segunda-feira, 31 de dezembro de 2012

Pesquisadores descobrem como a vitamina D inibe inflamações


Pesquisadores do National Jewish Health descobriram eventos específicos moleculares e sinalizadores pelos quais a vitamina D inibe a inflamação. Nas suas experiências, eles mostraram que índices baixos de vitamina D, comparáveis aos índices observados em milhões de pessoas, não conseguiram inibir a cascata inflamatória, enquanto que os índices considerados adequados inibiram os sinais de inflamação.

"Este estudo vai além das associações anteriores de vitamina D com diversos efeitos na saúde . Ele descreve uma clara cadeia de eventos celulares, a partir da ligação do DNA, através de uma via de sinalização específica, para a redução de proteínas conhecidas por provocar inflamação", disse a autora principal Elena Goleva, professora assistente de pediatria do National Jewish Health. "Os pacientes com doenças inflamatórias crônicas, como asma, artrite e câncer de próstata, que têm deficiência em vitamina D, podem se beneficiar da suplementação de vitamina D para obter os índices de vitamina D no sangue acima de 30 nanogramas / mililitro."

As atuais diretrizes nacionais sugerem que as pessoas devem manter um índice mínimo de vitamina D no sangue de 20 ng / ml, embora haja muito debate científico sobre o índice ideal. A vitamina D é conhecida pela contribuição à saúde óssea, promovendo a absorção do cálcio. Nos últimos anos, muita atenção tem sido dada aos seus possíveis benefícios imunes e inflamatórios. Baixos índices de vitamina D têm sido associados a várias doenças, incluindo asma, câncer, diabetes e artrite.

No estudo atual, os pesquisadores examinaram os mecanismos específicos pelos quais a vitamina D pode atuar em vias imunes e inflamatórias. Eles incubaram células brancas sanguíneas humanas com diferentes níveis de vitamina D, em seguida, expuseram estas células a lipopolissacarídeo(LPS), uma molécula associada com as paredes das células bacterianas, que é conhecida por promover respostas inflamatórias intensas.

As células incubadas sem vitamina D e em solução contendo 15 ng / ml de vitamina D produziram taxas elevados de citocinas IL-6 e TNF-a, principais agentes na resposta inflamatória. As células incubadas em 30 ng / ml de vitamina D e valores superiores mostraram resposta significativamente reduzida para os LPS. Os índices mais elevados de inibição da inflamação ocorreram a 50 ng / ml.

Através de uma série complexa de experiências, os investigadores identificaram um novo local onde o receptor de vitamina D aparenta se ligar diretamente ao DNA e ativar um gene conhecido como MKP-1. MKP-1 interfere com a cascata inflamatória provocada por LPS, que inclui uma molécula conhecida como p38, e resulta em níveis mais elevados de IL-6 e TNF-a.

"Este recém-identificado local de ligação do DNA ao receptor de vitamina D, e as vias específicas inibidas por índices mais elevados de vitamina D fornecem um mecanismo plausível para muitos dos benefícios que têm sido associados com a vitamina D", disse o Dr. Goleva. "O fato de que nós mostramos uma resposta variada dependendo da dose utilizando índices normalmente encontrados em humanos também adiciona peso ao argumento para o papel da vitamina D em condições imunes e inflamatórias.

Fonte: http://emedix.uol.com.br/not/not2012/12fev23imu-joi-rdh-vitaminaD.php

domingo, 30 de dezembro de 2012

Nutricionista alerta sobre o perigo do consumo excessivo de carne vermelha


De acordo com uma pesquisa realizada pelo Hospital A.C. Camargo, em São Paulo, os cânceres de intestino e cólon estão diretamente ligados à má alimentação. O estudo mostra que a carne vermelha, por exemplo, pode representar um grande perigo à saúde, se for preparada em altas temperaturas. A nutricionista da unidade técnica de alimentação e nutrição ligada ao Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (Inca), vinculado ao Ministério da Saúde, Sueli Couto, explica que a carne vermelha é uma excelente fonte de proteína, mas o excesso de calor durante o cozimento favorece a liberação de substâncias tóxicas que podem acabar entrando em contato com a parede do intestino.

“É uma substância cancerígena que fica impregnada na carne. Então, é preciso ter cuidado. Eu sugiro que as pessoas façam o uso da carne mais no forno do que na brasa ou grelhada . Essa é uma dica que a gente faz, recomendação do Ministério da Saúde, porque realmente estas substancias produzidas por essa forma de preparo expõem a população a um maior risco de desenvolvimento da doença. E considerando que o câncer de cólon e reto está sendo o terceiro câncer na população de incidência, é preciso precaução”, alerta a especialista.

Segundo Sueli Couto, comer frutas, verduras e legumes com frequência ajuda a evitar que as substâncias tóxicas liberadas pela carne vermelha fiquem no organismo por muito tempo. “A fibra tem a função de carrear essas gorduras para fora do corpo, faz o intestino funcionar melhor e essas substâncias não ficam no intestino por muito tempo. A questão da carne acompanhada de alimentos protetores certamente vai melhorar a qualidade de vida dessa pessoa”, recomenda.

A Política Nacional de Alimentação e Nutrição do Ministério da Saúde recomenda o consumo de 300g a 500g de carne vermelha por semana. Para saber mais sobre as ações de atenção nutricional do Sistema Único de Saúde (SUS) acesse www.saude.gov.br

Fonte: http://www.blog.saude.gov.br/nutricionista-alerta-sobre-o-perigo-do-consumo-excessivo-de-carne-vermelha/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=nutricionista-alerta-sobre-o-perigo-do-consumo-excessivo-de-carne-vermelha

sábado, 29 de dezembro de 2012

Dez Passos da Alimentação Saudável Para Crianças Menores de Dois Anos


Abordagem da Obesidade - Tratamento para emagrecimento


sexta-feira, 28 de dezembro de 2012

Nem toda depressão é de origem psíquica


quinta-feira, 27 de dezembro de 2012

Ingestão diária de vitamina D pode evitar doenças graves


Uma entidade de saúde britânica está lançando uma campanha para conscientizar a população do país para os benefícios da ingestão diária de suplementos de vitamina D, cuja deficiência está associada a inúmeras doenças.

Segundo o Royal College of Paediatrics and Child Health (RCPCH, na sigla em inglês), órgão que supervisiona a saúde infantil no Reino Unido, tais suplementos, que são baratos e acessíveis, deveriam ser adicionados às refeições diárias de todas as pessoas, para fortalecer a saúde.

O RCPCH está concentrando sua campanha no Reino Unido para que grávidas, mulheres que estão na fase de amamentação, crianças de seis meses a cinco anos e adultos acima de 65 anos tomem a vitamina D na quantidade recomendada.

No país, estima-se que metade da população branca e 90% dos negros e asiáticos sofram de alguma doença relacionada à falta de vitamina D no organismo. Em países como Estados Unidos, Canadá e Finlândia, a ingestão suplementar de vitamina D já é bem mais comum.

Sintomas

Os primeiros sintomas da deficiência deste nutriente são dor óssea e muscular e inchaço nos punhos e nas costelas. A falta de vitamina D também está associada ao aumento da incidência de diabetes, tuberculose, esclerose múltipla e raquitismo, doença que provoca e enfraquecimento e deformação dos ossos.
O suplemento pode ser obtido pela luz solar e por alimentos como peixes oleosos, ovos e cogumelos.

"Sabemos que a falta de vitamina D é um problema crescente e estudos mostram que há altos níveis de deficiência deste nutriente entre certos grupos, incluindo crianças", disse Mitch Blair, professor do RCPCH.
"Pegando sol e comendo alimentos que são fontes de vitamina D, as pessoas obtém somente uma parcela de 10% da quantidade diária recomendada", avalia.

"Comer um pouco mais de peixe e apanhar um pouco mais de sol não vão resolver o problema", acrescenta.
"A falta de vitamina D está relacionada a uma série de doenças graves em crianças e adultos, que podem ser prevenidas com medidas simples, como o uso de suplementos", explica.

