A prática de exercícios como ciclismo e corridas ao ar livre são mais prazerosos ao ar livre do que em uma academia ou em casa. No entanto, a poluição crescente com o um imprevisto número de veículos torna essa prática mais nociva do que benéfica.
A pesquisa internacional recente tem apontado que micro-partículas das descargas dos motores, inclusive a temível partícula de exaustão do diesel, podem ser inaladas e absorvidas nos pulmões e entram na circulação podendo causar sérios problemas no coração e no cérebro.
No Brasil, esses dados são especialmente alarmantes porque a Petrobrás ainda não cumpriu as exigências internacionais de redução da taxa de enxofre no óleo diesel usado em milhões de veículos, fato que agrava seriamente o problema da poluição ambiental.
Cidades altamente poluídas como Los Angeles e São Paulo, estão qualificados com o agravo ambiental mais sério por maior concentração de partículas de enxofre no diesel e podem propiciar o surgimento de doenças cardiovasculares, doença de Parkinson e derrames cerebrais.
As partículas do diesel, designadas em inglês com a sigla DEP (diesel exaust particles), estimulam células do sistema imunitário, inclusive as micróglias, nome das células imunitárias do sistema nervoso. As micróglias passam a liberar uma enorme quantidade de radicais livres, inclusive o temível o superoxido.
Em uma pesquisa cuidadosamente elaborada, foi demonstrado que o DEP excita intensamente as micróglias a ponto de desencadear reações capazes de destruir os neurônios da substância nigra, núcleo situado no tronco cerebral, cuja perda resulta na doença de Parkinson.
Outras pesquisas também estabeleceram a correlação do DEP com infertilidade masculina por baixa da oligoespermia, ou seja baixo número de espermatozóides, as células germinativas masculinas, e elevação dos níveis de testosterona que pode favorecer o desenvolvimento do autismo nas crianças e no campo da cardiologia , a morte súbita por arritmia cardíaca.
Os veículos pesados, como caminhões e ônibus produzem as descargas mais tóxicas de DEP com partículas mais finas que afetam os pulmões, cérebro e o aparelho circulatório. É assustador que o DEP pode suprimir a imunidade pulmonar criando condições para pneumonias freqüentes e de tratamento mais difícil. A pesquisa mostrou ainda que o DEP pode alterar o sistema endócrino alterando a função dos estrógenos e da testosterona. Foi confirmado experimentalmente que animais maduros que servem de modelo para adultos humanos expostos ao DEP evidenciaram lesão nas espermatogonias, nome técnico das células que geram os espermatozóides nos testículos. Também produziu masculinização de filhotes fêmeas quando houve exposição ao DEP durante a gravidez.
Alertamos, portanto, que o exercício de ciclismo ou corrida ao longo da via pública onde passam veículos, sobretudo pesados, é extremamente arriscado, em face do esforço em maximizar a atividade respiratória e que exige maior consumo de oxigênio, aumentando a inalação das temíveis partículas DEP.
Por este ponto de vista faz mais sentido fazer os exercícios na academia, em casa ou nos parques da cidade, usando as vias públicas somente em horários cujo trânsito esteja mais tranqüilo.
Fonte: http://www.ibsweb.com.br/clinicanutricional/index.php?option=com_content&task=view&id=134&Itemid=39
sábado, 3 de setembro de 2011
O perigo da prática de exercícios ao ar livre nas grandes cidades
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Dr. Frederico Lobo
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Abacate como alimento funcional
Por ser considerada uma das frutas mais calóricas, o abacate ainda não faz parte da rotina alimentar da maioria das pessoas. Porém, é salutar rever este conceito, pois as pesquisas estão demonstrando que o mesmo óleo responsável pelas temidas calorias desta fruta também apresenta propriedade nutricional importante para a manutenção da saúde, especialmente do coração e cérebro.
Em pesquisa recente, realizada na Esalq-USP, publicada na Revista Ciência e Tecnologia de Alimentos, foi constatado que o óleo de abacate possui substâncias bioativas capazes de prevenir e controlar as dislipidemias (níveis anormais de gorduras no sangue). Nesta pesquisa pode-se comprovar que o perfil de ácidos graxos e esteróis do abacate é semelhante ao perfil do azeite de oliva, podendo desta forma melhorar a qualidade de muitos alimentos industrializados.
Um bom exemplo é substituir o óleo de soja nas composições de óleos mistos de oliva, oferecendo à indústria e ao consumidor um produto mais nutritivo e com menor custo. A pesquisa também mostrou que os processos de extração e refino do óleo a partir da variedade estudada, são tecnicamente viáveis, o que o torna excelente matéria-prima para a indústria de alimentos.
