terça-feira, 12 de abril de 2011
Mercado dos agrotóxicos, legislação e irregularidades
O Brasil é o principal destino de agrotóxicos proibidos no exterior, segundo dados da Organização das Nações Unidas (ONU). Pelo menos dez variedades vendidas livremente aos agricultores, no Brasil, não circulam na União Europeia e Estados Unidos. Para fabricantes e fornecedores, os riscos de prejuízo são mínimos. Desde 2002, apenas quatro produtos foram barrados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
Um exemplo é o endossulfam, uma substância considerada altamente tóxica e associada a problemas reprodutivos. Por isso é vetado em 45 países. No entanto, a comissão formada pela Anvisa, Instituto Brasileiro de Meio Ambiente (Ibama) e Ministério da Agricultura decidiu que o produto será banido somente em 2013. Em 2009, o Brasil importou mais de duas mil toneladas do endossulfam, de acordo com a Secretaria de Comércio Exterior. Para a gerente de normatização da Avisa, Letícia Silva, isso é resultado da pressão das empresas.
“A pressão sempre é no sentido de avaliar mais rápido determinado produto, para que ele possa chegar ao mercado mais depressa e passar à frente de outras empresas. No caso de reavaliação, existe pressão para o produto não ser reavaliado. Isto significa poder tirá-lo do mercado. Isso ocorreu tanto no âmbito político, com tentativas de sustar a reavaliação toxicológica iniciada pela Anvisa, como também no âmbito judicial. As empresas ingressaram com três ações diferentes para impedir a reavaliação daqueles 14 produtos agrotóxicos que Anvisa colocou em avaliação em 2008.”
A pressão das empresas passa por diversas instituições. Em 2010, as empresas Shell e Basf conseguiram reverter uma condenação bilionária, que indenizava ex-funcionários de uma fábrica de agrotóxicos de Paulínia, que ficaram doentes por conta do contato com os produtos químicos. A presidente do Conselho de Segurança Alimentar e Nutricional Sustentável do Rio Grande do Sul, Regina Miranda, avalia que a legislação está sofrendo modificações a partir dos interesses das empresas.
“A regulamentação não é clara. E ela vem mudando progressivamente, numa postura de criar essa confusão dos legisladores para judiciar o uso irregular. Numa hora, o agrotóxico é proibido, mas liberam o genérico dele, que recebe outro nome científico e é liberado, mas o nome comercial é proibido. Existe uma confusão em tudo isso. Pouca capacidade do Estado de acompanhar, regular e capacitar agricultores para o uso. Então, ele contamina o trabalhador da indústria que fabrica, contamina o agricultor que o utiliza, no solo, e as pessoas que bebem água contaminada e comem os alimentos com agrotóxicos.”
Um total de 2.195 marcas de agrotóxicos estão registradas no Brasil. Segundo o sindicato do setor, 400 toneladas de produtos sem registro já foram apreendidas desde 2001. O comércio ilegal movimenta R$ 500 milhões por ano.
Letícia Silva, da Anvisa, explica como é o processo de adulteração, a partir do exemplo da empresa israelense Milenia, autuada, em 2009, por fabricar agrotóxicos com formulação diferente da permitida.
“Ela buscou o registro com uma formulação. Aquela formulação colocava o produto como extremamente tóxico. Ela apresentou uma nova formulação e obteve o registro do produto como ‘classe 3’, que é medianamente tóxico. Era um produto utilizado na cultura do fumo, um antibrotante, inibidor de crescimento. Nós tínhamos coletado o produto no mercado e o submetido a uma análise. O INC, da Polícia Federal, constatou que a formulação do produto não era a mesma que havia sido registrado. Quando chegamos [na linha de produção], constatamos que ela tinha adulterado a fórmula e estava produzindo uma fórmula sem registro, que é um produto ‘classe 1’, extremamente tóxico”.
O monocultivo é o principal destino dos agrotóxicos. O integrante do Movimento dos Pequenos Agricultores (MPA) Frei Sérgio Görgen afirma que a política de crédito beneficia a monocultura e impõe dificuldades para a produção diversificada.
“Uma única cultura agrícola em uma enorme extensão é induzida pelo crédito, pelos insumos, pela rede de compra e pela indústria. Você quase não consegue sair disso. E quando é soja, é só transgênica, não tem semente convencional. Não tem insumo para manejo de cultivo convencional. Então, o agricultor é obrigado a fazer. E se um assentamento estiver numa região dessas, a maioria ou produzirá soja ou estará fora do mercado. Há uma indução forçada, uma pressão do modelo econômico e político do país para que o monocultivo tome conta de algumas regiões.”
O uso dos agrotóxicos está ligado também ao comércio dos transgênicos. Dados do primeiro semestre de 2010 do Ministério da Agricultura apontam que, de cada quatro variedades de milho lançadas no mercado, três são transgênicas.
As novas variedades de sementes transgênicas surgiram com a promessa de reduzir o consumo de agrotóxicos. Para o coordenador do Greenpeace Iran Magno, o processo foi inverso.
“A promessa era a de que as sementes transgênicas trariam benefícios ao meio ambiente, porque diminuiriam o uso de agrotóxicos. Mas o que está surgindo - e é um fenômeno que já acontece no Brasil- o uso intensivo de glifosato estimulou o desenvolvimento de algumas ervas daninhas resistentes a este produto, as superervas; e os produtores estão utilizando agrotóxicos cada vez mais agressivos ao ambiente e à saúde. Na região Sul, por exemplo, há agricultores utilizando o 24-D, que é um dos ingredientes do ‘Agente Laranja’. Então, o surgimento destas superervas já enterrou as promessas de que os transgênicos iam trazer benefícios ao meio ambiente e à economia do produtor. Eles estão comprando mais agrotóxicos e utilizando os mais agressivos.”
Para a pesquisadora da Universidade Federal do Ceará (UFC) Raquel Rigotto, nem mesmo os grandes produtores suportam o alto custo dos agrotóxicos.
“O preço dos venenos tem sido um custo importante para as empresas. Hoje, elas já começam a se interessar por tecnologias de agricultura orgânica, não por princípio ético de respeito à natureza, mas por causa do custo dos agrotóxicos nos processos de produção dela. Na produção de abacaxi, este custo é de 45%. A reversão desse quadro depende da imposição de limites para esse modelo produtivo. E estes limites devem ser colocados pelo Estado.”
Pesquisas apontam que a disponibilidade de nutrientes fundamentais para a saúde é menor em alimentos produzidos com agrotóxicos. Além disso, o organismo humano não é capaz de eliminar os resíduos ingeridos. A atriz Priscila Camargo considera que o problema não pode ser encarado com naturalidade.
“Nós estamos consumindo, segundo pesquisadores importantes – gente da maior seriedade –, cinco litros de agrotóxicos por ano, cada pessoa. Já pensou em você ficar tomando um lixo químico? A situação é muito grave. Eu fiquei muito impressionada com as informações. A população não tem acesso a isto, porque a grande imprensa não divulga. Nós temos direito a um alimento de qualidade, temos direito a um alimento natural, a uma água natural, como Deus fez.”
Reportagem: Jorge Américo.
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Fonte: http://www.radioagencianp.com.br/9571-Mercado-dos-agrotoxicos-legisla%C3%A7%C3%A3o-e-irregularidades
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Contaminação dos alimentos e a saúde pública
Um ditado indiano diz que a gente é aquilo que come. A alimentação sempre ocupou lugar de destaque desde as sociedades milenares. As pessoas comiam para satisfazer as necessidades do corpo, mas também da mente. A comida também se encarregou de perpetuar culturas de povos, passando receitas e costumes de geração para geração, até os dias de hoje.
No entanto, se a gente é o que come, não temos muito o que comemorar. Em nome da correria do dia-a-dia, a alimentação variada de antigamente, com legumes, verduras e frutas, tudo cozido e até mesmo plantado em casa, deu lugar a pães, bolachas, comidas instantâneas e enlatados.
O resultado dos novos maus hábitos foi comprovado em agosto de 2010. O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou pesquisa em que mostra que a obesidade já é uma epidemia no país. Desde a década de 70, o déficit de alimentação diminuiu, mas o excesso e a obesidade estouraram. Tanto que o IBGE estima que, se for mantido o ritmo de crescimento de pessoas acima do peso, em apenas 10 anos o Brasil terá se igualado aos Estados Unidos.
Ou seja, o brasileiro está comendo mais, no entanto, com menos qualidade, como explica a nutricionista Regina Miranda, presidente do Conselho de Segurança Alimentar e Nutricional Sustentável do Rio Grande do Sul (Consea).
“Há exemplo do trigo, batata, derivados de trigo como pão e macarrão, são dominante numa dieta diária. Isso, sem sombra de dúvida, empobreceu a alimentação”.
A má alimentação não se restringe apenas a ter uma dieta empobrecida e com pouca variedade por causa da dita falta de tempo. Também é consequência de um novo padrão alimentar que vem sendo imposto com a industrialização dos alimentos. As pessoas têm comida barata à disposição, mas com pouco valor nutritivo, carregado de açúcar, sal, conservantes e gordura hidrogenada. A mudança na alimentação, embora atinja toda a sociedade, é mais perversa entre os mais pobres, analisa Regina.
“O que faz com que as pessoas muito pobres, que têm uma renda baixa, acabam mais destes alimentos porque são mais baratos. Alimentam maior número de pessoas durante o mês. O resultado disso tudo uma humanidade obesa. É um sistema que obesifica as pessoas, que adoecem muito de doenças relacionadas a maus hábitos alimentares como diabetes, pressão alta, cardiopatia”
Neste novo padrão, a comida deixou de ser um alimento e passou a ser tratada como uma mercadoria, vendida aos consumidores, à população. Quem nunca escolheu, no supermercado, a laranja maior, mais lustrosa, a mais bonita? São essas as características que definem o valor nutricional dos alimentos? Há prateiras específicas até mesmo para as crianças, com bolachas e salgadinhos com carinhas e diversos sabores.
Para a nutricionista Regina Miranda, não é a aparência o que deve contar na hora de optarmos por uma alimentação mais saudável, e sim a sua essência.
“Não comemos mais alimentos, comemos mercadoria. Aquilo que vou comer estão embutidos outros valores em troca que não são necessariamente importantes para a minha saúde. Tem valor como uma mercadoria que tem que gerar lucro, tem que ter tempo de prateleira, estar maquiada”.
Muitas vezes, a comida mais bonita e que pode parecer mais apetitosa aos olhos não é necessariamente a melhor para a nossa saúde. Isso porque para deixarem o alimento com essa “boa” aparência, os agricultores usaram agrotóxicos na hora de plantar e produzir. Em 2009, o Brasil ultrapassou os Estados Unidos e se tornou o líder mundial no uso de veneno agrícola. Foram consumidos 1 bilhão de litros por ano no país. É como se cada brasileiro consumisse, em média, 5 litros de veneno por ano.
A pesquisadora Rosany Bochner coordena o Sistema Nacional de Informações Tóxico-Farmacológicas (SINITOX). Ligado à Fundação Oswaldo Cruz, o sistema centraliza e divulga os casos de envenenamento e intoxicação registrados na rede nacional. Os casos mais registrados pelo sistema são de efeito agudo, que ocorre quando a pessoa apresenta reações logo após a intoxicação.
No entanto, os casos crônicos, em que os efeitos aparecem após a exposição por um longo período aos agrotóxicos, são em grande maioria e não se restringem mais aos agricultores, que lidam diretamente com o veneno. De acordo com Rosany, atinge toda a população, apesar das dificuldades para comprovar que doenças que hoje afetam a população, como câncer, estão relacionadas aos venenos agrícolas.
“Há 10 anos, com certeza não tinha o consumo que se tem hoje. E se você olhar em termos de câncer e tudo mais, essas doenças aumentaram bastante. Se olhar o mapa das doenças hoje, vê que algumas diminuíram com saneamento, vacinas e com algumas coisas que foram feitas. E outras que vêm aumentando. Até porque a vida média aumentou. Mas a questão do câncer chama muito a atenção. Não sei se é uma coincidência, mas se ouve muito”.
Ainda há os problemas ambientais, como lembra o integrante da coordenação nacional da Via Campesina, João Pedro Stedile.
“Afetam o meio ambiente porque destroem os micronutrientes do solo, contaminam a água do lençol freático, evaporam e voltam com as chuvas. E finalmente, se incorporam com os alimentos e as pessoas que consomem estes alimentos acabam ingerindo pequenas doses permanentes de veneno que vão se acumulando no seu organismo e que afeta, em primeiro lugar, o sistema neurológico e, em segundo lugar pode degenerar as células e se transformar em câncer”
Em 2009, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) constatou que mais de 64% das amostras de pimentão analisadas pelo Programa de Análise de Resíduos de Agrotóxicos apontam quantidade de resíduo tóxico acima do permitido. A Anvisa também encontrou , em todos os alimentos analisados, resíduos de agrotóxicos que não são permitidos no Brasil justamente por serem altamente prejudiciais.
A pesquisadora Rosany Bochner, da Fundação Oswaldo Cruz, desmistifica a ideia de que a quantidade de agrotóxicos utilizada é proporcional à escala de grãos produzidos no país.
“Em várias coisas ele [Brasil] não é o maior produtor. É uma ilusão achar que o Brasil é o maior produtor de grãos e que precisaria ser o maior consumidor [de agrotóxicos]. E o Brasil passou de segundo para primeiro, não se iluda, foi exatamente quando os outros países proibiram o uso de alguns produtos e nós não. Logicamente que se tinha uma oferta muito grande de produtos que vieram para cá. Com certeza vieram com preço menor, que se começou a consumir mais”
João Pedro Stedile responsabiliza o agronegócio e as grandes empresas por impor esse modo de produção, baseado no uso de venenos químicos. Ele sugere, por exemplo, a indenização das pessoas que sofreram com os efeitos dos agrotóxicos.
“Espero que algum dia, inclusive, tenhamos leis suficientes não só para proibir o uso do veneno, mas para exigir que estas empresas indenizem as famílias que tenham pacientes com enfermidades decorrentes dos venenos agrícolas”
Reportagem: Raquel Casiraghi.
Março de 2011.
Fonte: http://www.radioagencianp.com.br/9575-Contaminacao-dos-alimentos-e-a-saude-publica
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segunda-feira, 11 de abril de 2011
Ação terapêutica da meditação na dor
Pesquisadores da escola de Medicina da Universidade Wake Forest Novo procuraram através de um estudo correlacionar meditação com ação terapêutica no controle da dor.
O estudo apesar de não ter contado com um grande número de participantes, teve uma conclusão interessante e que merece investigação.
Participaram do estudo 18 jovens, assintomáticos, sem qualquer problema de saúde e sem experiência com técnicas de meditação. Os mesmos receberam 4 sessões de treinamento em meditação (duração de 20 minutos cada).
Eles aprenderam uma técnica na qual o indivíduo deve prestar atenção no seu padrão respiratório, levando o foco da sua mente para o fôlego sempre que tiver pensamentos que podem distraí-la da prática. A atividade cerebral dos jovens foi medida antes e após o treinamento com ressonâncias magnéticas.
Durante os exames, um aparelho que liberava 120 graus de calor entre intervalos de 12 segundos durante 5 minutos foi preso aos tornozelos dos participantes. Essa temperatura causa dor à maioria das pessoas.
Após o treinamento, a maioria dos indivíduos conseguiu meditar durante o exame, controlando seus pensamentos e bloqueando o barulho da máquina de ressonância. Com a meditação, a intensidade da dor foi reduzida em 40%. O desconforto causado pela dor diminuiu 57%.
Os pesquisadores concluiram que a meditação pode auxiliar no controle da dor, mesmo que a pessoa tenha pouco treinamento.
A meditação vem sendo usada há muito tempo como uma forma de controlar a dor crônica, mas nesses casos os pacientes normalmente são mais instruídos na prática. Os cientistas não sabem dizer se períodos curtos de treinamento poderiam ser efetivos em casos em que a dor é constante. Eles acreditam que a meditação como abordada pela pesquisa pode ajudar pessoas a lidarem com a dor de pós-operatórios e outras situações de dor intensa, porém passageira
O estudo apesar de não ter contado com um grande número de participantes, teve uma conclusão interessante e que merece investigação.
Participaram do estudo 18 jovens, assintomáticos, sem qualquer problema de saúde e sem experiência com técnicas de meditação. Os mesmos receberam 4 sessões de treinamento em meditação (duração de 20 minutos cada).
Eles aprenderam uma técnica na qual o indivíduo deve prestar atenção no seu padrão respiratório, levando o foco da sua mente para o fôlego sempre que tiver pensamentos que podem distraí-la da prática. A atividade cerebral dos jovens foi medida antes e após o treinamento com ressonâncias magnéticas.
Durante os exames, um aparelho que liberava 120 graus de calor entre intervalos de 12 segundos durante 5 minutos foi preso aos tornozelos dos participantes. Essa temperatura causa dor à maioria das pessoas.