"Garantir que as pessoas estejam conscientes de que os suplementos estão disponíveis é um passo crucial para diminuir a incidência de doenças. Nós precisamos fazer com que esses suplementos estejam disponíveis para a população, que é algo que já está acontecendo em alguns países", acrescentou o especialista.

Fonte: http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticias/2012/12/121216_vitamina_d_deficiencia_ingestao_lgb.shtml

quarta-feira, 26 de dezembro de 2012

Poluição do ar doméstico: um perigo silencioso e invisível



Sabia que nos países desenvolvidos a qualidade do ar das nossas casas pode ser bem mais preocupante que o ar da rua? 

Imaginava que a poluição do ar que respiramos dentro de casa pode ser muito superior à do ar de uma rua do centro de uma cidade movimentada, levantando sérias preocupações para a nossa saúde?

Nos países desenvolvidos, os poluentes mais perigosos do ar das nossas casas são substâncias químicas denominadas compostos orgânicos voláteis (VOC).

Trata-se de milhares de substâncias produzidas pela indústria petro-química que se evaporam com facilidade e se ligam às estruturas orgânicas dos seres vivos, de uma forma persistente.

Estes compostos orgânicos voláteis (VOC) entram na constituição de muitos materiais presentes nas nossas casas: materiais de construção, colas, tintas, vernizes, tecidos decorativos, móveis, …
Mas também estão presentes em milhares de produtos domésticos de uso corrente que talvez compre e use sem saber os perigos a que se expõe. Deixamos o alerta para que compreenda, de forma mais clara, o que pode pôr a sua saúde em risco de forma silenciosa.
Alguns dos perigos dos Compostos Orgânicos Voláteis para a saúde:

Os VOC, uma vez ligados às células do corpo humano, alteram o seu funcionamento orgânico por muitos mecanismos diferentes.
Imitam a ação de hormonas quando estimulam os órgãos-alvo dessas hormonas. Este fenómeno denomina-se por disrupção endócrina. Os principais  perigos são os efeitos sobre os recetores dos estrogénios para a mama, próstata e cólon.

Ao ligarem-se a recetores celulares, bloqueiam-nos, e dificultam a comunicação intercelular. Este obstáculo químico pode diminuir as capacidades cognitivas, memória, raciocínio, concentração, e ser responsável por graves alterações do funcionamento do sistema imunitário.
Podem ainda alterar a expressão genética, favorecendo o desenvolvimento de múltiplos cancros.

O que pode fazer para diminuir a poluição com VOC do ar da sua casa?
- Eliminar todos os produtos que integrem aromas artificiais na sua composição: perfumes de casa, ambientadores, incensos, velas aromáticas.
Ou seja, opte por produtos exclusivamente feitos com essências naturais.

- Eliminar o uso de todos os anti-parasitários inseticidas e antifúngicos domésticos
Opte por soluções ecológicas e naturais.

- Substituir os pesticidas e inseticidas para plantas domésticas por produtos de agricultura biológica.

- Na lavagem da roupa a seco são usados vários VOC.
Quando traz a sua roupa da lavandaria nunca a leve diretamente para o seu quarto ou roupeiro. Deixe-a ficar em local arejado durante 3 semanas antes de a arrumar!

- Reduza ao mínimo o uso de produtos de limpeza em spray. As pequenas partículas destas substâncias químicas depositam-se por toda a casa e entram facilmente em contacto com a pele e podem até ser ingeridas.

- Os produtos de limpeza que se dissolvem em água para lavar o chão ou outras superfícies, uma vez secos transformam-se em pó que se espalha no ar da sua casa.
Escolha desinfetantes sem aroma.

- Abra as janelas e renove todo o ar da casa pelo menos uma vez por dia
  
- E ainda: elimine total e permanentemente o uso de tabaco dentro de sua casa!

Agora que já conhece estes perigos ofereça a si, à sua casa e aos seus amigos produtos com aromas de essências naturais! Opte por prendas que gerem qualidade e saúde a si e aos seus.

Fonte: http://www.esmeraldazul.com/pt/blog/poluicao-do-ar-domestico-um-perigo-silencioso-e-invisivel/

terça-feira, 25 de dezembro de 2012

Estudo: Vitamina D reduz infecções respiratórias e uso de antibióticos


Pesquisa publicada hoje no BMJ Open sugere que a suplementação diária com de vitamina D resulta em menos casos de infecções respiratória severas e em menor uso de antibióticos em uma população suscetível.

Pesquisas sobre a deficiência de vitamina D e infecções respiratórias tem sido um tema quente de notícias ultimamente, com vários estudos que defendendo diferentes conclusões.

Pedro Bergman, médico residente em microbiologia clínica no Karolinska University Hospital, em Huddinge, e colegas conduziram um estudo randomizado, duplo-cego, atribuindo 140 pacientes com deficiência do sistema imunológico a suplementação diária de vitamina D (4.000 UI) ou placebo durante 1 ano. Os participantes tiveram freqüentes infecções do trato respiratório (mais de 4 por ano) e tiveram pelo menos "42 dias com sintomas de infecções do trato respiratório durante o ano anterior à inclusão. "

Os resultados são os seguintes:
Os participantes do grupo da vitamina D reduziram o desconforto
Os pacientes que necessitaram de tratamento com antibióticos, durante o período do estudo foi 63 por cento menor no grupo da vitamina D em relação ao grupo placebo
Houveram resultados significativamente menores de streptococcus aureus, infecções fúngicas e infecções respiratórias no grupo da vitamina D

Para pesquisas futuras, Bergman declarou: "Eu me concentraria em pacientes com menos de 50 nmol / l [20 ng / ml] ... A evidência disponível diz que somente aqueles abaixo desses níveis, há o benefício adicional da vitamina D. "

Bergman estimula que hajam pesquisas sobre o assunto antes de fazer recomendações definitivas.

Fonte: Vitamin D Council

segunda-feira, 24 de dezembro de 2012

Posições corretas


Confira os benefícios dos alimentos que compõem a ceia de Natal e Ano Novo...


Conheça alguns alimentos da ceia que além de serem tradição são saudáveis e ricos em propriedades antioxidantes.

Romã: rico em antioxidantes contribui para o controle do mau colesterol, além disso, seu consumo diário ajuda a combater a formação de coágulos sanguíneos, responsáveis pelos enfartes. Reduz a inflamação das articulações (artrite, reumatismo); ajuda no alívio de diarreias; ajuda a aliviar sinais de cansaço e atrasa o aparecimento dos sinais de envelhecimento.

Nozes: contêm duas vezes mais antioxidantes do que castanhas, amêndoas, amendoins, pistaches, avelãs, castanhas-do-pará e castanhas de caju. Além disso, os antioxidantes presentes nas nozes têm maior qualidade e potência do que os dos outros frutos secos. Esses antioxidantes são entre duas a 15 vezes mais poderosos do que os da vitamina E. Os antioxidantes impedem reações químicas que ocasionam mudanças na estrutura molecular das células do corpo. O consumo regular pode reduzir o risco de doenças cardíacas, alguns tipos de câncer, diabetes tipo 2 e outros problemas de saúde. As porções dessas frutas consumidas devem ser pequenas, sete ao dia são o suficiente para obter os benefícios necessários.

Lentilha: Uma pena ser apenas lembrada nas festividades de final de ano. Ela ajuda a reduzir e a prevenir o colesterol elevado e controla o diabetes. O alto teor de ferro, vitaminas do complexo B e fibras, contribuem para o bom funcionamento do intestino.

Uva: Contém vitamina C e vitaminas do complexo B, mas o grande benefício da uva é ser rica em resveratrol, que está contido na sua casca, responsável pela melhoria da saúde cardíaca, prevenindo para vários tipos de câncer e aumenta a longevidade. Além disso, é diurética e laxante.

Ameixa: Outra fruta que faz parte da ceia tanto no Natal como no ano novo é a ameixa. Esta fruta tem poucas calorias e é uma boa fonte de fibras importantes para a dieta, como a celulose e a pectina. Melhora o trânsito intestinal e melhora a digestão. Outra de suas riquezas são as vitaminas A, E, e C, cálcio, potássio, ferro e magnésio. Por tudo isso vale a pena consumi-la na ceia e sempre.

