sexta-feira, 27 de junho de 2014

Análise de composição corporal por Bioimpedancia Goiania (BIA).

A Bioimpedância ou Impedância Bioelétrica (BIA) é um método de análise da Composição Corporal (CC). Aqui na clínica Medicare, quem faz o exame é o Nutricionista Rodrigo Lamonier, que além de nutricionista é graduado em Educação Física e tem expertise em composição corporal. Para agendamento via whatsApp (62) 98507-2066.

Apesar de não ser considerado padrão-ouro para análise da CC foi considerado pelo Consenso Latino Americano de Obesidade como um método apurado para avaliação da CC. Com os dados dessa avaliação, é possível fazer o correto diagnóstico de peso corporal, avaliando se a pessoa:
1) está inchada (edemaciada ou retendo líquido) ou se é excesso de peso realmente;
2) está com muita massa gorda ou se parte daquele peso é devido a uma grande % de massa magra ou óssea;
3) emagreceu porque eliminou gordura ou emagreceu porquê eliminou músculo (muito comum em dietas hiperprotéicas e com baixo teor de carboidratos).

Com base nesse exame, o cardápio é melhor elaborado e as metas são melhores atingidas.

Além disso o acompanhamento fica mais completo, já que o médico consegue acompanhar se a massa magra ou massa gorda aumentou/diminuiu.

Entretanto para que a análise seja feita correta, faz-se necessário seguir alguns protocolos (recomendações estipuladas pelos maiores especialistas na área).

Quais as vantagens da BIA ?

A BIA é um método não invasivo, rápido, com boa sensibilidade, indolor, usado para avaliar a CC, baseado na passagem de uma corrente elétrica (totalmente indolor) de baixa amplitude (500 a 800 mA) e de alta freqüência (50 kHz), e que permite mensurar os componentes resistência (R), reatância (Xc), impedância (Z) e ângulo de fase. Termos difíceis para um leigo, mas resumindo, de posse destes parâmetros o aparelho consegue calcular:

  1. A Real % Gordura Corporal e  o Peso Gordura
  2. A % de massa magra e Peso da massa magra corporal
  3. O peso total
  4. A % Água Corporal
  5. Taxa Metabólica Basal (TMB) – quanto você gasta em calorias por dia para manter-se vivo e em repouso.
  6. O Índice de Massa Corporal (IMC)

Como se faz a BIA ?
Existe um protocolo sugerido por pesquisadores o qual a marca InBody preconiza como fundamental para uma análise correta da CC.

  1. Suspender o uso de medicamentos diuréticos de 24 horas a 7 dias antes do teste
  2. Estar em jejum de pelo menos 4 horas
  3. Estar em abstinência alcoólica por 48 horas
  4. Evitar o consumo de cafeína ou qualquer termogênico (chá-verde, chá-mate, coca-cola, guaraná em pó, chocolate) 24 horas antes do teste
  5. Estar fora do período pré menstrual e menstrual
  6. Não ter praticado atividade física nas últimas 24 horas
  7. Ter bebido pelo menos 2 litros de água nas últimas 24 horas
  8. Urinar pelo menos 30 minutos antes da medida
  9. Permanecer pelo menos 5 -10 minutos de repouso absoluto em posição de decúbito dorsal antes de efetuar a medida
Durante o exame, como já dito acima, uma corrente elétrica passa pelo corpo através de dois pares de eletrodos (adesivos) colocados na mão e no pé direito. O exame é totalmente indolor. Quanto maior é o percentual de gordura, maior é a dificuldade para a corrente elétrica atravessar o corpo.

Existe alguma contra-indicação para realizar a BIA ?

Contra-Indicação absoluta para a realização do teste: portadores de marcapasso e gestantes.

Por que utilizar a BIA no emagrecimento ou quando se quer ganhar massa magra ?

A grande vantagem da BIA é nos processos de emagrecimento. Hoje ja se sabe que perda de peso não é sinônimo de emagrecimento, muitas vezes o paciente perde massa gorda (gordura), ganha massa magra e o peso não altera na balança (as vezes até aumenta). Com a análise pela BIA as chances de uma interpretação errônea é menor. Um outro exemplo é quando o paciente apresenta alto IMC, não se acha tão gordo e aí a BIA evidencia que há uma grande % de massa magra, sendo assim a quantidade de gordura a ser perdida não é a que era estimada de acordo com o IMC.

Considerações importantes sobre a BIA

Além de seguir o correto protocolo, faz-se necessário que o aparelho seja de boa qualidade e esteja calibrado. No Brasil a Ottoboni é representante da maior marca de BIA do mundo, a InBody. Portanto os aparelhos InBody possuem validação científica, sendo chancelados pelas maiores Instituições do Brasil, como a Associação Brasileira de Nutrologia (ABRAN) e GANEP.

Qualquer aparelho de BIA é fidedigno para análise da CC ?

Não. Quanto maior a tecnologia (número de polos, segmentos e frequências) melhor a acurácia do teste. Nosso aparelho é da marca InBody, tetrapolar, multisegmentar, multifrequencial. O exame dura cerca de 10 minutos e o resultado é impresso na hora.





Como o laudo é impresso?



Onde?
Na clínica Medicare, situada na rua 115H, nº 31, Setor Sul. Fones: (62) 98507-2066.



ORIENTAÇÕES PARA REALIZAÇÃO DO EXAME DE BIOIMPEDÂNCIA

1. Traje a ser utilizado durante a avaliação física deve incluir:
• Homens: Sunga ou short leve (acima do joelho);
• Mulheres: Top ou parte de cima do biquini e short de academia.
2. Suspender o uso de medicamentos diuréticos de 24 horas antes do teste.
3. Estar em jejum de pelo menos 4 horas.
4. Estar em abstinência alcoólica por 48 horas.
5. Evitar o consumo de cafeína ou qualquer termogênico (chá-verde, chá-mate, coca-cola, guaraná em pó, chocolate) 24 horas antes do teste.
6. Estar fora do período pré-menstrual e menstrual (5 dias após).
7. Não ter praticado atividade física nas últimas 24 horas.
8. Ter ingerido pelo menos 2 litros de água nas últimas 24 horas.
9. Urinar pelo menos 30 minutos antes da medida.
10. Permanecer pelo menos 5 minutos de repouso absoluto em posição deitada antes de efetuar a medida
11. Retirar objetos de metálicos (brincos, anéis, colares, pulseiras, piercings, moedas...)
12. A utilização de cremes e loções corporais

sábado, 5 de abril de 2014

10 mil animais para testar um único agrotóxico



No dia 23 de Janeiro de 2014, São Paulo tornou-se o primeiro estado Brasileiro a proibir o uso de animais para avaliação de segurança de cosmético. Fruto também da movimentação feita por ativistas frente ao Instituto Royal. (Brasil, 2014).

Como conhecimento, não apenas cosméticos e produtos de beleza, usa-se animais para avaliação de segurança humana, mas também medicamentos e agrotóxicos.

Agrotóxicos são considerados extremamente relevante no modelo de desenvolvimento na agricultura no País. Colocando o Brasil o maior consumidor de produtos agrotóxicos no mundo. Em decorrência da significativa importância, tanto em relação ao uso e toxicidade. (Ministério do Meio Ambiente, 2014)

Na avaliação de segurança de um único agrotóxico usa-se em torno de 10 mil animais ao fim de obter informação como: mutagenicidade, carcinogenicidade, efeitos na reprodução, irritação e corrosão dérmica - ocular, DL50 e toxicidade inalatória.
A pergunta que não quer calar: é necessário mesmo o uso de tantos animais para obtenção de informações para a humanidade? A resposta é clara e objetiva. Não!

No mundo todo, existem agências reguladoras para a substituição de uso de animais na experimentação de produtos. Atualmente, alguns modelos de métodos alternativos ao uso de animais são validados e aprovados por diretrizes como OECD (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico) e centros internacionais que coordenam e avaliam métodos com intuito de substituir testes em animais, ECVAM (Centro Europeu de Validação de Métodos Alternativos). E por que o Brasil não usam então esses testes para esses tipos de avaliação? Essa resposta já é um pouco complicada. A ciência coloca os parâmetros que já foram seguidos  em outros países. O problema é que a regulação dos agrotóxicos está subordinada a um conjunto de interesses políticos e econômicos.

