Temos visto muitas pós-graduações propagando como parte do conteúdo modalidades terapêuticas que não fazem parte da Nutrologia, como Implantes Hormonais e Soroterapia. Então a Associação Brasileira de Nutrologia publicou uma nota em seu site sobre o tema.
sexta-feira, 31 de maio de 2024
Nota de Informação Científica sobre os reais procedimentos competentes a Especialidade de Nutrologia (ABRAN)
terça-feira, 28 de maio de 2024
Cirurgia bariátrica: fazer ou não, eis a questão?
- Pessoas com IMC acima de 40 – com ou sem doenças associadas (comorbidades), com falha no tratamento clínico após 2 anos.
- Pessoas com IMC maior que 35, com alguma comorbidade – pressão alta, diabetes, gordura no fígado, refluxo gastroesofágico, problemas articulares. E com falha no tratamento clínico após 2 anos.
- Pacientes que antes da cirurgia não faziam dieta, nem atividade física, não usaram medicação e acreditaram que a cirurgia faria milagre. Resultado: grande perda de peso, com posterior reganho e hoje precisam fazer dieta continuamente, atividade física e alguns utilizar medicação.
- Paciente que já tinha tentado dieta e atividade física, uso de medicação. Fez cirurgia, depositou toda confiança na cirurgia. Foi submetido à cirurgia. Teve perda de peso considerada ruim e continua tendo que fazer dieta, atividade física e usando medicação.
- Paciente que tinha indicação formal para a cirurgia, teve grande perda de peso, não recuperou o peso, mas começou a apresentar complicações decorrentes da cirurgia. Está magro(a) mas buscando tratamento para as complicações disabsortivas.
- Paciente previamente com transtornos psiquiátricos, que "burlaram" o acompanhamento com psicólogo e psiquiatra, recebendo autorização dos mesmos. Operaram, tiveram perda de peso, reganharam o peso, parcialmente ou totalmente, hoje cursam com transtornos psiquiátricos mais severos, que necessitam de medicação que favorece ganho de peso.
- Pacientes que tinham indicação, operaram, tiveram perda ponderal significativa, aceitaram que teriam que fazer atividade física, dieta, policiamento por toda a vida e acompanhamento dos nutrientes. Com sucesso terapêutico.
- Paciente que foi submetido a Sleeve (apenas redução do tamanho do estômago = gastroplastica vertical), não teve perda ponderal significativa, não fez dieta corretamente e nem praticou atividade física. O cirurgião indicou o bypass. Fez o bypass e teve perda de peso importante, mas com reganho posterior.
- Hábitos dietéticos: as preferências alimentares desse paciente, o padrão alimentar (hiperfágico, compulsivo, beliscador, comer emocional), capacidade de seguir restrições alimentares.
- Atividade física e exercício físico que esse paciente fez ao longo da vida. Se conseguirá praticar após a cirurgia.
- Antecedentes psiquiátricos: se tem alguma doença psiquiátrica de base. A história psiquiátrica familiar. Se já necessitou fazer uso de psicofármacos ou se faz uso. Esse paciente faz acompanhamento psicoterápico? Como ele lidará com o novo corpo? E se ele não alcançar o corpo idealizado, como reagirá? E se mesmo após a mudança corporal ele perceber que terá que continuar fazendo dieta, exercício e tomando medicação antiobesidade, qual será a reação dele?
- As comorbidades que esse paciente apresenta. Já que algumas ortopédicas podem dificultar a prática de exercício, o que favorecerá uma grande perda de massa muscular e com isso piora das alterações ortopédicas. Ou arritmias mais severas que impossibilitam exercícios que elevam muito a frequência cardíaca.
- Suporte familiar: a pessoa terá auxílio de alguém no pós-operatório imediato e para reforçar a necessidade de acompanhamento periódico?
- Poder aquisitivo: aqui é um ponto importante e muito negligenciado principalmente no SUS. Muitas equipes não informam a média de gastos que esse paciente terá. Tenho uma tabela que mostro o custo médio dos polivitamínicos e poliminerais que esse indivíduo terá que usar por toda a vida. Bons produtos não são baratos. E o pior, na maioria das vezes o paciente terá que usar não só o polivitamínico, mas também dose adicional de cálcio, vitamina D, B12 (via oral ou sublingual ou injetável), ferro endovenoso. As vezes suplementos proteicos. As vezes enzimas digestivas.