Após o treinamento, a maioria dos indivíduos conseguiu meditar durante o exame, controlando seus pensamentos e bloqueando o barulho da máquina de ressonância. Com a meditação, a intensidade da dor foi reduzida em 40%. O desconforto causado pela dor diminuiu 57%.
Os pesquisadores concluiram que a meditação pode auxiliar no controle da dor, mesmo que a pessoa tenha pouco treinamento.
A meditação vem sendo usada há muito tempo como uma forma de controlar a dor crônica, mas nesses casos os pacientes normalmente são mais instruídos na prática. Os cientistas não sabem dizer se períodos curtos de treinamento poderiam ser efetivos em casos em que a dor é constante. Eles acreditam que a meditação como abordada pela pesquisa pode ajudar pessoas a lidarem com a dor de pós-operatórios e outras situações de dor intensa, porém passageira
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meditação
Consumo de álcool pode afetar o cérebro
Adolescentes que consomem álcool exageradamente podem ter o crescimento do córtex cerebral afetado, o que resulta em danos cerebrais duradouros.
Segundo pesquisadores da University of North Carolina, a adolescência é um período crítico para o desenvolvimento cerebral, pois é quando o crescimento do córtex atinge o ápice, juntamente com grandes rearranjos dos neurônios.
Fulton Crews, autor da pesquisa, diz que essa remodelação do cérebro, que vai dos 12 aos 20 anos, pode ajudar as pessoas a se adaptarem às exigências da vida na idade adulta se aproxima.
Os resultados sugerem que os indivíduos que bebem muito durante a adolescência podem ser mais propensos a ter déficits que dificultem a adaptação com sucesso às situações de mudança de vida como adultos, possivelmente ligada à química e / ou mudanças estruturais no córtex frontal.
A pesquisa foi publicada na Alcoholism: Clinical and Experimental Research.
Segundo pesquisadores da University of North Carolina, a adolescência é um período crítico para o desenvolvimento cerebral, pois é quando o crescimento do córtex atinge o ápice, juntamente com grandes rearranjos dos neurônios.
Fulton Crews, autor da pesquisa, diz que essa remodelação do cérebro, que vai dos 12 aos 20 anos, pode ajudar as pessoas a se adaptarem às exigências da vida na idade adulta se aproxima.
Os resultados sugerem que os indivíduos que bebem muito durante a adolescência podem ser mais propensos a ter déficits que dificultem a adaptação com sucesso às situações de mudança de vida como adultos, possivelmente ligada à química e / ou mudanças estruturais no córtex frontal.
A pesquisa foi publicada na Alcoholism: Clinical and Experimental Research.
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álcool,
saúde cerebral
Síndrome metabólica aumenta riscos de câncer de fígado
Pesquisas mostram que a síndrome metabólica aumenta riscos de doenças de coração e diabetes, mas um novo estudo sugere que essa condição pode também aumentar as chances de desenvolvimento de câncer de fígado.
A síndrome metabólica é um conjunto de problemas e fatores de risco como pressão alta, nível baixo de “bom” colesterol e grande circunferência abdominal. O estudo envolveu 3.649 casos de carcinoma hepatocelular, 743 casos de colangiocarcinoma intra hepático e 195.953 pessoas que não tinham câncer, como um grupo controle.
Uma análise dos dados de todos os participantes mostrou que pessoas que tinham câncer de fígado tinham maior probabilidade de terem histórico de síndrome metabólica. 37,1% dos indivíduos que sofriam de carcinoma hepatocelular tinham histórico da síndrome, assim como 29,7% dos casos de colangiocarcinoma intra hepático, mas apenas 17,1% das pessoas do grupo controle apresentaram o mesmo histórico.
O estudo foi apresentado no American Association for Cancer Research.
A síndrome metabólica é um conjunto de problemas e fatores de risco como pressão alta, nível baixo de “bom” colesterol e grande circunferência abdominal. O estudo envolveu 3.649 casos de carcinoma hepatocelular, 743 casos de colangiocarcinoma intra hepático e 195.953 pessoas que não tinham câncer, como um grupo controle.
Uma análise dos dados de todos os participantes mostrou que pessoas que tinham câncer de fígado tinham maior probabilidade de terem histórico de síndrome metabólica. 37,1% dos indivíduos que sofriam de carcinoma hepatocelular tinham histórico da síndrome, assim como 29,7% dos casos de colangiocarcinoma intra hepático, mas apenas 17,1% das pessoas do grupo controle apresentaram o mesmo histórico.
O estudo foi apresentado no American Association for Cancer Research.
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síndrome metabólica
Saúde física afeta prognóstico de câncer de mama
Mulheres que sofrem de câncer de mama ou que já conseguiram vencer a doença devem tomar cuidados extras com sua saúde.
Estar acima do peso, sedentarismo, pressão alta, diabetes e atrite são alguns dos fatores que comprometem a saúde física da pessoa.
Uma nova pesquisa afirma que mulheres que não são saudáveis correm mais riscos de não sobreviverem à doença ou terem que lutar contra uma recorrência do câncer.
Cientistas da Universidade da Califórnia (EUA) analisaram dados de 9.387 casos de sobreviventes de câncer de mama em estágio inicial para ver como esses fatores afetam a doença. Eles descobriram que em mulheres que já haviam vencido o câncer de mama, mas tinham uma saúde ruim, as chances de haver uma recorrência ou o surgimento de um novo câncer eram de 27%.
Os pesquisadores descobriram também que o risco de morte (por qualquer motivo) aumentava em 65% em mulheres com saúde ruim.
A pesquisa foi apresentada na reunião anual da American Association for Cancer Research.
Fonte: Bom dia doutor
Estar acima do peso, sedentarismo, pressão alta, diabetes e atrite são alguns dos fatores que comprometem a saúde física da pessoa.
Uma nova pesquisa afirma que mulheres que não são saudáveis correm mais riscos de não sobreviverem à doença ou terem que lutar contra uma recorrência do câncer.
Cientistas da Universidade da Califórnia (EUA) analisaram dados de 9.387 casos de sobreviventes de câncer de mama em estágio inicial para ver como esses fatores afetam a doença. Eles descobriram que em mulheres que já haviam vencido o câncer de mama, mas tinham uma saúde ruim, as chances de haver uma recorrência ou o surgimento de um novo câncer eram de 27%.
Os pesquisadores descobriram também que o risco de morte (por qualquer motivo) aumentava em 65% em mulheres com saúde ruim.
A pesquisa foi apresentada na reunião anual da American Association for Cancer Research.
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estilo de vida
Cerca de 10% dos casos de câncer em homens são atribuíveis ao álcool
Cerca de 1% dos casos de câncer em homens e de 3% em mulheres é atribuível à ingestão de álcool, revela um estudo realizado em oito países europeus.
Os resultados da pesquisa, publicados na revista científica "British Medical Journal"(BMJ), revelam também que pelo menos 40% dos casos de câncer atribuíveis à ingestão de álcool se dão em indivíduos que superam habitualmente os limites recomendados de consumo diário de bebidas alcoólicas.
A pesquisa, dirigida pelo epidemiologista alemão Madlen Schütze, foi realizada em França, Itália, Espanha, Reino Unido, Holanda, Grécia, Alemanha e Dinamarca. "Nossos dados revelam que muitos casos de câncer poderiam ter sido evitados se o consumo de álcool se limitasse às recomendações de muitas organizações de saúde.
E se evitariam muitos mais casos se as pessoas reduzissem sua ingestão de álcool para abaixo desses limites, ou inclusive parassem de beber", afirma Schütze. Os resultados estão baseados nas estimativas de risco de um estudo sobre câncer e nutrição, o Epic, realizado entre 1992 e 2000 com 520 mil pessoas de entre 35 e 70 anos escolhidas ao acaso em dez países europeus e nos dados sobre consumo de álcool da Organização Mundial da Saúde (OMS).
A pesquisa se centrou em 363.988 homens e mulheres incluídos no Epic, que responderam a um questionário sobre sua alimentação e seu estilo de vida. A enquete incluía perguntas específicas sobre o consumo de álcool como a quantidade, a frequência e o tipo de bebida consumida no momento em que foram consultados e nos 12 meses anteriores
Fonte: Bom dia doutor
Os resultados da pesquisa, publicados na revista científica "British Medical Journal"(BMJ), revelam também que pelo menos 40% dos casos de câncer atribuíveis à ingestão de álcool se dão em indivíduos que superam habitualmente os limites recomendados de consumo diário de bebidas alcoólicas.
A pesquisa, dirigida pelo epidemiologista alemão Madlen Schütze, foi realizada em França, Itália, Espanha, Reino Unido, Holanda, Grécia, Alemanha e Dinamarca. "Nossos dados revelam que muitos casos de câncer poderiam ter sido evitados se o consumo de álcool se limitasse às recomendações de muitas organizações de saúde.
E se evitariam muitos mais casos se as pessoas reduzissem sua ingestão de álcool para abaixo desses limites, ou inclusive parassem de beber", afirma Schütze. Os resultados estão baseados nas estimativas de risco de um estudo sobre câncer e nutrição, o Epic, realizado entre 1992 e 2000 com 520 mil pessoas de entre 35 e 70 anos escolhidas ao acaso em dez países europeus e nos dados sobre consumo de álcool da Organização Mundial da Saúde (OMS).
A pesquisa se centrou em 363.988 homens e mulheres incluídos no Epic, que responderam a um questionário sobre sua alimentação e seu estilo de vida. A enquete incluía perguntas específicas sobre o consumo de álcool como a quantidade, a frequência e o tipo de bebida consumida no momento em que foram consultados e nos 12 meses anteriores
Fonte: Bom dia doutor
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quarta-feira, 6 de abril de 2011
Bisfenol pode aumentar risco de diabetes tipo 2
Substância química utilizada em certas embalagens de plástico, inclusive mamadeiras, o bisfenol-A (BPA) já foi acusado de elevar o risco de doenças cardíacas, câncer e problemas de fertilidade. Agora, um novo estudo associa o componente ao diabetes tipo 2.
A conclusão, publicada na “Nature Reviews Endocrinology”, partiu da revisão de mais de 90 estudos que envolvem o BPA e outros componentes químicos tóxicos ao organismo.
Roedores alimentados com uma dieta acrescida de BPA desenvolveram resistência à insulina e perderam a capacidade de manter níveis normais de glicose – um sinal de alerta para o desenvolvimento do diabetes tipo 2. E um estudo feito em 2010 indicou que ratas prenhas transmitiram esse risco aos filhotes.
Pesquisas similares envolvendo seres humanos apresentaram poucos resultados consistentes. Porém, uma análise feita nos EUA entre 2003 e 2004 com quase 1.500 pessoas mostrou que indivíduos com presença de BPA na urina tinham cerca de três vezes mais risco de ter diabetes tipo 2.
Embora os autores digam que são necessários estudos epidemiológicos mais amplos para estabelecer a conexão entre o BPA e a doença, eles argumentam que já existe evidência suficiente para recomendar que a substância seja evitada.
Fontes:
A conclusão, publicada na “Nature Reviews Endocrinology”, partiu da revisão de mais de 90 estudos que envolvem o BPA e outros componentes químicos tóxicos ao organismo.
Roedores alimentados com uma dieta acrescida de BPA desenvolveram resistência à insulina e perderam a capacidade de manter níveis normais de glicose – um sinal de alerta para o desenvolvimento do diabetes tipo 2. E um estudo feito em 2010 indicou que ratas prenhas transmitiram esse risco aos filhotes.
Pesquisas similares envolvendo seres humanos apresentaram poucos resultados consistentes. Porém, uma análise feita nos EUA entre 2003 e 2004 com quase 1.500 pessoas mostrou que indivíduos com presença de BPA na urina tinham cerca de três vezes mais risco de ter diabetes tipo 2.
Embora os autores digam que são necessários estudos epidemiológicos mais amplos para estabelecer a conexão entre o BPA e a doença, eles argumentam que já existe evidência suficiente para recomendar que a substância seja evitada.
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segunda-feira, 4 de abril de 2011
Estudo mostra que ioga reduz arritmia cardíaca
A ioga pode ser uma ótima maneira de se manter saudável. Pesquisas anteriores já haviam provado que ela reduz a pressão arterial alta e também os níveis de colesterol. Agora, um estudo apresentado em uma conferência de cardiologia em Nova Orleans, nos Estados Unidos, afirma que a prática regular da ioga pode reduzir pela metade a incidência de arritmia cardíaca.
Segundo os pesquisadores da Universidade do Kansas, fazer ioga três vezes por semana além de diminuir a incidência de arritmias, também reduz sintomas depressivos e ansiedade, ao mesmo tempo que aumenta o bem-estar social em mental.
"Ao que parece, a ioga tem um efeito significativo em ajudar a regular o ritmo cardíaco dos pacientes e melhorar a qualidade de vida em geral", disse o coordenador do estudo, Dhanunjaya Lakkireddy, professor da Universidade do Kansas.
O estudo acompanhou 49 pacientes que sofrem de fibrilação atrial, uma alteração do ritmo cardíaco que acontece quando os sinais elétricos naturais do coração disparam de maneira desorganizada.
Durante os três primeiros meses do estudo, os pacientes seguiram suas rotinas de exercícios habituais. Nos três meses seguintes, os pacientes fizeram três sessões de ioga por semana com um instrutor certificado. Além disso, foram estimulados a praticá-la em casa com a ajuda de um DVD instrutivo.
O estudo apontou que a ioga reduziu a incidência de arritmia cardíaca quase pela metade. Também reduziu os índices de depressão e ansiedade, além de ter melhorado a função física, a saúde geral, a vitalidade, o funcionamento social e a saúde mental.
Fonte: http://veja.abril.com.br/noticia/saude/estudo-mostra-que-ioga-reduz-arritmia-cardiaca
Segundo os pesquisadores da Universidade do Kansas, fazer ioga três vezes por semana além de diminuir a incidência de arritmias, também reduz sintomas depressivos e ansiedade, ao mesmo tempo que aumenta o bem-estar social em mental.
"Ao que parece, a ioga tem um efeito significativo em ajudar a regular o ritmo cardíaco dos pacientes e melhorar a qualidade de vida em geral", disse o coordenador do estudo, Dhanunjaya Lakkireddy, professor da Universidade do Kansas.
O estudo acompanhou 49 pacientes que sofrem de fibrilação atrial, uma alteração do ritmo cardíaco que acontece quando os sinais elétricos naturais do coração disparam de maneira desorganizada.
Durante os três primeiros meses do estudo, os pacientes seguiram suas rotinas de exercícios habituais. Nos três meses seguintes, os pacientes fizeram três sessões de ioga por semana com um instrutor certificado. Além disso, foram estimulados a praticá-la em casa com a ajuda de um DVD instrutivo.
O estudo apontou que a ioga reduziu a incidência de arritmia cardíaca quase pela metade. Também reduziu os índices de depressão e ansiedade, além de ter melhorado a função física, a saúde geral, a vitalidade, o funcionamento social e a saúde mental.
Fonte: http://veja.abril.com.br/noticia/saude/estudo-mostra-que-ioga-reduz-arritmia-cardiaca
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sábado, 2 de abril de 2011
Especialistas alertam para o perigo dos agrotóxicos para a saúde humana e o meio ambiente
Especialistas que participaram de mesa-redonda promovida pela Rádio Nacional de Brasília, da Empresa Brasil de Comunicação, para debater o uso inadequado de agrotóxicos nas lavouras, alertaram para a importância de substituir os defensivos agrícolas por produtos de menor toxicidade e também para o perigo do uso de agrotóxicos contrabandeados.
Eles observaram que é preocupante a contaminação dos produtos agrícolas e de origem animal que pode afetar a saúde humana. Professor da Universidade Federal do Rio de Janeiro e ex-presidente da Comissão Nacional de Energia Nuclear, José Luiz Santana, um dos debatedores, ponderou que o uso de defensivos acaba sendo necessário para que a produção agrícola mundial se situe no patamar anual de 2 bilhões de toneladas de grãos.
Por isso, segundo ele, “é preciso que a própria sociedade cobre o emprego correto desses produtos de forma que os efeitos negativos para a saúde do consumidor sejam reduzidos”.
O médico e doutor em toxicologia da Universidade Federal de Mato Grosso Wanderlei Pignatti afirmou que, em 2009, foram utilizados, no Brasil, 720 milhões de litros de agrotóxicos. Só em Mato Grosso, foram consumidos 105 mil litros do produto. Ele indaga “onde vai parar todo esse volume” e defende a reciclagem das embalagens vazias a fim de não contaminarem o meio ambiente.
Pignatti alerta que a chuva e os ventos favorecem a contaminação dos lençóis freáticos. Entre os defensivos agrícolas mais perigosos, ele cita os clorados, que estão proibidos em todo o mundo e ainda são utilizados largamente no Brasil. São defensivos que causam problemas hormonais e que podem afetar a formação de fetos, segundo o médico.