No dia 2 de Abril de 2014, Brasília-DF, a ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) junto ao RENAMA (Rede Nacional de Métodos Alternativos), CONCEA (Conselho Nacional de Controle de Experimentação Animal), BraCVAM (Centro Brasileiro de Validação de Métodos Alternativos) e SBMALT (Sociedade Brasileira de Métodos Alternativos á Experimentação Animal) realizaram um Workshop Internacional com o objetivos de discutir maneiras de implementar esses métodos as grandes empresas produtoras de agrotóxicos, e também, solicitar um posicionamento da ANVISA frente ao grande e desnecessário uso de animais em testes.
(ANVISA, 2014): A falta de conhecimento e medo pela mudança faz com que nós tenhamos um pé atrás frente aos métodos alternativos.

É mais fácil usar um animal e observar o que acontece com ele, do que padronizar, implementar e aplicar um método in vitro.
A sociedade brasileira precisa ter conhecimento sobre tais interesses políticos e econômicos ao uso indevido de tantos animais para pesquisa. Solução a academia científica tem. Interesses governamentais não.

“a questão não é se os animais raciocinam ou se eles podem falar, mas se eles sofrem“. Marchall Hall


Autor: Rafael Ducas
Farmacêutico
Mestrando em Toxicologia Universidade Federal de Goiás
Ênfase em pesquisa de métodos alternativos a uso de animais a experimentação

quarta-feira, 26 de março de 2014

Whey virou ingrediente (farinha), as modas ridículas

Páscoa só tem uma vez ao ano e o ser inventa de comer ovo com whey. Acho sem noção essa onda de receitas com whey. Salgado com whey... o problema é proteína?

Comida de verdade tem aos montes, a tabela abaixo (baseada na TACO 2011) mostra a quantidade de proteína existente em 100g dos respectivos tipos de carne. Além de ganhar proteína ingere fibras, minerais (Zinco, Magnésio, Manganês, Molibdênio), Vitaminas (Vitamina K2, Vitaminas do complexo B em especial B12), acidos graxos (ômega 3, 6).

Daqui uns tempos existirá até pasta de dente de whey.

#ComaComida #ComidaDeVerdade



Cortisol e contraceptivos: O mito do falso cortisol elevado por Dr. Flávio Cadegiani

Chega muito ao meu consultório a queixa de “cortisol elevado”. Normalmente são mulheres que usam anticoncepcional e que passaram por médicos ou nutricionistas que atribuíram a elevação do cortisol ao “perfil estressado” ou com “problemas pessoais” dessas mulheres.

Contudo, existe um detalhe nestas histórias que mudam completamente o cenário. O uso do anticoncepcional. Mas como assim?

O anticoncepcional, por exemplo, diminui a libido de muitas mulheres. E pelo mesmo motivo.
Estes hormônios, principalmente via oral, aumentam as proteínas e globulinas carreadoras de hormônios. Então uma parte maior dos hormônios circulantes estarão ligadas a estas partículas. E com isso, uma pequena parte somente estará livre para agir. Somente a fração livre dos hormônios tem ação biológica.

Com isso, existe o aumento da CBG (cortisol binding globulin, ou globulina carreadora do cortisol), diminuindo a fração livre do cortisol. Assim, o corpo nota essa “baixa” do total de cortisol “ativo” e por homestase manda produzir mais. Com isso, a concentração de cortisol total no sangue aumenta, porém sem ter aumento da fração livre. Por isso o cortisol na sangue (que mede somente o total) dá alto. Nestes casos, eu sempre sugiro confirmar a falsa elevação pelo cortisol salivar, que mede praticamente só a fração livre, e é feito por todos os laboratório e coberto pelo convênio.

Do mesmo modo, ocorre aumento do SHBG (sex hormones binding globulin ou globulina carreadora de hormônios sexuais) que se ligam à androgênios e diminuem a quantidade de testosterona livre, causando queda da libido de muitas mulheres.

Abraço,

Dr. Flávio Cadegiani CRM-DF 16.219
Endocrinologista com residência médica e título de especialista pela SBEM
Fellow em Adrenal pela Unifesp

Glúten free: Mito ou realidade?


Dentro do exercício da Medicina Baseada em Evidências não há evidências científicas que a retirada do glúten da alimentação promova perda de peso. Emagrecer é uma equação entre o que ingerimos e o que gastamos, resumindo de forma simplista (claro que há inúmeras variáveis envolvidas).

Precisamos reduzir a ingestão calórica dos alimentos e/ ou aumentar exercício físico (Gasto energético), promovendo balanço energético negativo.

A questão é: NÃO existe NENHUM estudo científico confiável em humanos mostrando que o grupo que cortou glúten emagreceu mais. Apenas poucos estudos com ratos. A maioria esmagadora de artigos na área são apenas ligados a exclusão de glúten em celíacos.

Talvez esteja na hora de realizarem pesquisas em humanos. Por que digo isso? Porque a ciência fala uma coisa, mas prática clínica  muitas vezes fala o oposto. Inúmeras vezes vi pacientes perdendo peso após a retirada do glúten, mesmo em dietas com a mesma quantidade de calorias. E aí ? Tem gente que se beneficia, tem gente que não. Sem contar que muitas vezes a tal "dieta sem glúten e sem lactose" pode até gerar estresse pela restrição dietética (sim, vários pacientes relatam que ficaram estressados pois acham difícil ficar controlando a seleção dos alimentos isentos de glúten e lactose).



Sejamos éticos ! Tenhamos compaixão pelo próximo.


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Ovo


Um estudo publicado em 2011 no European Journal of Clinical Nutrition, seguiu 14185 indivíduos ao longo de 6 anos e constatou que não havia diferenças entre os grupos estudados no que toca a doença cardiovascular (infarto agudo do miocárdio, AVC ou cirurgia cardíaca e revascularização).Os grupos foram divididos conforme o consumo de ovo: 1) nenhum ovo por semana, 2) 2 a 4 ovos por semana e 3) 4 por semana. Foram avaliados 2 vezes ao ano durante 6 anos. Após ajuste para confundidores como sexo, idade, calorias ingeridas, adesão à dieta mediterrânica e outros fatores de risco cardiovascular, não foi encontrada qualquer associação entre o consumo de ovo (muito ou pouco) e as doenças cardiovasculares

Outro estudo, publicado em 2010 no Nutrition Journal buscou verificar o efeito do uso moderado (2 a 3 ovos por dia) na função endotelial e nos níveis de coltesterol e triglicérides em pacientes já portadores de dislipidemia. O estudo conclui que uso moderado de ovos (2 a 3/dia) não alterou função endotelial e dislipidemia de adultos dislipidêmicos.

O link pros 2 estudos está aqui nesse texto do meu blog: http://www.ecologiamedica.net/2011/05/ovos-colesterol-e-risco-cardiovascular.html

domingo, 9 de março de 2014

Afinal, carne faz bem ou faz mal?


Um estudo recente publicado na revista Cell Metabolism associa o alto consumo de proteína animal (carne, leite e queijo) ao risco de morte por câncer. Esse risco seria comparável ao prejuízo do tabagismo à saúde.

O estudo observacional acompanhou aproximadamente 6.500 pessoas por 18 anos. Os malefícios da proteína em excesso só valeriam para quem tem entre 50 e 65 anos, para os mais velhos teria efeito protetor. A explicação estaria no hormônio do crescimento IGF-1, que tem sido relacionado à morte por câncer. Vieses da pesquisa:

1) Ela não detalha os cruzamentos da quantidade de proteína consumida pelos entrevistados com os demais componentes da dieta. Na atualidade já foram identificados 24 mil micronutrientes presentes em vegetais que teriam um efeito protetor contra o câncer. Uma alimentação balanceada poderia neutralizar as substâncias cancerígenas.

2) Não discrimina se a proteína ingerida veio de carne vermelha, peixe, frango ou mesmo queijo e leite.

3) Ainda, a diferença entre os hábitos alimentares dos americanos e dos brasileiros deve ser considerada.

4) Questão metodológica: por se tratar de um estudo observacional, ele não permitiria chegar a conclusões de causa, nem a números absolutos.