- A parte mais importante do tratamento é aceitar que a obesidade é uma doença. Doença esta que é crônica, recidivante, INCURÁVEL, com forte componente genético e de causa multifatorial. Aceite que é uma doença e que suas ações determinam o sucesso do tratamento.
- Você pode estar magro após a cirurgia, bem magro, seu corpo ainda terá as células de gordura (adipócitos). A vigilância deverá ser eterna.
- A cirurgia bariátrica não é a cura para obesidade e muito menos o último tratamento disponível. É uma modalidade terapêutica, comprovadamente eficaz de acordo com centenas de estudos, porém, é apenas o início de uma nova jornada. Se o paciente terá sucesso terapêutico ou não, dependerá de alguns fatores: aceitação da doença, mudança de mentalidade, prática regular de exercício físico, aumento da atividade física, dieta, psicoterapia.
- Dieta será por toda vida, se você comer alimentos ricos em sacarose ou em gordura, você conhecerá uma sensação terrível, o famoso Dumping. Pelo menos nos primeiros 5 anos a minha recomendação é que você mantenha acompanhamento com um bom nutricionista com experiência na área.
- Exercício físic preferencialmente 300 minutos por semana, no mínimo 150 minutos. Por toda a vida. Comece logo quando o cirurgião liberar. Qual a mais indicada: musculação. "Ah mas eu odeio", vai ter que deixar de odiar. A musculação será o que evitará que você perca muita massa muscular durante o processo de emagrecimento e que ajudará a evitar que você reganhe o peso perdido. Lembre-se: Ad eternum.
- A dieta deverá ser mais proteica. É super comum pós-bariátricos rejeitarem proteínas, principalmente animal. Então, lembre-se, proteína dietética é um dos determinantes do sucesso da cirurgia. Constatação de prática clínica ao longo desses anos.
- Dependendo da técnica utilizada: sleeve ou bypass você poderá ter maior ou menor déficits nutricionais. O sleeve é uma cirurgia restritiva, corta o estômago e com isso a absorção de ferro, B12 caem. Já o bypass além de cortar o estômago, o cirurgião faz um desvio, ou seja, ligando o novo estômago, lá embaixo, no jejuno. Ou seja, fica sem absorver uma série de nutrientes no intestino delgado e no começo do jejum, como por exemplo: Vitamina B1, B9, B12, Cálcio, Ferro, Vitamina D. Ou seja, pelo menos duas vezes ao ano terá que fazer um check-up nutrológico básico para saber como estão os nutrientes.
- Se o componente emocional foi crucial no surgimento da obesidade, não é porque emagreceu que ele deixará de existir. Então, faça psicoterapia por toda a vida.
quinta-feira, 16 de maio de 2024
16 de Maio - Dia mundial da conscientização da doença celíaca
Para explicarmos o que é a Doença Celíaca (DC), antes precisamos entender o que é o glúten?
Glúten é uma proteína de serve que está presente no trigo. Mas frequentemente esse termo é utilizado para denominar proteínas semelhantes que estão presentes na cevada (Hordeína), no centeio (secalina). Ele é formado por duas proteínas: a glutenina e gliadina. Sendo que a glutenina confere viscosidade e elasticidade, enquanto que a gliadina é responsável pela extensibilidade da massa do pão.
O que é a Doença celíaca?
Consiste em uma doença do
intestino delgado (enteropatia) que acomete crianças e adultos geneticamente
predispostos, fazendo com que esses não tolerem nada que contenha glúten.
É uma doença sistêmica,
autoimune desencadeada pela ingestão do glúten. Caracteriza-se pela inflamação
crônica na mucosa intestinal, podendo levar a uma atrofia das vilosidades
intestinais e gerando uma má absorção intestinal de vários nutrientes, além de
manifestações clínicas.