O professor relatou que, nos locais onde o uso de agrotóxicos não é feito com critério, encontram-se casos de contaminação do próprio leite materno, “o alimento mais puro que existe”, o que ocorre pela ingestão do leite de vaca. “A mulher vai ter todo o seu organismo afetado quando o seu leite não estiver puro e os efeitos tóxicos podem ficar armazenados nas camadas de gordura do corpo”.
Ele lembrou ainda há resolução do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento que proíbe a pulverização de agrotóxicos num raio de 500 metros onde haja habitação e instalações para abrigar animais, distância que tem que ser observada também em relação às nascentes.
O professor Mauro Banderali, especialista em instrumentação ambiental na área de aterros sanitários, reconhece que, apesar da cultura de separação do lixo tóxico em aterros que há existe no país, ainda não se sabe exatamente o potencial dos agrotóxicos para contaminar o solo e a água e, consequentemente, os seres humanos pelo consumo de alimentos cultivados em áreas pulverizadas. “A preparação do campo para o plantio é, frequentemente, feita sem se saber se vai vir chuva. Quando o tempo traz surpresas, ocorre a contaminação das nascentes em lugares onde a aplicação foi demasiada”.
O professor José Luiz Santana ressalva que há, no país, propriedades muito bem administradas onde há a preocupação de manter práticas sustentáveis. Ele, no entanto, denunciou que há agricultores que usam marcas tidas como ultrapassadas na área dos químicos e que podem ser substituídas por alternativas de produtos mais evoluídos, disponíveis no mercado.
Para ele, apesar da seriedade do assunto, “não se deve assustar as pessoas quanto ao consumo de alimentos”, já que as áreas do governo que cuidam do tema têm o dever de trabalhar pelo bom uso dos agrotóxicos e, além disso, conforme ressaltou, a agricultura conta com um “trabalho de apoio importante por parte de organizações não governamentais que procuram difundir o uso correto dos defensivos agrícolas.
Fonte: http://agenciabrasil.ebc.com.br/noticia/2011-04-02/especialistas-alertam-para-perigo-dos-agrotoxicos-para-saude-humana-e-meio-ambiente
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Dr. Frederico Lobo
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quinta-feira, 31 de março de 2011
Como reduzir a exposição ao BPA: dicas valiosas
Sabemos que o Bisfenol-A (BPA) está ao nosso redor e o Centro de Controle de Doenças (CDC) alega que a substância está em quase 95% dos humanos. Estudos de laboratório relacionaram o BPA ao câncer de mama, junto com uma série de outros problemas sérios de saúde.
Mas qual é a principal fonte do BPA que contamina nosso corpo?
Se removermos esta fonte, em quanto diminuem nossos níveis de BPA?
O Fundo do Câncer de Mama e o Instituto Silent Spring conduziram um estudo, publicado hoje na Environmental Health Perspectives para descobrir.
Eles inscreveram 5 famílias em uma investigação que durou 1 semana. Primeiro as famílias ingeriram uma sua alimentação normal (tradicional). Depois, forneceram aos participantes durante 3 dias, refeições orgânicas recém preparadas que evitaram contato com embalagens que contém BPA, tal como comida enlatada e plástico policarbonato. Por fim, as famílias retornaram as suas dietas normais. Mediram seus níveis de BPA em cada estágio.
Enquanto comiam a alimentação orgânica recém-preparada, seus níveis de BPA caíram em média 60%. Aqueles com os níveis de exposição mais elevados tiveram uma redução ainda maior: 75%.
Estes resultados inovadores nos dizem que remover o BPA das embalagens eliminará nossa fonte principal de exposição.
Abaixo um pequeno resumo das mudanças que fizeram na dieta das famílias e dicas de como você pode reproduzi-las em sua própria cozinha:
Fonte: http://blog.saferchemicals.org/2011/03/how-to-reduce-bpa-levels-by-60-percent-in-3-days.html
Mas qual é a principal fonte do BPA que contamina nosso corpo?
Se removermos esta fonte, em quanto diminuem nossos níveis de BPA?
O Fundo do Câncer de Mama e o Instituto Silent Spring conduziram um estudo, publicado hoje na Environmental Health Perspectives para descobrir.
Eles inscreveram 5 famílias em uma investigação que durou 1 semana. Primeiro as famílias ingeriram uma sua alimentação normal (tradicional). Depois, forneceram aos participantes durante 3 dias, refeições orgânicas recém preparadas que evitaram contato com embalagens que contém BPA, tal como comida enlatada e plástico policarbonato. Por fim, as famílias retornaram as suas dietas normais. Mediram seus níveis de BPA em cada estágio.
Enquanto comiam a alimentação orgânica recém-preparada, seus níveis de BPA caíram em média 60%. Aqueles com os níveis de exposição mais elevados tiveram uma redução ainda maior: 75%.
Estes resultados inovadores nos dizem que remover o BPA das embalagens eliminará nossa fonte principal de exposição.
Abaixo um pequeno resumo das mudanças que fizeram na dieta das famílias e dicas de como você pode reproduzi-las em sua própria cozinha:
- Mude para o aço inoxidável e utilize vidro para armazenamento de alimentos e recipientes de bebidas;
- Transfira alimentos para recipientes de cerâmica ou vidro para usar micro-ondas;
- Considere um recipiente térmico para café – quem faz café em casa pode estar armazenando a água em recipientes baseados em policarbonato ou tubos baseados em ftalato;
- Coma fora de casa, o mínimo possível. Evitem principalmente aqueles restaurantes que não usam ingredientes frescos;
- Restrinja o consume de comida enlatada;
- Escolha frutas e vegetais orgânicos e frescos quando possível e congele quando não for possível;
- Deixe os feijões de molho antes de cozinha-los (você pode fazer a mais e congelá-los);
Fonte: http://blog.saferchemicals.org/2011/03/how-to-reduce-bpa-levels-by-60-percent-in-3-days.html
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Dr. Frederico Lobo
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Benefícios e contra-indicações do chá verde
Tanto o chá verde, quanto o chá branco são produzidos a partir de um processo químico de oxidação (incorretamente chamado de fermentação) das folhas de uma planta chamada Camelia Sinensis.
Entretanto, a diferença entre esses dois chás é que o branco é colhido quando as folhas ainda estão bem jovens, ou seja, o que distingue um chá do outro é quando as folhas da planta são colhidas.
As pesquisas indicam que o chá branco, por ter folhas mais jovens, possui maior concentração de catequinas, que são as principais substâncias ativas do chá branco e do chá verde.
Além disso, os estudos comprovam que essas catequinas do chá branco são mais ativas que as catequinas de outros chás. Portanto, acredita-se que, por apresentarem maior concentração de catequinas, seu efeito é mais potente. Porém, vale ressaltar que os estudos sobre o consumo de chá branco em humanos são escassos.
A maior parte dos estudos descrevem fitoquímicos presentes no Chá verde. Como já foi dito acima, consiste em um produto obtido a partir da planta Camellia sinensis, contém mais de 200 compostos, em que os mais conhecidos e mais abundantes são os polifenóis. Estes incluem:
- Epicatequinas (EC),
- Epigalocatequinas (EGC),
- Epicatequina-3-galato (ECG),
- Epigalocatequina-3-galato (EGCG)
Os estudos indicam que o consumo ideal de chá verde para garantir os benefícios das catequinas é de 4 a 5 xícaras ao dia. Porém, é importante lembrar que ele nunca deve ser reaquecido.
Ação anti-cancerígena do chá verde
Muitos estudos sugerem que o consumo de chá verde está relacionado com a diminuição do risco de diversos tipos de cânceres.
Uma meta-análise publicada em 2006 que avaliou estudos epidemiológicos encontrou que o consumo elevado do chá verde (> 5 xícaras/dia) foi associado com uma redução de 20% no risco de câncer de mama (risco relativo = 0,78, 95% intervalo de confiança [IC], 0,61 a 0,98).
Outra meta-análise também publicada em 2006 encontrou que o alto consumo de chá verde foi associado com uma redução de 18% no risco de câncer colorretal (risco relativo = 0,82; 95% IC, 0,69-0,98).
Outros estudos avaliaram a relação entre o chá verde e câncer de próstata. Um estudo científico controlado acompanhou 60 pacientes com neoplasia intraepitelial prostática de alto grau (NIP, lesão benigna). Os pacientes foram agrupados de forma aleatória para receber durante um ano o extrato de catequinas do chá verde (200 mg, 3x/dia) ou placebo. Trinta por cento dos pacientes do grupo placebo (n=9) evoluíram para o câncer de próstata, enquanto que no grupo chá verde foi de apenas 3% (n=1). Um estudo epidemiológico com cerca de 50.000 homens japoneses mostrou uma relação dose-dependente entre o consumo de chá verde e redução no risco de câncer de próstata avançado.
Ação no Sobrepeso/Obesidade
Estudos clínicos têm analisado o efeito do chá verde na perda e na manutenção do peso. Um estudo duplo-cego e controlado comparou os efeitos da ingestão do extrato de chá verde em 240 adultos japoneses obesos.
Os resultados mostraram que o grupo tratado apresentou redução significativa no peso corporal, índice de massa corporal, massa gorda e circunferência da cintura e do quadril (p < 0,05).
Ação nas doenças cardiovasculares
Estudos epidemiológicos sugerem que a ingestão de chá verde está associada a um menor risco de doenças cardiovasculares.
Um estudo de coorte prospectivo com mais de 40.000 adultos japoneses mostrou que o consumo de chá verde foi inversamente associado com a mortalidade por doença cardiovascular. As mulheres que consumiram cinco ou mais xícaras/dia apresentaram 31% menos mortalidade por doença cardiovascular.
Um estudo duplo-cego randomizado controlado por placebo com 240 adultos chineses com hipercolesterolemia leve a moderada analisou a suplementação diária do extrato de chá-verde enriquecido com teaflavina. O grupo suplementado apresentou redução de 16,4% nos níveis de LDL (lipoproteína de baixa densidade) e em 11,3% nos níveis de colesterol total em comparação com o grupo placebo.
Fontes:
1 - VP Consultoria Nutricional
2 - Artigo da Dra. Rita de Cássia Borges de Castro (publicado no Nutritotal)
1 - VP Consultoria Nutricional
2 - Artigo da Dra. Rita de Cássia Borges de Castro (publicado no Nutritotal)
1) Dr, como preparo o chá verde?
2) Dr, o chá verde em saquinho tem efeito ??
3) Dr, qual é melhor , cápsula de chá verde ou o chá in natura ?
4) Dr, existe alguma contra-indicação?
Bem, vamos por partes.
1 - Preparo do chá
Tem gente que é leiga e não sabe o que está falando quando afirma que o chá tem q ser feito em infusão. Tem estudos mostrando que infusão por até 10 minutos e manutenção em geladeira por até 24h não ocasiona perda dos polifenóis e catequinas. Portanto vai aí a dica pra preparar um chá verde saboroso:
1 colher de sobremesa de chá verde ( +- 10g)1 litro de água filtrada
1 rama de canela ou erva doce
Ferver de preferência em uma chaleira por no mínimo 5 minutos, até no máximo 10 minutos. Se for possível mexer com uma colher de pau.
Desligar o fogo, esperar esfriar um pouco e começar a tomar. Pode ser armazenado na geladeira por até 24 horas. Mas geralmente indo o seguinte: fazer cedo e tomar até as 14:00.
Atenção, evite de ingeri-lo próximo às refeições ou após pois os polifenóis impedem a absorção de cálcio, magnésio, ferro e zinco.
Para ler mais sobre o preparo: http://www.scielo.br/pdf/cta/v30s1/29.pdf
2 - Chá verde em sachê
Eu prefiro comprar o chá verde orgânico, a quantidade de chá verde no sachê é pouca, portanto faz-se necessário utilizar vários sachês.
3 - Cápsulas (extrato) ou in natura
Existem estudos comparativos e cada um tem suas vantagens. A cápsula tem a questão da comodidade, praticidade, porém o chá in natura (quando adicionado outras ervas ou sucos) pode ser saboroso e uma forma de aumentar a ingestão de água (algo muito comum entre meus pacientes, principalmente mulheres). Portanto estimulo o uso do chá in natura.
Apenas a título de curiosidade:
- Obesidade: o chá in natura tem efeito maior que o extrato, mas o efeito no índice de massa corpórea (IMC) é igual para os dois.
- A pressão arterial diastólica reduziu nos dois.
- Triglicerídeos reduziram com o chá in natura e não reduziram tanto com o extrato.
Sim, existem. Geralmente contra-indico para pacientes com:
1 - Paciente com ANEMIA FERROPRIVA: pq os taninos competem com o ferro.
2 - Paciente com sensibilidade à CAFEÍNA
3 - Pacientes portadores de GASTRITE ou REFLUXO (mesmo existindo estudos que mostram que o chá verde pode melhorar a gastrite).
Dr. Frederico Lobo - CRM-GO 13192
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segunda-feira, 28 de março de 2011
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Suco de caixinha tem mais açúcar que refrigerante
Em média, os sucos vendidos em caixinha têm mais açúcar do que os refrigerantes. Dependendo da marca, um suco de uva, por exemplo, pode ter até 70% a mais de açúcar do que um guaraná.
Essa é uma das conclusões de um estudo divulgado nesta quinta-feira (18) pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), que comparou a quantidade de açúcares, sódio e gorduras em diversos alimentos industrializados de várias marcas.
Na média, os refrigerantes de cola ou guaraná apresentam um teor de açúcar de 10 g em um copinho de 100 ml. Os sucos, entre 11 g e 11,7 g, em média, dentro do mesmo recipiente. As diferenças maiores, porém, foram detectadas na comparação entre marcas e sabores.
Foi constatado, por exemplo, que entre os sucos com concentração de polpa entre 30% e 50%, o de manga é o que tem menor quantidade de açúcar: foi detectado uma concentração de 9,8 g por 100 ml. No mesmo tipo de suco, sabor uva, o teor de açúcar era de 14,5 g.
O néctar, tipo de suco com concentração de polpa menor (entre 20% e 30%) apresentaram, em média, quantidade de açúcar menor (11g, contra 11,7g dos sucos mais concentrados).
Neste caso, também houve diferença entre marcas e sabores. Os de laranja, maçã e pêssego, por exemplo, tinham média de 11 g de açúcar por 100 ml. Os de uva, novamente, tinham mais, 14g/100 ml.
Nos refrigerantes, também há variação de açúcar dependendo da marca. Entre quatro fabricantes de guaraná, por exemplo, houve uma marca que registrou 8,5 g de açúcar em 100 ml analisados, o menor valor. Outra marca, apresentou 11,3g/100ml, a maior concentração.
O estudo completo está disponível no site da agência
Fonte: http://noticias.r7.com/saude/noticias/suco-de-caixinha-tem-mais-acucar-que-refrigerante-20101118.html
Essa é uma das conclusões de um estudo divulgado nesta quinta-feira (18) pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), que comparou a quantidade de açúcares, sódio e gorduras em diversos alimentos industrializados de várias marcas.
Na média, os refrigerantes de cola ou guaraná apresentam um teor de açúcar de 10 g em um copinho de 100 ml. Os sucos, entre 11 g e 11,7 g, em média, dentro do mesmo recipiente. As diferenças maiores, porém, foram detectadas na comparação entre marcas e sabores.
Foi constatado, por exemplo, que entre os sucos com concentração de polpa entre 30% e 50%, o de manga é o que tem menor quantidade de açúcar: foi detectado uma concentração de 9,8 g por 100 ml. No mesmo tipo de suco, sabor uva, o teor de açúcar era de 14,5 g.
O néctar, tipo de suco com concentração de polpa menor (entre 20% e 30%) apresentaram, em média, quantidade de açúcar menor (11g, contra 11,7g dos sucos mais concentrados).
Neste caso, também houve diferença entre marcas e sabores. Os de laranja, maçã e pêssego, por exemplo, tinham média de 11 g de açúcar por 100 ml. Os de uva, novamente, tinham mais, 14g/100 ml.
Nos refrigerantes, também há variação de açúcar dependendo da marca. Entre quatro fabricantes de guaraná, por exemplo, houve uma marca que registrou 8,5 g de açúcar em 100 ml analisados, o menor valor. Outra marca, apresentou 11,3g/100ml, a maior concentração.
O estudo completo está disponível no site da agência
Fonte: http://noticias.r7.com/saude/noticias/suco-de-caixinha-tem-mais-acucar-que-refrigerante-20101118.html
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Medicamento à base de melatonina pode melhorar a qualidade de vida de portadores de demência
Um novo estudo, conduzido por médicos da Escócia, quer descobrir se uma droga associada ao sono pode melhorar a qualidade de vida das pessoas com demência.
A informação foi publicada no site do jornal britânico "The Telegraph" nesta segunda-feira.
A empresa de pesquisa médica CPS Research, em Glasgow, está conduzindo um ensaio clínico utilizando um medicamento contendo melatonina, um hormônio que induz ao sono. Os pesquisadores esperam que a substância reduza sintomas associados à demência.