Um Natal com muita saúde para todos!!!

Autora: Dra. Cristiane Spricigo

Fonte: http://ligadasaude.blogspot.com.br/2012/12/confira-os-beneficios-dos-alimentos-que.html

domingo, 23 de dezembro de 2012

Vitamina C


sábado, 22 de dezembro de 2012

Projeto que tramita na Câmara dos Deputados pretende retirar rotulagem de transgênicos das embalagens



Está pronto para ser votado no plenário da Câmara dos Deputados o Projeto de Lei nº 4148/2008, que elimina a rotulagem obrigatória de alimentos com menos de 1% de matéria-prima transgênica em sua composição. O texto, de autoria do deputado federal Luis Carlos Heinze (PP-RS), causa polêmica entre consumidores e entidades da sociedade civil, que defendem a indicação em todos os produtos compostos por ingredientes geneticamente modificados, independentemente da porcentagem. Se aprovado, o projeto segue para apreciação do Senado, onde poderá sofrer modificações. Matéria de Anna Beatriz Lisbôa, no Correio Braziliense, socializada pelo ClippingMP.

Além de estabelecer o limite mínimo para o símbolo de transgênicos nas embalagens, a matéria tira a obrigação de rotulagem para produtos de origem animal produzidos a partir de espécies alimentadas com ração transgênica, exclui o atual símbolo de alerta para a presença de organismos geneticamente modificados — a letra “T” no centro de um triângulo amarelo —, bem como a informação sobre a matriz doadora do gene. A intenção do projeto é reverter a decisão do Tribunal Regional Federal da 1ª Região que, em agosto deste ano, julgou obrigatória a rotulagem dos bens que contenham ingredientes primários alterados.

De acordo com o autor, Luis Carlos Heinze, o texto é uma adaptação à realidade brasileira, que não permite a fiscalização da porcentagem de organismos geneticamente modificados em todos os produtos. “Não há como fazer isso por causa da diversidade alimentícia produzida pelo Brasil. O Ministério da Agricultura não tem como fazer esse controle”, afirma Heinze. “Nos casos de níveis ínfimos de transgênicos, é preciso ter laboratórios muito apurados que façam exames e a maioria deles está nos grandes centros.”

Para Heinze, o projeto colocaria o Brasil de acordo com legislações internacionais. “Na Europa, por exemplo, o produto só é rotulado quando tem acima de 0,9% de organismos geneticamente modificados.” O parlamentar também defende que o atual símbolo das embalagens seja substituído por uma das seguintes expressões: “(nome do produto) transgênico” ou “contém (nome do ingrediente) transgênico”. “A maioria dos consumidores não consegue associar o ‘T’ a transgênicos”, justifica. Apesar de constar nas embalagens desde 2003, o “T” ainda passa desapercebido pela maioria dos consumidores. “Acho que deveria ter uma identificação melhor. Nunca reparei no símbolo”, revela a analista de sistemas Rosemeire Alves, 46 anos.

Precaução

A presidente do Conselho Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (Consea), Maria Emília Pacheco, defende o princípio da precaução em relação aos alimentos transgênicos. “Foram divulgados vários estudos que mostram as consequências dos organismos geneticamente modificados para o meio ambiente e para saúde. Nesse contexto, é fundamental que haja rotulagem para atender o direito à informação do consumidor e exercitar o princípio da precaução.” Dados do Ministério da Agricultura mostram que atualmente soja, algodão e milho transgênicos representam respectivamente, 80%, 30% e 60% da produção nacional dessas culturas.

Para o pesquisador do Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec) João Paulo Amaral, a falta de identificação da espécie doadora do gene poderia trazer insegurança para os consumidores. “Caso ocorra alguma pandemia, como houve no Japão e nos Estados Unidos, por causa de algum produto transgênico, não conseguiríamos tirá-lo de circulação”, explica.

O presidente do Conselho Nacional de Nutricionistas, Élido Bonomo, alerta que o maior risco desses alimentos é a falta de informações sobre a dimensão dos efeitos que eles podem causar. “Como se faz a alteração genética das plantas, gera-se um novo produto, e não sabemos como ele vai reagir no organismo das pessoas. Para liberar os alimentos para consumo, seria necessária uma análise a longo prazo, mas estão liberando com apenas três meses de estudo”, lamenta.

Aumento de alergias

De acordo com o Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec), os transgênicos podem oferecer riscos à saúde, entre eles, crescimento da incidência de alergias e aumento da resistência a antibióticos. Em 1999, o Instituto de Nutrição de York, Inglaterra, por meio de pesquisa, constatou o aumento de 50% em alergia a produtos à base de soja. De acordo com estudo, o resultado estava relacionado ao consumo de soja geneticamente modificada. Nos Estados Unidos, reações em pessoas alérgicas impediram a comercialização de uma soja que possuía gene de castanha-do-pará.

Fonte: http://www.ecodebate.com.br/2012/12/17/projeto-que-tramita-na-camara-dos-deputados-pretende-retirar-rotulagem-de-transgenicos-das-embalagens/

sexta-feira, 21 de dezembro de 2012

Toxicidade reforçada



Fumar crack – mistura de pasta de cocaína, bicarbonato de sódio e água – é mais danoso aos neurônios do que cheirar cocaína pura. A conclusão é de um trabalho feito por um grupo de pesquisadores paulistas, liderados por Tania Marcourakis, da Faculdade de Ciências Farmacêuticas da Universidade de São Paulo (USP), que estuda desde 2007 a ação dessas drogas nas células cerebrais. Os efeitos negativos do crack se potencializam porque, ao consumi-lo, o indivíduo inala não apenas cocaína, um alcaloide, mas também um éster conhecido como metilecgonidina ou simplesmente Aeme. Há poucas informações a respeito dos efeitos do éster, que é produzido quando a cocaína é queimada em alta temperatura e pode causar, como sugere o estudo, a morte de neurônios.

A pesquisa foi realizada em cultura de células do hipocampo de ratos expostas a diferentes concentrações do éster e do alcaloide, isolados e em combinação. O hipocampo está envolvido no processo de aprendizagem e é rico em receptores colinérgicos muscarínicos que se ligam ao neurotransmissor acetilcolina, importante para a fixação da memória. “Constatamos que, quando os neurônios permanecem em contato com a cocaína e o Aeme por um período de 48 horas, ocorre um efeito neurotóxico muito maior do que quando expostos a cada uma dessas substâncias isoladamente”, afirma Tania. A neurotoxicidade se dá por mecanismos diferentes. A cocaína induz a morte neuronal por duas vias: por necrose – a célula sofre uma espécie de inflamação, incha e arrebenta, extravasando seu conteúdo – e por apoptose, uma morte celular programada, em que o núcleo da célula se fragmenta, formando pequenos corpos que são fagocitados pelas células de defesa do organismo. O Aeme provoca a morte celular apenas por apoptose. Os primeiros resultados do estudo, com apoio da FAPESP, foram publicados em abril na revista científica Toxicological Sciences.

A devastação nas células cerebrais provocada pelo uso do crack está relacionada à sua quantidade e frequência de consumo, já que o éster permanece no organismo por um tempo prolongado. “O efeito cumulativo do Aeme ainda não foi avaliado. Constatamos, no entanto, que a exposição de uma cultura de neurônios ao éster por 24 a 48 horas mata essas células. Se essa neurotoxicidade pode levar a uma neurodegeneração é uma pergunta que não podemos responder no momento”, afirma Tania.