Resumindo, na DC ocorre a
presença de:
- Combinação de manifestações clínicas glúten-dependentes (sintomas e sinais)
- Presença de anticorpos específicos para a DC: anticorpo antitransglutaminase tecidual (TG2), anticorpo endomisial (EMA) e anticorpo contra as formas deamidadas de peptídeos gliadina
- Marcadores genéticos: HLA -DQ2 e HLA -DQ8
- Presença da enteropatia
- A prevalência global dessa condição é de 1,4% com base em achados sorológicos e 0,7% com base em achados de biópsia (soroprevalência de 1,4% e prevalência de 0,7% )
- A prevalência global de DC varia com sexo, idade, e localização geográfica.
- A prevalência global de DC tem aumentado ao longo do tempo, passando de 0,6% entre 1991 a 2000 para 0,8% entre 2001 e 2016.
- Ausência de aleitamento materno
- Infecções gastrintestinais na infância
- Modificações genéticas do trigo (controverso)
- Processos industriais empregados para melhorar a qualidade dos alimentos, como a utilização de enzimas transglutaminase microbiana (mTG);
- Padrões dietéticos ocidentais, que promovem o consumo de elevadas quantidades de glúten.
- Diabetes mellitus tipo 1 – 3 a 12%;
- Síndrome de Down – 5 a 12%;
- Doença autoimune da tireoide – > 7%;
- Síndrome de Turner – 2 a 5%;
- Síndrome de Williams – > 9 %;
- Deficiência de imunoglobulina A (IgA) – 2 a 8%;
- Doença autoimune do fígado – 12 a 13%.
- Diarreia crônica;
- Constipação crônica;
- Dor abdominal;
- Náuseas;
- Vômitos;
- Distensão abdominal.
- Déficits de ganho de peso e altura;
- Atraso na puberdade;
- Anemia crônica;
- Osteopenia ou osteoporose;
- Defeitos no esmalte dentário;
- Irritabilidade;
- Fadiga crônica;
- Neuropatia;
- Atrite/artralgia;
- Amenorreia;
- Aumento nos níveis das enzimas hepáticas;
- Abortamento de repetição
- Clássica – quando os sintomas são caracterizados pela presença de mal absorção intestinal, com ocorrência de diarreia, esteatorreias, vômitos, distensão abdominal, flatulência, perda de peso e déficit de crescimento;
- Não clássica – os sintomas são intestinais, porém não envolvem mal absorção, como no caso de pacientes que apresentam constipação e dor abdominal;
- Subclínica – os sintomas são extraintestinais, como quando há presença de anemia ferropriva, de anormalidades nas funções do fígado, osteoporose etc;
- Assintomática – nos casos em que há ausência de sintomas.
- Anti-transglutaminase tecidual (TG2) IgA: o que solicitamos para triar
- Anticorpo endomisial (EMA) IgA,
- Anticorpo contra as formas deamidadas de peptídeos gliadina IgA
- A contaminação (cruzada) dos alimentos com o glúten, que ocorre quando os alimentos sem glúten entram em contato com os que contêm
- glúten no armazenamento ou na manipulação;
- Elevado custo dos produtos sem glúten;
- Restritas opções de produtos sem glúten.
- Cereais: arroz, milho.
- Farinhas: mandioca, arroz, milho, fubá, féculas.
- Gorduras: óleos vegetais e animais, manteiga.
- Frutas: todas, ao natural e sucos.
- Laticínios: leite, manteiga, queijos e derivados.
- Hortaliças, raízes e leguminosas.
- Carnes e ovos: aves, suínos, bovinos, caprinos, miúdos, peixes, frutos do mar.
- Sementes e oleaginosas
- FENACELBRA - https://www.fenacelbra.com.br/doenca-celiaca
- Leonard MM, Sapone A, Catassi C, Fasano A. Celiac Disease and Nonceliac Gluten Sensitivity: A Review. JAMA. 2017 Aug 15;318(7):647-656. doi: 10.1001/jama.2017.9730. PMID: 28810029.
- Nascimento AB, Fiates GMR. Doença celíaca e sensibilidade ao glúten não celíaca: da etiologia à abordagem nutricional. In: Associação Brasileira de Nutrição; Vaz EM, Fidelix MSP, Nascimento VMB, organizadores. PRONUTRI Programa de Atualização em Nutrição Clínica: Ciclo 3. Porto Alegre: Artmed Panamericana; 2014. p. 45-78. (Sistema de Educação Continuada a Distância; v. 3).
