Está circulando no facebook e instagram, um vídeo do Dr. Paulo Gentil, ironizando os mitos do leite. https://www.facebook.com/drpaulogentil/videos/1054560121229855/
O vídeo mostra gato bebendo leite de outra espécie e um cachorro já adulto bebendo leite. Argumentos utilizados por alguns, com a finalidade de justificar o porquê do leite "não" ser um bom alimento.
Antes de repostar o post, quero deixar claro: Leite assim como inúmeros alimentos, é bom para alguns e prejudicial para outros. Se você tem intolerância à lactose, MAS não tem intolerância ao leite de vaca, pode utilizar tranquilamente leite sem lactose, coalhada caseira, queijos gordos pois não terão quantidades significativas de lactose. SE você tem alergia à proteína do leite de vaca: Não use leite, nem derivados. Se você sente-se mal com leite mas não com os derivados, evite o leite mas consuma os derivados por conta do cálcio.
Fala-se muito que há outras fontes de cálcio. O que os estudos mostram é que o leite AINDA é a melhor fonte de cálcio que existe. E não me venham com esse papo fajuto de que é a indústria de laticínios que patrocina os estudos, pois são estudos independentes, de entidades sérias, pós-doutores que trabalham a favor da ciência e da verdade. Vegetais possuem cálcio? Sim. Mas um cálcio de baixa biodisponibilidade. A presença da lactose no leite, favorece a absorção do cálcio. A presença de fibras, fitatos e substâncias antinutricionais presente nos vegetais, dificultam a absorção do cálcio. Associa-se a isso a epidemia de deficiência de vitamina D. Portanto, os laticínios continuam sendo a melhor fonte de cálcio. A dosagem de cálcio (seja total ou ionizável) em nada auxilia para se conhecer o status do cálcio no osso. Apenas a densintometria óssea poderá auxiliar.
Abaixo o texto com as referências
Leite, por Dr. Paulo Gentil
E assim, com um argumento falho e até certo ponto ridículo, começa a demonização do leite! Qualquer um que tenha criado gatos ou cachorros sabe que eles dificilmente dispensam leite, eles só não tomam mais porque não conseguem ordenhar!
A condenação do leite tem muito de terrorismo. Dados da World Allergy Organization revelam que apenas 0,25 a 4,9% da população do Planeta Terra seja alérgica ao leite. Por mais que a intolerância seja mais comum, a restrição deve ser feita com base em análises individuais ao invés de se criar um pânico generalizado!
Dizer que leite é veneno, ou mesmo que não faz bem algum, é disparate! Estudo desse ano do Journal of the American Geriatics Society revela que a ingestão de leite é associada com menor incidência de fragilidade em idosos. Antes disso, estudos publicados no American Journal of Clinical Nutrition associaram o consumo de laticínios com menor incidência de doenças cardiovasculares. Para galera da maromba, há artigos científicos mostrando efeitos positivos do consumo do leite em praticantes de musculação (e sem engrossar a pele).
E sem viajar com relação à pasteurização, pois isso é uma exigência para garantir a segurança do consumidor. Obviamente que corremos o risco de sermos vítimas da má fé dos que adulteram os produtos, mas isso não é culpa da vaca e sim da falta de caráter dos humanos! E falta de caráter é um problema, como no caso dos hormônios, que podem ter ótimas finalidades terapêuticas, mas estão sendo vendidos sob alegações falsas, induzindo consumidores a arriscarem sua saúde.
Laticínios são queridos por muito e fazem parte da rotina de muitos habitantes do Planeta Terra. Eles não fazem milagres, mas também não são venenos para todos! Chega de acreditar em discursos sensacionalistas. Se você seguir gurus de YouTube vai acabar ficando com medo de usar filtro solar, de tomar água mineral, comer glúten e até mesmo frutas... mas, olha que legal, vai se encher de hormônios e de Vitamina D, mesmo que não tenha deficiência! Tá sssserto!!
PS: não venham falar de lobby da indústria do leite, pois a indústria do terrorismo nutricional e do falso guruismo também é bem forte, e vem fazendo um belo trabalho criando medo para empurrar panaceias no povo!