Minhas observações:

1) A proteína presente na carne é composta por aminoácidos. Em nosso corpo, os aminoácidos podem ser metabolizados para aminas biogênicas. Na presença de nitritos, (usados para conservar a carne, se não for carne fresca), essas aminas geram nitrosaminas, substâncias cancerígenas. O ferro presente na carne é capaz de aumentar ainda mais a taxa de formação de nitrosaminas a partir da amina da carne. Já a Vitamina C presente nos vegetais diminui a formação dela, assim como outros micronutrientes. A formação de nitrosaminas ocorre predominantemente no estômago e intestino, e a relação com o câncer de estômago já está bem elucidada.

2) Os malefícios da carne vermelha e do frango estão muito mais ligados ao modo de preparo. Um estudo da Universidade de Illinois (EUA) descobriu que métodos de preparo que criam uma crosta (bordas crocantes de carnes preparadas a altas temperaturas) produzem proteínas chamadas “produtos de glicação avançada” (AGE); vale lembrar que as crostas de carboidratos também formam acrilamida (também é produzida pela Reação de Maillard) que levam à formação de AGEs. Esses AGEs por sua vez favorecem um estado pró-inflamatório no corpo, favorecendo doenças que possuem na sua fisiopatologia um processo inflamatório. Além disso, esse “tostadinho” da carne e dos carboidratos, leva a formação de aminas heterocíclicas (AH), hidrocarbonetos policíclicos aromáticos (HPA) e acrilamida. A formação das AH ocorre pela pirólise de certos aminoácidos, entre os quais triptofano, lisina, ácido glutâmico e fenilalanina, ou pela reação entre creatina e os AGES. Atualmente vem sendo analisada a correlação entre a ingestão de AH e a incidência de câncer de mama, cólon e próstata. Em animais, as AH provocam neoplasias malignas em glândulas mamárias, próstata, pulmão, cólon, pele, pâncreas, bexiga e fígado. Já os HPA são gerados principalmente em processos de combustão e pirólise de matérias orgânicas (nesse caso a carne), constituindo um grupo considerado altamente carcinogênico ou genotóxico. Durante o processo de assar a carne na brasa, a gordura é pirolisada pela ação da chama direta na carne, assim como pelo calor do carvão, gerando os HAP cancerígenos.

3) Métodos mais tradicionais de se fazer carne, como carne refogada ou ensopada, não carregam esse risco.

4) O estudo fala de consumo excessivo de proteína animal. Bem, quem tem consumo excessivo de qualquer grupo alimentar que seja, provavelmente não segue uma dieta equilibrada e supervisionada por nutricionista. Existe um grande viés. Pode ser que estes que consomem em excesso, também tenham hábitos de vida não-salutares: sedentarismo, tabagismo, etilismo não-social, baixo consumo de vegetais, carboidratos refinados, gordura trans. Já aqueles que retiram proteína animal da dieta, geralmente possuem hábitos de vida mais salutares. E como foi um estudo observacional esses vieses não foram analisados.

5) A associação de que carne causaria câncer começou na década de 70 com o Dr. Ernest Wynder. Ele alegava que existia uma relação direta (conexão causal) entre o consumo de gordura animal e incidência de câncer de cólon. Se alguém examinar detalhadamente o estudo, perceberá que ele se referia à carne processada (embutidos) e não à carne natural.

6) Alguns dos povos mais longevos do planeta têm como base da dieta, carnes. Não a carne industrializada, processada, mas sim a carne de gados e aves não-confinados. A composição nutricional dessa carne é diferente.

Fontes:

1) LEVINE, M, et al. Low Protein Intake Is Associated with a Major Reduction in IGF-1, Cancer, and Overall Mortality in the 65 and Younger but Not Older Population . Cell Metabolism. Vol. 19, N. 03, p.p 407-417, Março/2014.
Disponível em: http://www.cell.com/cell-metabolism/fulltext/S1550-4131(14)00062-X

2) MARQUES, Anne y Castro; VALENTE, Tessa Bitencourt and ROSA, Cláudia Severo da. Formação de toxinas durante o processamento de alimentos e as possíveis conseqüências para o organismo humano. Rev. Nutr. Vol. 22, N. 02 pp. 283-293, 2009.

sábado, 1 de março de 2014

Suplementação de Selênio e Vitamina E podem aumentar o risco de câncer de próstata


A suplementação de doses altas de Selênio (200mcg/dia) e de Vitamina E (400UI/dia) pode aumentar o risco de câncer de próstata. Essa é a conclusão do estudo publicado no “Journal of the National Cancer Institute”.

O Estudo SELECT (Selenium and Vitamin E Cancer Prevention Trial) que iniciou com aproximadamente 35 mil homens em 2001, visava investigar se a suplementação de Selênio e Vit E era capaz de prevenir o surgimento do câncer de próstata.

Em 2008 perceberam que não existia benefício, pelo contrário, aumentava o risco de câncer de próstata. Conclusão: orientaram os participantes a suspenderem a suplementação. Foi então que os pesquisadores do Fred Hutchinson Cancer Research Center resolveram continuar acompanhando 4856 homens que participaram do estudo SELECT por 2 anos. Objetivo: avaliar o risco de desenvolvimento do câncer. A corte era composta por 1.739 homens com câncer da próstata e 3.177 homens saudáveis.

Conclusão: Os que tomaram Vit E isolada ou combinada com Selênio apresentavam um risco 17% maior de desenvolver câncer de próstata. Os que no início do estudo tinham níveis séricos elevados de Selênio, o uso do Selênio isolado aumentou o risco de câncer em 91%. Já os que tinham no início níveis baixos de selênio, o uso de Vit E isolada aumentou o risco de câncer de próstata em 63%.

Minhas conclusões:
1) Suplementação de selênio deve ser feita apenas em quem apresenta níveis séricos (de preferência eritrocitários) próximo ao limite inferior ou abaixo. Toxicidade ao selênio (selenose) existe e pode levar a queda de cabelos, enfraquecimento das unhas, alterações neurológicas, aumento da pressão arterial e hipotireoidismo.

2) O estímulo ao consumo de castanha de Pará (principal fonte) deve ser estimulado. Nos pacientes com alergia: suplementação com selenito de sódio ou selênio metionina, sempre acompanhando se os níveis séricos estão adequados.

3) Nunca suplementar um antioxidante isoladamente, na natureza não existem isolados. A vit E o selênio são antioxidantes e interagem fisiologicamente. Eles agem sinergicamente: a vit E reduz a exigência de selênio e o mantém em sua forma ativa; o selênio poupa a vitamina E, reduzindo a exigência dela.

4) A forma utilizada de Vitamina E no estudo é uma forma tóxica, forma um radical livre tocoferil. No nosso meio é a forma mais fácil de se suplementar Vitamina E.

5) Eu particularmente evito a suplementação e oriento o consumo de óleos vegetais, oleaginosas, já que não possuem apenas tocoferóis e mas também tocotrienóis (tem post sobre isso no blog, no face e no instagram). Os estudos mais recentes tem demonstrado um papel protetor do Licopeno na saúde prostática, então o consumo diário de molho de tomate preparado com óleos ricos em Vitamina E pode ser benéfíco.

Fontes: 

  1. http://jnci.oxfordjournals.org/content/early/2014/02/21/jnci.dju005.extract
  2. http://www.cancer.gov/newscenter/qa/2008/selectqa

terça-feira, 28 de janeiro de 2014

Arroz branco x Arroz integral: Vale a pena a troca?



Substituir arroz branco por arroz integral pode diminuir risco de obesidade e diabetes mellitus, em trabalho apresentado na International Diabetes Federation World Diabetes Conference 2013

Comer arroz integral ao invés de arroz branco pode ajudar a prevenir e controlar o diabetes mellitus em populações que se alimentam basicamente de arroz, sugere nova pesquisa. O primeiro ensaio clínico randomizado para comparar a ingestão desses dois tipos de arroz foi realizado na Índia, em uma população de indivíduos com sobrepeso/obesidade, e mostrou que houve redução significativa dos níveis de glicose e de insulina de jejum.

As descobertas foram publicadas por V. Mohan, da Madras Diabetes Research Foundation, World Health Organization Collaborative Centre for Non-Communicable Disorders, em Chennai, na Índia, na sede da conferência International Diabetes Federation World Diabetes Conference 2013 no último mês.