Os efeitos do crack atingem rapidamente o cérebro e causam uma sensação de prazer de curta duração. Isso leva os usuários a aumentar a frequência do consumo da droga e desenvolver rapidamente dependência. A produção do Aeme durante o ato de fumar a droga parece reforçar a dependência do usuário. A cocaína inibe a recaptura de dopamina, neurotransmissor responsável pela sensação de prazer, e aumenta sua concentração na fenda sináptica, pontos de comunicação entre dois neurônios. Esse mecanismo é o responsável por seus efeitos estimulantes. “Nossa teoria é que o Aeme se liga a receptores muscarínicos do tipo M5 na área tegumental ventral [grupo de neurônios localizados no mesencéfalo, parte do cérebro ligada à visão, audição, controle motor, sono e vigília e controle de temperatura]”, diz Tania. “Isso estimularia a liberação de dopamina no núcleo accunbens [estrutura cerebral ligada à sensação de prazer], potencializando o processo de dependência da cocaína.” Essa teoria será testada na Universidade Vanderbilt, nos Estados Unidos, pelo aluno de doutorado Raphael Caio Tamborelli Garcia. Os efeitos da cocaína no núcleo já eram conhecidos. “No entanto, a pesquisa mostra que, no caso do crack, há algo mais”, diz Cleopatra da Silva Planeta, da Faculdade de Ciências Farmacêuticas da Universidade Estadual Paulista (Unesp), de Araraquara.

Segundo maior mercado

O uso da cocaína, em sua forma intranasal ou na mistura de crack para ser fumada, assumiu proporções dramáticas no Brasil: o país já é o segundo maior consumidor global da droga, com 2,6 milhões de usuários, um terço deles dependentes do crack. Os números foram coletados pelo II Levantamento Nacional de Álcool e Drogas (Lenad), realizado pelo Instituto Nacional de Políticas Públicas do Álcool e Outras Drogas (Inpad), da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), com o apoio da FAPESP. “Temos um mercado consumidor maior que o de toda a Europa e América Latina. Perdemos apenas para os Estados Unidos”, diz Ronaldo Laranjeira, coordenador do Inpad.

A posição de destaque do Brasil se sustenta em função do baixo preço da droga. Aqui ela custa um décimo do valor de mercado praticado nos Estados Unidos e um vigésimo do preço cobrado na Europa, segundo o pesquisador da Unifesp. A proximidade dos grandes produtores de cocaína – Colômbia, Peru e Bolívia – e a alta capilaridade do sistema de distribuição da droga no Brasil são outros fatores que favorecem seu alto consumo. A rede de distribuição, formada por pequenos traficantes, é altamente eficiente: o maior consumo está no Sudeste, com 45% dos usuários, mas a cocaína/crack está presente no Nordeste (27%), Norte e Centro-Oeste (10%) e no Sul (7%). “Isso torna o controle muito mais difícil”, diz ele.

A cocaína consumida por via nasal é de uso mais comum. Foi experimentada por 4% dos adultos, segundo a pesquisa. Dois milhões de brasileiros já utilizaram o crack pelo menos uma vez na vida e um em cada 100 adultos fumou essa substância no último ano, expondo-se aos riscos duplos da cocaína e do éster Aeme, ainda de acordo com levantamento da Unifesp. Quase a metade dos usuários experimentou a cocaína pela primeira vez antes dos 18 anos.

O Ministério da Saúde e o governo paulista têm investido no tratamento de indivíduos viciados. “O estado de São Paulo se comprometeu a ampliar para 3.700 o número de leitos de internação em clínicas especializadas”, afirma Laranjeira. Os números, no entanto, não deixam dúvidas de que o Brasil deixou de ser um país de passagem para ser um consumidor da droga, o que exige uma atuação forte junto às áreas produtoras. “É preciso adotar uma política de negociação com esses países, já que se trata de uma atividade de produção que envolve uma parcela representativa do PIB. Esse entendimento envolve relações bilaterais e multilaterais, considerando que não temos recursos para fechar fronteiras.”

Artigo científico: GARCIA, R. C. et al. The neurotoxicity of anhydroecgonine methyl ester, a crack cocaine pyrolysis product. Toxicological Sciences. v. 128, p. 223-34. jul 2012.

Fonte: http://revistapesquisa.fapesp.br/2012/12/10/toxicidade-reforcada/

sexta-feira, 30 de novembro de 2012

Sugestões de lanches


quinta-feira, 29 de novembro de 2012

Pudim de damasco


segunda-feira, 26 de novembro de 2012

Compulsão alimentar


domingo, 18 de novembro de 2012

Os sabores


8 frutas para a sua saúde


Benefícios da Castanha do Pará segundo a Dra. Isis Moreira


Aproveito o Posto pra divulgar a Fan Page da nossa nutricionista, a Dra. Isis Moreira: https://www.facebook.com/isisnutricionista 
A fan page é cheia de dicas e mais de 15 mil pessoas já estão seguindo. Siga também ! 

Pesquisador afirma que os antibióticos dados a animais chegam ao solo e podem contaminar vegetais


O engenheiro agrônomo Rafael Leal, pesquisador do Centro de Energia Nuclear na Agricultura da USP em Piracicaba, no interior de São Paulo, afirma que os resíduos atingem o ambiente de forma direta, nas fezes e na urina dos animais tratados, ou indireta, com o uso de esterco animal na adubação de propriedades rurais. Como o Brasil ainda não possui legislação sobre limites de resíduos no ambiente, Leal  recomenda o controle e o monitoramento das substâncias na criação de animais.

A pesquisa avaliou quatro tipos de antibióticos, as fluoroquinolonas (norfloxacina, ciprofloxacina, danofloxacina e enrofloxacina), aplicadas em amostras de solo, de cama de frango (revestimento sobre o qual ficam os animais no criadouro) e solo fertilizado com cama de frango – foram usadas 46 amostras de cama de frango e 11 de solo, coletadas em granjas e áreas agrícolas de Piracicaba e outras sete cidades próximas.

Leal diz que verificou, ainda, “o potencial dos resíduos de serem absorvidos e eliminados dos solos representativos do Estado de São Paulo”. “Nos dois casos [cama de frango e solo], os valores foram compatíveis com os níveis relatados em outros países, podendo-se citar levantamentos conduzidos na Áustria, China e Turquia”, explica.

O engeheiro agrônomo afirma que, além de impactar negativamente organismos aquáticos e terrestres, a ocorrência dos resíduos pode aumentar a resistência de micro-organismos aos antibióticos. “As implicações da presença dos resíduos ainda são pouco conhecidas, pois começaram a ser investigadas somente a partir do ano 2000, e o Brasil carece de pesquisas na área, ignorando possíveis efeitos no ecossistema local”.

Embora não haja uma relação direta entre os efeitos dos resíduos com a saúde das pessoas, Leal observa que as concentrações transferidas ao solo pela aplicação de esterco animal podem favorecer a seleção de populações de micro-organismos resistentes. “Os resíduos também poderiam ser absorvidos e acumulados nos tecidos vegetais, causando riscos quando da colheita e consumo de alimentos de origem vegetal.”

Fonte: http://noticias.uol.com.br/meio-ambiente/ultimas-noticias/redacao/2012/11/17/antibioticos-dados-a-animais-contaminam-o-solo-e-podem-ficar-acumulados-em-vegetais.htm

Tem glúten?



Causas da Obesidade

Causas de Obesidade:  Só pra entender como o problema é muito mais complexo do que a maioria das pessoas imagina.