As pesquisas da Universidade da Califórnia mostraram que o abacate possui quantidades generosas de vitamina E e luteína. Outras pesquisas mostraram que ele é rico em glutationa e beta-sisterol. Todas estas substâncias possuem efeito antioxidante e potente ação anticancerígena. Merece destaque o beta-sisterol por participar no mecanismo da diminuição do mau colesterol, e a luteína que protege contra cataratas e a degeneração macular, muito comum em idosos.
De acordo com a pesquisa realizada na Universidade de Shizuoka, no Japão, foi comprovado que a fruta protege o corpo contra toxinas que prejudicam o fígado e dentre 22 qualidades de frutas pesquisadas, o abacate mostrou-se o mais capaz em diminuir danos provocados no órgão (fígado) por fatores semelhantes aos causados pelo vírus da hepatite.
E ainda, segundo pesquisa da Universidade Estadual de Ohio, USA, o abacate quando consumido junto de uma alimentação mista, potencializa a absorção de substâncias como o licopeno, alfa e beta-carotenos, que são úteis na prevenção de cânceres. Essa experiência mostrou que pessoas que consumiam saladas com abacate absorviam 8,3 vezes mais alfa-caroteno; 13,6 vezes mais beta-caroteno; 4,3 vezes mais luteína e 4,4 vezes mais licopeno.
Os diabéticos também são favorecidos com a ingestão desta fruta, pois ajuda no controle do colesterol ruim e ainda melhora a tolerância a glicose, reduzindo a resistência à insulina.
O abacate pode e deve ser consumido cru, ao natural ou adicionado de sucos cítricos (laranja e limão) ou de outras frutas ou ainda na versão salgada e temperada sobre saladas, torradas, pães, etc. Portanto, sabendo do seu generoso valor nutricional é preciso fazer do abacate uma fruta mais presente nos hábitos alimentares, observando que seu consumo não deve ultrapassar ½ xícara de chá/dia, extraindo assim o seu poder funcional (medicamentoso), sem prejudicar a silhueta.
Fonte: http://www.ibsweb.com.br/clinicanutricional/index.php?option=com_content&task=view&id=130&Itemid=81
Em pesquisa recente, realizada na Esalq-USP, publicada na Revista Ciência e Tecnologia de Alimentos, foi constatado que o óleo de abacate possui substâncias bioativas capazes de prevenir e controlar as dislipidemias (níveis anormais de gorduras no sangue). Nesta pesquisa pode-se comprovar que o perfil de ácidos graxos e esteróis do abacate é semelhante ao perfil do azeite de oliva, podendo desta forma melhorar a qualidade de muitos alimentos industrializados.
Um bom exemplo é substituir o óleo de soja nas composições de óleos mistos de oliva, oferecendo à indústria e ao consumidor um produto mais nutritivo e com menor custo. A pesquisa também mostrou que os processos de extração e refino do óleo a partir da variedade estudada, são tecnicamente viáveis, o que o torna excelente matéria-prima para a indústria de alimentos.
As pesquisas da Universidade da Califórnia mostraram que o abacate possui quantidades generosas de vitamina E e luteína. Outras pesquisas mostraram que ele é rico em glutationa e beta-sisterol. Todas estas substâncias possuem efeito antioxidante e potente ação anticancerígena. Merece destaque o beta-sisterol por participar no mecanismo da diminuição do mau colesterol, e a luteína que protege contra cataratas e a degeneração macular, muito comum em idosos.
De acordo com a pesquisa realizada na Universidade de Shizuoka, no Japão, foi comprovado que a fruta protege o corpo contra toxinas que prejudicam o fígado e dentre 22 qualidades de frutas pesquisadas, o abacate mostrou-se o mais capaz em diminuir danos provocados no órgão (fígado) por fatores semelhantes aos causados pelo vírus da hepatite.
E ainda, segundo pesquisa da Universidade Estadual de Ohio, USA, o abacate quando consumido junto de uma alimentação mista, potencializa a absorção de substâncias como o licopeno, alfa e beta-carotenos, que são úteis na prevenção de cânceres. Essa experiência mostrou que pessoas que consumiam saladas com abacate absorviam 8,3 vezes mais alfa-caroteno; 13,6 vezes mais beta-caroteno; 4,3 vezes mais luteína e 4,4 vezes mais licopeno.
Os diabéticos também são favorecidos com a ingestão desta fruta, pois ajuda no controle do colesterol ruim e ainda melhora a tolerância a glicose, reduzindo a resistência à insulina.