“Esta única mudança do arroz branco pelo arroz integral é um marco importante na dieta e ajuda a reduzir os níveis de glicose no sangue”, disse o Dr. Mohan. “Isso também ajuda a reduzir os níveis séricos de insulina e, portanto, a hipótese de que, em populações onde o arroz branco é um alimento básico e constitui mais de 50% do total de calorias ingeridas, apenas esta substituição pode ajudar na prevenção e no controle do diabetes mellitus.”

Dr. Mohan disse que sua equipe está agora realizando um estudo em adultos com pré-diabetes para ver se a substituição do arroz branco pelo integral irá contribuir para a prevenção do desenvolvimento de diabetes tipo 2.

O Dr. Mohan explicou que o consumo de arroz varia em toda a Índia, no sul e em algumas partes do leste da Índia são lugares onde o arroz é o alimento básico da dieta, enquanto que no norte da Índia, o básico tende a ser o trigo na forma de pão. "Mas mesmo aqui, o trigo consumido não é trigo integral, e, portanto, ele tem um alto índice glicêmico (IG)", observou.

Entre os adultos de Chennai, o arroz branco, um grão refinado com um alto IG, fornece cerca de metade das calorias diárias e tem sido associado ao risco para a síndrome metabólica, disse ele.

Em seu estudo randomizado, ele e seus colegas observaram 150 adultos com um índice de massa corporal (IMC) de 23 kg/m² ou superior e sem doenças crônicas conhecidas, para fazerem uma dieta baseada em arroz branco ou arroz integral por três meses. O arroz em questão foi consumido como o principal constituinte das refeições indianas típicas em pelo menos seis dias por semana, durante o período de acompanhamento. No final de cada período de três meses, fazia-se um intervalo de duas semanas, e os participantes trocavam para o outro tipo de arroz.

A ingestão alimentar habitual foi avaliada através de questionários de frequência alimentar no início do estudo e em 24 horas de recall mensal. Altura, peso e circunferência da cintura foram medidos no início do estudo e no final de cada mês durante o período de estudo para cada dieta. A glicemia e a insulina de jejum também foram medidas.

A média de concentração de glicose em cinco dias foi aproximadamente 20% menor entre aqueles que consumiram arroz integral como alimento principal da dieta, com base na monitorização contínua da glicose (P=0,004). E as concentrações de insulina de jejum foram 57% menores entre aqueles que comiam à base de arroz integral (P=0,0001).

Embora sejam necessários mais estudos confirmatórios, o Dr. Mohan disse que a substituição de arroz branco pelo arroz integral é uma estratégia promissora que esta equipe de pesquisadores está agora explorando em um estudo maior em adultos com pré-diabetes.

Fonte: World Diabetes Congress 2013

NEWS.MED.BR, 2014. Substituir arroz branco por arroz integral pode diminuir risco de obesidade e diabetes mellitus, em trabalho apresentado na International Diabetes Federation World Diabetes Conference 2013. Disponível em: . Acesso em: 28 jan. 2014.


domingo, 26 de janeiro de 2014

Carboidrato a noite engorda? Verdade ou mito?


Não se deve comer carboidratos à noite! Com a palavra, a Bioquímica !

Um fantasma assombra os consultórios de nutricionistas, academias e cursos de Nutrição: o Mito do Carboidrato à noite. Esse mito propagado pelo senso comum afirma que o consumo de carboidratos à noite impede o emagrecimento e a perda de gordura corporal, já que o aumento na ingestão de glicose faz com que o metabolismo use prioritariamente esse substrato como fonte de energia e como as demandas energéticas estão reduzidas se comparadas ao resto do dia, o metabolismo de gorduras não é usado como produtor de energia para o corpo.

Muitos ainda falam que cortando os carboidratos à noite a liberação de hormônio do crescimento (GH) durante o sono seria maximizada, o que é outro grande mito, já que não é o GH liberado durante o sono que vai fazer você emagrecer.

Nutricionistas e Educadores Físicos sabem que a receita ótima para o emagrecimento consiste no controle ponderal da ingestão calórica associada à prática de atividades físicas. Um estudo israelense, de pesquisadores do Institute of Biochemistry and Food Science, na The Hebrew University de Jerusalem, publicado no periódico Obesity Journal em 2011, investigou a variação de determinados parâmetros antropométricos mediante a diferença no horário de ingestão de carboidratos.

Nesse estudo, 78 policiais de Tel-Aviv, Israel, com IMC > 30 foram divididos em dois grupos; experimental e controle, e submetidos a dois diferentes regimes dietéticos com restrição calórica, assim sendo:

Ao grupo experimental, foi prescrita uma dieta padrão de baixa caloria (20% proteínas, 30-35% gorduras, 45%-50% carboidratos, 1300-1500 kcal) no qual a ingestão de carboidratos seria feita principalmente no jantar. Ao grupo controle foi receitada uma dieta padrão semelhante (20% proteínas, 30-35% gorduras, 45%-50% carboidratos, 1300-1500 kcal), entretanto a ingestão de carboidratos seria distribuída ao longo do dia.

O objetivo do estudo era estimar os efeitos de uma dieta prescrita para a perda de peso, com o consumo maior de carboidratos durante o jantar, em medidas antropométricas, relação fome/saciedade, e parâmetros bioquímicos e inflamatórios relacionados à resistência a insulina, síndrome metabólica e secreções hormonais; a duração dos procedimentos foi de 180 dias.

Ao final do experimento, a análise dos resultados apontou uma maior perda de peso e uma maior redução da circunferência abdominal e da massa gorda corporal no grupo submetido à dieta experimental do que no grupo controle. Além disso, os pesquisadores aplicaram um questionário de saciedade (Hunger-Satiety questtionaire) diário em intervalos de 4 horas antes das refeições. Nesses questionários o participante deveria apontar situações que melhor descrevia o estado em que eles se sentiam em cada momento do dia em relação à fome/saciedade. Foi estabelecida uma escala, Hunger-Satiety Score (H-SSc) que descrevia os estados de fome e saciedade, sendo 1 para fome e 10 para completamente cheio. Outras questões analisadas era a “urgência para comer” e “preocupação com pensamentos sobre comida”.

Alta pontuação no H-SSc indica maior sensação de saciedade, e ao final do experimento, o grupo experimental apresentava um H-SSc 13,7% maior que o grupo controle. Os participantes do grupo controle se sentiam mais famintos ao final do experimento do que o grupo experimental, quando comparados ao inicio do experimento.

Outro fator analisado foi a resistência à insulina, ou HOMAIR, a concentração de insulina foi menor no grupo experimental do que no grupo controle. O indicador da resistência a insulina sofreu um decréscimo no grupo experimental, ao passo, que sofreu um aumento no grupo controle. A diferença entre ambos foi significativa. Para os pesquisadores, indivíduos que sofrem de resistência à insulina e síndrome metabólica podem tirar maiores proveitos dessa estratégia de manipulação dietética.

Os pesquisadores concluíram que a simples manipulação dietética da ingestão de carboidratos parece ter efeitos adicionais na redução de peso, são eles: aumento no status de saciedade, persistência no progresso de perda de peso, melhores mudanças antropométricas, aumento na sensibilidade à insulina, entre outros.

Esse estudo propõe base cientifica para alternativas dietéticas para pessoas que sofrem de obesidade, resistência a insulina, síndrome metabólica e dificuldades de manter uma dieta de redução de peso por longo tempo.

 Extraído do blog: http://abobrinhasdamidia.wordpress.com/2013/02/14/nao-se-deve-comer-carboidratos-a-noite-com-a-palavra-a-bioquimica/

Artigo: SOFER, S. et al. Greater weight loss and hormonal changes after 6 months diet with carbohydrates eaten mostly at dinner. Obesity. Out. 2011 Disponivel em http://onlinelibrary.wiley.com/doi/10.1038/oby.2011.48/abstract

quinta-feira, 17 de outubro de 2013

Por que é tão fácil engordar?


sábado, 5 de outubro de 2013

Europa discute o uso de substâncias que afetam o sistema hormonal

Publicado originalmente no Le Monde (5/10/2013)

É um caso tão polêmico que agora está nas mãos do presidente da Comissão Europeia, José Manuel Barroso. Assim, sua conselheira científica, Anne Glover, deverá reunir nos próximos dias todos os cientistas envolvidos em uma grande controvérsia com importantes questões econômicas envolvidas: que posição os Estados-membros devem adotar em relação aos disruptores endócrinos?

