Os genes têm papel fundamental na manutenção do nível de vitamina D, mas essa ação é mais evidente durante o inverno. No verão, fatores como condições ambientais e estilo de vida são os principais responsáveis pela quantidade do nutriente no corpo humano. Essa é a conclusão de um estudo que será publicado na edição de dezembro da "American Journal of Clinical Nutrition".
A médica Cristina Karohl e sua equipe da Universidade Emory, em Atlanta (EUA), mediram as taxas de 25-hidroxivitamina D no sangue, que indica a quantidade de vitamina D estocada em uma pessoa.
Vitamina D é produzida pelo corpo com exposição ao sol, mas genes também colaboram para manter taxa do nutriente.
A pesquisa envolveu dois grupos com idade em torno dos 55 anos, que foram divididos entre 310 gêmeos idênticos e 200 não-idênticos. Os pesquisadores chegaram a resultados que mostram que a vitamina D foi maior durante o verão devido à interferência externa como exposição ao sol e dieta fortificada com vitamina D, mas 70% das concentrações durante o inverno puderam ser atribuídas a fatores genéticos de cada um dos participantes do estudo.
A vitamina D é necessária para manter a saúde e os ossos fortes, sendo produzida naturalmente quando o organismo é exposto à luz solar - a maioria dos alimentos não contêm a vitamina.
Segundo os autores do estudo, os dados podem ser úteis para especialistas em saúde pública e para assegurar quantidades adequadas de vitamina D a todas as camadas da população.
segunda-feira, 6 de dezembro de 2010
Estudo mostra que genes interferem no nível de vitamina D do corpo
Postado por
Dr. Frederico Lobo
às
13:48
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