- Naik RD, Seidner DL, Adams DW. Nutritional Consideration in Celiac Disease and Nonceliac Gluten Sensitivity. Gastroenterol Clin North Am. 2018 Mar;47(1):139-154. doi: 10.1016/j.gtc.2017.09.006. Epub 2017 Dec 7. PMID: 29413009.
terça-feira, 14 de maio de 2024
Ultraprocessados: estudo associa consumo de alimentos ultraprocessados a sintomas psiquiátricos
quinta-feira, 9 de maio de 2024
Mais veneno no nosso corpo: Congresso derruba vetos presidenciais ao Pacote do Veneno
quarta-feira, 8 de maio de 2024
Estudo evidencia que alto consumo de ultraprocessados está associado a sofrimento psicológico elevado como um indicador de depressão em adultos na Austrália
Este estudo tem o objetivo de examinar as associações da ingestão de alimentos ultraprocessados com sofrimento psicológico elevado como marcador de depressão. A maior ingestão desses alimentos no início do estudo foi associada a um sofrimento psicológico elevado nos anos posteriores.
Mais estudos prospectivos e de intervenção são necessários para identificar possíveis caminhos subjacentes, especificar os mecanismos pelos quais ultraprocessados causam danos à saúde mental e otimizar estratégias relacionadas à nutrição e à saúde pública para transtornos mentais comuns.
terça-feira, 7 de maio de 2024
Como os microplasticos atingem nosso sistema respiratório?
segunda-feira, 6 de maio de 2024
Salada 15: Salada Waldorf
Introdução à salada:
https://www.ecologiamedica.net/2022/01/boracomersalada.html
Princípios básicos da salada:
https://www.ecologiamedica.net/2022/01/boracomersalada-post-1-principios.html
Salada 1: Berinjela com castanha do Pará (ou castanha do Brasil), uva-passa e hortelã:
Salada 2: Salada de inverno de abacate com frango cítrico:
http://www.ecologiamedica.net/2022/06/salada-2-salada-de-inverno-de-abacate.html?m=0
Salada 3: Salada de inverno de rúcula:
https://www.ecologiamedica.net/2022/06/salada-3-salada-de-inverno-de-rucula.html
Salada 4: Salada com legumes assados:
https://www.ecologiamedica.net/2022/07/salada-4-salada-de-legumes-assados.html
Salada 5: Salada de Picles de pepino com molho de alho:
https://www.ecologiamedica.net/2023/04/salada-5-salada-de-picles-de-pepino-com.html
Salada 6: Salada vegana de lentilha crocante:
https://www.ecologiamedica.net/2023/07/salada-6-salada-vegana-de-lentilha.html
Salada 7: Salada cítrica de grão de bico:
https://www.ecologiamedica.net/2023/07/salada-7-salada-de-grao-de-bico-citrica.html
Salada 8: Salada de frango com molho pesto de abacate:
https://www.ecologiamedica.net/2023/08/salada-8-salada-de-frango-com-molho-de.html
Salada 9: Salada de berinjela com passas e amêndoas:
https://www.ecologiamedica.net/2023/11/salada-9-salada-de-berinjela-com-passas.html?m=0
Salada 10: Salada com molho homus
https://www.ecologiamedica.net/2023/11/salada-10-salada-com-molho-homus.html
Salada 11: Salada de atum crocante:
https://www.ecologiamedica.net/2023/12/salada-11-salada-crocante-de-atum.html
Salada 12: Trigo cozido com especiarias
https://www.ecologiamedica.net/2024/02/salada-12-trigo-cozido-com-especiarias.html
Salada 13: Salada de Pequi com molho de mostarda e mel
https://www.ecologiamedica.net/2024/04/salada-13-salada-de-pequi-ao-molho-de.html
Salada 14: Salada de Quinoa com frango dourado
https://www.ecologiamedica.net/2024/05/salada-14-salada-de-quinoa-com-frango.html
Salada 15: Salada Waldorf
sábado, 4 de maio de 2024
Ozempic é uma nova droga antiinflamatória?
SOS - Rio Grande do Sul
quinta-feira, 2 de maio de 2024
Comitê do Senado americano investiga custos de Ozempic e Wegovy
O senador Bernie Sanders está pressionando a farmacêutica Novo Nordisk para obter detalhes sobre os preços dos populares medicamentos para diabetes e perda de peso.