Causas 1:
  • Alimentação inadequada
  • Alto consumo de comida industrializada
  • Muita gordura na dieta 
  • Muito açúcar na dieta
  • Bebidas açucaradas
  • Sobremesas
  • Restaurantes Fast food
  • Comer fora em geral
  • Alto custo de comida saudável 
  • Pouca atividade física 
  • Automóvel 
  • Falta de calçadas para se caminhar
  • Diminuição de atividade física no trabalho 
  • Baixa renda
  • Alta renda
  • Economia
  • Poluição 
Causas 2: 
  • Flora intestinal intestinais 
  • Genética 
  • Epigenética
  • Problemas endocrinológicos
  • Medicamentos
  • Temperatura ambiente
  • Problemas do sono
  • Distúrbios intra-uterinos
  • Casamento consangüíneo
  • Vírus 
  • Idade mais avançada de maternidade 
  • Mães que trabalham fora
  • Pais que trabalham muito
  • Mães solteiras
  • Ganho de peso na gestação 
  • Diabetes gestacional
Causas 3: 
  • Ajuda financeira do governo (bolsa família etc)
  • Lares com 3 gerações 
  • Tabagismo materno
  • Ganho de peso rápido na infância 
  • Falta ou pouco aleitamento materno
  • Relacionamento mãe-filho ruim 
  • Maus tratos na infância ( negligência, abuso físico, abuso sexual)
  • Problemas comportamentais crônicos na infância 
  • Depressão 
  • Problemas respiratórios 
  • Incapacidade física 
  • Incapacidade mental

Causas 4: 
  • Subsídios agrícolas
  • Superprodução de grãos 
  • Publicidade de alimentos para crianças 
  • Globalização 
  • Industrialização 
  • Urbanização 
  • Facilidade no transporte
  • Aumento da renda per capita e do PIB
  • Melhor fornecimento de água 
  • Melhoria no saneamento básico 
  • Baixo nível educacional dos pais
  • Uso exagerado de TV e computador 

Causas 5:
  • Termogênese não relacionada a atividade física 
  • Inflamação crônica 
  • Relacionamentos sociais
  • Parar de fumar
  • Estresse
  • Equipamentos domésticos 
  • Problemas na tireóide 
Causas 6: 
  • Ir para escola particular 
  • Não comer no café da manhã
  • Beliscar
  • Massas
  • Chocolate 
  • Conflitos familiares
  • Baixa taxa de obesidade entre gays e homens bissexuais
  • Alta taxa de obesidade entre lésbicas e mulheres bissexuais 
  • Imigrante latino nos EUA
  • Mulher presa nos EUA
  • Ter feito amigdalectomia
  • Deixar a luz acesa à noite 
  • Exposição pré-natal a desastres naturais

Fonte: Downey Obesity

sexta-feira, 9 de novembro de 2012

Suplementos e fitoterápicos e o risco das interações com medicações alopáticas

SUPLEMENTOS E FITOTERÁPICOS E O RISCO DAS INTERAÇÕES COM MEDICAÇÕES

Prescrever algo para alguém é um ato que deve empregar bastante cuidado pelo prescritor. Por que digo isso? Frequentemente atendo no consultório, pacientes que fazem uso de medicações (uso contínuo) e com altíssimo potencial de interação com diversos fitoterápicos e suplementos alimentares.

Não raramente, esses pacientes chegam com uma receitinha "extra" de "coisas naturais", "suplementos" prescritos por nutricionistas, terapeutas, farmacêuticos e até mesmo professores de educação física.

Nessa hora reflito: nós médicos temos 1 ano e meio (sim, 3 semestres de farmacologia, 1 semestre de farmacologia básica e 2 semestres de farmacologia clínica) e ainda assim saímos deficientes da faculdade. A grande maioria dos médicos desconhecem interações medicamentosas, seja entre:

  1. Medicamentos x medicamentos
  2. Medicamentos x fitoterápicos
  3. Medicamentos x alimentos
  4. Medicamentos x álcool
  5. Vitamina x vitaminas
  6. Minerais x minerais
  7. Vitaminas x minerais
  8. Minerais x fitoterápicos
  9. Vitaminas x fitoterápicos
  10. Fitoterápicos x exames laboratoriais

Se a situação é crítica entre os médicos, quem dirá entre os demais profissionais da saúde. Pior ainda entre os ditos terapeutas holísticos. Mais adiante listarei diversas situações que presenciei ao longo desses 10 anos de atuação como médico.

Sempre ressalto para os pacientes: fitoterápico é natural, mas está longe de ser inócuo, vitaminas e minerais interagem entre si.

Em 2012 foi publicado um estudo (revisão de literatura: Evaluation of documented drug interactions and contraindications associated with herbs and dietary supplements: a systematic literature review) elaborado pela Escola Chinesa de Medicina, em Taiwan.

O estudo mostrou a seriedade do tema, quando os pesquisadores concluíram que os suplementos vitamínicos, artificiais ou naturais, podem afetar o funcionamento dos medicamentos tradicionais.

O Dr. Hsiang-Wen Lin e sua equipe revisaram 54 artigos científicos e 31 estudos de campo e encontraram os principais sinais de interações adversas dos medicamentos com suplementos de magnésio, cálcio e ferro, além das plantas medicinais Ginkgo biloba e Erva de São João (Hipérico).

A literatura médica analisou as interações entre 213 compostos minerais, vitamínicos ou fitoterápicos e 509 medicamentos comerciais, documentando 882 interações. Os riscos potenciais da interação entre medicamentos tradicionais e suplementos geralmente resultam em situações brandas, como dores no peito, dores abdominais e dores de cabeça, mas há também relatos de problemas mais sérios, como problemas do coração.

Mais de 42% das interações foram causadas porque os suplementos alteraram a farmocinética dos medicamentos - o processo pelo qual a droga é absorvida, distribuída, metabolizada e eliminada pelo corpo.

Entre as 152 contraindicações identificadas pelos pesquisadores, as mais frequentes envolvem o sistema gastrointestinal (16.4%), sistema neurológico (14.5%) e doenças genito-urinárias (12.5%).

Dentre os medicamentos alopáticos que mais apresentaram interações com suplementos estão:
  • Varfarina: interage com Pimpinella anisum (Erva doce); Capsicum annum (Pimentão); Angélica sinensis (Angélica chinesa); Allium sativum (Alho); Zingiber officinale (Gengibre); Eleutherococcus senticosus (Ginseng siberiano); Ginkgo biloba (Ginkgo); Camellia sinensis (Chá verde); Curcuma longa (Açafrão); Tanaceto, Salvia miltiorrhiza e Chamomila
  • Insulina,
  • Aspirina,
  • Digoxina,
  • Ticlopidina
Dentre os fitoterápicos, os que mais apresentaram interações negativas estão:
  • Semente de linhaça,
  • Equinácea,
  • Ioimbina.
Mas afinal, quem pode prescrever fitoterápicos?

  • Médicos: devem procurar se especializar na área de fitoterapia fazendo pós-graduação na área ou pelo menos cursos;
  • Nutricionistas: podem prescrever planta fresca ou droga vegetal, somente para uso oral, não uso tópico. Também não podem prescrever os fitoterápicos de exclusiva prescrição médica, os seja, os chamados tarja vermelha;
  • Cirurgião dentistas: somente podem prescrever fitoterápicos dentro da odontologia;
  • Médico-veterinário: somente podem prescrever fitoterápicos dentro da veterinária;
  • Farmacêuticos: podem prescrever medicamentos feitos na própria farmácia ou isentos de prescrição médica, podem prescrever ou indicar em doenças de baixa gravidade e em atenção básica à saúde;
  • Enfermeiros: podem prescrever se no município onde ele atua, tiver protocolo para isso, ou seja, protocolo estabelecendo as medicações;

Existem alguns fitoterápicos que são de exclusividade dos médicos, ou seja, só são vendidos mediante receita médica, os já citados tarja vermelha:
1.      Arctostaphylos uva-ursi (uva-ursina);
2.      Cimicifuga racemosa (cimicífuga);
3.      Echinacea purpurea (equinácea)'
4.      Ginkgo biloba (ginkgo);
5.      Hypericum perforatum (hipérico ou Erva-de-São-João): interage com ciclosporina, amitriptilina, digoxina, indinavir, Sinvastatina, Midazolam, Warfarina, Teofilina, Contraceptivos orais, Inibidores seletivos da recaptação de serotonina e Loperamida
6.      Piper methysticum (kava-kava);
7.      Serenoa repens (saw palmeto);
8.      Tanacetum parthenium (tanaceto);
9.      Valeriana officinalis (valeriana).

Extrato seco padronizados que não precisam de prescrição médica mas quem apresentam MUITAS interações medicamentosas

Castanha-da-índia: Tem um componente tóxico chamado esculina, que se não for retirado do extrato, pode causar vertigem, náusea, cefaléia prurido. Ainda assim há risco de vertigem hepatotoxicidade, nefrotoxicidade e irritação no trato digestivo. Já tive pacientes que tiveram alergia ao composto. Há estudos que mostram interação moderada com anticoagulantes/antiplaquetários, e há risco moderado com hipoglicemiantes. Compra-se sem receita médica e há um uso "popular" consagrado de que é um bom venotônico.

