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quarta-feira, 16 de outubro de 2024

Apadrinhamento e mentoria preparatória para a prova de título de 2025

Estão abertas as inscrições para vaga de apadrinhamento e para a mentoria preparatória para a prova de título de Nutrologia de 2025.

Cronograma
14/10 a 13/11: Seleção
14/11: Divulgação dos aprovados
21/11: Primeira mentoria
Duração: até o afilhado ser aprovado na prova de título.
Valor: a mentoria é gratuita para os afilhados. 
Pré-requisito: aquisição do e-book Tô na Nutro. 
Maiores informaçoes: https://www.provadetitulodenutrologia.com.br/apadrinhamento-e-mentoria/

att

Dr. Frederico Lobo

Em tempo: 17/11/2024

Os afilhados aprovados na seleção de apadrinhamento em 2025 foram:
1) Caroline Abbud - Médica
2) Gabriel Barbosa - Médico

Ambos serão treinados até passarem na prova de título de Nutrologia.

Próxima seleção: de 10/10/2025 a 13/11/2025

Link para participar da seleção: https://forms.gle/RfoBAy8StUMwNo9YA

Para adquirir o e-book: Tô na Nutro e agora, clique no link: https://www.provadetitulodenutrologia.com.br/to-na-nutro-e-agora/

E-book: Metodologia de estudo para a prova de titulo de 2025: https://www.provadetitulodenutrologia.com.br/metodologia-de-estudo/

No momento os meus afilhados são:

1. Adrielly Cunha – Médica em Goiânia – GO: @adriellyocunha

2. Alexis Souza – Especializando em Nutrologia (USP) em São Paulo – SP

3. Aline Rocha Lima - Médica Oncologista em São Paulo - SP

4. Ana Carolina Baminger – Médica em Ji-Paraná – RO: @Anacarolinabaminger

5. Ana Gabriela De Magalhães – Médica especialista em Clínica Médica em Divinópolis – MG: @Draanagabriela_Magalhaes

6. Ana Carolina Miranda – Médica especialista em Endocrinologia em Recife – PE

7. Ana Paula Pires Lázaro – Médica especialista em Clínica Médica e Endocrinologia em Fortaleza – CE: @Dra_Anapaulalazaro

8. Camila Duarte Froehner (Monitora) – Médica especialista em Clínica Médica e Nutróloga em Lages – SC – @dra.camila_froehner

9. Carla Letícia Rigo Grzybowski – Médica especialista em Clínica Médica e Medicina Intensiva em Porto Alegre – RS: @Carlagrzybowski

10. Caroline Abbud – Médica em São Paulo – SP: @carolineabbud

11. Edite Magalhães (Monitora) – Médica especialista em Clínica Médica e Nutróloga em Recife – PE – @draeditemagalhaes

12. Emanoel Junio Eduardo – Médico especialista em Medicina de família e comunidade e especializando em Nutrologia USP – São Paulo – DF: @Emanoelje

13. Esthefânia Garcia De Almeida – Médica especialista em Clínica Médica e Endocrinologia em Araxá – MG: @Draesthefaniagalmeida

14. Fausto Mota – Médico e Nutricionista em Curitiba – PR

15. Gabriel Henrique Barbosa – Médico em São Paulo – SP: @drgabrielhbarbosa

16. Harla Dalferth – Médica Nutróloga em São Paulo – SP

17. Helena Bacha (Monitora) – Médica especialista em Nutrologia – São Paulo SP

18. Jhony Willians – Médico Endocrinologista em Maceió – AL – @drjhonywgusmao

19. Lara Virginia Lordello Melo – Médica especialista em Clínica Médica em São Paulo – SP: @Lara_Lordello_Melo

20. Lia Bataglini – Médica especialista em Nutrologia – São Paulo SP

21. Lourdes Menezes – Médica especialista em Clínica Médica em São Paulo – SP: @Lourdes.Menezes__

22. Márcio José de Souza - Nutricionista e Profissional de Educação física - Joinville - SC

23. Marta Maria Coelho De Sousa –Médica em São Paulo – SP: @Marta.Coelhoo

24. Rodrigo Serrano – Médico em João Pessoa – PB – @rodserranoandrade

25. Paulo Victor Quinan – Médico Residente de Oncologia clínica – Goiânia – GO

26. Rodrigo Lamonier - Nutricionista e Profissional de Educação física - Goiânia - GO

27. Vanessa Sinnott Esteves – Médica Nutróloga e especialista em Clínica Médica em Porto Alegre – RS: @Dravanessanutro



sexta-feira, 31 de maio de 2024

Nota de Informação Científica sobre os reais procedimentos competentes a Especialidade de Nutrologia (ABRAN)

Temos visto muitas pós-graduações propagando como parte do conteúdo modalidades terapêuticas que não fazem parte da Nutrologia, como Implantes Hormonais e Soroterapia. Então a Associação Brasileira de Nutrologia publicou uma nota em seu site sobre o tema.

https://abran.org.br/imprensa/comunicado/nota-de-informacao-cientifica-sobre-os-reais-procedimentos-competentes-a-especialidade-de-nutrologia



quarta-feira, 24 de abril de 2024

Nota de Informação Científica sobre os reais procedimentos competentes a Especialidade de Nutrologia - ABRAN

No dia 15 de Abril de 2023 a ABRAN emitiu um parecer sobre os reais procedimentos competentes a Especialidade de Nutrologia. Já que algumas pós-graduações estão anunciando algumas modalidades terapêuticas como parte do arsenal da Nutrologia. 



A nota diz: "A ABRAN por intermédio de seus canais de comunicação tem recebido informações sobre cursos de pós-graduação da área médica que estão divulgando de forma equivocada procedimentos médicos cabíveis para Nutrólogos. Tais procedimentos estão atrelados, especialmente, aos denominados implantes hormonais e as soroterapias.

Todavia, a ABRAN vem por intermédio da presente nota ratificar que tais atividades não estão presentes no rol de procedimentos do Médico Nutrólogo.