A equipe do projeto "Melatonin in Alzheimer's Disease", pioneiro no mundo, espera recrutar 50 pacientes para o estudo, durante um período de seis meses. Qualquer paciente diagnosticado com Alzheimer, que esteja em tratamento, pode ser elegível para participar do estudo.
A causa mais comum de demência é a doença de Alzheimer, mas outras condições que afetam o cérebro também podem causar o problema.
Segundo Gordon Crawford, do CPS Research, "a demência é uma condição degenerativa, que afeta a vida de famílias e amigos dos pacientes. Ao reduzir os sintomas da doença, espera-se que tanto os pacientes quanto seus acompanhantes possam desfrutar de uma qualidade de vida melhor".
"Na nossa base para o projeto, investigamos uma versão de liberação lenta do composto natural melatonina. Nossos resultados sugerem que os participantes funcionavam melhor durante o dia - possivelmente por causa de um padrão de qualidade do sono melhor."
"A melatonina não é utilizada no tratamento da demência, mas é registrada na Europa e no Reino Unido para uso em pacientes idosos com dificuldades para dormir. Já foi provado que o hormônio é seguro e isento de efeitos colaterais. Estamos investigando se o uso como um tratamento adicional da demência pode transformar a vida dos pacientes e seus cuidadores."
"Com a ajuda de voluntários da Escócia, nosso objetivo é determinar se a adição de melatonina aos tratamentos atuais pode proporcionar um grande avanço no tratamento da demência."
Para Alan Wade, do CPS Research, "o que sabemos é que os pacientes com Alzheimer não produzem melatonina como pessoas saudáveis. O estudo vai descobrir como a adição de melatonina os afeta."
A droga utilizada no estudo é chamada Circadin.
Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/equilibrioesaude/894980-hormonio-do-sono-pode-reduzir-sintomas-da-demencia-diz-estudo.shtml
A informação foi publicada no site do jornal britânico "The Telegraph" nesta segunda-feira.
A empresa de pesquisa médica CPS Research, em Glasgow, está conduzindo um ensaio clínico utilizando um medicamento contendo melatonina, um hormônio que induz ao sono. Os pesquisadores esperam que a substância reduza sintomas associados à demência.
A equipe do projeto "Melatonin in Alzheimer's Disease", pioneiro no mundo, espera recrutar 50 pacientes para o estudo, durante um período de seis meses. Qualquer paciente diagnosticado com Alzheimer, que esteja em tratamento, pode ser elegível para participar do estudo.
A causa mais comum de demência é a doença de Alzheimer, mas outras condições que afetam o cérebro também podem causar o problema.
Segundo Gordon Crawford, do CPS Research, "a demência é uma condição degenerativa, que afeta a vida de famílias e amigos dos pacientes. Ao reduzir os sintomas da doença, espera-se que tanto os pacientes quanto seus acompanhantes possam desfrutar de uma qualidade de vida melhor".
"Na nossa base para o projeto, investigamos uma versão de liberação lenta do composto natural melatonina. Nossos resultados sugerem que os participantes funcionavam melhor durante o dia - possivelmente por causa de um padrão de qualidade do sono melhor."
"A melatonina não é utilizada no tratamento da demência, mas é registrada na Europa e no Reino Unido para uso em pacientes idosos com dificuldades para dormir. Já foi provado que o hormônio é seguro e isento de efeitos colaterais. Estamos investigando se o uso como um tratamento adicional da demência pode transformar a vida dos pacientes e seus cuidadores."
"Com a ajuda de voluntários da Escócia, nosso objetivo é determinar se a adição de melatonina aos tratamentos atuais pode proporcionar um grande avanço no tratamento da demência."
Para Alan Wade, do CPS Research, "o que sabemos é que os pacientes com Alzheimer não produzem melatonina como pessoas saudáveis. O estudo vai descobrir como a adição de melatonina os afeta."
A droga utilizada no estudo é chamada Circadin.
Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/equilibrioesaude/894980-hormonio-do-sono-pode-reduzir-sintomas-da-demencia-diz-estudo.shtml
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Correlação entre corantes (artificiais) alimentares e TDAH (transtorno de déficit de atenção com hiperatividade)
A Food and Drug Administration (FDA) disse que pretende recolher esta semana pareceres de alguns especialistas sobre a possível associação entre corantes artificiais e hiperatividade em crianças.
O Centro para Ciência de Interesse Público (CSPI) solicitou ao FDA em 2008 a proibição do Amarelo 5, Vermelho 40, e outros usados corantes artificiais, alegando que "têm sido evidenciado em vários estudos clínicos, que eles podem prejudicar o comportamento infantil" O CSPI tambem solicitou que fosse obrigatório o uso de rótulos advertindo a presença de tais corantes, até que a proibição entre em vigor.
Na quarta-feira e quinta-feira desta semana, o FDA quer solicitar a um grupo de especialistas que analisem as evidências a cerca do tema, em resposta à petição da CSPI, além de decidirem o que será necessário (conduta) para garantir a saúde da faixa estudada. O FDA também divulgou para o Comitê de consultoria sobre alimentação as informações com o motivo da reunião nesse documento.
Para alguns especilistas os estudos devem ser revistos e analisados de forma minuciosa pois à primeira vista, um estudo pode correlacionar corantes com TDAH, mas quando você considera outros fatores importantes que poderiam ser responsáveis pelos resultados, tais como gênero, escolaridade materna, a dieta e outros fatores, torna-se impossível associar que o TDAH é devido corantes alimentares.
As controvérsia sobre o uso de corantes ganharam força com um estudo feito pela Southampton em 2007 e publicado na revista britânica The Lancet. Nesse estudo os pesquisadores analisaram os efeitos das misturas de aditivos num grupo composto por 297 crianças (faixa etátia de 3 a 9 anos) e concluiu que os aditivos alimentares tiveram leve, porém, significativa correlação com a hiperatividade das crianças, até a metade da infância. Porém, o estudo foi alvo de críticas, devido ao fato das crianças participantes terem recebido coquetéis de aditivos, o que torna impossível saber quais foram os aditivos responsáveis pelo aumento da hiperatividade.
O FDA acrescentou que os resultados de relevantes ensaios clínicos indicam que os efeitos sobre o compoartamento parece decorrer devidao a uma intolerância única para estes aditivos e não devido propriedades neurotóxicas dos mesmos.
Na Europa, em 2009, uma revisão feita por especialistas concluiu que apesar dos trabalhos publicados, todos os dados disponíveis no momento, não suportam uma associação entre aditivos alimentares e hiperatividade.
Fonte: http://www.foodnavigator-usa.com/Financial-Industry/Expert-panel-to-reassess-food-colorings-and-hyperactivity-link?utm_source=AddThisWeb&utm_medium=SocialAddThis&utm_campaign=SocialMedia
O Centro para Ciência de Interesse Público (CSPI) solicitou ao FDA em 2008 a proibição do Amarelo 5, Vermelho 40, e outros usados corantes artificiais, alegando que "têm sido evidenciado em vários estudos clínicos, que eles podem prejudicar o comportamento infantil" O CSPI tambem solicitou que fosse obrigatório o uso de rótulos advertindo a presença de tais corantes, até que a proibição entre em vigor.
Na quarta-feira e quinta-feira desta semana, o FDA quer solicitar a um grupo de especialistas que analisem as evidências a cerca do tema, em resposta à petição da CSPI, além de decidirem o que será necessário (conduta) para garantir a saúde da faixa estudada. O FDA também divulgou para o Comitê de consultoria sobre alimentação as informações com o motivo da reunião nesse documento.
Para alguns especilistas os estudos devem ser revistos e analisados de forma minuciosa pois à primeira vista, um estudo pode correlacionar corantes com TDAH, mas quando você considera outros fatores importantes que poderiam ser responsáveis pelos resultados, tais como gênero, escolaridade materna, a dieta e outros fatores, torna-se impossível associar que o TDAH é devido corantes alimentares.
As controvérsia sobre o uso de corantes ganharam força com um estudo feito pela Southampton em 2007 e publicado na revista britânica The Lancet. Nesse estudo os pesquisadores analisaram os efeitos das misturas de aditivos num grupo composto por 297 crianças (faixa etátia de 3 a 9 anos) e concluiu que os aditivos alimentares tiveram leve, porém, significativa correlação com a hiperatividade das crianças, até a metade da infância. Porém, o estudo foi alvo de críticas, devido ao fato das crianças participantes terem recebido coquetéis de aditivos, o que torna impossível saber quais foram os aditivos responsáveis pelo aumento da hiperatividade.
O FDA acrescentou que os resultados de relevantes ensaios clínicos indicam que os efeitos sobre o compoartamento parece decorrer devidao a uma intolerância única para estes aditivos e não devido propriedades neurotóxicas dos mesmos.
Na Europa, em 2009, uma revisão feita por especialistas concluiu que apesar dos trabalhos publicados, todos os dados disponíveis no momento, não suportam uma associação entre aditivos alimentares e hiperatividade.
Fonte: http://www.foodnavigator-usa.com/Financial-Industry/Expert-panel-to-reassess-food-colorings-and-hyperactivity-link?utm_source=AddThisWeb&utm_medium=SocialAddThis&utm_campaign=SocialMedia
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sexta-feira, 25 de março de 2011
Triclosan: usar ou não usar?
O texto abaixo foi escrito e cedido gentilmente por uma amiga (Dra. Lidiane Martins) que tem uma visão parecida com a minha. Vale a pena ler o texto.
Atenciosamente,
Dr. Frederico Lobo
Triclosan: usar ou não usar?
O brasileiro sempre diz que o ano só começa depois do carnaval, então, lá vamos nós...
Fiz um breve intervalo nos posts por causa do carnaval (que aproveitei para descansar) e agora vou retomar nosso caminho em busca de uma vida com saúde.
Recebi um pedido para falar um pouco sobre o triclosan, substância utilizada largamente em sabonetes bactericidas, e encontrei muitas informações importantes fazendo a minha pesquisa.
Triclosan ou triclosano é um agente anti-séptico efetivo contra bactérias gram negativas, bem como gram positivas. É eficaz também contra fungos e bolores e é encontrado em medicamentos, sabonetes, loções, cremes dentais, entre outros produtos.
No site do Environmental Working Group -EWG (http://www.ewg.org/), uma organização americana que tem como missão "utilizar o poder da informação para proteger a saúde pública e o ambiente", foi publicado um guia de alerta para que se evite o uso de triclosan. Para acessá-lo é só clicar no link: http://www.ewg.org/files/EWG_triclosanguide.pdf
Um trecho de um artigo, publicado em junho de 2010 na revista Environmental Health Perspectives, relata:
"Triclosan, o agente antimicrobiano utilizado como marketing em produtos de cuidado pessoal por sua capacidade de eliminar germes, está sob investigação. Em abril de 2010, o FDA anunciou que está conduzindo uma revisão científica e regulatória nos produtos que contêm triclosan.
O triclosan é um agente antimicrobiano de amplo espectro desenvolvido há 40 anos e inicialmente utilizado em ambiente cirúrgico. Nas duas últimas décadas seu uso cresceu rapidamente em produtos de cuidado pessoal, incluindo sabonetes, cosméticos, pasta de dentes, assim como em produtos para uso domiciliar. Um estudo americano de 2001 detectou triclosan em 76% de 395 marcas de sabonetes examinadas. Em 2008, o Environmental Working Group divulgou ter encontrado triclosan em mais de 140 tipos de produtos para uso pessoal e doméstico.
O debate envolve a hipótese de que o triclosan estimula a produção de clorofórmio, que é classificado como um agente possivelmente cancerígeno. Outros estudos levantam a possibilidade de o triclosan provocar alterações hormonais na tireóide.
O FDA relata que não existem evidências claras de que o uso de triclosan promova benefícios à saúde maiores do que o uso apenas de água e sabão." (Cooney, C. PERSONAL CARE PRODUCTS: Triclosan Comes under Scrutiny. Environ Health Perspect. 2010 June; 118(6): A242; Link: Artigo completo)
Há muita polêmica sobre o assunto, é claro, por envolver muitos interesses econômicos.
O fato é que já existem evidências científicas de efeitos prejudiciais do produto. Os consultórios dermatológicos já estão diagnosticando dermatites decorrentes do uso contínuo de produtos que contêm triclosan, seja pelo efeito irritativo direto ou pela destruição da flora de defesa da pele.
Acho que vale a pena evitar. Verifique sempre os rótulos dos produtos.
Para uma leitura adicional acesse os links:
http://noticias.terra.com.br/ciencia/interna/0,,OI518670-EI298,00.html
http://www.health-report.co.uk/triclosan.html
Sobre a autora: Dr. Lidiane Martins - Clínica geral. E-mail para contato: lidimartins@gmail.com Blog: http://cultivandoasaude.blogspot.com/2011/03/triclosan-usar-ou-nao-usar.html?spref=fb
Atenciosamente,
Dr. Frederico Lobo
Triclosan: usar ou não usar?
O brasileiro sempre diz que o ano só começa depois do carnaval, então, lá vamos nós...
Fiz um breve intervalo nos posts por causa do carnaval (que aproveitei para descansar) e agora vou retomar nosso caminho em busca de uma vida com saúde.
Recebi um pedido para falar um pouco sobre o triclosan, substância utilizada largamente em sabonetes bactericidas, e encontrei muitas informações importantes fazendo a minha pesquisa.
Triclosan ou triclosano é um agente anti-séptico efetivo contra bactérias gram negativas, bem como gram positivas. É eficaz também contra fungos e bolores e é encontrado em medicamentos, sabonetes, loções, cremes dentais, entre outros produtos.
No site do Environmental Working Group -EWG (http://www.ewg.org/), uma organização americana que tem como missão "utilizar o poder da informação para proteger a saúde pública e o ambiente", foi publicado um guia de alerta para que se evite o uso de triclosan. Para acessá-lo é só clicar no link: http://www.ewg.org/files/EWG_triclosanguide.pdf
Um trecho de um artigo, publicado em junho de 2010 na revista Environmental Health Perspectives, relata:
"Triclosan, o agente antimicrobiano utilizado como marketing em produtos de cuidado pessoal por sua capacidade de eliminar germes, está sob investigação. Em abril de 2010, o FDA anunciou que está conduzindo uma revisão científica e regulatória nos produtos que contêm triclosan.
O triclosan é um agente antimicrobiano de amplo espectro desenvolvido há 40 anos e inicialmente utilizado em ambiente cirúrgico. Nas duas últimas décadas seu uso cresceu rapidamente em produtos de cuidado pessoal, incluindo sabonetes, cosméticos, pasta de dentes, assim como em produtos para uso domiciliar. Um estudo americano de 2001 detectou triclosan em 76% de 395 marcas de sabonetes examinadas. Em 2008, o Environmental Working Group divulgou ter encontrado triclosan em mais de 140 tipos de produtos para uso pessoal e doméstico.
O debate envolve a hipótese de que o triclosan estimula a produção de clorofórmio, que é classificado como um agente possivelmente cancerígeno. Outros estudos levantam a possibilidade de o triclosan provocar alterações hormonais na tireóide.
O FDA relata que não existem evidências claras de que o uso de triclosan promova benefícios à saúde maiores do que o uso apenas de água e sabão." (Cooney, C. PERSONAL CARE PRODUCTS: Triclosan Comes under Scrutiny. Environ Health Perspect. 2010 June; 118(6): A242; Link: Artigo completo)
Há muita polêmica sobre o assunto, é claro, por envolver muitos interesses econômicos.
O fato é que já existem evidências científicas de efeitos prejudiciais do produto. Os consultórios dermatológicos já estão diagnosticando dermatites decorrentes do uso contínuo de produtos que contêm triclosan, seja pelo efeito irritativo direto ou pela destruição da flora de defesa da pele.
Acho que vale a pena evitar. Verifique sempre os rótulos dos produtos.
Para uma leitura adicional acesse os links:
http://noticias.terra.com.br/ciencia/interna/0,,OI518670-EI298,00.html
http://www.health-report.co.uk/triclosan.html
Sobre a autora: Dr. Lidiane Martins - Clínica geral. E-mail para contato: lidimartins@gmail.com Blog: http://cultivandoasaude.blogspot.com/2011/03/triclosan-usar-ou-nao-usar.html?spref=fb
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quarta-feira, 23 de março de 2011
O excesso de informações confunde o cérebro e dificulta a memorização
O excesso de informações confunde o cérebro e dificulta a memorização, comprovaram pesquisadores das universidades Stanford e Yale, nos EUA. "Descobrimos que a concorrência entre lembranças resulta em memória pior", disse à Folha o psicólogo Brice Kuhl, pesquisador de Yale e principal autor do trabalho.
Diariamente e o tempo todo, o cérebro é exposto a toneladas de informações. Umas são mais lembradas do que outras. "Embora saibamos que a competição entre memórias é uma parte fundamental da memorização, há poucas provas de como o processo acontece no cérebro", escrevem os autores, no artigo publicado ontem na revista "Proceedings of the National Academy of Sciences".