Bruxelas deve decidir até o final do ano sobre as medidas destinadas a proteger os europeus dos efeitos dessas substâncias – plastificantes, cosméticos, pesticidas etc – que interferem no sistema hormonal, a exemplo do Bisfenol A, que será proibido definitivamente nas embalagens de alimentos na França em 2015.

A polêmica atingiu uma intensidade inédita nos últimos dias. Certos membros da comunidade científica acusam – veladamente – vários de seus pares de fazerem manobras a favor de interesses industriais, em detrimento da saúde pública.

"A ciência se tornou motivo de guerra"

A rixa começou neste verão com a publicação, em diversas revistas acadêmicas, de um artigo no qual dezoito toxicólogos (professores ou membros de órgãos públicos de pesquisa) criticavam as medidas em discussão em Bruxelas. Restritivas demais para muitas indústrias, estas seriam, segundo os autores, "precauções cientificamente infundadas". Os signatários, liderados pelo toxicólogo Daniel Dietrich (Universidade de Konstanz, Alemanha), contestam, por exemplo, que essas moléculas possam ter consequências nocivas em doses muito baixas.

No entanto, esses efeitos são o foco de inúmeras pesquisas científicas feitas nos últimos quinze anos e são reconhecidos por um relatório publicado conjuntamente em 2012 pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e pelo Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma). Em especial, nos animais, a exposição in utero a algumas dessas moléculas em doses baixíssimas aumenta os riscos de ocorrência de determinadas patologias no decorrer da vida – câncer hormônio-dependente, obesidade, distúrbios neurocomportamentais etc.

O texto dos dezoito pesquisadores imediatamente provocou comoção. E uma suspeita considerável. "O problema das 'intenções dissimuladas' se acentuou, ao mesmo tempo em que aumentou a capacidade da ciência de influenciar na regulamentação dos poluentes e que a pesquisa acadêmica passou a depender cada vez mais do apoio financeiro da indústria", escreveram na revista "Environmental Health" Philippe Grandjean (Harvard Public School of Medicine, University of Southern Denmark) e David Ozonoff (Boston University), professores de saúde ambiental e responsáveis pela publicação. "A ciência se tornou motivo de uma guerra, com a maior parte de suas batalhas ocorrendo nos bastidores."

Nada menos que 18 contratos de consultoria entre 2007 e 2012

Na mesma edição da "Environmental Health", cerca de quarenta toxicólogos e endocrinologistas publicaram uma outra resposta cáustica, apontando que o texto de Daniel Dietrich e de seus coautores é produto de "uma vontade de influenciar nas decisões iminentes da Comissão Europeia". Uma centena de outros cientistas opinaram, em um editorial do último número da revista "Endocrinology", que o texto de Dietrich e de seus coautores "representa a ciência de maneira enganosa."

Acima de tudo, as réplicas dirigidas aos dezoito pesquisadores se indignam com o fato de que estes não divulgaram – como é de praxe nas revistas científicas – seus laços de interesse com as indústrias potencialmente afetadas por uma nova regulamentação. "É isso que fazem os 25 cientistas, dos quais faço parte, que redigiram em 2012 o relatório da OMS e do Pnuma", explica Ake Bergman (Universidade de Estocolmo). "É também o que fizeram todos os signatários – dos quais faço parte – da resposta enviada a Dietrich e seus coautores."

As ligações destes últimos com a indústria por fim vieram a público. No final de setembro, uma pesquisa da agência Environmental Health News (EHN) revelou que 17 dos 18 autores mantinham relações financeiras com "indústrias químicas, farmacêuticas, cosméticas, do tabaco, de pesticidas ou de biotecnologia."

Carta aberta à conselheira científica de Barroso

Alguns deles tiveram seus laboratórios financiados por empresas, outros receberam remunerações pessoais como consultores ou conselheiros científicos. O toxicólogo Wolfgang Dekant (Universidade de Würzburg, Alemanha), por exemplo, assinou, segundo informações reunidas pela EHN, nada menos que dezoito contratos de consultoria entre 2007 e 2012 com empresas cuja identidade ele não divulgou. E a lista não para por aí. Dietrich e seus coautores também estão na iniciativa de uma carta aberta a Anne Glover, assinada por cinquenta outros cientistas. De acordo com uma primeira análise efetuada pela EHN, pelo menos quarenta deles também têm ligações com indústrias.

"As estimativas mais recentes sugerem que quase mil moléculas poderiam ser disruptores endócrinos", explica Grandjean. "Logo, são vários os setores que podem ser implicados." O pesquisador, uma das referências em pesquisa em saúde ambiental, diz não estar surpreso com as colaborações de Dietrich e seus coautores com os meios industriais, mas se espanta com o fato de que "eles aparentemente não colaborem com ONGs ou associações de pacientes."

As zonas cinzentas também se estendem para dentro da Comissão

Dietrich não quis responder ao "Le Monde". Um dos coautores, Wolfgang Dekant, garante que não houve "nenhum envolvimento da indústria, formal ou informal", na iniciativa ou na redação do texto.

As zonas cinzentas se estendem também para dentro da Comissão. A deputada europeia Michèle Rivasi (Europe Ecologie-Les Verts), bem como outros parlamentares, vão endereçar nos próximos dias uma questão por escrito a José Manuel Barroso para exigir a publicação da declaração de interesses de Anne Glover, sua conselheira científica. Esses elementos por enquanto não foram comunicados no site da Comissão.

Em Bruxelas, afirma-se que somente os comissários são obrigados a redigir e tornar pública uma declaração de interesses. Foi explicado ao "Le Monde" que José Manuel Barroso havia escolhido Anne Glover após um "rigoroso processo de recrutamento".

Fonte: http://noticias.uol.com.br/midiaglobal/lemonde/2013/10/05/europa-discute-o-uso-de-substancias-que-afetam-o-sistema-hormonal.htm

sexta-feira, 20 de setembro de 2013

22 coisas que as pessoas felizes fazem diferente

Existem dois tipos de pessoas no mundo: aquelas que escolhem ser felizes e aquelas que optam por ser infelizes. Ao contrário da crença popular, a felicidade não vem de fama, fortuna, de outras pessoas ou bens materiais. Ela vem de dentro. A pessoa mais rica do mundo pode ser miseravelmente infeliz, enquanto uma pessoa sem-teto pode estar sorrindo e contente com a sua vida. As pessoas felizes são felizes porque se fazem felizes. Elas mantêm uma visão positiva da vida e permanecem em paz com elas mesmas. A questão é: como elas fazem isso?

É muito simples. As pessoas felizes têm bons hábitos que melhoram suas vidas. Elas fazem as coisas de forma diferente. Pergunte a qualquer pessoa feliz e ela vai te dizer que:


1. Não guarde rancor.

As pessoas felizes entendem que é melhor perdoar e esquecer do que deixar seus sentimentos negativos dominarem seus sentimentos positivos. Guardar rancor tem um monte de efeitos prejudiciais sobre o seu bem-estar, incluindo aumento da depressão, ansiedade e estresse. Por que deixar alguém que o ofendeu ter poder sobre você? Se você esquecer os seus rancores, vai ganhar uma consciência clara e energia suficiente para apreciar as coisas boas da vida.

2. Trate a todos com bondade.

Você sabia que foi cientificamente provado que ser gentil faz você feliz? Toda vez que você realizar um ato altruísta, seu cérebro produz serotonina, um hormônio que facilita a tensão e eleva o seu espírito. Não só isso, mas tratar as pessoas com amor, dignidade e respeito, também permite que você construa relacionamentos mais fortes.

3. Veja os problemas como desafios.

A palavra “problema” não faz parte do vocabulário de uma pessoa feliz. Um problema é visto como uma desvantagem, uma luta ou uma situação instável, quando um desafio é visto como algo positivo, como uma oportunidade, uma tarefa. Sempre que você enfrentar um obstáculo, tente olhar para isso como um desafio.

4. Expresse gratidão pelo que já têm.

Há um ditado popular que diz algo assim: “As pessoas mais felizes não têm o melhor de tudo, elas fazem o melhor de tudo com o que elas têm.” Você terá um sentido mais profundo de contentamento se você contar suas bênçãos em vez de ansiar para o que você não tem.