Sendo certo que o Especialista de Nutrologia tem como atividades/procedimentos os seguintes itens: Tratamentos diretos em face da obesidade, de transtornos alimentares, síndromes de má absorção, como a síndrome do intestino curto, diabetes, hipertensão, dislipidemia, atuação na terapia nutricional enteral e parenteral, atuação em face da desnutrição, entre inúmeras outras atividades.

Ademais, destaca-se a importância da melhor e mais completa formação curricular dos Docentes que ministram os cursos de Pós-Graduação, em especial a titulação na área de Nutrologia, a fim de que os cursos oferecidos tragam o melhor conhecimento científico, bem como reproduzam as melhores e corretas práticas e procedimentos que podem e devem ser aplicados dentro da literatura e legalidade.

Dessa forma, a ABRAN alerta aos médicos e a sociedade em geral sobre o tema, bem como repudia que médicos não especialistas em Nutrologia divulguem procedimentos ou cursos de Pós-Graduação para tratar da especialidade médica de forma errônea, o que prejudica o desenvolvimento da nobre Especialidade".



quarta-feira, 5 de outubro de 2022

Anais do Congresso Brasileiro de Nutrologia 2022



Hoje foi publicado os Anais do XXVI Congresso Brasileiro de Nutrologia (2022). Em Parceria com a Faculdade de Medicina de Olinda, enviamos 4 trabalhos e eles foram aceitos. Para acessar todos os trabalhos publicados clique aqui.







DEFICIÊNCIA DE VITAMINA B12 EM PACIENTES DIABÉTICOS EM USO CRÔNICO DE METFORMINA: UMA REVISÃO DA LITERATURA 
Autores: EDITE MARIANA NEVES DE MELO MAGALHÃES, INGRID HELLEN ANDRÉ BARRETO, FREDERICO LOBO, MARCIO JOSE DE SOUZA, MARIANA DINIZ DE SOUZA,
MARIA JULIA PIMENTEL DE ALBUQUERQUE, MICHELLE ALVES DE FARIAS, LUCAS LUCENA BEZERRA
Instituição: Faculdade de Medicina de Olinda

Introdução: A Metformina é a droga de primeira linha para o tratamento do Diabetes Mellitus tipo II (DM2), porém seu uso crônico pode interferir no metabolismo da vitamina B12, por um mecanismo cálcio dependente ainda não totalmente elucidado, acarretando a diminuição dos seus níveis séricos.
Objetivo: Revisar a literatura científica publicada sobre a deficiência de vitamina B12 em pacientes portadores de Diabetes Mellitus tipo II em uso crônico de Metformina, assim como compreender melhor seus desdobramentos e implicações na prática clínica. 
Metodologia: Foi realizada uma revisão da literatura de artigos publicados entre os anos de 2017 a 2022. As bases de dados utilizadas foram a plataforma PubMed e Scielo. A partir disso, foram selecionados 13 artigos, sendo 8 estudos transversais, 3 retrospectivos, 1 observacional e 1 caso-controle.
Resultados: Os estudos observacionais mais recentes vêm demonstrando uma relação entre o uso prolongado de Metformina e a deficiência de vitamina B12, sendo os seus níveis séricos diretamente relacionados a maior dose (> 1g/dia) e tempo prolongado de uso da medicação, principalmente após quatro anos. A prevalência encontrada foi de 21,4% a 40,5% e a maior variação estatística se deve a inclusão ou não de valores limítrofes de B12. O mecanismo pelo qual a metformina causa essa deficiência ainda não foi definido com exatidão, mas acredita-se que se deva ao bloqueio dos canais cálcio dependente necessários para a absorção da vitamina B12. Os sintomas clínicos mais observados foram neuropatia e anormalidades hematológicas como eritrócitos macrocíticos, neutrófilos hipersegmentados e bandas gigantes.
Conclusão: De acordo com os estudos selecionados, o uso crônico de Metformina causa redução nos níveis séricos de vitamina B12, podendo ocasionar desfechos clínicos negativos e graves. Logo, podemos inferir que os usuários devem ser rastreados regularmente a fim de que o médico se antecipe e trate precocemente essa condição clínica.


DEFICIÊNCIA DE VITAMINA B12 EM USUÁRIOS CRÔNICOS DE INIBIDORES DE BOMBA DE PRÓTONS: UMA REVISÃO DA LITERATURA.
Autores: EDITE MARIANA NEVES DE MELO MAGALHÃES, ALYCE ALCÂNTARA DE ANDRADE CABÚS, BIANCA SILVA FARIAS, STÉFANNY BERTLEY RODRIGUES DE ALBUQUERQUE, FREDERICO LOBO, MARCIO JOSE DE SOUZA, MARIANA DINIZ DE SOUZA, MARIA JULIA PIMENTEL DE ALBUQUERQUE, LUCAS LUCENA BEZERRA
Instituição: Faculdade de Medicina de Olinda

Introdução: Os Inibidores da Bomba de Prótons (IBPs) são uma classe de medicamentos amplamente utilizada no mundo, entretanto seu uso prolongado pode influenciar o metabolismo da vitamina B12, acarretando, por exemplo, a sua deficiência, com implicações significativas para a prática clínica.
Objetivo: Proporcionar aos profissionais de saúde e população em geral os dados mais relevantes acerca da deficiência de vitamina B12 em usuários crônicos de inibidores da bomba de prótons (IBPs). Desse modo, esta revisão de literatura pretende abordar os estudos mais recentes sobre o tema, bem como as possíveis desdobramentos e consequências que o uso contínuo dessa classe de medicação pode acarretar no metabolismo da vitamina B12.
Metodologia: A metodologia utilizada consistiu em pesquisa bibliográfica, com fundamentação teórica baseada na análise e revisão da literatura já publicada, no período de 2018 a 2022. Os dados foram coletados nas bases PubMed e SCIELO.
Resultados: Estudos apontam que o uso prolongado dos IBPs pode acarretar deficiência de vitamina B12, uma vez que eles atuam bloqueando a secreção de ácido clorídrico no lúmen estomacal. Inibem, portanto, as enzimas H+/K+ATPase (bomba de prótons), localizadas nos canalículos das células parietais que por sua vez tem como função acidificar ainda mais o PH do estômago, preparando-o para o recebimento e absorção do alimento. Para que a vitamina B12 seja transportada ao Íleo e, ao final, seja absorvida, faz-se necessária sua separação da proteína animal carreadora, o que somente pode ocorrer com a presença da enzima pepsina – sintetizada apenas quando preservado o nível de acidez estomacal. Assim, considerando que os IBPs tornam menos ácido o ambiente estomacal, pode-se concluir que o seu uso prolongado pode deflagrar a não sintetização da pepsina, gerando a não separação da vitamina B12 da proteína animal, de modo a dificultar ou até impedir, a absorção dessa vitamina.
Conclusão: Desse modo, torna-se imprescindível um maior número de estudos que se debrucem sobre os mecanismos pelos quais o uso contínuo do inibidor da bomba de prótons pode levar à deficiência da vitamina B12, pois apesar dessa relação existir, ainda há a necessidade de melhor nível de evidência para a sua causa e efeitos