O estudo monitorou com ressonância magnética a atividade cerebral de voluntários, durante teste composto de várias rodadas. No teste de memória, imagens e informações eram misturadas em placas e as pessoas deviam se lembrar do conteúdo separadamente. Os pesquisadores descobriram que, quando a lembrança era clara, era como se a pessoa revivesse o momento em que a memória foi armazenada, com a ativação das mesmas áreas cerebrais. Mas, quando as informações foram misturadas, o cérebro também se confundiu e tentou reproduzir duas memórias. A pessoa teve dificuldade de se lembrar com clareza do conteúdo.
"É como se a memória estivesse borrada. Pode-se dizer que quando tentamos guardar duas coisas, não guardamos nenhuma delas direito", afirma Cláudio da Cunha, pesquisador de neurociência e farmacologia da Universidade Federal do Paraná.
Memória fotográfica
Para a bióloga e neurocientista, Valéria Catelli Costa, pesquisadora da USP, o maior achado do trabalho foi mostrar como as memórias são codificadas no cérebro, formando "desenhos".
A facilidade ou dificuldade de se lembrar de um acontecimento depende de como essa codificação foi feita.
"Quanto mais você associa dados a um fato, mais fácil fica de você se lembrar, e melhor é a codificação."
Segundo os autores, a codificação é influenciada por memórias antigas e analogias com eventos diferentes.
"Pode ser uma influência negativa ou positiva. A memória de um número de telefone velho torna mais difícil aprender um novo número", exemplifica Kuhl. Mas, também, um especialista em vinhos só é especialista porque se lembra de conhecimentos anteriores.
"Selecionamos memórias úteis. Guardamos o que é requisitado em tarefas", diz o neurologista Benito Damasceno, da Unicamp. Para ele, o processo de competição é positivo, porque nos torna capaz de separar o que é importante."Com a seleção conseguimos consolidar um aprendizado e reviver um acontecimento."
O problema é que nem sempre essa seleção é consciente. Para o pesquisador americano, não existem memórias mais fortes do que outras. Então, não adianta muito se esforçar para lembrar a data do aniversário de casamento, por exemplo. "Queremos pensar que as memórias emocionais ou afetivas são mais fortes, mas nem sempre isso é verdade."
Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/equilibrioesaude/892225-lembretes-e-tecnologia-ajudam-a-ampliar-capacidade-de-memoria.shtml
Diariamente e o tempo todo, o cérebro é exposto a toneladas de informações. Umas são mais lembradas do que outras. "Embora saibamos que a competição entre memórias é uma parte fundamental da memorização, há poucas provas de como o processo acontece no cérebro", escrevem os autores, no artigo publicado ontem na revista "Proceedings of the National Academy of Sciences".
O estudo monitorou com ressonância magnética a atividade cerebral de voluntários, durante teste composto de várias rodadas. No teste de memória, imagens e informações eram misturadas em placas e as pessoas deviam se lembrar do conteúdo separadamente. Os pesquisadores descobriram que, quando a lembrança era clara, era como se a pessoa revivesse o momento em que a memória foi armazenada, com a ativação das mesmas áreas cerebrais. Mas, quando as informações foram misturadas, o cérebro também se confundiu e tentou reproduzir duas memórias. A pessoa teve dificuldade de se lembrar com clareza do conteúdo.
"É como se a memória estivesse borrada. Pode-se dizer que quando tentamos guardar duas coisas, não guardamos nenhuma delas direito", afirma Cláudio da Cunha, pesquisador de neurociência e farmacologia da Universidade Federal do Paraná.
Memória fotográfica
Para a bióloga e neurocientista, Valéria Catelli Costa, pesquisadora da USP, o maior achado do trabalho foi mostrar como as memórias são codificadas no cérebro, formando "desenhos".
A facilidade ou dificuldade de se lembrar de um acontecimento depende de como essa codificação foi feita.
"Quanto mais você associa dados a um fato, mais fácil fica de você se lembrar, e melhor é a codificação."
Segundo os autores, a codificação é influenciada por memórias antigas e analogias com eventos diferentes.
"Pode ser uma influência negativa ou positiva. A memória de um número de telefone velho torna mais difícil aprender um novo número", exemplifica Kuhl. Mas, também, um especialista em vinhos só é especialista porque se lembra de conhecimentos anteriores.
"Selecionamos memórias úteis. Guardamos o que é requisitado em tarefas", diz o neurologista Benito Damasceno, da Unicamp. Para ele, o processo de competição é positivo, porque nos torna capaz de separar o que é importante."Com a seleção conseguimos consolidar um aprendizado e reviver um acontecimento."
O problema é que nem sempre essa seleção é consciente. Para o pesquisador americano, não existem memórias mais fortes do que outras. Então, não adianta muito se esforçar para lembrar a data do aniversário de casamento, por exemplo. "Queremos pensar que as memórias emocionais ou afetivas são mais fortes, mas nem sempre isso é verdade."
Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/equilibrioesaude/892225-lembretes-e-tecnologia-ajudam-a-ampliar-capacidade-de-memoria.shtml
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Contaminação de leite materno por agrotóxicos
O leite materno de mulheres de Lucas do Rio Verde, cidade de 45 mil habitantes na região central de Mato Grosso, está contaminado por agrotóxicos, revela uma pesquisa da UFMT (Universidade Federal de Mato Grosso).
Foram coletadas amostras de leite de 62 mulheres, 3 delas da zona rural, entre fevereiro e junho de 2010. O município é um dos principais produtores de grãos do MT.
A presença de agrotóxicos foi detectada em todas. Em algumas delas havia até seis tipos diferentes do produto.
Veja matéria do Jornal da Band sobre contaminação do leite materno por agrotóxicos
Essas substâncias podem pôr em risco a saúde das crianças, diz o toxicologista Félix Reyes, da Unicamp. "Bebês em período de lactação são mais suscetíveis, pois sua defesa não está completamente desenvolvida."
Ele ressalta, porém, que os efeitos dependem dos níveis ingeridos. A ingestão diária de leite não foi avaliada, então não é possível saber se a quantidade encontrada está acima do permitido por lei.
"A avaliação deve ser feita caso a caso, mas crianças não podem ser expostas a substâncias estranhas ao organismo", diz Reyes.
A bióloga Danielly Palma, autora da pesquisa, afirma que a contaminação ocorre principalmente pela ingestão de alimentos contaminados, mas também por inalação e contato com a pele.
Entre os produtos encontrados há substâncias proibidas há mais de 20 anos.
O DDE, derivado do agrotóxico (DDT) proibido em 1998 por causar infertilidade masculina e abortos espontâneos, foi o mais encontrado.
Má-formação
Das mães que participaram da pesquisa, 19% já sofreram abortos espontâneos em gestações anteriores.
Também relataram má-formação fetal e câncer, mas não é possível afirmar se os casos são consequência da ingestão de agrotóxicos.
Mais de 5 milhões de litros de agrotóxicos foram utilizados no município em 2009, segundo a pesquisa.
Fonte: http://www.mst.org.br/Leite-materno-esta-contaminado-emmunicipio-do-agronegocio
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terça-feira, 22 de março de 2011
Associação entre alergias e deficiência de vitamina D em crianças e adolescentes
Estudo recente evidenciou que crianças com baixa ingesta de vitamina D podem ter um maior risco de desenvolver alergias.
Os cientistas examinaram os níveis sanguíneos de 25-OH-vitamina D de mais de 3100 crianças e adolescentes e de 3400 adultos. Os dados foram obtidos do National Health and Nutrition Examination Survey 2005-2006 (NHANES), que é um programa de estudos que objetiva obter informações sobre a saúde e o estado nutricional de adultos e crianças nos EUA. No estudo os pacientes foram submetidos a dosagem sanguínea de imunoglobulina E (IgE), uma proteína que é produzida quando o sistema imune responde a alérgenos.
Os resultados mostraram que em adultos não houve correlação entre baixos níveis de vitamina D (<15nanograma por ml de sangue) e alergias, porém a correlação foi significativa em crianças e adolescentes. Os pacientes de 01 a 21 anos com baixos níveis de vitamina D tiveram um maior risco de apresentar sensibilidade a 11 dos 17 alérgenos testados (incluia alérgenos ambientais e alimentares).
Um dos exemplos de alergia alimentar, foi a alergia amendoim. As crianças diagnosticadas com baixo nível sério de vitamina D, tiveram 2,4 vezes mais chance de ter alergia a esse alimento que as que possuiam níveis de 30nanograma por ml de sangue (o que pelos estudos atuais, já pode ser considerado baixo).
Os pacientes de 1 a 21 anos com deficiência de Vitamina D apresentaram também um maior risco de sensibilização alérgica por camarão, cães, baratas, pólen de ambrósia, carvalho, centeio, capim-Bermuda e pólen de cardo.
Tais achados não dão certeza que a deficiência de Vitamina D possa ocasionar alergias mas sugerem fortemente que indívíduos (crianças e adolescentes) deveriam obter quantidades adequadas da vitamina. Os estudos mais atuais mostram que a Vitamina D parece ter uma ação antinflamatória.
Ao final do estudo, os cientistas observaram que atualmente está aumentando a prevalência de deficiência de vitamina D e de alergias alimentares.
Artigo:Vitamin D levels and food and environmental allergies in the United States: Results from the National Health and Nutrition Examination Survey 2005-2006
Periódico: Journal of Allergy and Clinical Immunology
Autores: Shimi Sharief, Sunit Jariwala, Juhi Kumar, Paul Muntner, Michal L. Melamed.
Data: Fevereiro de 2011
Link: http://www.sciencedirect.com/science?_ob=ArticleURL&_udi=B6WH4-5266011-1&_user=10&_coverDate=02%2F16%2F2011&_rdoc=1&_fmt=high&_orig=gateway&_origin=gateway&_sort=d&_docanchor=&view=c&_acct=C000050221&_version=1&_urlVersion=0&_userid=10&md5=a7362e2a2534475c06c3587ac59ea623&searchtype=a
Os cientistas examinaram os níveis sanguíneos de 25-OH-vitamina D de mais de 3100 crianças e adolescentes e de 3400 adultos. Os dados foram obtidos do National Health and Nutrition Examination Survey 2005-2006 (NHANES), que é um programa de estudos que objetiva obter informações sobre a saúde e o estado nutricional de adultos e crianças nos EUA. No estudo os pacientes foram submetidos a dosagem sanguínea de imunoglobulina E (IgE), uma proteína que é produzida quando o sistema imune responde a alérgenos.
Os resultados mostraram que em adultos não houve correlação entre baixos níveis de vitamina D (<15nanograma por ml de sangue) e alergias, porém a correlação foi significativa em crianças e adolescentes. Os pacientes de 01 a 21 anos com baixos níveis de vitamina D tiveram um maior risco de apresentar sensibilidade a 11 dos 17 alérgenos testados (incluia alérgenos ambientais e alimentares).
Um dos exemplos de alergia alimentar, foi a alergia amendoim. As crianças diagnosticadas com baixo nível sério de vitamina D, tiveram 2,4 vezes mais chance de ter alergia a esse alimento que as que possuiam níveis de 30nanograma por ml de sangue (o que pelos estudos atuais, já pode ser considerado baixo).
Os pacientes de 1 a 21 anos com deficiência de Vitamina D apresentaram também um maior risco de sensibilização alérgica por camarão, cães, baratas, pólen de ambrósia, carvalho, centeio, capim-Bermuda e pólen de cardo.
Tais achados não dão certeza que a deficiência de Vitamina D possa ocasionar alergias mas sugerem fortemente que indívíduos (crianças e adolescentes) deveriam obter quantidades adequadas da vitamina. Os estudos mais atuais mostram que a Vitamina D parece ter uma ação antinflamatória.
Ao final do estudo, os cientistas observaram que atualmente está aumentando a prevalência de deficiência de vitamina D e de alergias alimentares.
Artigo:Vitamin D levels and food and environmental allergies in the United States: Results from the National Health and Nutrition Examination Survey 2005-2006
Periódico: Journal of Allergy and Clinical Immunology
Autores: Shimi Sharief, Sunit Jariwala, Juhi Kumar, Paul Muntner, Michal L. Melamed.
Data: Fevereiro de 2011
Link: http://www.sciencedirect.com/science?_ob=ArticleURL&_udi=B6WH4-5266011-1&_user=10&_coverDate=02%2F16%2F2011&_rdoc=1&_fmt=high&_orig=gateway&_origin=gateway&_sort=d&_docanchor=&view=c&_acct=C000050221&_version=1&_urlVersion=0&_userid=10&md5=a7362e2a2534475c06c3587ac59ea623&searchtype=a
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segunda-feira, 21 de março de 2011
A terceira inteligência: Inteligência espiritual (QS - Quociente espiritual)
No início do século XX, o QI era a medida definitiva da inteligência humana. Só em meados da década de 90, a descoberta da inteligência emocional mostrou que não bastava o sujeito ser um gênio se não soubesse lidar com as emoções.
A ciência começa o novo milênio com descobertas que apontam para um terceiro quociente, o da inteligência espiritual.
Ela nos ajudaria a lidar com questões essenciais e pode ser a chave para uma nova era no mundo dos negócios.
Drª Dana Zohar - Oxford
No livro QS - Inteligência Espiritual, lançado no ano passado, a física e filósofa americana Dana Zohar aborda um tema tão novo quanto polêmico: a existência de um terceiro tipo de inteligência que aumenta os horizontes das pessoas, torna-as mais criativas e se manifesta em sua necessidade de encontrar um significado para a vida.
Ela baseia seu trabalho sobre Quociente Espiritual (QS) em pesquisas só há pouco divulgadas de cientistas de várias partes do mundo que descobriram o que está sendo chamado "Ponto de Deus" no cérebro, uma área que seria responsável pelas experiências espirituais das pessoas. O assunto é tão atual que foi abordado em recentes reportagens de capa pelas revistas americanas Neewsweek e Fortune.
Afirma Dana: "A inteligência espiritual coletiva é baixa na sociedade moderna. Vivemos numa cultura espiritualmente estúpida, mas podemos agir para elevar nosso quociente espiritual".
Aos 57 anos, Dana vive em Inglaterra com o marido, o psiquiatra Ian Marshall, co-autor do livro, e com dois filhos adolescentes. Formada em física pela Universidade de Harvard, com pós-graduação no Massachusetts Institute of Tecnology (MIT), ela atualmente leciona na universidade inglesa de Oxford. É autora de outros oito livros, entre eles, O Ser Quântico e A Sociedade Quântica, já traduzidos para português. QS - Inteligência Espiritual já foi editado em 27 idiomas, incluindo o português (no Brasil, pela Record). Dana tem sido procurada por grandes companhias interessadas em desenvolver o quociente espiritual de seus funcionários e dar mais sentido ao seu trabalho.
Ela falou à EXAME em Porto Alegre durante o 300º Congresso Mundial de Treinamento e Desenvolvimento da International Federation of Training and Development Organization (IFTDO), organização fundada na Suécia, em 1971, que representa 1 milhão de especialistas em treinamento em todo o mundo. Eis os principais trechos da entrevista:
O que é inteligência espiritual?
É uma terceira inteligência, que coloca nossos atos e experiências num contexto mais amplo de sentido e valor, tornando-os mais efetivos. Ter alto quociente espiritual (QS) implica ser capaz de usar o espiritual para ter uma vida mais rica e mais cheia de sentido, adequado senso de finalidade e direcção pessoal. O QS aumenta nossos horizontes e nos torna mais criativos. É uma inteligência que nos impulsiona. É com ela que abordamos e solucionamos problemas de sentido e valor. O QS está ligado à necessidade humana de ter propósito na vida. É ele que usamos para desenvolver valores éticos e crenças que vão nortear nossas acções.
De que modo essas pesquisas confirmam suas idéias sobre a terceira inteligência?
Os cientistas descobriram que temos um "Ponto de Deus" no cérebro, uma área nos lobos temporais que nos faz buscar um significado e valores para nossas vidas. É uma área ligada à experiência espiritual. Tudo que influência a inteligência passa pelo cérebro e seus prolongamentos neurais. Um tipo de organização neural permite ao homem realizar um pensamento racional, lógico. Dá a ele seu QI, ou inteligência intelectual. Outro tipo permite realizar o pensamento associativo, afetado por hábitos, reconhecedor de padrões, emotivo. É o responsável pelo QE, ou inteligência emocional. Um terceiro tipo permite o pensamento criativo, capaz de insights, formulador e revogador de regras. É o pensamento com que se formulam e se transformam os tipos anteriores de pensamento. Esse tipo lhe dá o QS, ou inteligência espiritual.
Qual a diferença entre QE e QS?