(Paulo Gentil)
Oliveira Otto MC, Mozaffarian D, Kromhout D, Bertoni AG, Sibley CT, Jacobs DR Jr, Nettleton JA. Dietary intake of saturated fat by food source and incident cardiovascular disease: the Multi- thnic Study of Atherosclerosis. Am J Clin Nutr. 2012 Aug;96(2):397-404. doi: 10.3945/ajcn.112.037770. pub
Fiocchi A, Brozek J, Schunemann HJ, Bahna SL, von Berg A, Beyer K, et al. World Allergy Organization (WAO) Diagnosis and Rationale for Action against Cow's Milk Allergy (DRACMA) Guidelines. WAO Journal 2010; 3:57-61
Lana A, Rodriguez-Artalejo F, Lopez-Garcia . Dairy Consumption and Risk of Frailty in Older Adults: A Prospective Cohort Study. J Am Geriatr Soc. 2015 Aug 27. doi:
10.1111/jgs.13626. [ pub ahead of print]
Soedamah-Muthu SS, Ding L, Al-Delaimy WK, Hu FB, ngberink MF, Willett WC, Geleijnse JM. Milk and dairy consumption and incidence of cardiovascular diseases and all-cause mortality: dose-response meta-analysis of prospective cohort studies. Am J Clin Nutr. 2011 Jan;93(1):158-71.
Fonte: https://www.facebook.com/drpaulogentil/videos/1054560121229855/
quarta-feira, 16 de setembro de 2015
Leite: Mitos
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Dr. Frederico Lobo
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10:25
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O perigo do óleo de Canola é real?
Mensagens que circulam pela web alertam para o perigo mortal do consumo do óleo de Canola! Mas será que esse alerta é verdadeiro ou falso?
O texto não é novo, mas sempre volta a circular através das redes sociais e em blogs e sites. De acordo com o alerta, a Canola seria um produto transgênico, pertencente à mesma família da mostarda e é a fonte por trás do gás mostarda!
A descoberta ainda afirma que o consumo contínuo desse óleo acabaria por corroer o revestimento de proteção no cérebro, causando inúmeras doenças e que os altos níveis de ácido erúcico presentes no produto seria altamente mortal.
Será que esse alerta é verdadeiro ou falso?
Como já dissemos ali em cima, o texto alarmista não é novo! Circula pela web desde, pelo menos, o ano de 2001 e sempre volta a aparecer por aí. No alerta, o autor tenta de todas as formas mostrar que o óleo de canola é um veneno e, no entanto, até hoje não há nenhuma comprovação de que tais afirmações tenham algum fundamento.
Tanto aqui no Brasil quanto em diversos outros países a venda de óleo de canola é liberdado pelos órgãos reguladores como a ANVISA (aqui no Brasil) e a FDA (nos EUA). Aliás, em 2006, o FDA aprovou a alegação dos benefícios que o óleo de canola para o organismo em relação aos óleos tradicionais de milho e de semente de girassol.
É claro que fritura em excesso faz mal pra saúde (como tudo em exagero, né?), mas o óleo de canola não é esse vilão que pintam sobre ele.
As primeiras variedades de canola foram feitas nos anos 1970, através de cruzamentos e melhoramento de sementes. E isso foi muito antes da engenharia genética e, diferente do que é alegado por aí, o óleo de canola não é trangênico no sentido “satânico” que muitos têm medo até hoje.
Variação “boa” da colza
O site Canola Concil Of Canadá explica que a canola é uma variação da colza (Brassica napus), criada para produzir mais sementes e apresentar menores quantidades de ácido erúcico.
Ela é da mesma família da mostarda, mas isso não tem nada a ver com o gás mostarda (que é um gás tóxico e sintético, que só possui esse nome por apresentar uma cor semelhante à mostarda, mas que não é feito de mostarda. Entendeu?). Se fosse verdade o que o autor afirma, a mostarda também seria venenosa!
O doutor Carl Albrecht, chefe de pesquisa da da Associação do Câncer da África do Sul (CANSA), explica que a colza original já era utilizada há muito tempo como óleo combustível, mas como ela apresentava grandes quantidades de ácido erúcico, foram feitos vários melhoramentos genéticos para se desenvolver uma variedade com um pouco menos de 2% desse ácido em relação ao total de ácidos graxos, para que o óleo pudesse ser utilizado para consumo humano sem problemas.
Em 1978, todos os colzas canadenses produzidos para uso alimentar já continham ácido erúcico inferior a 2% e, foi em 1990 que os Estados Unidos começaram a consumir o óleo de canola, mas o FDA só permitiu que o produto fosse introduzido no país desde que os níveis de ácido erúcico presentes no óleo não ultrapassassem 1,0%.