SÍNDROME PÓS-COVID-19 E SEUS FATORES DE RISCO: O QUE TEMOS DE NOVO?
Autores: EDITE MARIANA NEVES DE MELO MAGALHÃES, ALYCE ALCÂNTARA DE ANDRADE CABÚS, BIANCA SILVA FARIAS, STÉFANNY BERTLEY RODRIGUES DE ALBUQUERQUE, FREDERICO LOBO, MARCIO JOSE DE SOUZA, LUCAS LUCENA BEZERRA, MARIANA DINIZ DE SOUZA, MARIA JULIA PIMENTEL DE ALBUQUERQUE, MICHELLE ALVES DE FARIAS
Instituição: Faculdade de Medicina de Olinda

Introdução: A Covid-19 foi inicialmente considerada uma infecção aguda do sistema respiratório, porém atualmente sabe-se do possível comprometimento de vários órgãos e sistemas, com uma enorme gama de sintomas clínicos. Segundo dados preliminares de estudos observacionais, estima-se que aproximadamente 10% dos pacientes com quadros leves a moderados de Covid-19 apresentam sintomas prolongados, que duram 3 semanas ou mais. No grupo dos internados, especialmente em UTI, estes sintomas residuais podem chegar a 80%. Essa condição tem sido chamada de COVID “longa”, “pós-aguda” ou “Síndrome pós-COVID-19”.
Objetivo: Revisar a literatura acerca da síndrome pós-covid-19 para informar ao público médico a possibilidade do comprometimento de diversas áreas da saúde desse grupo de pacientes e incitar a continuação dos estudos para melhor elucidar os fatores de risco que desencadeiam a síndrome.
Metodologia: Foi realizada uma revisão de literatura apoiada em publicações na base de dados PubMed entre os anos de 2020 e 2022.
Resultados: A Síndrome pós-covid-19 se caracteriza pelo envolvimento musculoesquelético, pulmonar, digestivo e neurológico, independentemente da gravidade da fase aguda e da resposta humoral. Os sintomas mais reportados são: distúrbios do sono, diarreia, fadiga, artralgia, cefaleia, dispneia, anosmia, entre outros relacionados saúde mental. Aqueles que apresentaram fadiga e que estiveram internados em UTIs foram os que mais tiveram sua qualidade de vida comprometida. Estudos afirmam que a Síndrome pós-covid-19 se desenvolve em média entre 30-60% dos pacientes, principalmente entre as mulheres e no grupo que apresentou anosmia. Diante das evidências científicas, considerou-se que fatores de risco como sexo feminino e anosmia são contribuintes para seu desenvolvimento. Contudo, há a necessidade de descobrir outros fatores de risco desencadeantes e sua relação com o tempo de persistência dos sintomas.
Conclusão: A Síndrome pós-covid-19 possui diversas manifestações clínicas e sua evolução varia de acordo com inúmeros fatores associados ao indivíduo. Atenção especial deve ser dada as pacientes do sexo feminino e ao grupo que apresentou anosmia, além dos que tiveram quadros graves, com necessidade de internamento em UTI. Logo, podemos inferir que a Síndrome pós-covid-19 é um problema de saúde pública atual, com limitações referentes a dados científicos, necessitando de mais estudos que possam elucidar a sua abordagem.

A RELAÇÃO ENTRE TRANSTORNOS ALIMENTARES E PACIENTES COM DIABETES MELLITUS TIPOS I E II
Autores: EDITE MARIANA NEVES DE MELO MAGALHÃES, STEFANNY BERTLEY RODRIGUES DE ALBUQUERQUE, BIANCA SILVA FARIAS, ALYCE ALCÂNTARA DE ANDRADE CABÚS, FREDERICO, INGRID HELLEN ANDRE BARRETO, MARCIO JOSE DE SOUZA
Instituição: Faculdade de Medicina de Olinda

Introdução: O Diabetes Mellitus é uma doença crônica que altera os níveis plasmáticos de glicose, gerando várias complicações clínicas, dentre elas a associação com transtornos alimentares. Há evidências da relação entre pacientes com Diabetes e comorbidades psiquiátricas, principalmente depressão e Transtornos Alimentares, podendo interferir no controle metabólico da doença. Objetivo: Apurar dados atualizados sobre a relação entre Diabetes Mellitus I e II e transtornos alimentares, abordando aspectos dessas doenças, principalmente a evolução clínica e o tratamento. Expor também a importância do diagnóstico precoce para fornecer uma intervenção médica adequada e eficaz.
Metodologia: A fundamentação teórica foi baseada em revisão de literatura através da análise de artigos publicados no período entre 2018 e 2022, coletados das bases Pubmed e Scielo. 
Resultados: A presente revisão bibliográfica demonstrou maior prevalência de Anorexia Nervosa e Bulimia nervosa em pacientes com Diabetes tipo I, o que podemos relacionar com a presença de Diabulimia. A Diabulimia é a redução ou omissão do uso de insulina por pacientes diabéticos tipo I, com o objetivo de perda de peso e questões estéticas. A redução ou a supressão da insulina acarreta hiperglicemia, poliúria e alterações metabólicas que produzem, como consequência, a redução do peso corporal. Embora essa condição possa ser letal e o índice de predominância no Diabetes tipo I seja alto, há uma falta de pesquisas sobre o tema. Já no Diabetes tipo II existe uma maior relação com o Transtorno de Compulsão Alimentar e a presença de obesidade associada.
Conclusão: O estudo desse tema se faz necessário devido a grande prevalência de Diabetes e suas complicações em nossa população, além do aumento de morbimortalidade associado a presença de transtornos alimentares. As limitações deste estudo estão relacionadas à incipiente produção científica sobre a temática, o que dificulta a discussão e a comparação dos resultados. Além disso, é necessário a capacitação dos profissionais de saúde sobre a correlação entre as patologias, ajudando tanto no diagnóstico precoce quanto no tratamento adequado.