É o poder transformador. A inteligência emocional me permite julgar em que situação eu me encontro e me comportar apropriadamente dentro dos limites da situação. A inteligência espiritual me permite perguntar se quero estar nessa situação particular. Implica trabalhar com os limites da situação. Daniel Goleman, o teórico do Quociente Emocional, fala das emoções. Inteligência espiritual fala da alma. O quociente espiritual tem a ver com o que algo significa para mim, e não apenas como as coisas afetam minha emoção e como eu reajo a isso. A espiritualidade sempre esteve presente na história da humanidade.
Dana Zohar identificou dez qualidades comuns às pessoas espiritualmente inteligentes. Segundo ela, essas pessoas:
1. Praticam e estimulam o autoconhecimento profundo
2. São levadas por valores. São idealistas
3. Têm capacidade de encarar e utilizar a adversidade
4. São holísticas
5. Celebram a diversidade
6. Têm independência
7. Perguntam sempre "por quê?"
8. Têm capacidade de colocar as coisas num contexto mais amplo
9. Têm espontaneidade
10. Têm compaixão
A ciência começa o novo milênio com descobertas que apontam para um terceiro quociente, o da inteligência espiritual.
Ela nos ajudaria a lidar com questões essenciais e pode ser a chave para uma nova era no mundo dos negócios.
Drª Dana Zohar - Oxford
No livro QS - Inteligência Espiritual, lançado no ano passado, a física e filósofa americana Dana Zohar aborda um tema tão novo quanto polêmico: a existência de um terceiro tipo de inteligência que aumenta os horizontes das pessoas, torna-as mais criativas e se manifesta em sua necessidade de encontrar um significado para a vida.
Ela baseia seu trabalho sobre Quociente Espiritual (QS) em pesquisas só há pouco divulgadas de cientistas de várias partes do mundo que descobriram o que está sendo chamado "Ponto de Deus" no cérebro, uma área que seria responsável pelas experiências espirituais das pessoas. O assunto é tão atual que foi abordado em recentes reportagens de capa pelas revistas americanas Neewsweek e Fortune.
Afirma Dana: "A inteligência espiritual coletiva é baixa na sociedade moderna. Vivemos numa cultura espiritualmente estúpida, mas podemos agir para elevar nosso quociente espiritual".
Aos 57 anos, Dana vive em Inglaterra com o marido, o psiquiatra Ian Marshall, co-autor do livro, e com dois filhos adolescentes. Formada em física pela Universidade de Harvard, com pós-graduação no Massachusetts Institute of Tecnology (MIT), ela atualmente leciona na universidade inglesa de Oxford. É autora de outros oito livros, entre eles, O Ser Quântico e A Sociedade Quântica, já traduzidos para português. QS - Inteligência Espiritual já foi editado em 27 idiomas, incluindo o português (no Brasil, pela Record). Dana tem sido procurada por grandes companhias interessadas em desenvolver o quociente espiritual de seus funcionários e dar mais sentido ao seu trabalho.
Ela falou à EXAME em Porto Alegre durante o 300º Congresso Mundial de Treinamento e Desenvolvimento da International Federation of Training and Development Organization (IFTDO), organização fundada na Suécia, em 1971, que representa 1 milhão de especialistas em treinamento em todo o mundo. Eis os principais trechos da entrevista:
O que é inteligência espiritual?
É uma terceira inteligência, que coloca nossos atos e experiências num contexto mais amplo de sentido e valor, tornando-os mais efetivos. Ter alto quociente espiritual (QS) implica ser capaz de usar o espiritual para ter uma vida mais rica e mais cheia de sentido, adequado senso de finalidade e direcção pessoal. O QS aumenta nossos horizontes e nos torna mais criativos. É uma inteligência que nos impulsiona. É com ela que abordamos e solucionamos problemas de sentido e valor. O QS está ligado à necessidade humana de ter propósito na vida. É ele que usamos para desenvolver valores éticos e crenças que vão nortear nossas acções.
De que modo essas pesquisas confirmam suas idéias sobre a terceira inteligência?
Os cientistas descobriram que temos um "Ponto de Deus" no cérebro, uma área nos lobos temporais que nos faz buscar um significado e valores para nossas vidas. É uma área ligada à experiência espiritual. Tudo que influência a inteligência passa pelo cérebro e seus prolongamentos neurais. Um tipo de organização neural permite ao homem realizar um pensamento racional, lógico. Dá a ele seu QI, ou inteligência intelectual. Outro tipo permite realizar o pensamento associativo, afetado por hábitos, reconhecedor de padrões, emotivo. É o responsável pelo QE, ou inteligência emocional. Um terceiro tipo permite o pensamento criativo, capaz de insights, formulador e revogador de regras. É o pensamento com que se formulam e se transformam os tipos anteriores de pensamento. Esse tipo lhe dá o QS, ou inteligência espiritual.
Qual a diferença entre QE e QS?
É o poder transformador. A inteligência emocional me permite julgar em que situação eu me encontro e me comportar apropriadamente dentro dos limites da situação. A inteligência espiritual me permite perguntar se quero estar nessa situação particular. Implica trabalhar com os limites da situação. Daniel Goleman, o teórico do Quociente Emocional, fala das emoções. Inteligência espiritual fala da alma. O quociente espiritual tem a ver com o que algo significa para mim, e não apenas como as coisas afetam minha emoção e como eu reajo a isso. A espiritualidade sempre esteve presente na história da humanidade.
Dana Zohar identificou dez qualidades comuns às pessoas espiritualmente inteligentes. Segundo ela, essas pessoas:
1. Praticam e estimulam o autoconhecimento profundo
2. São levadas por valores. São idealistas
3. Têm capacidade de encarar e utilizar a adversidade
4. São holísticas
5. Celebram a diversidade
6. Têm independência
7. Perguntam sempre "por quê?"
8. Têm capacidade de colocar as coisas num contexto mais amplo
9. Têm espontaneidade
10. Têm compaixão
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As substâncias químicas prejudicam a ovulação, a produção de espermatozóides, a gestação e afetam a saúde do feto
Pode parecer comum, mas o que muitas pessoas não sabem é que o álcool, o cigarro e as drogas ilícitas prejudicam de forma direta a fertilidade masculina e feminina. Cada substância maléfica tem seus efeitos e prejuízos em particular. O álcool, por exemplo, além de interferir na fertilidade, age na sexualidade do homem e da mulher e ainda estimula o uso de outras substâncias químicas como o cigarro e as drogas em geral. A seguir, a explicação dos males de cada um.
Álcool
Na mulher, pode causar uma alteração no funcionamento normal do sistema regulador cerebral responsável pela produção dos hormônios femininos. Com isso, é possível haver falha da menstruação, aumento do hormônio prolactina (responsável, entre outras, pela produção de leite), diminuição da libido (desejo sexual), falha na ovulação e defeito de fase lútea (pós-ovulação) e, com isso, a infertilidade. Segundo estudos realizados por Hakim RB divulgados na publicação científica Fertility and Sterility, o consumo de álcool está correlacionado com até 50% à redução da fertilidade feminina.
A libido também pode ser afetada em homens que consomem grande quantidade de álcool. O pesquisador Gaur DS afirma que somente 12% dos homens alcoólatras apresentam contagem espermática normal. A produção dos espermatozóides, por exemplo, pode sofrer interferências de diversos fatores: alteração no sistema regulador cerebral que reduz a produção do hormônio testosterona; danos às células produtoras dos espermatozóides diretamente nos testículos, devido à atrofia por lesões vasculares, e modificações nas células do fígado que mudam suas funções e aumentam os níveis de estrogênio. A testosterona é o hormônio responsável pela produção de espermatozóides, com isso há uma queda no número e na qualidade deles. O consumo do álcool também tem sido relacionado com aneuploidias (alterações cromossômicas) em espermatozóides, de forma que a análise dos abortos são frequentemente modificadas.
O álcool está presente no sêmen pouco tempo após a sua ingestão, o que gera interferência direta com a concepção e a implantação. Os efeitos da substância parecem desaparecer nos meses seguintes a sua interrupção, porém, atualmente, alguns relatos revelam que seus efeitos são irreversíveis.
Na gestação, o álcool também é um vilão. Ainda se desconhece um nível seguro do consumo da bebida nesta fase, portanto, não é recomendado ingerir durante a gravidez. A substância talvez seja a mais perigosa, já que pode levar a várias complicações, dentre elas a mais séria: a Síndrome Alcóolico Fetal. Esta doença, que pode ocorrer em 30% a 40% dos filhos de mulheres alcoólatras é caracterizada por deficiência de crescimento, retardo mental, distúrbios de comportamento, além do aumento da incidência de problemas cardíacos e cerebrais após o nascimento. O álcool também é responsável pelo aumento no risco de aborto espontâneo em 2 a 3 vezes se consumido pela mulher e de 2 a 5 vezes se for consumido pelo homem. Além disso, pode aumentar o risco de parto prematuro e morte fetal.
Cigarro
Outra substância responsável por alterações hormonais, aumento da incidência de câncer e diminuição nas taxas de sucesso nos tratamentos de reprodução assistida. Nas mulheres, o cigarro pode causar alterações menstruais, devido a disfunções hormonais e lesões tubárias, o que aumenta a incidência de gestação ectópica (nas trompas). Pode reduzir a quantidade de estrogênio circulante e alterar a circulação sanguínea ovariana, o que contribui para a diminuição da qualidade e quantidade de óvulos e aumenta o risco de problemas genéticos nos embriões. Devido aos seus efeitos nos vasos sanguíneos, além de diminuir o aporte de sangue aos órgãos genitais está relacionado a uma menor taxa de implantação embrionária. O pesquisador Hakim RB divulgou na revista científica Fertility and Sterility que mulheres que nunca fumaram tiveram o dobro de sucesso na taxa de gestação comparadas às que fumaram, o que revela o impacto na infertilidade.
Nos homens o cigarro pode ser responsável por aumentar a quantidade de radicais livres no líquido seminal, levando a uma queda de qualidade e quantidade de espermatozóides, além de estar relacionado a alterações estruturais do gameta masculino. O estresse oxidativo (desequilíbrio do sistema biológico que danifica as células) pode estar relacionado à fragmentação do DNA do espermatozóide e ser causa de má qualidade dos pré-embriões. De acordo com estudos realizados por Gaur DS, apenas 6% dos homens tabagistas apresentam espermograma normal. Na gestação, o tabaco pode prejudicar o desenvolvimento fetal por comprometimento vascular na placenta, e aumentar a frequência de fetos com baixo peso, parto pré-termo e óbito intraútero.
Drogas Ilícitas
A maconha, a droga atualmente mais consumida, pode originar alterações hormonais nas mulheres e homens e, consequentemente, diminuir a fertilidade e as taxas de sucesso nos tratamentos de reprodução assistida. A droga está associada à diminuição da qualidade e quantidade de espermatozóides e óvulos. O uso da maconha durante a gravidez pode ter efeitos extremamente variáveis sobre o feto, dependendo da quantidade e frequência do consumo. Menor duração da gestação e crianças com baixo peso ao nascer são algumas de suas complicações.
Já a cocaína e o crack podem levar a diminuição da libido nas mulheres e nos homens, diminuição na produção hormonal com alteração no número e qualidade dos óvulos e espermatozóides, assim como elevar a taxa de fragmentação de DNA dos espermatozóides. Quando consumidos durante a gestação, estão associados aos recém-nascidos de baixo peso, malformações ou problemas neurológicos. Como o tabaco, mas em muito maior grau, a cocaína diminui o fluxo de sangue para o feto, que poderá ter restrição de crescimento no útero ou baixo peso ao nascer. Também é responsável pelo aumento da pressão na mãe ou nascimento prematuro por insuficiência placentária ou descolamento da placenta e ainda contrações uterinas precoces. Devido a sua ação direta no sistema vascular fetal pode causar malformações urogenitais, cardiovasculares e do sistema nervoso central.
A heroína na mulher está associada a distúrbios no ciclo menstrual e no homem à impotência. Aumenta o risco de aborto, parto prematuro, baixo peso fetal e morte do feto ao nascimento. Os filhos de mãe dependente desta droga poderão sofrer a síndrome da morte súbita, sintomas de abstinência logo após o nascimento e problemas durante seu desenvolvimento.
Os anabolizantes esteróides cursam na mulher com anovulação (falta de ovulação), além de impotência masculina e queda da testosterona com consequente diminuição no número de espermatozóides.
Pelo fato de as drogas ilícitas estarem relacionadas ao aumento do risco de doenças sexualmente transmissíveis, elas diminuem o sistema imunológico e causam infertilidade conjugal.
É de suma importância a interrupção do consumo de drogas aos casais que pretendem engravidar, pois estas substâncias demoram em média de três a seis meses para serem depuradas pelo organismo, portanto, podem resultar em infertilidade temporária ou permanente.
Recomenda-se a suspensão destas substâncias para que os casais aumentem suas chances de sucesso de uma gestação tranquila, mesmo com a necessidade da inseminação artificial ou da fertilização in vitro. É válido lembrar que a Fertivitro não recomenda o início de nenhum tratamento de reprodução assistida em pessoas que consomem álcool, cigarro ou drogas ilícitas.
Autora: Dra. Fernanda Coimbra Miyasato é ginecologista, especialista em Reprodução Assistida, da Fertivitro — Centro de Reprodução Humana.
Fonte: http://fertivitro.wordpress.com/2011/03/14/alcool-e-drogas-interferem-na-fertilidade-do-homem-e-da-mulher/
Álcool
Na mulher, pode causar uma alteração no funcionamento normal do sistema regulador cerebral responsável pela produção dos hormônios femininos. Com isso, é possível haver falha da menstruação, aumento do hormônio prolactina (responsável, entre outras, pela produção de leite), diminuição da libido (desejo sexual), falha na ovulação e defeito de fase lútea (pós-ovulação) e, com isso, a infertilidade. Segundo estudos realizados por Hakim RB divulgados na publicação científica Fertility and Sterility, o consumo de álcool está correlacionado com até 50% à redução da fertilidade feminina.
A libido também pode ser afetada em homens que consomem grande quantidade de álcool. O pesquisador Gaur DS afirma que somente 12% dos homens alcoólatras apresentam contagem espermática normal. A produção dos espermatozóides, por exemplo, pode sofrer interferências de diversos fatores: alteração no sistema regulador cerebral que reduz a produção do hormônio testosterona; danos às células produtoras dos espermatozóides diretamente nos testículos, devido à atrofia por lesões vasculares, e modificações nas células do fígado que mudam suas funções e aumentam os níveis de estrogênio. A testosterona é o hormônio responsável pela produção de espermatozóides, com isso há uma queda no número e na qualidade deles. O consumo do álcool também tem sido relacionado com aneuploidias (alterações cromossômicas) em espermatozóides, de forma que a análise dos abortos são frequentemente modificadas.
O álcool está presente no sêmen pouco tempo após a sua ingestão, o que gera interferência direta com a concepção e a implantação. Os efeitos da substância parecem desaparecer nos meses seguintes a sua interrupção, porém, atualmente, alguns relatos revelam que seus efeitos são irreversíveis.
Na gestação, o álcool também é um vilão. Ainda se desconhece um nível seguro do consumo da bebida nesta fase, portanto, não é recomendado ingerir durante a gravidez. A substância talvez seja a mais perigosa, já que pode levar a várias complicações, dentre elas a mais séria: a Síndrome Alcóolico Fetal. Esta doença, que pode ocorrer em 30% a 40% dos filhos de mulheres alcoólatras é caracterizada por deficiência de crescimento, retardo mental, distúrbios de comportamento, além do aumento da incidência de problemas cardíacos e cerebrais após o nascimento. O álcool também é responsável pelo aumento no risco de aborto espontâneo em 2 a 3 vezes se consumido pela mulher e de 2 a 5 vezes se for consumido pelo homem. Além disso, pode aumentar o risco de parto prematuro e morte fetal.
Cigarro
Outra substância responsável por alterações hormonais, aumento da incidência de câncer e diminuição nas taxas de sucesso nos tratamentos de reprodução assistida. Nas mulheres, o cigarro pode causar alterações menstruais, devido a disfunções hormonais e lesões tubárias, o que aumenta a incidência de gestação ectópica (nas trompas). Pode reduzir a quantidade de estrogênio circulante e alterar a circulação sanguínea ovariana, o que contribui para a diminuição da qualidade e quantidade de óvulos e aumenta o risco de problemas genéticos nos embriões. Devido aos seus efeitos nos vasos sanguíneos, além de diminuir o aporte de sangue aos órgãos genitais está relacionado a uma menor taxa de implantação embrionária. O pesquisador Hakim RB divulgou na revista científica Fertility and Sterility que mulheres que nunca fumaram tiveram o dobro de sucesso na taxa de gestação comparadas às que fumaram, o que revela o impacto na infertilidade.