Alho: Aumenta a toxicidade de um retroviral usado no tratamento da Aids, aumenta a meia vida da hidroclorotiazida, um diurético comumente usado por nossos hipertensos, interação com a atorvastatina, uma medicação usada para baixar o colesterol), interage com ciclosporina, anticoagulantes, contraceptivos. Com a Isoniazida e com o Saquinavir apresenta interação considerada grave.  Com Varfarina a interação é considerada moderada, assim como substratos do citocromo P450 2E1 (CYP2E1) e Citocromo P450 3A4 (CEP3A4). Interage teoricamente como ácido eicosapentaenóico (EPA).

Babosa ou Aloe vera: Pode ter interação moderada com hipoglicemiantes, diuréticos, Sevoflurano, Laxantes, Varfarina. Tem interação grave com digoxina, droga comumente usada na insuficiência cardíaca. Tem ainda interação com ervas contendo glicosídeos cardíacos, ervas ou suplementos com potencial hipoglicemiante, Cavalinha, alcaçuz e ervas laxantes. Interfere em testes colorimétricos.

Boldo: Alto risco de sangramento por interação moderada com anticoagulantes/antiplaquetários. Pode gerar intensificação da ação de fármacos antiarrítmicos. O uso simultâneo com outras drogas ou ervas que induzem hipocalemia, como diuréticos tiazídicos, adrenocorticosteróides ou Glycyrrhiza uralensis poderá exacerbar o desequilíbrio de eletrólitos

Arnica: Além dos efeitos colaterais quando usada via oral, apresenta na forma tópica o risco de dermatite de contato e irritação da mucosa. Tem forte interação com anticoagulantes e drogas antiplaquetárias, além do risco de alergenicidade cruzada.

Canela: risco de interação com hipoglicemiantes orais e insulina. Interage com outros fitoterápicos com ação hipoglicemiante. Há pacientes que relatam aumento da pressão arterial com o consumo. Há risco de interação com drogas hepatotóxicas.

Calêndula: Não deve ser usada durante a gravidez e amamentação, exceto sob orientação médica

Camomila: Há risco de sangramentos na interação com drogas anticoagulantes/antiplaquetárias.

Centella Asiática: Há risco moderado de interação com drogas hepatotóxicas. Há um risco grave de interação com drogas depressoras do sistema nervoso central. Interage com ervas e suplementos com propriedades sedativas.

Cáscara sagrada: Por irritar o trato digestivo pode diminuir a biodisponibilidade de inúmeros medicamentos. Interfere em testes colorimétricos e pode levar a hipocalemia.

Cavalinha: É considerada geralmente segura quando usada por um período curto de tempo (≤ 30 dias) e não seguro, quando utilizada por longos períodos (> 30 dias), de forma contínua. A Cavalinha contém a enzima tiaminase, que é responsável pela catálise da tiamina (vitamina B1), promovendo sua eliminação mais rapidamente. Há um risco teórico de deficiência de vitamina B1 com seu uso prolongado. No Canadá, inclusive, os produtos contendo cavalinha (pós e extratos) devem comprovar que são livres de tiaminase para obtenção de registro, mas ainda assim, sem evidências de que estes produtos sejam realmente seguros no longo prazo. Além disso, os ácidos clorogênico, caféico e tânico podem reduzir a absorção de B1 e rutina e quercetina têm ação antagônica em seus receptores, que são estáveis ao calor e podem ser encontrados em teor significativos nos chás; Possui também teores de nicotina e indivíduos com hipersensibilidade conhecida à nicotina devem evitar seu uso; Se consumida a longo prazo, pode promover a perda excessiva de potássio, de apetite e cefaléia. Doses excessivas podem causar irritação gástrica e urinária; É razoável, portanto, evitar o uso em pacientes em uso de medicamentos que interfiram no metabolismo/ação do potássio (digitálicos, na ICC; poupadores de potássio, na HAS), e/ou com insuficiência hepática ou renal, em gestantes, lactantes, crianças, bem como evitar o uso excessivo (quanto a dose e frequência) em adultos saudáveis.

Chá verde: Por ter cafeína diminui absorção de metais divalentes, diminui absorção do Ferro, Ácido fólico, pode irritar a mucosa gástrica, aumentar a concentração de catecolaminas, pode aumentar os níveis de creatinina urinária e cálcio urinário, diminuição da Ferritina por diminuir absorção de Ferro. Há risco de hepatotoxicidade e elevação das enzimas hepáticas. Piora a função tireoideana por ser rico em flúor inorgânico. Altera testes de função pulmonar e testes de focromocitoma. Tem interação moderada com: Adenosina, Antibibióticos quinolônicos, Cimetidina, Dipiridamol, Dissulfiram, Anticoagulantes/antiplaquetários, Drogas hepatotóxicas, Estrógenos, IMAO, Lítio, Nicotina, Pentobarbital, Teofilina, Verapamil. Interação grave com: Anfetaminas, Cocaína, Efedrina. Interação leve com hipoglicemiantes, etanol, fluconazol, Terbinafina.

Alcachofra: Contraindicada nos casos de oclusão das vias biliares e hepatopatias graves. Por ter efeito diurético, pode interagir sinergicamente com diuréticos e levar a hipocalemia e depleção de volume. As interações mais graves poderão ser verificadas com diuréticos de alça e tiazídicos.

Eucalipto: Interação moderada com hipoglicemiantes orais, diminui a eficácia de medicamentos homeopáticos, pode ocasionar alterações no sistema nervoso central quando administrado com drogas que atuam no sistema nervoso central.

Guaco: Interação moderada com anticoagulantes/antiplaquetários. Interage sinergicamente “in vitro”, com alguns antibióticos como tetraciclinas, cloranfenicol, gentamicina, vancomicina e penicilina. Há risco de sangramento nas coagulopatias e dengue.

Guaraná: Potencializa a ação de analgésicos. Interage moderadamente com anticoagulantes/antiplaquetários podendo aumentar o risco de sangramento.

Alcaçuz: Não deve ser utilizado por pacientes com hipertensão arterial e diabéticos tipo II, insuficiência renal, hiperestrogenismo. Interações medicamentosas com corticóides e ciclofosfamida, podendo aumentar a atividade de ambos. Pode interferir em tratamentos hormonais e terapias hipoglicemiantes.

Sene: Como é um laxante, ocasiona uma diminuição do tempo do trânsito intestinal  e com isso diminuir a absorção de fármacos administrados por via oral. Ocasiona perda de potássio que poderá potenciar os efeitos de digitálicos.

Ginseng:  Há risco de interação com IMAOS, anticoagulantes/antiplaquetários. O uso concomitante de medicamentos fitoterápicos à base de ginseng e estrogênios pode provocar efeitos adversos advindos do aumento da atividade estrogênica, tais como mastalgia e sangramento menstrual excessivo. Alguns relatos de casos sugerem que o ginseng possui atividade semelhante aos hormônios estrogênicos.

Gengibre: Interação leve com bloqueadores de canais de cálcio e hipoglicemiantes orais. Interação moderada com anticoagulantes/antiplaquetários.

Estévia: Interação moderada com hipoglicemiantes, Lítio e com anti-hipertensivos.

Espinheira Santa: Interação com álcool.

Melissa ou erva-cidreira: Interação moderada com depressores do sistema nervoso central, interage com ervas e suplementos com propriedades sedativas.

Menta: Interação leve com antiácidos (bloquedores de H2 e inibidores da bomba de prótons). Interação moderada com ciclosporina, Substratos do citocromo P450 1A2, 2C19, 2C9, 3A4. Pode alterar níveis de FSH, LH, testosterona.

Maracujá ou Passiflora: Interação moderada com depressores do sistema nervoso central, interage com ervas e suplementos com propriedades sedativas.

Por exemplo, todas as plantas que possuem efeito laxante por aumentar o bolo intestinal: (Sene, Cáscara sagrada, Semente de linhaça, Semente de Chia, Plantago ovata) poderiam diminuir a absorção de determinados medicamentos: cálcio, ferro, lítio, digitálicos e anticoagulantes orais.