terça-feira, 9 de agosto de 2022

Módulo 1 do curso de Nutrologia básica para acadêmicos de Medicina

Quarta-feira passada iniciou o primeiro curso de Nutrologia básica para acadêmicos de medicina do Brasil. Idealizado por mim em parceria com os membros do movimento Nutrologia Brasil, ministramos quase 30h de aulas. Diversos temas foram abordados e ao todo tivemos aula com 19 profissionais e mais de 140 participantes na sala.

Abertura do curso e apresentação
Quarta:
19:00: Introdução à Nutrologia – Dr. Frederico Lobo – Médico Nutrólogo
20:00: Experiência como residente ou especializando em serviços de Nutrologia reconhecidos pela ABRAN
Dr. Plinio Augusto Moreira – Médico cirurgião geral e estagiário em Nutrologia (HCFMUSP-SP)
Dra. Julia Pacheco – Médica R4 de Nutrologia (IGESP – SP)
Dra. Isabella Lacerda Marx – Médica R4 de Nutrologia (HFR – BH)
Dr. Audiem Momm – Preceptor da especialização em Nutrologia do IAMSPE – SP

Sexta:
20:00: Nutrologia e ética – Dra. Karoline Calfa – Médica Nutróloga e Conselheira do CRM-ES
21:00: Nutrologia e perícia judicial – Dr. Cristopher Celintano – Médico perito judicial

Sábado:
08:00: Necessidades energéticas básicas – Dr. Frederico Lobo – Médico Nutrólogo
10:00: Avaliação do estado nutrológico – Dra. Márcia Beretta – Médica Nutróloga
11:00: Anamnese nutrológica – Dr. Frederico Lobo – Médico Nutrólogo
14:00: Exame físico em Nutrologia – Dr. Lucas Vaz – Médico especializando de Nutrologia (HFR)
15:00: Métodos de avaliação corporal (Bioimpedância, DEXA) e gasto energético (Calorimetria indireta) – Dr. Edvaldo Guimarães Jr – Médico Nutrólogo
18:00: Nutrientes em Nutrologia: noções básicas para diagnóstico, prescrição – Dra. Karoline Calfa – Médica Nutróloga e Conselheira do CRM-ES

Domingo:
08:00: Macronutrientes – Dra. Nayara Dourado – Médica Nutróloga 
08:30: Digestão e absorção dos nutrientes, Produção de energia, Metabolismo de Macronutrientes – Dr. Rafael Iazetti – Médico Nutrólogo
10:00: Vitaminas C – Dra. Sabrina Barros – Médica Nutróloga
10:30: Vitaminas Ácido fólico e B12 – Dr. Leandro Houat – Médico de família e comunidade
11:30: Vitaminas B1 e B2, B3, B5, B6 – Dr. Frederico Lobo – Médico Nutrólogo
14:00: Vitaminas A, E, k –Dra. Juliany Luz – Médica Nutróloga e especialista em Medicina de família e comunidade
15:00: Vitamina D – Dra. Isabella Lacerda Marx – Médica R4 de Nutrologia (HFR)
16:00: Cálcio – Dr. Lucio Vieira – Médico endocrinologista
17:00: Ferro – Dr. Audie Nathaniel Momm – Médico Nutrólogo e Nutricionista 
18:00: Magnésio – Dr. Felipe Savioli – Médico Nutrólogo, Médico do Esporte e Ortopedista
18:30: Zinco – Dra. Elza de Mello – Médica Nutróloga, Pediatra, Gastropediatra e Nutricionista

Segunda:
20:00: Introdução à Nutrologia – Dr. Frederico Lobo – Médico Nutrólogo (Aula para quem não assistiu à primeira)
21:00: Microminerais – Cobre – Dr. William Macedo Faria – Médico R4 de Nutrologia (HCFMUSP)

Teremos ainda as seguintes aulas nesse mês de Agosto.
19:00: Fibras alimentares – Dra. Nayara Dourado – Médica Nutróloga
20:00: Prebióticos, Probióticos – Dr. Renato Zorzo – Médico Nutrólogo, Pediatra, Nutrólogo Pediátrico
21:00: Crononutrição – Dr. Renato Zorzo – Médico Nutrólogo, Pediatra, Nutrólogo Pediátrico
19:00: Microminerais – Selênio, Cromo, Manganês – Dra. Brenda Prates – Médica Nutróloga
20:00: Manual de redes sociais para o acadêmico de medicina – Dra. Simone Pamponet – Advogada e procuradora do estado da Bahia – Ensina marketing médico digital dentro das normas do CFM


O Feedback dos alunos foi muito favorável e percebi que estamos no caminho certo. Um curto que busca mostrar como é a verdadeira Nutrologia, ética, correta, como é ensinada pela ABRAN.

Grato a todos os alunos que participaram ativamente das aulas e conto com vcs nos próximos 2 anos.















Em 2024 teremos o dobro da carga horária, aproximadamente 70 professores, que nos auxiliarão a mudar o panorama do ensino nutrológico no Brasil.

Para saber mais sobre as aulas, siga-nos no instagram @cursodenutrologia


att

Autor: Dr. Frederico Lobo - Médico Nutrólogo
CRM-GO 13.192 | RQE 11.915 / CRM-SC 32.949 | RQE 22.416 







domingo, 17 de julho de 2022

A evolução da Nutrologia


Tenho passado os últimos 4 meses elaborando as aulas do Curso de Nutrologia para acadêmicos de Medicina e três aulas em especial me chamaram a atenção.