Nos homens o cigarro pode ser responsável por aumentar a quantidade de radicais livres no líquido seminal, levando a uma queda de qualidade e quantidade de espermatozóides, além de estar relacionado a alterações estruturais do gameta masculino. O estresse oxidativo (desequilíbrio do sistema biológico que danifica as células) pode estar relacionado à fragmentação do DNA do espermatozóide e ser causa de má qualidade dos pré-embriões. De acordo com estudos realizados por Gaur DS, apenas 6% dos homens tabagistas apresentam espermograma normal. Na gestação, o tabaco pode prejudicar o desenvolvimento fetal por comprometimento vascular na placenta, e aumentar a frequência de fetos com baixo peso, parto pré-termo e óbito intraútero.
Drogas Ilícitas
A maconha, a droga atualmente mais consumida, pode originar alterações hormonais nas mulheres e homens e, consequentemente, diminuir a fertilidade e as taxas de sucesso nos tratamentos de reprodução assistida. A droga está associada à diminuição da qualidade e quantidade de espermatozóides e óvulos. O uso da maconha durante a gravidez pode ter efeitos extremamente variáveis sobre o feto, dependendo da quantidade e frequência do consumo. Menor duração da gestação e crianças com baixo peso ao nascer são algumas de suas complicações.
Já a cocaína e o crack podem levar a diminuição da libido nas mulheres e nos homens, diminuição na produção hormonal com alteração no número e qualidade dos óvulos e espermatozóides, assim como elevar a taxa de fragmentação de DNA dos espermatozóides. Quando consumidos durante a gestação, estão associados aos recém-nascidos de baixo peso, malformações ou problemas neurológicos. Como o tabaco, mas em muito maior grau, a cocaína diminui o fluxo de sangue para o feto, que poderá ter restrição de crescimento no útero ou baixo peso ao nascer. Também é responsável pelo aumento da pressão na mãe ou nascimento prematuro por insuficiência placentária ou descolamento da placenta e ainda contrações uterinas precoces. Devido a sua ação direta no sistema vascular fetal pode causar malformações urogenitais, cardiovasculares e do sistema nervoso central.
A heroína na mulher está associada a distúrbios no ciclo menstrual e no homem à impotência. Aumenta o risco de aborto, parto prematuro, baixo peso fetal e morte do feto ao nascimento. Os filhos de mãe dependente desta droga poderão sofrer a síndrome da morte súbita, sintomas de abstinência logo após o nascimento e problemas durante seu desenvolvimento.
Os anabolizantes esteróides cursam na mulher com anovulação (falta de ovulação), além de impotência masculina e queda da testosterona com consequente diminuição no número de espermatozóides.
Pelo fato de as drogas ilícitas estarem relacionadas ao aumento do risco de doenças sexualmente transmissíveis, elas diminuem o sistema imunológico e causam infertilidade conjugal.
É de suma importância a interrupção do consumo de drogas aos casais que pretendem engravidar, pois estas substâncias demoram em média de três a seis meses para serem depuradas pelo organismo, portanto, podem resultar em infertilidade temporária ou permanente.
Recomenda-se a suspensão destas substâncias para que os casais aumentem suas chances de sucesso de uma gestação tranquila, mesmo com a necessidade da inseminação artificial ou da fertilização in vitro. É válido lembrar que a Fertivitro não recomenda o início de nenhum tratamento de reprodução assistida em pessoas que consomem álcool, cigarro ou drogas ilícitas.
Autora: Dra. Fernanda Coimbra Miyasato é ginecologista, especialista em Reprodução Assistida, da Fertivitro — Centro de Reprodução Humana.
Fonte: http://fertivitro.wordpress.com/2011/03/14/alcool-e-drogas-interferem-na-fertilidade-do-homem-e-da-mulher/
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Dr. Frederico Lobo
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sábado, 19 de março de 2011
Termômetro de mercúrio, lâmpada fluorescente ou letreiros neon quebraram ? Qual a solução ?
O endereço na Agência de Proteção Ambiental americana, EPA, oferece dicas e informações sobre o que fazer em caso de vazamento de mercúrio. Parece brincadeira mas não é. A maioria das pessoas não leva a sério quando lâmpadas, termômetros e letreiros neon coloridos quebram.
Como tive um tempo de folga, aproveitei para por essas dicas num único post. Infelizmente o ministério da saúde, secretarias de saúde, etc. não distribuem essas orientações em suas páginas na internet. Imprimam, distribuam e evitem problemas sérios de saúde :
1) Jamais faça isso :
Muitas casas passaram a usar lâmpadas fluorescentes para diminuir gastos com energia elétrica. O problema é que não são passadas orientações corretas no caso de tê-las quebradas. Felizmente, essas lâmpadas possuem uma quantidade baixa de mercúrio (o que não significa menor risco para a saúde pois os efeitos cumulativos não devem ser ignorados).
Antes da limpeza : ventilação
1.Tire pessoas e animais domésticos do ambiente e NÃO permita que andem na área afetada.
2.Abra uma janela e saia da sala por no mínimo 15 minutos.
3.Caso tenha ar condicionado, desligue-o durante esse período.
Limpeza passo-a-passo (se o chão for liso)
1.Retire pedaços de vidro e pó com papel e coloque tudo num plástico ou recipiente de vidro (com tampa).
2.Use fita adesiva para retirar pedaços menores do chão e móveis.
3.Limpe a área com papel toalha úmido (ou lenços umedecidos). Descarte esse papel e fita adesiva junto com os cacos de vidro.
Limpeza passo-a-passo (carpete ou tapete)
1.Retire pedaços de vidro e pó com papel e coloque-os num plástico ou recipiente de vidro (com tampa).
2.Use fita adesiva para retirar pedaços menores do chão e móveis.
3.Se for necessário, use o aspirador de pó para retirar pedaços restantes.
4.Pegue o saco do aspirador e jogue-o dentro da embalagem onde estão os restos da lâmpada.
O que fazer com os restos ?
1.Coloque o material recolhido do lado de fora da casa numa lixeira protegida e separada do lixo normal.
2.Lave as mãos ao terminar a limpeza.
3.Para jogar fora os restos, o ideal seria entrar em contato com a secretaria de saúde do município ou empresa que efetua a coleta de lixo. No entanto, infelizmente a maioria das cidades brasileiras ignora as determinações da EPA. Faça sua parte e ligue para eles mesmo assim (pegue os telefones ou informações usando o número da ANVISA DISQUE INTOXICAÇÃO 0800 722 6001 e do Ministério da Saúde DISQUE SAÚDE 0800 61 1997). Afinal de contas, a) é seu direito, b) eles recebem salário para isso e c) a ligação não custará nada.
4.Como ainda não há pressão nas empresas que fabricam e vendem as lâmpadas, é importante deixar claro para elas a necessidade de suporte no pós-venda. Todas empresas sérias tem um número 0800 de contato. Ligue e peça informações. Se não fizerem nada, divulgue sua história para amigos, vizinhos, parentes e conhecidos.
3) O que fazer se uma termômetro quebrar ?
1.Isole a área afetada, proibindo a passagem de pessoas. Igualmente, não deixe animais soltos no ambiente. Abra todas janelas e isole os demais cômodos.
2.Não permita que crianças ajudem na limpeza.
3.Mercúrio é facilmente limpo em superfícies de madeira, azulejo e similares.
4.No caso do vazamento ter ocorrido em carpetes, tapetes, cortinas, etc., siga as mesmas intruções que demos anteriormente e descarte o material de forma adequada.
Material para limpeza
1.Saquinhos plásticos (de preferência que ofereçam vedação).
2.Sacos de lixo normais.
3.luvas de borrach, latex ou similar.
4.Papel toalha.
5.Cartolina ou similar.
6.Conta-gotas.
7.Fita adesiva (durex, crepe, etc).
8.lanterna.
9.creme de barbear, se tiver.
10.e para quem tem acesso, enxofre em pó.
Limpeza passo-a-passo
1.Coloque as luvas.
2.Retire pedaços quebrados e embrulhe-os no papel toalha. Coloque isso no saco plástico e use o lacre para vedá-lo.
3.Localize as gotas de mercúrio. Use a cartolina para recolhê-las com cuidado para não dividi-las em gotas ainda menores. Use a lanterna para facilitar essa etapa : apague as luzes (se possível) e coloque a lanterna próximo ao chão para que as gotas reflitam a luz.
4.O conta-gotas pode ser usado na limpeza tanto para recolher como para “empurrar” as mesmas, pois assoprá-las com a boca não é aconselhável.
5.Coloque o mercúrio recolhido no papel toalha e então no saco de plástico.
6.Caso tenha creme de barbear, espalhe-o nas gotas menores. A fita adesiva tem a mesma utilidade. Descarte tanto o creme como a fita no saco plástico.
7.Sugestão (para quem tiver acesso) : enxofre em pó é vendido comercialmente e pode ser utilizado para recolhimento de gotas pequenas. O enxofre tem duas utilidades : a) ele transforma a cor do mercúrio para uma tonalidade amarelada/amarronzada e 2) adere ao mesmo facilmente, sem emissão de gases. A desvantagem é que esse material também é tóxico, exigindo cuidado no seu manuseio.
8.Idealmente, seria adequado consultar um especialista para medir a quantidade de mercúrio no ar. Não sendo isso possível, tenha certeza que o ambiente foi ventilado por no mínimo 24 horas. Coloque todo material utilizado na limpeza no saco de lixo.
9.Tal como no caso de lâmpadas fluorescentes, o descarte do saco de lixo deveria seguir as recomendações da secretaria de saúde do município ou empresa que efetua a coleta de lixo. Entre em contato com eles. Pegue os números de telefones usando o serviço do Ministério da Saúde DISQUE SAÚDE 0800 61 1997 ou ANVISA DISQUE INTOXICAÇÃO 0800 722 6001
10.Durante a etapa de ventilação, procure evitar que animais e crianças circulem pelo ambiente.
11.Como ainda não há pressão nas empresas que fabricam e vendem os termômetros, é importante deixar claro para elas a necessidade de suporte no pós-venda. Todas empresas sérias tem um número 0800 de contato. Ligue e peça informações. Se não fizerem nada, divulgue sua história para amigos, vizinhos, parentes e conhecidos.
Complicado ? Certamente. Necessário ? Com certeza ! Não perca sua saúde de forma desnecessária.
OBSERVAÇÃO IMPORTANTE
A capacidade de absorção de mercúrio líquido pela pele humana é relativamente baixa. A EPA divulgou recentemente que na maior parte dos casos reportados nos Estados Unidos, a contaminação decorreu pela ingestão excessiva de peixe contaminado.
Portanto, para as pessoas que tiveram contato parcial com o líquido, nossa sugestão é de lavar muito bem as mãos e, dependendo do volume de mercúrio, descartar as roupas adequadamente. Tenham em mente que o efeito cumulativo à exposição do mercúrio é que deve ser evitado (no caso americano, as vítimas tinham o hábito de comer peixe mais de 3 vezes por semana).
ATUALIZAÇÃO : SEGUE O IMPORTANTE RELATO DO LEITOR MARCOANF QUE ENTROU EM CONTATO COM A ANVISA.
Liguei para o número indicado como ANVISA do post, e fui direcionado a um centro emergencial de intoxicação mais próximo de casa. Questionei sobre como jogar fora da forma correta, e me deram uma ótima dica (já que não está vazando mercúrio): deixar o termômetro, protegido (está no tubo plástico de proteção), em uma daquelas caixas de coleta de bateriais velhas e de celular (Banco Real ABN, HP, Nokia, etc). Segundo eles, os centros que fazem este tipo de reciclagem são especializados em separar e reciclar metais tóxicos.
Fonte: http://chapado.wordpress.com/2008/03/24/evite-contaminacao-com-mercurio-lampadas-e-termometros/
Como tive um tempo de folga, aproveitei para por essas dicas num único post. Infelizmente o ministério da saúde, secretarias de saúde, etc. não distribuem essas orientações em suas páginas na internet. Imprimam, distribuam e evitem problemas sérios de saúde :
1) Jamais faça isso :
- Nunca use aspirador de pó para limpar vazamentos de mercúrio (leia abaixo como limpar cacos de vidro de lâmpadas quebradas). Filtros de aspiradores domésticos não retém todo líquido, espalhando-o pelo ar e ambiente, apenas aumentando os riscos de exposição.
- Não use vassouras ou similares. O líquido se distribuirá em gotas menores.
- Nunca, mas nunca mesmo, jogue mercúrio no esgoto. Ele poderá se acumular na tubulação ou causar poluição de fossas sépticas e usinas de tratamento de água.
- Similarmente, jamais use máquina de lavar para lavar roupas contaminadas. Não somente a máquina ficará exposta para futuras lavagens, como também a água utilizada na mesma. Roupas contaminadas devem ser propriamente eliminadas. Por “contaminação”, entenda-se situações em que a roupa tenha ficado diretamente exposta ao mercúrio.
- Não pise no local contaminado para evitar espalhamento e exposição desnecessários.
Muitas casas passaram a usar lâmpadas fluorescentes para diminuir gastos com energia elétrica. O problema é que não são passadas orientações corretas no caso de tê-las quebradas. Felizmente, essas lâmpadas possuem uma quantidade baixa de mercúrio (o que não significa menor risco para a saúde pois os efeitos cumulativos não devem ser ignorados).
Antes da limpeza : ventilação
1.Tire pessoas e animais domésticos do ambiente e NÃO permita que andem na área afetada.
2.Abra uma janela e saia da sala por no mínimo 15 minutos.
3.Caso tenha ar condicionado, desligue-o durante esse período.
Limpeza passo-a-passo (se o chão for liso)
1.Retire pedaços de vidro e pó com papel e coloque tudo num plástico ou recipiente de vidro (com tampa).
2.Use fita adesiva para retirar pedaços menores do chão e móveis.
3.Limpe a área com papel toalha úmido (ou lenços umedecidos). Descarte esse papel e fita adesiva junto com os cacos de vidro.
Limpeza passo-a-passo (carpete ou tapete)
1.Retire pedaços de vidro e pó com papel e coloque-os num plástico ou recipiente de vidro (com tampa).
2.Use fita adesiva para retirar pedaços menores do chão e móveis.
3.Se for necessário, use o aspirador de pó para retirar pedaços restantes.
4.Pegue o saco do aspirador e jogue-o dentro da embalagem onde estão os restos da lâmpada.
O que fazer com os restos ?
1.Coloque o material recolhido do lado de fora da casa numa lixeira protegida e separada do lixo normal.
2.Lave as mãos ao terminar a limpeza.
3.Para jogar fora os restos, o ideal seria entrar em contato com a secretaria de saúde do município ou empresa que efetua a coleta de lixo. No entanto, infelizmente a maioria das cidades brasileiras ignora as determinações da EPA. Faça sua parte e ligue para eles mesmo assim (pegue os telefones ou informações usando o número da ANVISA DISQUE INTOXICAÇÃO 0800 722 6001 e do Ministério da Saúde DISQUE SAÚDE 0800 61 1997). Afinal de contas, a) é seu direito, b) eles recebem salário para isso e c) a ligação não custará nada.
4.Como ainda não há pressão nas empresas que fabricam e vendem as lâmpadas, é importante deixar claro para elas a necessidade de suporte no pós-venda. Todas empresas sérias tem um número 0800 de contato. Ligue e peça informações. Se não fizerem nada, divulgue sua história para amigos, vizinhos, parentes e conhecidos.
3) O que fazer se uma termômetro quebrar ?
1.Isole a área afetada, proibindo a passagem de pessoas. Igualmente, não deixe animais soltos no ambiente. Abra todas janelas e isole os demais cômodos.
2.Não permita que crianças ajudem na limpeza.
3.Mercúrio é facilmente limpo em superfícies de madeira, azulejo e similares.
4.No caso do vazamento ter ocorrido em carpetes, tapetes, cortinas, etc., siga as mesmas intruções que demos anteriormente e descarte o material de forma adequada.
Material para limpeza
1.Saquinhos plásticos (de preferência que ofereçam vedação).
2.Sacos de lixo normais.
3.luvas de borrach, latex ou similar.
4.Papel toalha.
5.Cartolina ou similar.
6.Conta-gotas.
7.Fita adesiva (durex, crepe, etc).
8.lanterna.
9.creme de barbear, se tiver.
10.e para quem tem acesso, enxofre em pó.
Limpeza passo-a-passo
1.Coloque as luvas.
2.Retire pedaços quebrados e embrulhe-os no papel toalha. Coloque isso no saco plástico e use o lacre para vedá-lo.
3.Localize as gotas de mercúrio. Use a cartolina para recolhê-las com cuidado para não dividi-las em gotas ainda menores. Use a lanterna para facilitar essa etapa : apague as luzes (se possível) e coloque a lanterna próximo ao chão para que as gotas reflitam a luz.
4.O conta-gotas pode ser usado na limpeza tanto para recolher como para “empurrar” as mesmas, pois assoprá-las com a boca não é aconselhável.
5.Coloque o mercúrio recolhido no papel toalha e então no saco de plástico.
6.Caso tenha creme de barbear, espalhe-o nas gotas menores. A fita adesiva tem a mesma utilidade. Descarte tanto o creme como a fita no saco plástico.