Um comitê do Senado está investigando os preços que a Novo Nordisk cobra por seus medicamentos de grande sucesso, Ozempic e Wegovy, que são altamente eficazes no tratamento de diabetes e obesidade, mas têm preços altos.
O senador Bernie Sanders, de Vermont, presidente do Comitê de Saúde, Educação, Trabalho e Pensões do Senado, disse em uma entrevista que os preços devem “ser reduzidos para que os consumidores o obtenham e para que os governos não faliram fornecendo-o”.
O preço de tabela do Ozempic, que é autorizado para diabetes tipo 2, é de cerca de US$ 968 por pacote. Wegovy, que é aprovado para perda de peso e para reduzir o risco de problemas cardíacos em alguns adultos com obesidade, custa US$ 1.349,02 por pacote.
Numa carta enviada quarta-feira a Lars Fruergaard Jorgensen, presidente-executivo da Novo Nordisk, Sanders escreveu que o comitê estava solicitando comunicações internas sobre os preços destes medicamentos nos Estados Unidos, que são mais elevados do que o custo noutros países. O comitê também solicitou informações sobre a razão pela qual a empresa cobra mais pelo Wegovy quando os dois medicamentos contêm o mesmo composto, a semaglutida, e perguntou se a Novo Nordisk iria “reduzir substancialmente” os preços de ambos os medicamentos. Sanders solicitou uma resposta até 8 de maio.
Um porta-voz da Novo Nordisk escreveu em um comunicado que a empresa concorda “que o acesso a esses tratamentos importantes é essencial para os pacientes no Medicare, Medicaid e nos mercados comerciais”, mas acrescentou que “é fácil simplificar demais a ciência que vai para entender a doença e desenvolver e produzir novos tratamentos, bem como os meandros dos sistemas de saúde dos EUA e globais”. O porta-voz disse que o Novo Nordisk “permanece comprometido em trabalhar com os formuladores de políticas para avançar soluções para apoiar o acesso e a acessibilidade para todos os pacientes”.
O Sr. Sanders disse que também pretendia olhar para Eli Lilly, que faz os medicamentos rivais Mounjaro e Zepbound.
“Não estamos apenas escolhendo o Novo Nordisk,” disse ele. “Este é um problema geral.”
Os Centros de Controle e Prevenção de Doenças estimam que quase 42% dos adultos americanos têm obesidade e que mais de 11% da população tem diabetes. "Você pensa apenas no grande número de pessoas que poderiam ser elegíveis para tomar esses produtos, e isso começa a realmente conjurar sua mente pensando em como pagar por isso", disse Stacie Dusetzina, especialista em políticas de saúde da Faculdade de Medicina da Universidade de Vanderbilt. Esses custos são agravados pelo fato de que os pacientes podem precisar tomar esses medicamentos pelo resto de suas vidas, acrescentou ela.
Muitos dos principais planos de seguro cobrem os medicamentos, mas a extensão da cobertura varia muito. Como os planos de saúde e os empregadores têm lutado para acompanhar o custo, alguns restringiram quem pode acessar esses medicamentos ou encerraram a cobertura. "Nós já passamos do ponto de ruptura", disse Lindsay Allen, economista de saúde da Northwestern Medicine.
Os planos estaduais do Medicaid não são necessários para cobrir tratamentos anti-obesidade; muitos cobrem Ozempic para diabetes. Os planos da Parte D do Medicare não cobrem medicamentos apenas para perda de peso, embora esses planos possam cobrir Ozempic para diabetes e Wegovy quando é usado para tratar problemas cardiovasculares.
Essa cobertura de retalhos e o alto custo dos medicamentos deixaram muitos pacientes incapazes de acessá-los.
“Nenhuma droga, não importa o quão grande seja, vale qualquer coisa se as pessoas não puderem pagar”, disse Sanders.
Especialistas disseram que esperavam que os preços caíssem à medida que a nova concorrência chegasse ao mercado. Mas a Dra. Allen disse que estava cética de que uma investigação reduziria os preços rapidamente. “Agora não é o momento em que nenhum desses fabricantes vai dizer: 'Ei, pela bondade de nossos corações, vamos em frente e reduzir esses custos.”