Sou responsável pela aula introdutória, na qual explanarei sobre a Antropologia da Nutrologia nos últimos 100 anos e pela aula de Necessidades Nutricionais básicas. Na verdade darei outras aulas, mas essas duas, em especial, me fizeram refletir sobre a evolução da Nutrologia.

Quando fui elaborar a primeira, peguei um capítulo que escrevi para o livro de uma amiga. O capítulo contava a história da Nutrologia e quando fui reunir o material para escrevê-lo li muito sobre o médico argentino Pedro Escudero. Como se deu o surgimento da Nutrologia na América Latina e como surgiram os Nutriólogos (Nutrólogos em Espanhol). 

Naquela época, alguns médicos brasileiros se inspiravam no Dr. Pedro Escudero e estudavam as descobertas das ciências nutricionais. 

Da Década de 20 até a década de 50 os pesquisadores estavam com os olhos voltados para o descobrimento de uma série de substâncias indispensáveis à vida, cuja a carência ocasionava doenças: com repercussões em vários sistemas. Exemplo: descoberta de várias vitaminas e suas hipovitaminoses. Toda a ciência nutricional na América latina era focada em prevenir déficits nutricionais: desnutrição, hipovitaminoses. 

Então por quase meio século os cientistas focaram muito nesse tema. Políticas de saúde pública para prevenção de deficiências de calorias, proteínas, lipídios, vitaminas, minerais. O governo tentavam definir um tipo de dieta normal para a população. Eram assessorados por médicos como o Dr. Josué de Castro, que traçava o mapa da fome e respaldava as políticas sanitárias relacionadas à área de Nutrição. Nessa época foram surgindo os cursos de graduação de Nutrição e em 1973 surgiu a Associação Brasileira de Nutrologia.

Vejam só, a Nutrologia nasceu em um ambiente hospitalar, já que os casos de desnutrição eram geralmente hospitalizados. Poucos médicos entendiam daquelas deficiências. Dentre os principais profissionais que decidiram estudar as ciências nutricionais no Brasil e foram pioneiros, temos:
  • Dr. José Eduardo Dutra de Oliveira
  • Dr. Dan Waitzberg
  • Dra. Clara Sambaqui Evangelista
  • Dr. José Evangelista
  • Dr. Ênio Vieira Cardillo
  • Dr. Luiz Oliveira Ferreira Montenegro
  • Dr. Camilo Martins Viana
  • Dr. Nelson Ferreira de Castro Chaves
  • Dr. Yaro Ribeiro Gandra
  • Dr. Franklin Augusto de Moura Campos

Ou seja, nessa primeira aula ficou claro a evolução da Nutrologia. De ciência atrelada a casos de desnutrição, com o passar das décadas, passou a ser vista, pelo público leigo, como especialidade que trata de portadores de Obesidade. Um grande reducionismo para uma especialidade tão abrangente.

Na atualidade poucos médicos (assim como profissionais da área da saúde) conhecem o real papel do Nutrólogo e a sua importância. Vemos diariamente Nutricionistas (profissão que surgiu na América Latina das mãos de um médico) desmerecendo por pura ignorância o papel do médico Nutrólogo. Uma vergonha e falta de respeito com a história da Nutrologia.

Na aula de necessidades nutricionais básicas, vi como a necessidade de nutrientes foi mudando ao longo das décadas. Na década de 50, a maioria dos estudos eram feitos pela Food and Agriculture Organization (FAO), e eles procuravam estabelecer as necessidades energéticas e de proteína a nível populacional, ou seja, populações teoricamente saudáveis. 

Com o passar dos anos, experts da Food and Nutrition Board (FNB), Institute of Medicine (IOM) e da Agência Health Canadá, procuraram determinar a Ingestão dietética de referência (DRI – Dietary reference intake) para planejamento e avaliação de dieta de indivíduos e populações saudáveis.

Nas últimas 3 décadas, o que temos visto na ciência é que não basta determinar apenas as necessidades populacionais, mas também individualizar para portadores de doenças específicas. Exemplos: grupos de risco para alguns déficits. Assim vai caminhando a Nutrologia e a Nutrição. 

As ciências nutricionais saíram do lugar de área superficial e ignorada pelos médicos em décadas passadas, para o pódio das áreas mais procuradas na atualidade. 

A Nutrologia saiu do posto de especialidade desconhecida até então, para o de área mais invadida da Medicina. No qual todo mundo quer atuar, palpitar e/ou se especializar.

A ciência avança e arrasta com ela milhares de estudos na área nutricional. Traz resposta e/ou incertezas quando se trata de compreensão acerca da interferência dos nutrientes na saúde humana. 

Autor: Dr. Frederico Lobo - Médico Nutrólogo
CRM-GO 13.192 | RQE 11.915 / CRM-SC 32.949 | RQE 22.416 

domingo, 8 de maio de 2022

Aula - Introdução à Nutrologia

Fui convidado pelo pessoal da Liga de Nutrologia da Faculdade de Ciências Médicas de Minas Gerais para ministrar uma aula Introdutória à Nutrologia. Será amanhã pelo google meet. Aqueles que tiverem interesse é só me solicitar por e-mail: menutrologia@gmail.com

Abaixo alguns dos slides.

Espero que gostem.






quinta-feira, 20 de setembro de 2018

Obrigatoriedade do Titulo de Especialista - Posicionamento da Associação Brasileira de Nutrologia (ABRAN)



Na íntegra, comunicado emitido pela ABRAN sobre Título de Especialista em Nutrologia:

A ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NUTROLOGIA – ABRAN, representada neste ato nos moldes de seu Estatuto e, no uso de suas atribuições legais, vem a público informar para os devidos fins de direito que:

Para que qualquer médico possa ser considerado Nutrólogo, o mesmo deverá, obrigatoriamente, possuir o “Título de Especialista em Nutrologia”;

Ainda neste mesmo sentido, de acordo com a Resolução nº 2.162/2017 do Conselho Federal de Medicina, as únicas formas de obtenção do referido “Título de Especialista em Nutrologia” são:

  • Conclusão do curso de Medicina há pelo menos 2 anos + Programa de Residência Médica em Nutrologia através da Comissão Nacional de Residência Médica, ou;
  • Conclusão do curso de Medicina há pelo menos 2 anos + Concurso (Prova de Título de Especialista) do Convênio AMB/Associação Brasileira de Nutrologia (cada Edital de Prova, especifica os requisitos necessários para realização da prova).