7.Sugestão (para quem tiver acesso) : enxofre em pó é vendido comercialmente e pode ser utilizado para recolhimento de gotas pequenas. O enxofre tem duas utilidades : a) ele transforma a cor do mercúrio para uma tonalidade amarelada/amarronzada e 2) adere ao mesmo facilmente, sem emissão de gases. A desvantagem é que esse material também é tóxico, exigindo cuidado no seu manuseio.
8.Idealmente, seria adequado consultar um especialista para medir a quantidade de mercúrio no ar. Não sendo isso possível, tenha certeza que o ambiente foi ventilado por no mínimo 24 horas. Coloque todo material utilizado na limpeza no saco de lixo.
9.Tal como no caso de lâmpadas fluorescentes, o descarte do saco de lixo deveria seguir as recomendações da secretaria de saúde do município ou empresa que efetua a coleta de lixo. Entre em contato com eles. Pegue os números de telefones usando o serviço do Ministério da Saúde DISQUE SAÚDE 0800 61 1997 ou ANVISA DISQUE INTOXICAÇÃO 0800 722 6001
10.Durante a etapa de ventilação, procure evitar que animais e crianças circulem pelo ambiente.
11.Como ainda não há pressão nas empresas que fabricam e vendem os termômetros, é importante deixar claro para elas a necessidade de suporte no pós-venda. Todas empresas sérias tem um número 0800 de contato. Ligue e peça informações. Se não fizerem nada, divulgue sua história para amigos, vizinhos, parentes e conhecidos.
Complicado ? Certamente. Necessário ? Com certeza ! Não perca sua saúde de forma desnecessária.
OBSERVAÇÃO IMPORTANTE
A capacidade de absorção de mercúrio líquido pela pele humana é relativamente baixa. A EPA divulgou recentemente que na maior parte dos casos reportados nos Estados Unidos, a contaminação decorreu pela ingestão excessiva de peixe contaminado.
Portanto, para as pessoas que tiveram contato parcial com o líquido, nossa sugestão é de lavar muito bem as mãos e, dependendo do volume de mercúrio, descartar as roupas adequadamente. Tenham em mente que o efeito cumulativo à exposição do mercúrio é que deve ser evitado (no caso americano, as vítimas tinham o hábito de comer peixe mais de 3 vezes por semana).
ATUALIZAÇÃO : SEGUE O IMPORTANTE RELATO DO LEITOR MARCOANF QUE ENTROU EM CONTATO COM A ANVISA.
Liguei para o número indicado como ANVISA do post, e fui direcionado a um centro emergencial de intoxicação mais próximo de casa. Questionei sobre como jogar fora da forma correta, e me deram uma ótima dica (já que não está vazando mercúrio): deixar o termômetro, protegido (está no tubo plástico de proteção), em uma daquelas caixas de coleta de bateriais velhas e de celular (Banco Real ABN, HP, Nokia, etc). Segundo eles, os centros que fazem este tipo de reciclagem são especializados em separar e reciclar metais tóxicos.
Fonte: http://chapado.wordpress.com/2008/03/24/evite-contaminacao-com-mercurio-lampadas-e-termometros/
Postado por
Dr. Frederico Lobo
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Prefira o cozimento dos legumes no vapor por Dra. Flávia Lommez
Comer alimentos saudáveis é essencial para o bom desempenho do organismo e para a saúde do corpo e da mente. Mas, dependendo do tipo de cocção, o alimento pode perder ou manter as suas propriedades naturais e quantidade de nutrientes saudáveis.
Primeiro, é importante saber que os alimentos começam a perder seus nutrientes e seu aspecto natural desde o momento em que é colhido. Quando levados à panela, frigideira ou qualquer tipo de recipiente de cocção, o processo de perda é acelerado.
Por isso, podemos escolher entre os tipos de cocções menos prejudiciais aos alimentos e aproveitar o máximo do valor nutritivo do mesmo.
Escolha a melhor opção, de acordo com as dicas abaixo:
- A fritura é a pior forma de cocção, deve ser evitada sempre. Além de fazer perder a maior parte dos nutrientes do alimento, ela retém muita gordura e aumenta o nível calórico do mesmo;
- Os legumes não mantém seus nutrientes quando muito cozidos, ou “afogados” em água. Portanto, caso queria jogar na água, que seja só quando esta estiver fervente e que seja apenas o suficiente para umedecer o vegetal. Isto mantém a cor, o sabor e as suas características naturais;
- Sempre que possível, troque a forma de cozimento com água, óleo ou manteiga pelo cozimento a vapor (foto), pois este evita a submersão do alimento em água. Este tipo mantém quase inalteradas as propriedades saudáveis dos alimentos;
- As maiores perdas de nutrientes ocorrem em legumes e verduras, pois esses vegetais já contêm bastante água e acabam perdendo, em média, de 50% de suas vitaminas e sais minerais. Por isso, jogue no prato as hortaliças cruas (salsinha, cebolinha, etc.), assim como as folhas (repolho, couve, etc.);
- Vegetais de casca grossa, retire-as antes de ir ao fogo, pois dificulta o cozimento total dos mesmos. Já a casca fina (batata, abobrinha verde, etc.) deve ser mantida para evitar que os nutrientes se soltem na água;
- Você pode usar a água que solta dos legumes em sopas, molhos ou caldos. São altamente nutritivas e compensa a perda dos nutrientes, evitando desperdício;
- Corte os alimentos em meio termo, nem grandes e nem pequenos. Muito pequenos eles se expõe demais e muito grande demanda mais tempo de cozimento. As duas maneiras aumentam a perda de nutrientes.
Tempo de preparo dos alimentos ao vapor (em minutos):
ABÓBORA......................... Até que a polpa fique macia
ABOBRINHA..........................3 a 5
ACELGA.............................3
ALCACHOFRA.........................7 a 9
ALHO-PORÓ..........................3 a 5
ALMEIRÃO...........................3
ASPARGO............................3 a 6
BERINJELA..........................3
BETERRABA..........................Até que a polpa fique macia
BRÓCOLOS...........................4 a 6
CENOURA (INTEIRA)..................6 a 8
CENOURA (PEDAÇOS)..................3
CHICÓRIA...........................3
COGUMELO...........................3
COUVE..............................3
COUVE-DE-BRUXELAS..................6
COUVE-FLOR.........................4 A 5
ERVILHA............................2 A 3
ERVILHA-TORTA......................3
ESPINAFRE..........................3
FEIJÃO EM FAVA.....................6 a 9
MANDIOQUINHA.......................2
MILHO VERDE (ESPIGAS)..............4 a 6
MILHO VERDE (GRÃOS)................3 a 5
NABO (PEDAÇOS).....................3
PALMITO............................4 a 5
PIMENTÃO...........................3
QUIABO.............................4 a 5
REPOLHO............................3
SALSÃO.............................3
VAGEM..............................3
Fonte: http://www.flaviapalombini.com.br/dicas.asp?codigo=2
Primeiro, é importante saber que os alimentos começam a perder seus nutrientes e seu aspecto natural desde o momento em que é colhido. Quando levados à panela, frigideira ou qualquer tipo de recipiente de cocção, o processo de perda é acelerado.
Por isso, podemos escolher entre os tipos de cocções menos prejudiciais aos alimentos e aproveitar o máximo do valor nutritivo do mesmo.
Escolha a melhor opção, de acordo com as dicas abaixo:
- A fritura é a pior forma de cocção, deve ser evitada sempre. Além de fazer perder a maior parte dos nutrientes do alimento, ela retém muita gordura e aumenta o nível calórico do mesmo;
- Os legumes não mantém seus nutrientes quando muito cozidos, ou “afogados” em água. Portanto, caso queria jogar na água, que seja só quando esta estiver fervente e que seja apenas o suficiente para umedecer o vegetal. Isto mantém a cor, o sabor e as suas características naturais;
- Sempre que possível, troque a forma de cozimento com água, óleo ou manteiga pelo cozimento a vapor (foto), pois este evita a submersão do alimento em água. Este tipo mantém quase inalteradas as propriedades saudáveis dos alimentos;
- As maiores perdas de nutrientes ocorrem em legumes e verduras, pois esses vegetais já contêm bastante água e acabam perdendo, em média, de 50% de suas vitaminas e sais minerais. Por isso, jogue no prato as hortaliças cruas (salsinha, cebolinha, etc.), assim como as folhas (repolho, couve, etc.);
- Vegetais de casca grossa, retire-as antes de ir ao fogo, pois dificulta o cozimento total dos mesmos. Já a casca fina (batata, abobrinha verde, etc.) deve ser mantida para evitar que os nutrientes se soltem na água;
- Você pode usar a água que solta dos legumes em sopas, molhos ou caldos. São altamente nutritivas e compensa a perda dos nutrientes, evitando desperdício;
- Corte os alimentos em meio termo, nem grandes e nem pequenos. Muito pequenos eles se expõe demais e muito grande demanda mais tempo de cozimento. As duas maneiras aumentam a perda de nutrientes.
Tempo de preparo dos alimentos ao vapor (em minutos):
ABÓBORA......................... Até que a polpa fique macia
ABOBRINHA..........................3 a 5
ACELGA.............................3
ALCACHOFRA.........................7 a 9
ALHO-PORÓ..........................3 a 5
ALMEIRÃO...........................3
ASPARGO............................3 a 6
BERINJELA..........................3
BETERRABA..........................Até que a polpa fique macia
BRÓCOLOS...........................4 a 6
CENOURA (INTEIRA)..................6 a 8
CENOURA (PEDAÇOS)..................3
CHICÓRIA...........................3
COGUMELO...........................3
COUVE..............................3
COUVE-DE-BRUXELAS..................6
COUVE-FLOR.........................4 A 5
ERVILHA............................2 A 3
ERVILHA-TORTA......................3
ESPINAFRE..........................3
FEIJÃO EM FAVA.....................6 a 9
MANDIOQUINHA.......................2
MILHO VERDE (ESPIGAS)..............4 a 6
MILHO VERDE (GRÃOS)................3 a 5
NABO (PEDAÇOS).....................3
PALMITO............................4 a 5
PIMENTÃO...........................3
QUIABO.............................4 a 5
REPOLHO............................3
SALSÃO.............................3
VAGEM..............................3
Fonte: http://www.flaviapalombini.com.br/dicas.asp?codigo=2
Postado por
Dr. Frederico Lobo
às
21:12
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Você já fez o seu check-up este ano?
A maioria da população não se atenta para a importância dos exames preventivos. Mas são eles que vão mostrar como está, de fato, sua saúde.
Segundo o cardiologista do Centro de Medicina Preventiva do Einstein, Dr. Jairo Roberto Neubauer Ferreira, faz parte do conjunto de regras saudáveis a visita frequente ao médico para manutenção da saúde e prevenção de doenças.
E qual seria, na verdade, o propósito do check-up?
O de fazer uma avaliação assintomática do paciente, em busca de doenças silenciosas ou fatores que possam vir a prejudicar sua saúde. Várias patologias podem ser detectadas precocemente por meio da medicina preventiva. Outras tantas, crônicas e incuráveis, podem ter seu curso alterado, proporcionando uma adequada qualidade de vida aos pacientes.
Em outros casos, detectar precocemente pode prevenir um desfecho fatal – por exemplo, alguns tipos de câncer.
E qual é a hora mais apropriada para procurar um médico?
Isso vai depender de alguns fatores como:
Quem nunca ouviu o velho ditado “Melhor prevenir do que remediar?” O fundamento dessa máxima é 100% correto. A tendência natural da maioria das pessoas é só procurar um médico diante de uma dor súbita ou de um sintoma difícil de passar. Ou seja, quando algum distúrbio já se instalou. O certo, porém, é o inverso dessa situação.
“Faz parte do conjunto de regras saudáveis a visita frequente ao médico para manutenção da saúde e prevenção de doenças, por meio de um check-up”, afirma o Dr. Jairo.
Para confirmar a tese, basta pensar na rotina de um bebê. Mesmo estando absolutamente saudável, ele é levado ao pediatra todos os meses, no primeiro ano de vida. Nesse caso, os pais estão preocupados com a saúde da criança e querem se certificar de que seu desenvolvimento está dentro dos parâmetros normais. Essa rotina muda a partir do segundo ano de vida, quando as consultas se tornam mais espaçadas, mas ainda permanecem na agenda da criança. E isso se repete por muitos anos. E assim deveríamos proceder por toda a vida, do pediatra ao geriatra.
Fatores de risco e histórico familiar
Este é o propósito do check-up: fazer uma avaliação da pessoa assintomática, em busca de doenças silenciosas ou fatores que possam vir a prejudicar sua saúde.
Faz parte do conjunto de regras saudáveis a visita frequente ao médico para manutenção da saúde e prevenção de doenças, por meio de um checkup
Cada idade uma preocupação
Fonte: http://blog.einstein.br/post.aspx?id=87
Segundo o cardiologista do Centro de Medicina Preventiva do Einstein, Dr. Jairo Roberto Neubauer Ferreira, faz parte do conjunto de regras saudáveis a visita frequente ao médico para manutenção da saúde e prevenção de doenças.
E qual seria, na verdade, o propósito do check-up?
O de fazer uma avaliação assintomática do paciente, em busca de doenças silenciosas ou fatores que possam vir a prejudicar sua saúde. Várias patologias podem ser detectadas precocemente por meio da medicina preventiva. Outras tantas, crônicas e incuráveis, podem ter seu curso alterado, proporcionando uma adequada qualidade de vida aos pacientes.
Em outros casos, detectar precocemente pode prevenir um desfecho fatal – por exemplo, alguns tipos de câncer.
E qual é a hora mais apropriada para procurar um médico?
Isso vai depender de alguns fatores como:
- Sexo,
- Idade,
- Predisposição genética,
- Estilo de vida
Quem nunca ouviu o velho ditado “Melhor prevenir do que remediar?” O fundamento dessa máxima é 100% correto. A tendência natural da maioria das pessoas é só procurar um médico diante de uma dor súbita ou de um sintoma difícil de passar. Ou seja, quando algum distúrbio já se instalou. O certo, porém, é o inverso dessa situação.
“Faz parte do conjunto de regras saudáveis a visita frequente ao médico para manutenção da saúde e prevenção de doenças, por meio de um check-up”, afirma o Dr. Jairo.
Para confirmar a tese, basta pensar na rotina de um bebê. Mesmo estando absolutamente saudável, ele é levado ao pediatra todos os meses, no primeiro ano de vida. Nesse caso, os pais estão preocupados com a saúde da criança e querem se certificar de que seu desenvolvimento está dentro dos parâmetros normais. Essa rotina muda a partir do segundo ano de vida, quando as consultas se tornam mais espaçadas, mas ainda permanecem na agenda da criança. E isso se repete por muitos anos. E assim deveríamos proceder por toda a vida, do pediatra ao geriatra.
Fatores de risco e histórico familiar
Este é o propósito do check-up: fazer uma avaliação da pessoa assintomática, em busca de doenças silenciosas ou fatores que possam vir a prejudicar sua saúde.
- O primeiro passo é a consulta com um clínico geral. A partir do histórico familiar, dados pessoais, medicação habitual e medição da pressão, o médico prescreve exames e medicamentos, se forem necessários. Essa análise detalhada visa detectar precocemente males que, depois de instalados, podem se tornar crônicos ou de difícil cura. O diabetes, por exemplo, pode ser prevenido a partir de indícios como casos na família, excesso de peso, gordura abdominal aumentada e sedentarismo. O mesmo ocorre com os problemas cardiovasculares, sobretudo se o pai sofreu infarto antes dos 55 anos ou a mãe antes dos 65.
Faz parte do conjunto de regras saudáveis a visita frequente ao médico para manutenção da saúde e prevenção de doenças, por meio de um checkup
Cada idade uma preocupação
- Educar, nesse caso, significa evitar hábitos danosos que, em geral, são desenvolvidos na adolescência, fase em que os jovens costumam acreditar que a saúde é um bem eterno. “Uma pessoa que desde cedo não se alimenta direito, é sedentária e tabagista, por exemplo, com certeza corre risco maior de desenvolver uma doença cardiovascular do que se levasse uma vida saudável”, alerta a Dra. Érika Amarante, do serviço de medicina preventiva da Unidade Jardins. “Aliás, doenças como as cardiovasculares, se iniciam nessa faixa etária”, reforça o D. Jairo. “Além disso, a preocupação é com carências de vitaminas, de ferro e com as parasitoses.”
- Caso o adolescente tenha boa alimentação, seja ativo e não apresente problemas na primeira consulta, deve retornar ao clínico aos 21 anos.
- Após os 21 anos o adulto deve fazer avaliações preventivas de saúde a cada dois anos.
- Por volta dos 45 anos, os exames se tornam mais numerosos e o espaçamento entre eles começa a se reduzir e, aos 55, se tornam anuais.
Fonte: http://blog.einstein.br/post.aspx?id=87
Postado por
Dr. Frederico Lobo
às
20:45
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