5. Sonhe grande.

As pessoas que têm o hábito de sonhar grande são mais propensas a realizar seus objetivos do que aquelas que não o fazem. Se você se atreve a sonhar grande, sua mente vai colocar você em uma atitude focada e positiva.

6. Não se preocupe com as pequenas coisas.

As pessoas felizes se perguntam: “Será que este problema importa daqui a um ano?” Elas entendem que a vida é muito curta para ficar preocupado com situações triviais. Deixar os problemas rolarem à sua volta vai definitivamente colocar você à vontade para desfrutar das coisas mais importantes na vida.

7. Fale bem dos outros.

Ser bom é melhor do que ser mau. Fofocar pode ser divertido, mas geralmente deixa você se sentindo culpado e ressentido. Dizer coisas agradáveis sobre as outras pessoas o encoraja a pensar positivo, sem se preocupar em julgar as ações de outras pessoas.

8. Não procure culpados.

As pessoas felizes não culpam os outros por seus próprios fracassos na vida. Em vez disso, elas assumem seus erros e, ao fazer isso, elas pro-ativamente tentam mudar para melhor.

9. Viva o presente.

As pessoas felizes não vivem no passado ou se preocupam com o futuro. Elas saboreiam o presente. Elas se deixam envolver em tudo o que está fazendo no momento. Param e cheiram as rosas.

10. Acorde no mesmo horário todos os dias.

Você já reparou que um monte de pessoas bem sucedidas tendem a ser madrugadores? Acordar no mesmo horário todas as manhãs estabiliza o seu metabolismo, aumenta a produtividade e coloca-o em um estado calmo e centrado.

11. Não se compare aos outros.

Todos trabalham em seu próprio ritmo, então por que se comparar com os outros? Se você acha que é melhor do que outra pessoa ganha um sentido saudável de superioridade. Se você acha que alguém é melhor do que você acaba se sentindo mal sobre si mesmo. Você vai ser mais feliz se concentrar em seu próprio progresso.

12. Escolha seus amigos sabiamente.


A miséria adora companhia. É por isso que é importante cercar-se de pessoas otimistas que vai incentivá-lo a atingir seus objetivos. Quanto mais energia positiva que você tem em torno de você, melhor vai se sentir.

13. Não busque a aprovação dos outros.

As pessoas felizes não importam com o que os outros pensam delas. Elas seguem seus próprios corações, sem deixar os pessimistas desencorajá-los. Elas entendem que é impossível agradar a todos. Escute o que as pessoas têm a dizer, mas nunca busque a aprovação de ninguém.

14. Aproveite seu tempo para ouvir.

Fale menos, ouça mais. Escutar mantém a mente aberta. Quanto mais intensamente você ouve, mais silenciosa sua mente fica e mais conteúdo você absorve.

15. Cultive relacionamentos sociais.

Uma pessoa só é uma pessoa infeliz. As pessoas felizes entendem o quão importante é ter relações fortes e saudáveis. Sempre tenha tempo para encontrar e falar com sua família e amigos.

16. Medite.

Ficar no silêncio ajuda você a encontrar a sua paz interior. Você não tem que ser um mestre zen para alcançar a meditação. As pessoas felizes sabem como silenciar suas mentes em qualquer lugar e a qualquer hora que elas precisam acalmar seus nervos.

17. Alimente-se bem.

Tudo que você come afeta diretamente a capacidade do seu corpo produzir hormônios, o que vai ditar o seu humor, energia e foco mental. Certifique-se de comer alimentos que irão manter sua mente e corpo em boa forma.

18. Faça exercícios.

Estudos têm demonstrado que o exercício aumenta os níveis de felicidade. Exercício também aumenta a sua auto-estima e dá uma maior sensação de auto-realização.

19. Viva com o que é realmente importante.

As pessoas felizes mantêm poucas coisas ao seu redor porque elas sabem que coisas extras em excesso as deixam sobrecarregadas e estressadas. Alguns estudos concluíram que os europeus são muito mais felizes do que os americanos, o que é interessante porque eles vivem em casas menores, dirigem carros mais simples e possuem menos itens.

20. Diga a verdade.

Mentir corrói a sua auto-estima e faz você antipático. A verdade o libertará. Ser honesto melhora sua saúde mental e faz com que os outros tenham mais confiança em você. Seja sempre verdadeiro e nunca peça desculpas por isso.

21. Estabeleça o controle pessoal.

As pessoas felizes têm a capacidade de escolher seus próprios destinos. Elas não deixam os outros dizerem como devem viver suas vidas. Estar no controle completo de sua própria vida traz sentimentos positivos e um grande senso de auto-estima.

22. Aceite o que não pode ser alterado.

Depois de aceitar o fato de que a vida não é justa, você vai estar mais em paz com você mesmo. Em vez de ficar obcecado sobre como a vida é injusta, se concentre apenas no que você pode controlar e mudar para melhor.

Fonte: http://ligadasaude.blogspot.com.br/2013/05/22-coisas-que-as-pessoas-felizes-fazem.html

Você pode acessar o texto original aqui: http://successify.net/2012/10/31/22-things-happy-people-do-differently/

Confira 12 alimentos bons para a saúde que estão 'na moda'....

Celebridades andam sendo clicadas com um novo acessório: um smoothie verde. Para identificar quais alimentos estão “na moda”, veja as 13 opções:

1. Chia: Embora esta rica fonte de ômega-3 tenha se tornado conhecida só em 2012, o frenesi em torno das sementinhas já atingiu grandes proporções. Adicione uma colher de sopa a qualquer bebida, ou a uma camada de tofu e deixe refogar. Outra alternativa é usar um quarto de copo com leite de amêndoa, baunilha, canela e frutas secas para uma gostosa sobremesa.

2. Cookie de carne: Algumas companhias já estão investindo nesta tendência – trata-se de um cookie feito com uma mistura de carne, amêndoas, sementes e frutas. São carregados de nutrientes.

3. Cúrcuma: Este antigo tempero ayurvédico carrega propriedades anti-inflamatórias, que é um alívio para dores e também ajuda na desintoxicação do organismo. Indicado para depois da malhação. Você pode adicionar no seu suco ou smoothie.

4. Sementes: Elas são as novas nozes, e com os mesmos benefícios nutricionais – fibra, proteína e ômega-3. Além disso, não vêm acompanhadas do “estigma da alergia”. Gergelim, chia, linho, cânhamo, abóbora. Adicione-as ao cereal, à salada ou à sopa.

5. Proteína da ervilha: Esta é a mais recente alternativa à proteína do leite ou da soja. Além de ser livre de glúten, contém aminoácidos e ferro. Misture uma colher de sopa no seu smoothie.

6. Smoothie verde: Você pode fazer um smoothie verde, super vitaminado, na sua própria casa. Misture uma fruta cremosa, como banana ou magna, com folhas verdes, como espinafre ou couve. Adicione também uma fruta suculenta como laranja e um pouco de água.

7. Alimentos fermentados

Ao invés de obter vitaminas por meio de suplementos, opte pelos alimentos integrais funcionais que não tenham sido artificialmente enriquecidos com vitaminas do complexo B e cálcio agregado. São opções o kimchi, o chucrute e kombucha, que contêm probióticos naturais.

8. Vaca e galinha caipira: Vacas e galinhas caipiras que se alimentam de grama são mais magros e têm mais gorduras boas (ômega-3) do que os animais que comem grãos, ainda que sejam orgânicos.

9. Cacau cru: Esta é uma boa opção antioxidante. Misture uma colher de sopa de cacau em pó com uma banana, um copo de água, além de um pouco de canela e noz-moscada para um chocolate que realmente vai te fazer bem.

10. Leite “3.0”: Uma nova geração feita a partir de sementes de girassol, linho, cânhamo e castanha de caju vem para ficar. Lojas de alimentos saudáveis muitas vezes vendem versões frescas que são muito mais saborosas do que os de caixinha. Misture um quarto de xícara de nozes ou sementes (pode deixar ao de molho durante a noite para amaciá-los) com um copo de água ou de água de coco. Filtre com uma gaze ou peneira fina. Se você quiser adicionar um pouco de sabor, misture meia colher de chá de baunilha, cacau em pó ou mel.