Vale esclarecer ainda que, a participação em cursos de pós-graduação e congressos de Nutrologia não são habilitadores para o título de especialista em Nutrologia.

Por fim, ressalta-se que os médicos que divulgarem ser nutrólogos sem possuírem o título de especialista, poderão sofrer as penalidades administrativas e judiciais cabíveis.

Era o que tínhamos a informar, estando certos da compreensão de todos os envolvidos.

À Diretoria.



Razões para tirar o título de especialista em Nutrologia

Antes de tudo, é importante frisar que só é especialista na área quem fez Residência Médica ou tem Título de especialista. Provavelmente se você chegou até aqui, já sabe disso e por isso quer ser aprovado na prova de título.

Qualquer coisa fora disso é infração ética, além de estar usurpando de uma classe, algo que não é seu. É importante frisar isso, pois inúmeros médicos ignoram o tempo árduo de estudos (além dos gastos) que outros tiveram, seja na residência, seja estudando para uma prova de título de especialista. Apropriam-se de títulos sem os possuírem. Criticam a corrupção em suas redes sociais, mas são tão corruptos quanto alguns políticos.

Desde 2013 sempre era enfático em dizer: não sou nutrólogo, podia até chefiar um Serviço de Nutrologia ou ter feito pós-graduação de Nutrologia pela ABRAN, mas isso não me dava o direito de sair propagando aos quatro cantos algo que eu não era.

Em 2018 comecei a auxiliar médicos a passarem na prova de título. Caso queira conhecer meus e-books acesse: www.provadetitulodenutrologia.com.br

att

Dr. Frederico Lobo - Médico Nutrólogo - CRM 13192 - RQE 11915

O texto abaixo foi extraído do site da Apromed e vale a pena ser lido:


Entenda os riscos de atuar sem o registro médico de especialista

Atuar sem um registro médico de especialista expõe o profissional a vários riscos. Vivemos em um cenário de judicialização da prática médica, além de bastante competitividade entre os profissionais. Assim, anunciar e se denominar especialista em determinada área, mesmo com bastante qualificação acadêmica e experiência, é uma infração ética caso o(a) colega(a) não tenha um RQE.

No entanto, registrá-lo demanda o cumprimento de requisitos rígidos: o cumprimento de um programa de residência médica ou a aprovação na prova de título de especialista, após comprovação de experiência. Por esse motivo, é importantíssimo cuidar da regularização do exercício da especialidade o quanto antes. Entenda melhor os riscos de atuar sem o RQE!

Quais são os riscos de atuar sem o registro médico de especialista?

Uma confusão muito comum em relação ao Registro de Qualificação de Especialista vem da autorização legal de que todo médico pode realizar todos os atos típicos da profissão. Sim, todo profissional com um CRM válido tem o direito de executar qualquer ato médico.

Desse modo, a exigência do RQE não veda a prática de atos típicos de uma especialidade, mas a exteriorização da condição de especialista. Por exemplo, um médico generalista pode realizar um procedimento estético, mas não pode divulgar para os pacientes que é dermatologista, especialista em dermatologia, entre outros termos correlatos.

Da mesma forma, estão igualmente vedadas as seguintes ações:
• inserir especialidade em papel timbrado, cartão profissional e carimbo;
• anunciá-la em rede social;
• denominar-se especialista para o paciente ou o empregador, entre outras.

No entanto, é preciso observar que há um risco muito grande em exercer a especialidade sem ter um RQE. Afinal, caso haja uma denúncia, pode ser difícil provar que o exercício não estava ocorrendo de maneira irregular.

Punições no Conselho Regional de Medicina

As infrações éticas devem ser uma preocupação constante do médico, pois podem ocasionar punições que variam de multas e suspensões até o cancelamento do CRM. Chamamos isso de responsabilidade administrativa, a qual ocorre quando uma pessoa viola uma norma que regula a vida cotidiana e profissional.

É preciso tomar bastante cuidado, pois, para ser responsabilizado administrativamente, não é necessário que sua ação tenha provocado prejuízo a um paciente. O mero fato de descumprir uma norma do CFM é suficiente para gerar punições.

Também, é necessário se atentar bastante ao momento em que vivemos. Os médicos são cada vez mais demandados na Justiça e no CFM devido a denúncias que podem vir de colegas e pacientes. Com isso, processos judiciais e administrativos podem surgir e gerar problemas.

Por esse motivo, é preciso praticar uma medicina defensiva, o que inclui evitar a prática de especialidade sem ter um RQE. Além disso, certifique-se de jamais anunciar a condição em seus meios de comunicação, placas e papéis. E mesmo que não haja um anúncio da condição de especialista diretamente, dar a entender que a possui também pode gerar punições.

Responsabilização civil

A responsabilidade civil exige que tenha havido algum prejuízo para o paciente. Assim, o profissional pode ter de arcar com indenizações por danos físicos e morais. Esse problema pode vir de fatos simples, como a alegação de propaganda enganosa.

Uma pessoa pode requerer a devolução do valor da consulta caso tenha sido levada ao erro de acreditar que o médico era especialista na área. Quando há a ocorrência de erros, porém, o caso pode se complicar. A prática irregular da especialidade se tornará um forte argumento de que houve imperícia no ato médico, podendo dar êxito a uma indenização significativa.

Responsabilização penal

Certamente, este é o maior receio de todo profissional. A medicina é uma das profissões mais reguladas pelo estado, devido ao seu papel na proteção de bens jurídicos, como a saúde e o bem-estar. Desse modo, há um risco latente de que atos em desconformidade com a ética médica sejam levados para a esfera penal quando houver um prejuízo a um paciente ou à sociedade.

