Um dia desses, eu e uma amiga estávamos discutindo sobre toda essa preocupação excessiva com a comida e com o corpo, e ela me disse: "Eu nunca me preocupei muito com a comida, sempre foi tudo muito tranquilo. Mas deve ser porque eu sou magra, né?" E eu respondi pra ela: "Talvez você seja magra (mantenha um peso normal) porque você nunca colocou tanta preocupação e controle sobre a comida".
Vocês devem estar pensando que isto é muito estranho, porque vai contra tudo o que ouvimos por aí... Mas é verdade!
Vocês já pararam para pensar que nosso corpo é altamente controlado? Tudo funciona com perfeição e com muita sintonia. Até mesmo processos que dependem da nossa consciência são controlados pelo corpo. Por exemplo, quando eu preciso dormir, meu corpo me manda o sinal do sono; quando eu preciso fazer xixi, meu corpo me manda este sinal... Então por que nosso corpo também não controlaria a minha alimentação, que é um processo estritamente fundamental para a minha sobrevivência? Assim, meu corpo me manda sinais de fome e saciedade, bem como vontades e desejos, que vão me guiando na busca e no consumo de alimentos.
E essa minha amiga fazia isso! Ela comia tranquilamente, sem culpa e sem um controle estrito, ouvindo seu corpo, e assim mantinha uma vida leve e um peso constante! Ela deixava seu corpo controlar sua alimentação!
Mas por que algumas pessoas, como essa minha amiga, comem de tudo, sem medo e sem culpa e mantêm seu peso? Por que eu não sou assim?
Bom, provavelmente, essa minha amiga é uma comedora intuitiva, isto é, ela se guia pelo seu próprio corpo para comer tranquilamente, de tudo, em um equilíbrio natural, sem culpa, sem medo, sem neura!
"Ah, por que será que eu não sou que nem ela?"
Bom, a boa notícia é que você já foi e pode voltar a ser!
Todos nós nascemos conectados com o nosso corpo, isto é, sendo comedores intuitivos. Quando observamos bebês, percebemos que eles têm seus instintos de fome e saciedade muito afinados, ou seja, eles pedem por leite quando estão com fome e param de mamar quando estão saciados! E nós podemos - devemos - continuar assim pra vida toda... Porém, muitos de nós perdem o contato com seu comedor intuitivo devido a várias interferências externas como pais, escola, pressão para mudar o corpo, dietas... ou seja, começamos a confiar mais em fatores externos do que em internos para guiar nossa alimentação, e assim vamos nos desconectando do nosso corpo...
Mas, sim!, a boa notícia é que todos nós podemos também recuperar nosso comedor intuitivo! Como? Num exercício inverso, basta começarmos a dar mais poder aos nossos controladores internos e abandonar as várias regras externas alimentares que impomos para nós mesmos. É um exercício contínuo que envolverá auto aceitação, conexão com o corpo, trabalho do relacionamento com a comida e abandono de regras alimentares que já se tornaram verdades para nós mas que não nos respeitam...
Eu sei que parece difícil, pois é muito diferente do que o vinculado pela mídia e pela nossa sociedade. E é realmente um remar contra a maré, cheio de altos e baixos, mas garanto que vale muito a pena andar a favor do nosso corpo.
"Ah, por que será que eu não sou que nem ela?"
Bom, a boa notícia é que você já foi e pode voltar a ser!
Todos nós nascemos conectados com o nosso corpo, isto é, sendo comedores intuitivos. Quando observamos bebês, percebemos que eles têm seus instintos de fome e saciedade muito afinados, ou seja, eles pedem por leite quando estão com fome e param de mamar quando estão saciados! E nós podemos - devemos - continuar assim pra vida toda... Porém, muitos de nós perdem o contato com seu comedor intuitivo devido a várias interferências externas como pais, escola, pressão para mudar o corpo, dietas... ou seja, começamos a confiar mais em fatores externos do que em internos para guiar nossa alimentação, e assim vamos nos desconectando do nosso corpo...
Mas, sim!, a boa notícia é que todos nós podemos também recuperar nosso comedor intuitivo! Como? Num exercício inverso, basta começarmos a dar mais poder aos nossos controladores internos e abandonar as várias regras externas alimentares que impomos para nós mesmos. É um exercício contínuo que envolverá auto aceitação, conexão com o corpo, trabalho do relacionamento com a comida e abandono de regras alimentares que já se tornaram verdades para nós mas que não nos respeitam...