Dani Blum é repórter de saúde do The Times. Mais sobre Dani Blum
Salada 14: Salada de Quinoa com frango dourado
A quinoa é um pequeno grão que tem ganhado grande destaque na alimentação contemporânea devido às suas propriedades nutricionais. Originária da região dos Andes, considerado por alguns um superalimento, consiste em uma fonte excepcional de proteínas completas, o que significa que contém todos os nove aminoácidos essenciais que o corpo humano necessita para funcionar adequadamente. Além disso, é rico em fibras dietéticas, vitaminas e minerais, incluindo ferro, magnésio e manganês, contribuindo para uma dieta equilibrada e saudável. De acordo com a tabela TACO em 4 colheres de sopa cheia de Quinoa temos:
Calorias: 112kcal
Lipídios: 1,92g, sendo a maior parte composto por ácidos graxos mono e poliinsaturados
Fibras: 3g
Ferro: 1,5mg
Magnésio: 64mg
Manganês: 0,64mg
Zinco: 1,08mg
Uma das características mais notáveis da quinoa é sua versatilidade na culinária. Ela pode ser cozida e consumida sozinha como acompanhamento, adicionada a saladas, sopas, guisados e até mesmo transformada em farinha para a produção de pães, bolos e outros produtos assados. Sua textura leve e sabor suave tornam-na uma opção ideal para substituir grãos tradicionais como arroz ou trigo em diversas receitas, oferecendo um perfil nutricional superior.
Além de ser uma excelente fonte de nutrientes, a quinoa também é naturalmente livre de glúten, tornando-se uma alternativa segura para pessoas com intolerância ao glúten ou doença celíaca. Sua capacidade de fornecer uma fonte de carboidratos de absorção mais lenta, juntamente com proteínas e fibras, a torna uma escolha popular entre aqueles que buscam controlar os níveis de açúcar no sangue e manter uma energia sustentada ao longo do dia.
Em resumo, a quinoa não só oferece uma ampla gama de nutrientes essenciais, mas também se destaca por sua versatilidade na culinária e pela sua adequação para diversas restrições alimentares. Incorporar essa pequena semente em sua dieta pode contribuir significativamente para uma alimentação mais saudável e balanceada. Então a receita de hoje é uma salada com frango e grão de bico. Se você não consome carne, pode fazer sem o frango, porém, sugiro aumentar a quantidade de grão de bico e quinoa, para a refeição ficar mais protéica.
Então bora comer salada?
Introdução à salada:
https://www.ecologiamedica.net/2022/01/boracomersalada.html
Princípios básicos da salada:
https://www.ecologiamedica.net/2022/01/boracomersalada-post-1-principios.html
Salada 1: Berinjela com castanha do Pará (ou castanha do Brasil), uva-passa e hortelã:
Salada 2: Salada de inverno de abacate com frango cítrico:
http://www.ecologiamedica.net/2022/06/salada-2-salada-de-inverno-de-abacate.html?m=0
Salada 3: Salada de inverno de rúcula:
https://www.ecologiamedica.net/2022/06/salada-3-salada-de-inverno-de-rucula.html
Salada 4: Salada com legumes assados:
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Salada 5: Salada de Picles de pepino com molho de alho:
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Salada 6: Salada vegana de lentilha crocante:
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Salada 7: Salada cítrica de grão de bico:
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Salada 8: Salada de frango com molho pesto de abacate:
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Salada 9: Salada de berinjela com passas e amêndoas:
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Salada 10: Salada com molho homus
https://www.ecologiamedica.net/2023/11/salada-10-salada-com-molho-homus.html
Salada 11: Salada de atum crocante:
https://www.ecologiamedica.net/2023/12/salada-11-salada-crocante-de-atum.html
Salada 12: Trigo cozido com especiarias
https://www.ecologiamedica.net/2024/02/salada-12-trigo-cozido-com-especiarias.html
Salada 13: Salada de Pequi com molho de mostarda e mel
https://www.ecologiamedica.net/2024/04/salada-13-salada-de-pequi-ao-molho-de.html
Salada 14: Salada de Quinoa com frango dourado
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