O doutor Albrecht também explica que o óleo de colza é utilizado na Europa há muitos anos para cozinhar, na margarina e como alimentos para pássaros e se ele fosse tão terrivelmente tóxico, as pessoas teriam parado de usar óleo de colza e sementes há tempos. Além disso, não há nenhuma evidência de que o óleo de canola ou óleo de colza interfira na visão ou o no sistema nervoso central, como os textos alarmistas espalham por aí.
A CANSA também ressalta que foram feitos vários estudos com humanos saudáveis, que foram alimentados com 75 gramas de óleo de canola, durante 21 dias, não havendo nenhuma queixa dos voluntários sobre quaisquer efeitos negativos de qualquer natureza!
Jogada de marketing
Diferente do que o boato alardeia, o nome “canola” vem de “CANadian Oil Low Acid” por apresentar baixos níveis de ácido erúcico. E, conforme explicado pelo blog Alimentando a Discussão, em 2014, a mudança do nome para Canola foi feita como parte de uma jogada de marketing, pois o nome da semente em inglês (rapeseed) poderia remeter a algo ligado a um crime (pois rape significa “estupro”, em inglês) e isso não pegava bem.
Aqui no brasil, a Embrapa explica que:
“O óleo de canola é um dos mais saudáveis, pois possui elevada quantidade de Ômega-3 (reduz triglicerídios e controla arteriosclerose), vitamina E (antioxidante que reduz radicais livres), gorduras mono-insaturadas (reduzem LDL) e o menor teor de gordura saturada (controle do colesterol) de todos os óleos vegetais. Médicos e nutricionistas indicam o óleo de canola como o de melhor composição de ácidos graxos para as pessoas interessadas em dietas saudáveis.”
Nesse link há vários estudos a respeito do óleo de canola que ajudam a desmentir esse boato alarmista!
Apelo à autoridade
Em 2007, um aluno da Universidade Federal de Lavras – MG – publicou esse mesmo texto falso sobre o “perigo da canola” no portal da instituição, dando uma certa credibilidade ao assunto, mas o artigo foi retirado do ar e a universidade se pronunciou a respeito, explicando que o texto foi publicado sem o conhecimento da instituição!
Fonte: http://www.e-farsas.com/o-perigo-do-oleo-de-canola-e-real.html
O texto não é novo, mas sempre volta a circular através das redes sociais e em blogs e sites. De acordo com o alerta, a Canola seria um produto transgênico, pertencente à mesma família da mostarda e é a fonte por trás do gás mostarda!
A descoberta ainda afirma que o consumo contínuo desse óleo acabaria por corroer o revestimento de proteção no cérebro, causando inúmeras doenças e que os altos níveis de ácido erúcico presentes no produto seria altamente mortal.
Será que esse alerta é verdadeiro ou falso?
Como já dissemos ali em cima, o texto alarmista não é novo! Circula pela web desde, pelo menos, o ano de 2001 e sempre volta a aparecer por aí. No alerta, o autor tenta de todas as formas mostrar que o óleo de canola é um veneno e, no entanto, até hoje não há nenhuma comprovação de que tais afirmações tenham algum fundamento.
Tanto aqui no Brasil quanto em diversos outros países a venda de óleo de canola é liberdado pelos órgãos reguladores como a ANVISA (aqui no Brasil) e a FDA (nos EUA). Aliás, em 2006, o FDA aprovou a alegação dos benefícios que o óleo de canola para o organismo em relação aos óleos tradicionais de milho e de semente de girassol.
É claro que fritura em excesso faz mal pra saúde (como tudo em exagero, né?), mas o óleo de canola não é esse vilão que pintam sobre ele.
As primeiras variedades de canola foram feitas nos anos 1970, através de cruzamentos e melhoramento de sementes. E isso foi muito antes da engenharia genética e, diferente do que é alegado por aí, o óleo de canola não é trangênico no sentido “satânico” que muitos têm medo até hoje.
Variação “boa” da colza
O site Canola Concil Of Canadá explica que a canola é uma variação da colza (Brassica napus), criada para produzir mais sementes e apresentar menores quantidades de ácido erúcico.
Ela é da mesma família da mostarda, mas isso não tem nada a ver com o gás mostarda (que é um gás tóxico e sintético, que só possui esse nome por apresentar uma cor semelhante à mostarda, mas que não é feito de mostarda. Entendeu?). Se fosse verdade o que o autor afirma, a mostarda também seria venenosa!