Eu sei que parece difícil, pois é muito diferente do que o vinculado pela mídia e pela nossa sociedade. E é realmente um remar contra a maré, cheio de altos e baixos, mas garanto que vale muito a pena andar a favor do nosso corpo.
E eu conseguirei me nutrir se eu parar de controlar tanto a comida e começar a ouvir o meu corpo?
Para responder esta pergunta, eu gostaria de trazer dois estudos que exemplificam o que eu quero dizer.
O primeiro deles avaliou o consumo de bebês de leite artificial mais diluído e mais concentrado, e percebeu que os bebes consumiam o volume necessário para atender a fome, mamando mais do diluído e menos do mais concentrado (referência trazida no livro Nutrição Comportamental, pg 415).
Um segundo estudo analisou o consumo alimentar de vários indivíduos que comiam normalmente, sem culpa e sem muitas regras (comedores intuitivos), e os autores perceberam que o consumo de calorias e macronutrientes (proteínas, gorduras e carboidratos) era bem similar a cada dia! Analisando mais ainda, eles perceberam que as vitaminas e minerais também se adequavam com o passar das semanas! Ou seja, sem controlarem tanto a alimentação, essas pessoas conseguiam se nutrir de forma natural e intuitiva.
E eu ainda tenho um outro exemplo para trazer: um documentário sobre um naufrágio contava a história de um homem havia sobrevivido e ficado perdido no mar, sem comida. Nos primeiros 15 dias ele comia a carne de peixe, crua, é claro. Mas depois desse período, ele começou a ter desejos por comer a pele e os olhos do peixe. Interessante, né? Sabem por quê? Porque ali estavam vitaminas e minerais que o corpo estava precisando naquele momento!
Eu trouxe estes exemplos para ilustrar a minha resposta para esta pergunta, que é sim! Nós conseguimos nos nutrir quando paramos para ouvir o nosso corpo! Ele é altamente regulado e nos conta o que ele está precisando! Precisamos reaprender a ouvi-lo!
O primeiro deles avaliou o consumo de bebês de leite artificial mais diluído e mais concentrado, e percebeu que os bebes consumiam o volume necessário para atender a fome, mamando mais do diluído e menos do mais concentrado (referência trazida no livro Nutrição Comportamental, pg 415).
Um segundo estudo analisou o consumo alimentar de vários indivíduos que comiam normalmente, sem culpa e sem muitas regras (comedores intuitivos), e os autores perceberam que o consumo de calorias e macronutrientes (proteínas, gorduras e carboidratos) era bem similar a cada dia! Analisando mais ainda, eles perceberam que as vitaminas e minerais também se adequavam com o passar das semanas! Ou seja, sem controlarem tanto a alimentação, essas pessoas conseguiam se nutrir de forma natural e intuitiva.
E eu ainda tenho um outro exemplo para trazer: um documentário sobre um naufrágio contava a história de um homem havia sobrevivido e ficado perdido no mar, sem comida. Nos primeiros 15 dias ele comia a carne de peixe, crua, é claro. Mas depois desse período, ele começou a ter desejos por comer a pele e os olhos do peixe. Interessante, né? Sabem por quê? Porque ali estavam vitaminas e minerais que o corpo estava precisando naquele momento!
Eu trouxe estes exemplos para ilustrar a minha resposta para esta pergunta, que é sim! Nós conseguimos nos nutrir quando paramos para ouvir o nosso corpo! Ele é altamente regulado e nos conta o que ele está precisando! Precisamos reaprender a ouvi-lo!
Nós sempre ouvimos como é importante uma alimentação equilibrada, não é mesmo? Quem sabe não deixamos nosso corpo equilibrá-la?
Mas saber parar de comer se eu parar de controlar tanto o que eu como?
Esta resposta eu trago no breve vídeo abaixo!
Resumindo, comer intuitivamente é natural, é caminhar a favor do seu próprio corpo, é libertador! Que tal colocar como meta para 2016 recuperar seu comedor intuitivo; devolver ao seu corpo o controle da alimentação; trabalhar seu relacionamento com a comida? Que tal iniciar este ano de bem com seu prato?
Fonte: http://www.debemcommeuprato.com/#!A-intui%C3%A7%C3%A3o-do-comer/c4p/56a76c060cf215a9bb9867e9
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