As drogas que diminuem os níveis de potássio por ação laxativa são: Aloe barbadensis (Babosa), Curum carvi (Alcaravia), Ricinus communis (Mamona), Taraxacum officinale (Dente-de-leão), Scrophularia nodosa (Escrofulária), Linum usitatissimum (Linhaça), Mentha piperita (Hortelã-pimenta), Triticum vulgare (Trigo), Achillea millefolium (Mil-folhas), Sambucus canadensis, Helichrysum petiolare, Plantago afra-psilium

Frequentemente atendemos pacientes diabéticos, em uso de hipoglicemiantes orais e/ou insulina, chegam com receita da nutricionista contendo alguma das seguintes Plantas: Trigonella foenum-graecum (Feno Grego), Allium sativum (Alho), Cyamopsis tetragonolobus (Goma-aguar), Plantago ovata. Porém muitas vezes o prescritor não sabe que essas plantas possuem propriedade hipoglicemiante. Há os casos em que chegam usando plantas hiperglicemiantes como Zingiber officinale (Gengibre) ou Urtiga dióica (Urtiga).

Há casos em que para acalmar, prescrevem plantas com ação sedativa e depressoras do Sistema nervoso central, interagindo com medicações alopáticas.

As principais plantas que tem ação sedativa são:  Capsicum annum (Pimentão), Nepeta cataria (Gataria), Apium graveolens (Aipo), Matricaria chamomilla (Camomila), Humulus lupulus (Lúpulo), Piper methysticum (Kava kava), Melissa officinalis (Melissa), Valeriana officinalis (Valeriana).

Existem plantas com atividade sobre o sistema cardiovascular, as principais são: Cimicífuga racemosa (Erva-de-São-Cristóvão), Harpagophytum procumbens (Garra-do-Diabo), Panax ginseng (Ginseng), Glycyrrhiza glabra (Alcaçuz), Zingiber officinale (Gengibre), podendo acentuar sintomas cardíacos.

As vitaminas interagem entre si, assim como os minerais. Por exemplo, Zinco diminui absorção do cobre. Cálcio diminui a absorção do Ferro. Sódio aumenta a excreção do Cálcio. Vitamina C diminui a absorção do Zinco. Vitamina C e Vitamina E devem ser dadas juntas pois uma regenera a outra dentro do organismo.

Alguns aminoácidos aumentam liberação de insulina e isso pode ser péssimo para um paciente diabético. Outros podem ser benéficos para a desintoxicação do organismo.

Alguns casos que já recebi no consultório:

Paciente com hipotireoidismo em uso de linhaça, chá verde. Ou seja, dois compostos que quando ingeridos em grande quantidade podem piorar a função tireoideana.

Paciente com hipotireoidismo, fazendo uso de levotiroxina (hormônio tireoideano) e profissional (não o endócrino) prescrevendo chazinho qualquer em jejum, o que ocasiona diminuição da absorção da lexotiroxina. Ou as vezes os próprios médicos prescrevem omeprazol ou outro inibidor de bomba em horário próximo à levotiroxina.

Paciente cardiopata, em uso de AAS, foi ao nutricionista que prescreveu ômega 3 em dose alta, linhaça, semente de chia e vitamina E. Favorecendo sangramentos.

Paciente sexo feminino, foi ao nutricionista, que prescreveu hormônio (testosterona), sendo que a mesma estava apresentando queda de cabelos. Com uso da testosterona, piorou a queda de cabelo.

Paciente em uso de fórmula vitamínica que contém Ferro, vitamina C, Zinco e Cobre, para tomar no mesmo horário.

Paciente com transtorno bipolar, vai ao nutricionista pra ganhar peso e a mesma prescreve creatina (que favorece a ciclagem pra fase de mania) além de Grifonia simplicifolia (já que não podem por lei prescrever 5-hidroxi-triptofano) e aí o paciente tem aumento de serotonina e com isso cicla pra fase de mania.

Paciente HIV, o naturopata resolve prescrever Equinácea e Dente-de-leão, piorando o quadro do paciente, por interação com anti-retroviral.

Paciente com história de câncer no intestino há 3 anos, em uso de glutamina cronicamente, parar ter melhor rendimento na academia.

Paciente com insônia, malhando a noite e o instrutor da academia indicando cápsulas de cafeína para melhorar o desempenho no treino.

Paciente com história de Púrpura trombocitopênica idiopática e aí prescreveram ômega 3 (dose baixa). Paciente indo parar no hospital por conta de sangramentos, que iniciaram imediatamente após o uso do ômega 3.

Enfim, são inúmeras as interações. Portanto, antes de alguém querer prescrever algo, por mais "natural" que seja, o prescritor deve fazer uma anamnese decente, questionando principalmente as medicações que o paciente faz uso, conhecer sobre essas medicações (afinal irá prescrever algo que pode ter interação) e obviamente conhecer muitíssimo bem aquilo que está prescrevendo:

·        Dose mínima,
·        Dose máxima,
·        Dose usual,
·        Segurança da droga,
·        Reações adversas,
·        Se pode ser usada na amamentação e na gravidez,
·        Se terá interação com alguma medicação alopática, fitoterápico, vitamina, mineral, aminoácido,
·        Se alterará algum exame laboratorial.

As palavras de ordem nesse caso são: ESTUDO e CONSCIÊNCIA !

Fonte:

  • H.-H. Tsai, H.-W. Lin, A. Simon Pickard, H.-Y. Tsai, G. B. Mahady. Evaluation of documented drug interactions and contraindications associated with herbs and dietary supplements: a systematic literature review. International Journal of Clinical Practice, 2012; 66 (11): 1056 DOI: 10.1111/j.1742-1241.2012.03008.x
  • Edzard Ernst. Interactions between drugs and supplements: the tip of an iceberg? International Journal of Clinical Practice, 2012; 66 (11): 1019 DOI: 10.1111/ijcp.12007
  • http://iah.iec.pa.gov.br/iah/fulltext/lilacs/revbrastoxicol/2008v21n2/revbrastoxicol2008v21n2p49-59.pdf
  • http://www.ufjf.br/proplamed/files/2011/05/Fitoter%C3%A1picos-e-Intera%C3%A7%C3%B5es-Medicamentosas.pdf
  • http://www.anvisa.gov.br/farmacopeiabrasileira/conteudo/Formulario_de_Fitoterapicos_da_Farmacopeia_Brasileira.pdf
  • http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/handle/10183/16550/000672605.pdf?sequence=1
  • http://www.sissaude.com.br/sis/inicial.php?case=2&idnot=16704
  • Medeiros, L. Cavalinha - Equisetum arvense: seu uso é considerado seguro? Disponível em:  Acesso em 03/01/2017.

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segunda-feira, 5 de novembro de 2012

Algumas histórias... para repensarmos nosso mundo

Uma grande sequência, que todos aqueles que buscam por saúde devem assistir

A história das coisas

A história dos cosméticos

A história da água engarrafada

A história dos eletrônicos

A História do Cap & Trade
A História do Carvão

História da Crisa Financeira

sábado, 3 de novembro de 2012

Toxinas ambientais e alergias: qual a relação?


sexta-feira, 2 de novembro de 2012

Ômega 3 e vitaminas B, C, D e E fortalecem o cérebro de idosos


Níveis mais altos dos ácidos graxos ômega-3 e das vitaminas B, C, D e E estão associados a um melhor funcionamento do cérebro entre os idosos, descobriu uma nova pesquisa.

Os pesquisadores mediram os níveis desses nutrientes no sangue de 104 homens e mulheres, cuja idade média era de 87 anos. Os cientistas também realizaram exames para determinar o volume cerebral e administraram seis testes comuns de funcionamento do cérebro. O estudo será publicado na edição de 24 de janeiro do periódico Neurology.

Depois de controlar idade, sexo, pressão arterial, índice de massa corporal e outros fatores, os pesquisadores descobriram que as pessoas com níveis mais elevados das quatro vitaminas no sangue obtiveram pontuações melhores nos testes cognitivos. Elas também tinham um volume cerebral maior do que aquelas com níveis mais baixos.