O doutor Carl Albrecht, chefe de pesquisa da da Associação do Câncer da África do Sul (CANSA), explica que a colza original já era utilizada há muito tempo como óleo combustível, mas como ela apresentava grandes quantidades de ácido erúcico, foram feitos vários melhoramentos genéticos para se desenvolver uma variedade com um pouco menos de 2% desse ácido em relação ao total de ácidos graxos, para que o óleo pudesse ser utilizado para consumo humano sem problemas.
Em 1978, todos os colzas canadenses produzidos para uso alimentar já continham ácido erúcico inferior a 2% e, foi em 1990 que os Estados Unidos começaram a consumir o óleo de canola, mas o FDA só permitiu que o produto fosse introduzido no país desde que os níveis de ácido erúcico presentes no óleo não ultrapassassem 1,0%.
O doutor Albrecht também explica que o óleo de colza é utilizado na Europa há muitos anos para cozinhar, na margarina e como alimentos para pássaros e se ele fosse tão terrivelmente tóxico, as pessoas teriam parado de usar óleo de colza e sementes há tempos. Além disso, não há nenhuma evidência de que o óleo de canola ou óleo de colza interfira na visão ou o no sistema nervoso central, como os textos alarmistas espalham por aí.
A CANSA também ressalta que foram feitos vários estudos com humanos saudáveis, que foram alimentados com 75 gramas de óleo de canola, durante 21 dias, não havendo nenhuma queixa dos voluntários sobre quaisquer efeitos negativos de qualquer natureza!
Jogada de marketing
Diferente do que o boato alardeia, o nome “canola” vem de “CANadian Oil Low Acid” por apresentar baixos níveis de ácido erúcico. E, conforme explicado pelo blog Alimentando a Discussão, em 2014, a mudança do nome para Canola foi feita como parte de uma jogada de marketing, pois o nome da semente em inglês (rapeseed) poderia remeter a algo ligado a um crime (pois rape significa “estupro”, em inglês) e isso não pegava bem.
Aqui no brasil, a Embrapa explica que:
“O óleo de canola é um dos mais saudáveis, pois possui elevada quantidade de Ômega-3 (reduz triglicerídios e controla arteriosclerose), vitamina E (antioxidante que reduz radicais livres), gorduras mono-insaturadas (reduzem LDL) e o menor teor de gordura saturada (controle do colesterol) de todos os óleos vegetais. Médicos e nutricionistas indicam o óleo de canola como o de melhor composição de ácidos graxos para as pessoas interessadas em dietas saudáveis.”
Nesse link há vários estudos a respeito do óleo de canola que ajudam a desmentir esse boato alarmista!
Apelo à autoridade
Em 2007, um aluno da Universidade Federal de Lavras – MG – publicou esse mesmo texto falso sobre o “perigo da canola” no portal da instituição, dando uma certa credibilidade ao assunto, mas o artigo foi retirado do ar e a universidade se pronunciou a respeito, explicando que o texto foi publicado sem o conhecimento da instituição!
Fonte: http://www.e-farsas.com/o-perigo-do-oleo-de-canola-e-real.html
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Dr. Frederico Lobo
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10:00
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terça-feira, 8 de setembro de 2015
Melhorando a concentração com os alimentos
Alguns nutrientes têm papel importante no funcionamento do cérebro e que podem ajudar tanto pessoas com TDAH quanto aquelas sem o diagnóstico, mas que sofrem com problemas de concentração. Mas lembre-se: nem todos respondem a modificações na dieta, e nem todos os especialistas recomendam a medida. Um profissional deve avaliar as necessidades de cada um!
Proteínas: Trabalhos feitos pelo neurocientista Richard Wurtman, do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (EUA), mostram que as proteínas são a principal matéria-prima dos neurotransmissores que nos deixam mais alertas e motivados, como a dopamina e a noradrenalina. Com base nisso, muitos especialistas defendem que uma refeição ou lanche que inclua ao menos um tipo de alimento proteico, como ovo, carne ou leite, pode ser útil antes de assistir a uma aula, palestra ou executar uma tarefa que exija atenção. A nutricionista funcional Denise, no entanto, alerta que muita gente pode reagir negativamente ao leite e seus derivados.
Ferro: Um pequeno estudo publicado em 2004 no Archives of Pediatrics and Adolescent Medicine mostrou que 84% dos jovens com TDAH possuem níveis baixos de ferro no sangue, em comparação com 18% dos que não possuem o diagnóstico. O trabalho também mostrou que os pacientes que receberam suplementação apresentaram melhora nos sintomas cognitivos. Alimentos como fígado, vitela, cordeiro, ovos, feijão, lentilha e ervilha são boas fontes de ferro.