11. Chás: Existem linhas orgânicas que misturam especiarias à folhas de chá, com sabores como segurelha, repolho, beterraba, brócolis, coentro e cenoura.

12. Grãos antigos: A quinoa foi o precursor, mas agora outros grãos minimamente processados e sem glúten estão ganhando, como amaranto, kamut, milho e sorgo. Para uma alternativa mais saudável, você pode prepará-los com arroz, ou procurar como alternativa em cereais bolachas, barrinhas e pães.



Fonte: http://ligadasaude.blogspot.com.br/2013/06/confira-13-alimentos-bons-para-saude.html

Que tal uma horta em casa?

Para desfrutar de um canteiro de temperos em casa, bastam um cantinho arejado, que receba luz do sol, e alguns vasos-até mesmo quem mora em apartamento pode ter uma horta particular.

A vantagem é a possibilidade de colher os ingredientes pouco antes de irem parar na panela, fresquinhos, com aroma e sabor acentuado.

Fonte: Folha de São Paulo

Dietas vegetarianas são associadas com menor risco de morte...


Estudos têm mostrado que pessoas com dietas vegetarianas oferecem menor risco de ter câncer, diabetes, derrame e ataque cardíaco.

Se, de um lado, já se sabia que o consumo de carne vermelha eleva o risco de morte em até 20%, agora se confirmou o outro lado da questão - que as dietas vegetarianas estão associadas com taxas de mortalidade reduzidas.

Para estudar o risco de mortalidade geral, os pesquisadores identificam um grupo e acompanham todos os seus membros durante um período de tempo - seis anos no caso deste estudo.

Tipos de dietas vegetarianas

Os dados estão em um estudo com mais de 70.000 pessoas, com resultados mais favoráveis para os homens do que as mulheres - que normalmente já vivem mais -, publicado pelo JAMA Internal Medicine.
Michael J. Orlich e seus colegas examinaram todas as causas de mortalidade por causa específica em um grupo de 73.308 homens e mulheres pertencentes à Igreja Adventista do Sétimo Dia, onde é comum a prática do vegetarianismo em suas várias vertentes.

Os pesquisadores classificaram os participantes em cinco grupos: não vegetarianos, semi-vegetarianos, pesco-vegetarianos (incluem frutos do mar na dieta), ovo-lacto-vegetarianos (incluem leite e ovos) e vegan (excluem todos os produtos de origem animal).

Os pesquisadores observaram que as pessoas vegetarianas, além de viverem mais, tender a ter maior nível educacional, são mais propensas a se casar, a beber menos álcool, a fumar menos, a se exercitar mais e serem mais magras.

"Estes resultados demonstram uma associação global dos padrões de dieta vegetariana com uma menor mortalidade em comparação com o padrão de dieta não vegetariana.

"Eles também demonstram algumas associações com menor mortalidade das dietas ovo-lacto-vegetarianos, pesco-vegetarianos e vegan quando especificamente comparadas com a dieta não vegetariana," concluem os autores.

Fonte: http://ligadasaude.blogspot.com.br/2013/08/dietas-vegetarianas-sao-associadas-com.html

Saiba porque muitos treinam há anos e não hipertrofiam...

1-                  GENÉTICA:
DESTACO ESTE 1º FATOR, POIS QUEM TEM A GENÉTICA DESFAVORÁVEL PARA HIPERTROFIA MUSCULAR, IRÁ DEMORAR MAIS PARA ATINGIR OS RESULTADOS DO QUE OS INDIVÍDUOS GENETICAMENTE FAVORECIDOS, PORÉM, COM TREINOS E ALIMENTAÇÃO ADEQUADOS, CERTAMENTE OS OBJETIVOS SERÃO ATINGIDOS!!! MEU CONSELHO É TER MAIS ATENÇÃO NOS FATORES ABAIXO!!!

2-                  INGESTÃO CALÓRICA MENOR DO QUE AS NECESSIDADES DIÁRIAS:
Ingerir menos calorias do que as necessidades diárias é muito comum principalmente no público feminino que tem o receio de engordar. Mas veja bem, para hipertrofiar os músculos, é preciso ingerir mais calorias do que se gasta, incluindo proteínas de boa qualidade, carboidratos integrais, gorduras boas, mas em doses certas!!! Caso contrário, poderá haver perda de massa muscular. Por isso é muito importante o acompanhamento nutricional paralelamente aos treinos!!!

3-                  DESCANSO INADEQUADO:
É durante o sono que ocorre a hipertrofia muscular, pois durante este período, ocorre maior liberação de hormônios anabolizantes e assim, os músculos se regeneram (cicatrizam) dos esforços submetidos nos treinos. Por isso, “virar noites” atrapalha completamente o processo de hipertrofia muscular!!!
Já durante o treino, o músculo que está sendo solicitado é degradado pelos esforços, mas aumenta de tamanho (incha) devido ao fluxo sanguíneo que se dirige para o mesmo. Por exemplo: ao treinar bíceps, o sangue se concentra nos braços.

4-                  PROGRAMAS DE MUSCULAÇÃO INADEQUADOS:
1º ERRO: TUDO 3X12 OU 4X10. É muito comum encontrarmos numa sala de musculação, vários alunos com a mesma série: 3x12 ou 4x10 em tudo. Além da monotonia, é muita falta de sensibilidade, criatividade ou mesmo dedicação em elaborar um treino apropriado, pois um bom professor sabe que temos diferentes tipos de fibras musculares e por isso, os métodos de treinamento devem ser variados. Um programa de musculação não pode ser único para todos. Alunos são seres únicos, com características e necessidades individuais e por isso, os treinos devem ser elaborados individualmente!!! Caberá ao professor ter o “feeling” na escolha dos exercícios!!!

2º ERRO: TREINOS LONGOS, ACIMA DE 60 MINUTOS. Muitos pensam que quanto maior a série, melhores os resultados. Mas isto não procede. O ideal para hipertrofia muscular é treinar no máximo 60 minutos por dia, para evitar o catabolismo, ou seja, a utilização de massa muscular como fonte de energia.

3º ERRO: MANTER O MESMO TREINO POR MAIS DE 3 MESES. Por incrível que pareça, já me deparei por diversas vezes com alunos que treinavam durante 1 ano ou mais sem trocar os exercícios. Isto é um descuido enorme por parte da academia e dos professores!!! O período máximo para se manter um treino é 3 meses, mas o ideal é trocar a cada 2 meses para evitar adaptação dos músculos, o que impede a hipertrofia muscular, ou seja, o esforço já não é suficiente para gerar resultados.

4º ERRO: NÃO DAR UM DESCANSO ADEQUADO ENTRE OS TREINOS. Para os músculos crescerem, é necessário não só o descanso durante o sono como também intervalos de 24 a 72 horas entre os grupos musculares a serem treinados durante a semana. Quanto maior a intensidade, maior deverá ser o intervalo.

SEGUEM ALGUNS EXEMPLOS QUE SUGIRO PARA A DIVISÃO DOS TREINOS:


2ª F
3ª F
4ª F
5ª F
6ª F
SAB
DOM
TREINO A
TREINO B
TREINO C
TREINO A

TREINO B
TREINO C
OFF

2ª F
3ª F
4ª F
5ª F
6ª F
SAB
DOM
TREINO A
TREINO B
OFF
TREINO C

TREINO D
TREINO E
OFF

2ª F
3ª F
4ª F
5ª F
6ª F
SAB
DOM
TREINO A
TREINO B
TREINO
A
TREINO B
TREINO A
TREINO B
OFF

2ª F
3ª F
4ª F
5ª F
6ª F
SAB
DOM
TREINO A
TREINO B
TREINO C
TREINO D

TREINO E
TREINO F
OFF

5-   O ALUNO NÃO UTILIZAR UM RELÓGIO PARA MARCAR SEU DESCANSO ENTRE AS SÉRIES:
 O uso de um cronômetro faz toda a diferença durante o treino. O descanso é uma forma de aumentar a intensidade dos exercícios, pois influencia no gasto calórico, queima de gordura e hipertrofia muscular. Por exemplo: 30, 45, 60, 120 segundos. Descansos menores (30 e 45 segundos) aumentam o gasto calórico, otimizam a queima de gordura e elevam o fluxo sanguíneo no músculo solicitado. Descansos maiores são para treinos com grandes sobrecargas, mais voltados para treinos de força. Este é mais um recurso que pode e deve ser utilizado nos treinos para estimular os músculos de formas diferentes. Segundo estudos recentes (Fonte: Rahimi, R, Qaderi, M, Faraji, H, and Boroujerdi, SS. Effects of very short rest periods on hormonal responses to resistanceexercise in men.J Strength Cond Res,24(7): 1851–1859,2010), treinar utilizando 60 segundos de descanso estimula a liberação de GH, hormônio este que otimiza a queima de gordura, enquanto  120 segundos, favorece a liberação de testosterona, que otimiza a hipertrofia muscular. O que ocorre, é que muitas vezes o aluno se distrai, conversa, e esquece do descanso, atrapalhando o treino e consequentemente os resultados!!! 

