A colina é uma das vitaminas do complexo B. As duas principais funções da colina envolvem o cérebro. Ela é importante para a formação do neurotransmissor acetilcolina, que regulariza de maneira indireta a memória, a cognição e entra no controle da frequência cardíaca, da respiração e da atividade dos músculos. Outra função da colina é entrar na formação da esfingomielina que forma a capa dos nervos que chamamos de bainha de mielina. A bainha de mielina tem que existir para que o impulso nervoso caminhe nos neurônios, ela é a capa dos neurônios, estrutura que envolve o neurônio.
Benefícios comprovados
Aliada do cérebro: A colina é importante para o cérebro de duas maneiras. Ela age na formação do neurotransmissor acetilcolina que regulariza de maneira indireta a memória e a cognição. Além disso, ela age na formação da esfingomielina que forma a capa dos nervos que chamamos de bainha de mielina. A bainha de mielina tem que existir para que o impulso nervoso caminhe nos neurônios, ela é a capa dos neurônios, estrutura que envolve o neurônio.
Boa para o coração: Por agir na formação do neurotransmissor acetilcolina, a colina também contribui para o controle da frequência cardíaca. A colina também ajuda na formação de uma enzima capaz de proteger o organismo contra a homocisteina, substância tóxica para o organismo, especialmente para o coração.
Benéfico para os músculos: Por agir na formação do neurotransmissor acetilcolina, a colina também contribui para o controle da atividade dos músculos.
Aliada do fígado: O fígado acumula um pouco da gordura que formamos dentro do corpo, toda a sobra de calorias o corpo reserva formando o triglicérides, combustível de reserva, uma parte vai para os músculos e outra para o fígado, e se houver acumulo neste órgão há problemas. O fígado precisa da colina para formar um transportador para retirar essa gordura e fazer com que o corpo a utilize como energia.
Importante para as gestantes: A colina é essencial para as gestantes, pois é nesta fase que o cérebro do bebê é formado e este nutriente é necessário para que isto ocorra.
Benefícios em estudo
Aliada dos ossos: A colina pode ajudar na formação óssea, pois contribui para a síntese do colágeno, que por sua vez, tem participação na elaboração dos ossos.
Deficiência de colina
Uma dieta deficiente em colina pode causar problemas cardiovasculares e degenerativos cerebrais e também favorecer o acúmulo de gordura no fígado. Os sinais de que há deficiência de colina são: déficit cognitivo, alteração na concentração, dificuldade de cognição e compreensão, alteração nos músculos, dores musculares, salivação excessiva, enjoo e náuseas.
Fontes de colina
As principais fontes de colina são: ovos, leite e derivados, carne, pode ser de boi ou de porco, soja, farelo de trigo e gérmen de trigo.
Quantidade recomendada de colina
Faixa etária/momento da vida | Quantidade/dia |
Bebês de 0 a 6 meses | 125 mg |
7 a 12 meses | 150 mg |
1 a 3 anos | 200 mg |
4 a 8 anos | 250 mg |
9 a 13 anos | 375 mg |
Homens a partir dos 14 anos | 550 mg |
Mulheres a partir dos 14 anos | 400 mg |
Gestantes | 450 mg |
Lactantes | 550 mg |
Fonte: Institute of Medicine
Suplemento de colina
A suplementação de colina não é comum, pois a carência desta substância é rara. O suplemento só pode ser ingerido após a orientação médica e pode ser indicado para algumas gestantes e para pessoas com dores musculares ou acúmulo de gordura no fígado. Idosos também podem ingerir este suplemento.
Riscos do consumo em excesso
A quantidade máxima que pode ser ingerida de colina ao dia é 4 gramas e o excesso só ocorre por meio da suplementação. Ingerir colina em excesso pode causar enjoo, náuseas, dores de cabeça e vômitos.
Receitas ricas em colina
Fonte consultada:
Nutrólogo e clínico geral Roberto Navarro, especialista Minha Vida
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