Por exemplo, suponhamos que um médico se declare gastroenterologista sem ter um RQE. Se durante um procedimento invasivo ocorrer uma complicação ou uma lesão, há um risco de o paciente judicializar a questão por alegação de erro médico.

Mesmo que o profissional tenha executado todas as ações de acordo com os melhores protocolos, a prática irregular da especialidade pode fortalecer alegações de negligência, imperícia ou imprudência.

Além disso, há uma disposição na Lei das Contravenções Penais que pode punir o médico mesmo que o paciente não tenha sofrido uma lesão. Para se enquadrar no exercício irregular da profissão, basta que a pessoa se enquadre na conduta do artigo 47: Exercer profissão ou atividade econômica ou anunciar que a exerce, sem preencher as condições a que por lei está subordinado o seu exercício.

Apesar de ser uma punição leve, podendo resultar em 15 dias a 3 meses de prisão, isso pode representar uma mancha na carreira.

Por que é importante ter um RQE?

Ter um RQE é um passo muito importante na carreira e no exercício seguro da profissão. Vejamos alguns motivos.

Segurança profissional

Com um RQE, o(a) colega médico(a) pode ficar muito mais seguro em sua prática profissional cotidiana. A concorrência e a constante judicialização da medicina fazem com que os médicos sem o registro passem por uma ansiedade constante em relação a denúncias.

Há profissionais com pós-graduação em determinada especialidade que se arriscam a anunciar a condição de especialista. Para isso, alguns artifícios são empregados.

Em vez de se denominarem especialistas, podem dizer:
• Carla Cristina, especialização lato sensu em dermatologia;
• Carlos Eduardo, gastroenterologia;
• Carlos Eduardo, pós-graduado em psiquiatria.

O Conselho considera que qualquer tipo de comunicação que possa levar ao erro do paciente se enquadra nas vedações. Então, esses subterfúgios podem, sim, ser punidos. Assim, o RQE é um respaldo importantíssimo para a prática da especialidade. É uma das qualificações mais valorizadas na medicina brasileira.

Evolução na carreira

O RQE também é um requisito para conquistar patamares mais elevados na carreira, uma vez que os melhores hospitais e convênios exigem que os médicos o apresentem. Além disso, os pacientes estão cada vez mais conscientes da importância desse registro e conferem no site do CFM se o profissional está devidamente registrado na especialidade.

Portanto, são muitos os riscos e poucos os benefícios de atuar sem o Registro Médico de especialista, o RQE. Caso o(a) colega médico(a) já atue há muitos anos na área, uma forma de fazer o registro é a aprovação na prova de Título de Especialista. No entanto, esse é um processo seletivo muito rigoroso, que demanda bastante dedicação e preparação.

Para saber como nós, os mais de 70 professores médicos da AproMed | Ética e Profissionalismo, podemos ajudá-lo a ser aprovado na prova de títulos, entre em contato conosco!

Juntos, somos mais fortes!

Prezado(a) colega médico(a), divulgue este conteúdo para seus colegas médicos. Vamos valorizar o título de especialista registrado no CRM, pois essa ação trará melhoria para a medicina brasileira, além de alertar a todos para a exigência do CFM.

Caro(a) colega médico(a), nossa AproMed desenvolve há 15 anos uma educação médica continuada de excelência. Nós, mais de 70 professores médicos, estamos prontos para lhe auxiliar em mais esta conquista, em mais uma qualificação profissional.

O médico pode atuar em todas as especialidades médicas sem restrições. Contudo, o Conselho Federal de Medicina (CFM), por meio do artigo 117 do novo Código de Ética Médica, exige do profissional que divulga sua especialidade em anúncios de qualquer ordem que, junto ao nome, inclua, também, seu número do Conselho Regional de Medicina (CRM), com o estado da Federação no qual foi inscrito e o seu Registro de Qualificação de Especialidade (RQE). Caso o médico não cumpra essa norma, estará sujeito a um processo ético administrativo junto ao CRM, visto que se trata de uma infração ao Código de Ética Médica.

quinta-feira, 15 de março de 2018

APROVADO NA PROVA DE TÍTULO DE NUTROLOGIA


Depoimento da Dra. Amanda Weberling, sobre o banco de questões e Flashcards. Médica Nutróloga com Residência pela USP. Aluna da Mentoria de 2018 e aprovada na prova de título de 2018.


Enfim, aprovado na prova de título de Nutrologia da Assoc. Bras. de Nutrologia (ABRAN).

Só é especialista na área quem fez Residência Médica ou tem Título de especialista.

Qualquer coisa fora disso é infração ética, além de estar usurpando de uma classe, algo que não é seu. É importante frisar isso, pois, inúmeros médicos ignoram o tempo árduo de estudos (além dos gastos) que outros tiveram, seja na residência, seja estudando para uma prova de título de especialista. Apropriam-se de títulos sem os possuírem. Criticam a corrupção em suas redes sociais mas são tão corruptos quanto alguns políticos.

Ao longo desses anos (desde 2013) sempre fui enfático em dizer: "não sou nutrólogo, posso até chefiar um Serviço de Nutrologia no SUS ou ter feito pós-graduação de Nutrologia pela ABRAN", mas isso não me dava o direito de sair propagando aos quatro cantos algo que eu não era.

Enfim, dia 12/03/2018: APROVADO NA PROVA DE TÍTULO DE NUTROLOGIA.  Caso queira saber mais sobre a prova de título acesse: https://www.provadetitulodenutrologia.com.br/a-prova-de-titulo/

Dr. Frederico Lobo - Médico Nutrólogo
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Em tempo, 2024

Como passar na prova de titulo e seguir um caminho ético dentro da Nutrologia

Muitos colegas afirmam que meus materiais são caros e reconheço que são mesmo. Levei quase 10 anos preparando alguns deles. Investi tempo e muito dinheiro para ter conhecimento técnico e elaborá-los. Ou seja, reconheço o real valor do meu material. 