Autora: Profª Paula Fortes - Educadora física, pos-graduada em Personal Trainer e Musculação - CERF 014132/G-RJ


Aumento das prescrições de testosterona gera preocupação com excessos


A quantidade de homens de meia idade que obtém prescrições de testosterona vem crescendo rapidamente. Isso eleva a preocupação de que um número cada vez maior de homens esteja usando de forma imprópria esse potente hormônio, para aumentar a libido e sentir-se mais jovem, relataram pesquisadores na última segunda-feira.

A terapia de reposição de testosterona é autorizada somente no tratamento o hipogonadismo, ou redução anormal nos níveis de testosterona. Esse hormônio ajuda a aumentar a massa muscular, reduzir a gordura corporal e aumentar a libido. Um estudo publicado no periódico JAMA Internal Medicine, porém, descobriu que muitos homens recebem prescrições para o hormônio sem que seja comprovada essa deficiência.

O estudo recente é o maior realizado até agora sobre padrões de prescrição de testosterona e incluiu aproximadamente 11 milhões de pessoas do sexo masculino, que foram monitorados por meio de uma seguradora de saúde de grande porte. O relatório demonstrou que o número de homens idosos e de meia-idade que recebeu receitas do hormônio triplicou a partir de 2001.

Os homens na faixa dos 40 constituem o grupo de usuários cujo uso tem aumentado mais rapidamente. Entre os homens que receberam prescrições de testosterona, aproximadamente metade havia recebido o diagnóstico de hipogonadismo, e cerca de 40 por cento tinham disfunção erétil ou sexual. Um terço tinha recebido o diagnóstico de fadiga.

A Sociedade de Endocrinologia dos Estados Unidos, associação de médicos que estabelece as diretrizes para a terapia de reposição de testosterona, recomenda o tratamento apenas para os homens que possuem níveis claramente baixos de testosterona. Para que esses níveis sejam descobertos é necessária a realização de um exame de sangue. O novo relatório, porém, descobriu que um quarto dos homens não realizou o exame antes de receber o hormônio. Também era incerta a porcentagem de homens que realizou o exame e apresentou deficiência hormonal.

A terapia com testosterona pode engrossar o sangue, causar acne e reduzir a contagem de espermatozoides. Muitos médicos também temem que a terapia aumente o risco de doenças cardíacas e câncer de próstata. Alguns especialistas, porém, afirmam não existir comprovações para tais afirmações. Jacques Baillargeon, principal autor da nova pesquisa, afirmou que a segurança do uso de testosterona no longo prazo ainda precisa ser demonstrada em estudos de qualidade.

"Eu acredito que esses homens relativamente saudáveis que começaram a receber testosterona aos 40 anos talvez fiquem expostos por um período de tempo muito grande e não sabemos quais são os riscos envolvidos", afirmou Baillargeon, professor adjunto de epidemiologia do departamento médico da Universidade do Texas, em Galveston.

Os níveis de testosterona normalmente começam a diminuir de forma gradual após os 30 anos. Para a maioria dos homens, o nível médio varia de 300 a 1000 nanogramas por decilitro de sangue. Mas esse nível pode oscilar muito de acordo com diversos fatores: sono, hora do dia, medicação. Em muitos homens, o nível atinge o intervalo que caracteriza o hipogonadismo em um dia e normaliza no dia seguinte.

Alguns estudos estimam que até 30% dos homens entre 40 e 79 anos possuam uma deficiência hormonal real, embora apenas uma pequena porcentagem desenvolva de fato sintomas clínicos como depressão, ondas de calor e disfunção erétil.

O Dr. Ronald S. Swerdloff, endocrinologista da Universidade da Califórnia, em Los Angeles, e um dos autores das diretrizes de tratamento da Sociedade de Endocrinologia, afirmou que as recomendações são "muito claras" em relação ao fato de que o tratamento se destina a homens cujos exames de sangue comprovem uma deficiência de testosterona e que apresentem os sintomas do distúrbio. "Eu não acredito que seja adequado o paciente receber tratamento para hipogonadismo sem a comprovação por meio de exame", afirmou.

O Dr. Abraham Morgentaler, professor de urologia da Faculdade de Medicina de Harvard e autor de Testosterone for Life ('Testosterona para a Vida'), afirmou que as descobertas são um sinal positivo de que a deficiência de testosterona está sendo diagnosticada e tratada. Embora muitos médicos se preocupem com os efeitos colaterais do uso excessivo de testosterona, alguns estudos demonstraram que homens com níveis baixos desse hormônio têm expectativa de vida reduzida e risco maior de contrair diabetes, doenças cardíacas e osteoporose, afirmou.

"O envelhecimento está associado a problemas de visão, audição e dentários, bem como problemas nas artérias e articulações, além de câncer - e nós lidamos com todos eles", afirmou Morgentaler. "Eu acho que é uma limitação injusta afirmar que, porque algo é comum ou natural, não deva ser tratado."

Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/equilibrioesaude/2013/06/1293220-aumento-das-prescricoes-de-testosterona-gera-preocupacao-com-excessos.shtml

Quem come frutas e vegetais vive por mais tempo...

Um dos segredos da longevidade pode estar em seguir uma conhecida recomendação dos médicos: comer pelo menos cinco porções de frutas e vegetais todos os dias. Um extenso estudo feito no Instituto Karolinska, na Suécia, observou que ingerir uma quantidade menor do que essa está ligado a uma menor expectativa de vida e maior taxa de mortalidade. Os resultados da pesquisa serão publicados na edição de agosto do periódico The American Journal of Clinical Nutrition.

De acordo com Alicja Wolk, professora de epidemiologia nutricional do instituto e coordenadora do estudo, embora os efeitos positivos à saúde provocados por esses alimentos sejam conhecidos, poucas pesquisas feitas até agora olharam para a relação entre expectativa de vida e o consumo de frutas e vegetais.

O estudo de Alicja envolveu 71.706 pessoas de 45 a 83 anos de idade que foram acompanhadas ao longo de 13 anos. Durante a pesquisa, os participantes completaram questionários sobre hábitos alimentares. Após analisar os dados dos participantes e a taxa de mortalidade entre eles ao longo desses anos, os pesquisadores descobriram que aqueles que nunca consumiam frutas e vegetais viviam, em média, três anos a menos do que os que ingeriam mais do que cinco porções desses alimentos por dia. Essas pessoas também foram 53% mais propensas a morrer durante a pesquisa.

Quando os autores olharam para o consumo de frutas e de vegetais separadamente, eles descobriram que as pessoas que nunca comiam frutas viveram, em média, 19 meses menos do que quem ingeria uma porção por dia. Além disso, os participantes que consumiam três porções de vegetais ao dia viveram, em média, 32 meses a mais do que aqueles que nunca comiam esse tipo de alimento.

A pesquisa encontrou, portanto, uma relação entre o consumo de alimentos saudáveis e uma maior longevidade, mas não explicou as causas da associação. Em entrevista à agência Reuters, Alicja disse que pessoas que comem poucas frutas e vegetais são mais propensas a fumar e a consumir muita carne vermelha e gordura, por exemplo. Por outro lado, as quem ingerem maiores quantidades de frutas e vegetais também tendem a consumir mais calorias. No entanto, os resultados do novo estudo não foram alterados após a equipe ajustar os dados levando em consideração fatores como tabagismo, peso e atividade física.


Fonte: http://veja.abril.com.br/noticia/saude/quem-come-frutas-e-vegetais-vive-por-mais-tempo