Os níveis de ômega-3 mostraram-se ligados a um melhor funcionamento cognitivo e à presença de vasos sanguíneos mais saudáveis no cérebro, mas não a um volume cerebral maior, o que sugere que esses ácidos graxos benéficos ajudam a melhorar a cognição por meios diferentes.

Níveis mais altos de gorduras trans, por outro lado, se mostraram significativamente associados à diminuição da capacidade cognitiva e a um menor volume cerebral.

O principal autor da pesquisa, Gene L. Bowman, neurologista da Universidade de Saúde e Ciência do Oregon, disse que o estudo não conseguiu concluir se tomar suplementos desses nutrientes ajuda a diminuir o risco de demência. Porém, ele acrescentou: "Que mal existe em se alimentar de modo saudável? Peixes, frutas e legumes têm esses nutrientes. Além disso, ficar longe de gorduras trans é algo básico que todos somos capazes de fazer"

Fonte: http://noticias.uol.com.br/saude/ultimas-noticias/redacao/2012/01/10/omega-3-e-vitaminas-b-c-d-e-e-fortalecem-o-cerebro-de-idosos.htm

Alimentos têm influência na capacidade mental de idosos, diz estudo


Os idosos cujo sangue apresenta maiores teores de certas vitaminas e ácidos graxos omega 3 mantêm sua capacidade mental e de memória por mais tempo, revela um estudo publicado nesta quarta-feira.

O trabalho concluiu que os idosos que consomem alimentos com essas propriedades não experimentam uma redução do volume de seu cérebro, um fenômeno tipicamente observado nas pessoas que sofrem de Alzheimer.

Publicado na edição de 28 de novembro da revista Neurology, o estudo determina que os altos níveis de vitamina B, C, D e E, assim como de ômega 3, encontrado principalmente nos peixes, têm efeitos positivos na saúde mental e no restante do organismo.

"Este enfoque mostra claramente os efeitos neurológicos e biológicos, bons e maus, ligados aos níveis de diferentes nutrientes no sangue", explica Maret Traber, do Instituto Linus Pauling da Universidade do Oregon, no noroeste dos Estados Unidos.

"As vitaminas e os nutrientes que se obtém comendo uma grande variedade de frutas, legumes e peixes podem ser medidas com o auxílio de biomarcadores sanguíneos. Estou convencida de que estes nutrientes têm um grande potencial para proteger o cérebro e fazê-lo funcionar melhor", afirma Traber.

A pesquisa também revela que os participantes do estudo com alimentação rica em ácidos e gorduras trans, abundantes em produtos lácteos e frituras, obtiveram resultados piores no teste cognitivo e apresentaram redução do cérebro considerável.

Os pesquisadores analisaram 104 indivíduos com idade média de 87 anos, submetidos a testes com 30 biomarcadores de nutrientes no sangue. Deste total, 42 também passaram por exames de ressonância magnética para medir o volume de seus cérebros.

Fonte: http://noticias.uol.com.br/saude/ultimas-noticias/afp/2011/12/29/alimentos-tem-influencia-na-capacidade-mental-de-idosos-diz-estudo.htm

Comer peixe duas vezes por semana reduz risco de doenças cardíacas em mulheres


O risco de mulheres em idade reprodutiva terem problemas cardíacos é muito menor naquelas que consomem peixe, especialmente se for rico em ômega 3, do que as comem pouco ou nenhum pescado, destacou um estudo publicado esta segunda-feira.

A pesquisa dinamarquesa, publicada na revista da Associação Americana do Coração (American Heart Association), é o primeiro a analisar especificamente os benefícios do consumo de peixe na saúde cardíaca imediata das mulheres de 15 a 49 anos, ao invés do impacto em sua longevidade.

As mulheres "que consomem pouco peixe ou nenhum têm uma taxa de problemas cardiovasculares de 50% em oito anos em comparação com aquelas que o consomem regularmente", afirmaram os cientistas.

No geral, as mulheres que consomem pouco ou nenhum pescado têm um risco de desenvolver problemas cardíacos superior a 90% em comparação com aquelas que comem peixe semanalmente.

O estudo foi realizado com 49.000 mulheres com idade média de 30 anos, durante um período de oito anos.

"O maior desafio quando se quer passar estas mensagens de saúde pública às mais jovens é que, no geral, elas não recebem os benefícios (das atitudes promovidas) antes de 30 ou 40 anos, mas o nosso estudo demonstra justamente que este não é o caso" e que se pode esperar benefícios a curto prazo, declarou Marin Strom, um dos autores do estudo.

A maioria das mulheres que consome pescado regularmente disse ingerir bacalhau, salmão, arenque ou cavala, todos peixes ricos em ômega 3, um ácido-graxo poliinsaturado, que se acredita que proteja contra problemas cardíacos ou vasculares.

"Para desfrutar os benefícios do consumo do pescado ou do óleo de pescado é necessário seguir as recomendações dietéticas que aconselhar o consumo do pescado como prato principal pelo menos duas vezes por semana", afirmou Strom.

Fonte: http://noticias.uol.com.br/saude/ultimas-noticias/afp/2011/12/06/comer-peixe-duas-vezes-por-semana-reduz-risco-de-doencas-cardiacas-em-mulheres.htm

Ômega 3 ajuda a melhorar o desempenho do cérebro, segundo estudo


Baixos níveis de ômega 3 no sangue foram associados a um menor volume cerebral e a pior performance em testes de acuidade mental, inclusive em pessoas com demência. A conclusão é de um estudo publicado na revista “Neurology”.

Pesquisadores analisaram a presença de ácidos graxos nos glóbulos vermelhos e analisaram o cérebro de voluntários com exames de ressonância magnética.

“Suspeitamos que o ômega 3 reduz as doenças vasculares e também desacelera o envelhecimento do cérebro”, afirma Zaldy Tan, principal autor do estudo, que é professor de medicina da Universidade da Califórnia, em Los Angeles.

Nenhum dos participantes da pesquisa consumia suplementos de ômega 3. Aqueles com maiores níveis eram os que mais consumiam peixes ricos nesse tipo de gordura.

Fonte: http://noticias.uol.com.br/saude/ultimas-noticias/redacao/2012/03/03/omega-3-ajuda-a-melhorar-o-desempenho-do-cerebro-segundo-estudo.htm

Alimentos que podem combater o Diabetes


Acrescento ainda, baseado em estudos:
  • Gymnema silvestre
  • Canela
  • Açafrão
  • Vagem
  • Ômega 3


Alimentos termogênicos


Quando se quer perder peso toda ajuda é bem vinda. Então que tal usufruir de alguns alimentos que dão uma forcinha para isso? São os alimentos termogênicos. Alguns deles:
  • PIMENTA CAIENA (pimenta vermelha): Podem ser usadas em temperos de p
    ratos quentes e saladas. 3g diárias como tempero.
  • GENGIBRE: auxiliar no tratamento de distúrbios respiratórios e enjoo. 1 pedaço de 2cm três vezes ao dia.
  • CHÁ VERDE E CHÁ BRANCO: antioxidante, atua na regulação das taxas de colesterol e previne alguns tipos de câncer. Até 5 xícaras por dia, não tomar após as 14:00h.
  • CANELA: antiinflamatória, antioxidante, hipoglicemiante. Pode ser usada em chás, frutas, sopas e até mesmo no café. 3g duas vezes ao dia.
  • CAFÉ e GUARANÁ EM PÓ: Aceleram o metabolismo, porém atenção se possui hipertensão.
  • ÓLEO DE COCO: auxilia na redução de gordura abdominal e aumenta a imunidade. Pode ser consumido puro, com frutas ou vitaminas. 1 colher de sopa 1 vez ao dia
Alguns outros alimentos também são considerados termogênicos, porém, em menor proporção: laranja amarga, kiwi, café preto, chá mate, hortelã, alimentos ricos em ômega 3, algas, mostarda, aspargos.

LEMBRE-SE: nenhum alimento é milagroso, é indispensável que se tenha uma alimentação equilibrada para se obter resultados.



Não esqueça também da atividade física, ela também acelera seu metabolismo e consequentemente a perda de peso.