A tendência é o preço sempre subir, a medida que eu e meus afilhados formos atualizando-os. E diariamente recebo feedback dos meus afilhados sobre o quanto o material transformou a vida deles. Ou seja, valorizo o meu material.  Para adquiri-los acesse: www.provadetitulodenutrologia.com.br

Meu nome é Frederico Lobo, sou natural de Goiânia - GO, atuo em Goiânia e Joinville. Desde antes da faculdade me interessei por Nutrição e metabolismo. Durante a faculdade estudei paralelamente Nutrologia Médica e já no quarto ano decidi que queria ser Nutrólogo. Atualmente sou Nutrólogo no SUS, em consultório particular e professor de Nutrologia. Ensino Nutrologia gratuitamente para acadêmicos de medicina através de um curso online, com duração de 2 horas e carga horária de 152h. Ensino médicos a trilharem um caminho ético na Nutrologia.

Sou idealizador do movimento Nutrologia Brasil (2014) e lutamos pela valorização da nossa especialidade. Nosso grupo é composto majoritariamente por quase 150 Nutrólogos titulados ou que fizeram residência médica de Nutrologia.

Minha história

Em 2014 fiz a pós-graduação de Nutrologia da ABRAN (na época chancelada pela Santa Casa de São Paulo – SP). Após o término negociei com a prefeitura de Aparecida de Goiânia o meu remanejamento (onde sou médico concursado) para o Ambulatório de Nutrologia. Serviço que já existia e estava há 2 anos sem médico. Isso gerava uma enorme sobrecarga do serviço de Endocrinologia e o de Nutrição. Criamos então o Serviço de Nutrição, Nutrologia e Endocrinologia da prefeitura de Aparecida de Goiânia. 

Atualmente estou a frente do ambulatório,  consultório particular em Goiânia e Joinville. Mentoria clínica para médicos que desejam seguir na Nutrologia e curso preparatório para a prova de título de 2025.

Aprovação na prova de título de 2017

Dediquei-me 3 anos (2014-2017) a me preparar para a prova de título de Nutrologia. A qual prestei em 13/12/2017 e fui aprovado com 74,7% (mesmo tendo 11 pontos a menos no currículo de 30 pontos) em um prova na qual a aprovação gira em torno de 20%. 

A prova de título da ABRAN não é uma prova fácil e geralmente só passa quem realmente estudou bastante e da forma correta. Assim como toda prova de título de especialista, o grau de dificuldade vem aumentando ao longo dos anos, provavelmente por que a matéria fica cada dia mais densa. Acompanhando as provas nos últimos 8 anos, o índice de aprovação gira em torno de 20%. Ou seja, até 80% é reprovado por não estudar corretamente, por materiais inadequados e por não acreditarem que para ser aprovado é necessário fazer uma verdadeira imersão no universo da Nutrologia.

Para adquirir e-books, mentoria ou ser apadrinhado acesse: www.provadetitulodenutrologia.com.br

Apadrinhamento

Nos últimos 5 anos tem sido constante e-mails/directs de médicos que começaram a cursar as pós-graduações de Nutrologia disponíveis no Brasil e se dizem totalmente insatisfeitos, com a sensação de dinheiro jogado no lixo. A maioria reclama da qualidade das aulas, da falta de lógica na distribuição do conteúdo dado nas principais pós-graduações de Nutrologia no Brasil. Quase sempre ficam perdidos e não sabem por onde começar a estudar.  Muito menos como começar um consultório ou uma EMTN.

Pensando nisso em 2018 comecei a apadrinhar alguns médicos que compraram meus materiais. Em especial os que adquiriram o E-book: Tô na Nutro e agora?  No mesmo ano iniciei uma mentoria preparatória para a prova de título de Nutrologia, que por 2 anos foi um sucesso, chegando a aprovar 90% dos mentorandos. No meu canal do YouTube há inúmeros depoimentos de afilhados, mentorandos e pessoas que foram aprovadas na prova de título graças aos meus materiais. 

Para tentar a vaga de afilhado clique aqui.











Para conhecer mais sobre o meu trabalho e sobre o que escrevo:
Blog: Ecologia médica – http://www.ecologiamedica.net
Facebook: Dr. Frederico Lobo
YouTube: Dr. Frederico Lobo

sexta-feira, 31 de março de 2017

Quero ser nutrólogo, como proceder?


Definitivamente a Nutrologia se tornou a especialidade "da moda". Isso vem acontecendo já tem cerca de 15 anos. Muitos querem se intitular Nutrólogos mas não querem pagar o preço para utilizar o título. Elaborei um e-book chamado Quero ser Nutrólogo, voltado para estudantes de Medicina e uma versão paga  médicos que querem seguir o caminho da Nutrologia. 

As dúvidas mais comuns:
1) Onde cursar Nutrologia?
2) Fazer residência de clínica médica e depois de Nutrologia OU partir para pós-graduação?
3) Quais as pós-graduações de Nutrologia do Brasil ? Você está ciente que nenhuma pós-graduação das tradicionais te dá direito a prestar a prova de título, somente as com carga horária de residência?
4) Quais os pré-requisitos para prestar a prova de título? Qual o grau de dificuldade da prova? Pq menos de 20% é aprovado na prova?
5) Como é o mercado da Nutrologia?
6) Quais os prós e contras da Nutrologia ?

Tenho um e-book específico sobre isso, chama: Quero ser Nutrólogo - Para acadêmicos de Medicina e médicos recém-formados. Para comprar acesse http://www.provadetitulodenutrologia.com.br/ 

Caso esteja querendo começar a estudar Nutrologia, eu te aconselho a comprar o meu e-book: Tô na Nutro e agora. Disponível em http://www.provadetitulodenutrologia.com.br/ 

Se você procura material preparatório para a prova de título, eu te aconselho o meu e-book: Metodologia de estudo para a prova de título. Disponíveis em http://www.provadetitulodenutrologia.com.br

Temos o curso de Nutrologia básica para acadêmicos de Medicina, com duração de 2 anos. 100% EAD, 100% gratuito. Mais de 100 horas de aula. https://movimentonutrologiabrasil.com.br/?page_id=44










Autor:
Dr. Frederico Lobo - Médico Nutrólogo - CRM-GO 13192 - RQE 115195
Face: Dr. Frederico Lobo
YouTube: Dr. Frederico Lobo