Probióticos: Alguns especialistas, como o nutrólogo José Alves Lara Neto, vice-presidente da Associação Brasileira de Nutrologia (Abran), e a nutricionista Denise , defendem que o uso de probióticos pode beneficiar pacientes com TDAH. A explicação é que um desequilíbrio nas bactérias que protegem o intestino pode levar à proliferação de fungos e outras substâncias que, em excesso, são tóxicas para o sistema imunológico, além de provocar hipoglicemia e outros sintomas que interferem no humor e na atenção. "Não é à toa que o intestino hoje é chamado de segundo cérebro", fala Denise. Alterações na sua flora podem ser causadas pelo uso de antibióticos, laxantes e antiácidos, e pelo excesso de proteínas mal digeridas, carboidratos refinados ou longos períodos de estresse.
Zinco: Além de importante para o sistema imunológico, esse mineral também ajuda a melhorar a resposta à dopamina. Um pequeno estudo publicado em 2004 no periódico BMC Psychiatry mostrou que crianças que utilizaram metilfenidato (princípio ativo da Ritalina®, um dos remédios mais conhecidos para TDAH) em conjunto com suplementos de zinco apresentaram melhora mais acentuada nos sintomas em relação àquelas que só tomaram o medicamento. Alimentos como ostras, nozes, castanhas, carne bovina e frango são ricos em zinco. Vale lembrar que o consumo excessivo desse mineral leva à perda de cobre e pode fazer mal à saúde
Magnésio: O magnésio está envolvido em diversos processos metabólicos e também na formação de neurônios e neurotransmissores, o que torna esse mineral fundamental na comunicação entre as células do cérebro. O magnésio também está presente em carnes, oleaginosas, lentilha, aveia e arroz integral.
Carboidratos complexos: Carboidratos simples, como o açúcar e as farinhas refinadas, provocam picos de açúcar no sangue, exigindo uma produção maior de insulina. Isso inclui certas substâncias que encontramos nos rótulos dos alimentos industrializados, como xarope de milho, dextrose e maltodextrina. Assim que o alimento é consumido, pode haver uma sensação de bem-estar e euforia. Mas logo em seguida, o nível de glicose cai bruscamente, provocando mal-estar, desatenção e até confusão mental em pessoas mais sensíveis. "Embora açúcar e farinha branca não provoquem TDAH, podem aumentar a glicose no sangue e sabemos que níveis estáveis de açúcar trazem benefícios ao cérebro", diz o nutrólogo José Alves Lara Neto. O ideal, portanto, é dar preferência aos cereais integrais, que evitam os picos de glicose e promovem saciedade por mais tempo.
Vitaminas do complexo B: Praticamente todas as vitaminas do complexo B são importantes para o sistema nervoso e para a atividade dos neurônios. A falta de vitamina B6, por exemplo, pode causar fadiga e irritabilidade, assim como baixos níveis de vitamina B12 podem causar depressão e outros problemas. As principais fontes de B12 são produtos de origem animal, como carnes, peixes, ovos e laticínios. Já a vitamina B6 também é encontrada em cereais integrais e leguminosas.
Ômega-3: Alguns estudos indicam que crianças com TDAH apresentam baixos índices de ômega-3 e que esse tipo de gordura "boa" poderia atuar na redução de sintomas. "A ingestão de ômega-3 é importante na formação do cérebro e melhora a concentração", afirma o nutrólogo José Alves Lara Neto. Esse ácido graxo, encontrado em abundância em peixes gordurosos e de água fria como o salmão, tem sido indicado também para outros problemas, como triglicérides alto. Para o TDAH, contudo, ainda são necessárias mais pesquisas: "Alguns resultados foram positivos e outros, negativos: precisamos de mais estudos antes de pedir que todos comprem esses suplementos", avisa a professora Maria Conceição.
Fonte: http://revistavivasaude.uol.com.br/guia/dieta-para-ter-mais-concentracao/3627/#
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Dr. Frederico Lobo
às
11:05
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terça-feira, 1 de setembro de 2015
Alimentos que auxiliam na prevenção de alguns tipos de câncer
Postado por
Dr. Frederico Lobo
às
07:48
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Marcadores:
alimentação,
câncer