O câncer está entre as principais causas de morte no mundo, atrás apenas do acidente vascular cerebral (AVC) e das cardiopatias. De acordo com a Organização Pan-Americana da Saúde (Opas), uma em cada seis mortes no planeta acontecem em decorrência da doença, que em 2018 levou 9,6 milhões de pessoas a óbito.
Nesse contexto, a prática de atividades físicas é tida como essencial tanto na prevenção quanto no tratamento da doença. Além disso, os exercícios contribuem para a recuperação do paciente na vida pós-câncer.
As atividades mais eficazes para garantir o bem-estar de pacientes oncológicos costumam ser as aeróbicas. Caminhar ou pedalar, por exemplo, melhoram a qualidade de vida ao mesmo tempo em que combatem fatores de risco como o sedentarismo.
Além disso, quem pratica exercícios costuma adotar dietas mais saudáveis, indo na contramão de pessoas que trocam frutas e verduras por alimentos processados.
Com a inserção de atividades físicas na rotina, o paciente oncológico colhe ainda os benefícios do controle do peso e da melhora da autoestima. De quebra, o indivíduo tende a ter maior comprometimento com o tratamento – atenuando sintomas típicos da doença e do processo oncológico, como fadiga e dores.
Profissionais de educação física devem considerar as limitações de cada paciente ao planejar e supervisionar a rotina de exercícios. A indicação deve considerar a idade, a condição física do paciente oncológico e se ele era sedentário antes do diagnóstico.
0 comentários:
Postar um comentário
Propagandas (de qualquer tipo de produto) e mensagens ofensivas não serão aceitas pela moderação do blog.