Estudo publicado no , publicação da Sociedade Americana de Endocrinologia e Metabolismo, constatou que uma maior massa muscular total reduz os riscos de a pessoa ter resistência à insulina, principal precursor do diabetes tipo 2.
A resistência à insulina pode elevar os níveis de glicose no sangue, fato que contribui para o desenvolvimento do diabetes. Estudos anteriores mostraram que a massa muscular muito baixa é um fator de risco para a resistência à insulina, mas até agora, nenhum estudo tinha examinado se aumento da massa muscular média e acima da média, independente dos níveis de obesidade, levaria a uma melhor regulação de glicose no sangue. "Nossas descobertas representam um desvio do foco habitual dos clínicos e seus pacientes, em apenas perder peso para melhorar a saúde metabólica", diz Preethi Srikanthan, autor da pesquisa. "Em vez disso, esta pesquisa sugere que ganhar massa muscular pode ser o caminho", completa. Os pesquisadores examinaram a associação da massa muscular esquelética com resistência à insulina e doenças metabólicas do sangue, em 13.644 indivíduos. O estudo demonstrou que maior massa muscular em relação ao tamanho do corpo está associada à melhor sensibilidade à insulina e menor risco de diabetes. "Nossa pesquisa mostra que, além de monitorar as mudanças na circunferência da cintura ou o índice de massa corporal (IMC), a massa muscular também deve ser monitorada”, explica Srikanthan. "Agora, são necessárias mais pesquisas para determinar a natureza e duração do exercício e as intervenções necessárias para melhorar a sensibilidade à insulina e o metabolismo de glicose em indivíduos em risco", completa.
Artigo: Relative Muscle Mass Is Inversely Associated with Insulin Resistance and Prediabetes. Findings from The Third National Health and Nutrition Examination Survey
Abstract
Context: Insulin resistance, the basis of type 2 diabetes, is rapidly increasing in prevalence; very low muscle mass is a risk factor for insulin resistance.
Objective: The aim was to determine whether increases in muscle mass at average and above average levels are associated with improved glucose regulation.
Design: We conducted a cross-sectional analysis of National Health and Nutrition Examination Survey III data.
Participants: Data from 13,644 subjects in a national study were evaluated.
Outcome Measurements: We measured homeostasis model assessment of insulin resistance (HOMA-IR), blood glycosylated hemoglobin level, prevalence of transitional/pre- or overt diabetes (PDM), and prevalence of overt diabetes mellitus.
Results: All four outcomes decreased from the lowest quartile to the highest quartile of skeletal muscle index (SMI), the ratio of total skeletal muscle mass (estimated by bioelectrical impedance) to total body weight. After adjusting for age, ethnicity, sex, and generalized and central obesity, each 10% increase in SMI was associated with 11% relative reduction in HOMA-IR (95% confidence interval, 6–15%) and 12% relative reduction in PDM prevalence (95% CI, 1–21%). In nondiabetics, SMI associations with HOMA-IR and PDM prevalence were stronger.
Conclusions: Across the full range, higher muscle mass (relative to body size) is associated with better insulin sensitivity and lower risk of PDM. Further research is needed to examine the effect of appropriate exercise interventions designed to increase muscle mass on incidence of diabetes
Fonte: http://www.hebron.com.br/ e http://jcem.endojournals.org/content/early/2011/07/14/jc.2011-0435.abstract?sid=d494cc40-8319-454d-b1cf-b8a5448ee42f
segunda-feira, 1 de agosto de 2011
Aumento da massa muscular pode reduzir o risco de pré-diabetes
Postado por
Dr. Frederico Lobo
às
14:35
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