Manter bons hábitos alimentares é um dos pilares que merece MUITA atenção no tratamento da dor crônica e, mesmo com vários estudos demonstrando tais benefícios de algumas estratégias nutricionais, essa é uma parte que ainda é negligenciada.
A dor crônica é sempre acompanhada do aumento das respostas inflamatórias do organismo, tornando-se um ciclo bem complexo, em que a dor piora a inflamação e a inflamação piora a intensidade das dores.
Então, a utilização de estratégias nutricionais anti-inflamatórias é fundamental nesse quadro, sendo que, particularmente, gosto muito da dieta com padrão mediterrâneo (adaptada a realidade do paciente) para minimizar as respostas pró-inflamatórias do organismo. Nessa dieta, normalmente é priorizado o consumo de alimentos in natura, diminuindo de forma significativa os processados e ultraprocessados.
Ou seja, é um cardápio composto por folhas, legumes, leguminosas, cereais integrais, frutas, leite e derivados desnatados, azeite, peixes e oleaginosas. O consumo de carnes magras é reduzido para limitar a ingestão de gorduras saturadas, as quais em excesso podem agravar o quadro de dor crônica.
Na dieta mediterrânea o consumo de magnésio, zinco, selênio vitaminas em geral, gorduras mono e poli-insaturadas, fibras e compostos bioativos é bem mais elevado, resultando na diminuição de alguns marcadores inflamatórios (citocinas pró-inflamatórias em geral).
Alguns suplementos também podem trazer benefícios em determinados casos, servindo como complemento do cardápio prescrito.
Autor:
Rodrigo Lamonier - Nutricionista e Profissional da Educação física
Revisores:
Dr, Pedro Prudente - Médico do esporte, Acunturiatra e pós-graduado em Dor
Dr, Frederico Lobo - Médico Nutrólogo - CRM 13192 - RQE 11915
Márcio José de Souza - Profissional de Educação física e Graduando em Nutrição.
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