O abacate pode e deve ser consumido cru, ao natural ou adicionado de sucos cítricos (laranja e limão) ou de outras frutas ou ainda na versão salgada e temperada sobre saladas, torradas, pães, etc. Portanto, sabendo do seu generoso valor nutricional é preciso fazer do abacate uma fruta mais presente nos hábitos alimentares, observando que seu consumo não deve ultrapassar ½ xícara de chá/dia, extraindo assim o seu poder funcional (medicamentoso), sem prejudicar a silhueta.
Fonte: http://www.ibsweb.com.br/clinicanutricional/index.php?option=com_content&task=view&id=130&Itemid=81
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Dr. Frederico Lobo
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Mirtilo - a fruta da longevidade
Fruta até pouco tempo desconhecida, o mirtilo vem tornando-se cada vez mais popular, sendo apontado agora no Brasil como sinônimo de saúde e longevidade. Também conhecido como blueberry, em inglês, ou arándano, em espanhol, esta espécie frutífera nativa dos Estados Unidos e Canadá tem sua popularidade e interesse tanto de produtores como consumidores associados às excepcionais propriedades funcionais da fruta, que tornaram-na conhecida como fruta da longevidade.
Sua riqueza em pigmentos antocianos, substâncias de alto poder antioxidante e preventiva de doenças degenerativas, seu sabor único e sua cor inconfundível são fatores que atraem diretamente o consumidor e também o produtor rural. O mirtilo foi introduzido no Brasil em 1983, pelo então pesquisador da Embrapa Clima Temperado, Alverides Machado dos Santos, em Pelotas (RS), a partir de plantas provenientes da Universidade da Flórida. Sua expansão na agricultura deu-se a partir de 2003, concentrando a maior produção ainda no estado do Rio Grande do Sul.
Quanto à composição nutricional, o mirtilo possui teores considerados de vitamina C e fibras. E de acordo com pesquisas divulgadas pela UNICAMP e UFRGS, o mirtilo é o alimento com a maior concentração de antocianinas já estudada até o momento, apresentando mais de 25 tipos de antocianos, que vem a ser o pigmento vermelho muito intenso, quase que violeta ou roxo-azulada, que concentra as propriedades medicinais da fruta.
Suas propriedades medicinais recaem sobre a prevenção de doenças neurodegenerativas, como o Mal de Alzheimer, o mal de Parkinson e a esclerose lateral amiotrófica, além da prevenção do câncer e envelhecimento celular. Outro benefício comprovado é a prevenção e tratamento da catarata e glaucoma, com a possibilidade de reverter ou evitar maiores complicações, melhorando a capacidade de leitura e o foco visual.
O mirtilo encontra-se disponível em alguns supermercados e mercearias mais refinadas, muito bem embalado e refrigerado nos meses de janeiro a fevereiro, e congelado fora desta época. Sua aparência é semelhante ao araçá, porém de cor azul, do tamanho de uma uva. Seu consumo in natura, ou em forma de suco, é o mais recomendado para que sejam extraídas suas propriedades medicinais.
Por apresentar sabor exótico e agridoce, já é apreciado por diversos chefs no preparo de pratos doces e salgados. No mercado internacional, como EUA e Europa, seu consumo é muito elevado, sendo encontrado na forma de sucos, geléias, iogurtes, tortas, licores, cereais e diversos cosméticos, que aliam o sabor e o aroma desta deliciosa fruta. Experimente logo!
Fonte: http://www.ibsweb.com.br/clinicanutricional/index.php?option=com_content&task=view&id=132&Itemid=81
Sua riqueza em pigmentos antocianos, substâncias de alto poder antioxidante e preventiva de doenças degenerativas, seu sabor único e sua cor inconfundível são fatores que atraem diretamente o consumidor e também o produtor rural. O mirtilo foi introduzido no Brasil em 1983, pelo então pesquisador da Embrapa Clima Temperado, Alverides Machado dos Santos, em Pelotas (RS), a partir de plantas provenientes da Universidade da Flórida. Sua expansão na agricultura deu-se a partir de 2003, concentrando a maior produção ainda no estado do Rio Grande do Sul.
Quanto à composição nutricional, o mirtilo possui teores considerados de vitamina C e fibras. E de acordo com pesquisas divulgadas pela UNICAMP e UFRGS, o mirtilo é o alimento com a maior concentração de antocianinas já estudada até o momento, apresentando mais de 25 tipos de antocianos, que vem a ser o pigmento vermelho muito intenso, quase que violeta ou roxo-azulada, que concentra as propriedades medicinais da fruta.
Suas propriedades medicinais recaem sobre a prevenção de doenças neurodegenerativas, como o Mal de Alzheimer, o mal de Parkinson e a esclerose lateral amiotrófica, além da prevenção do câncer e envelhecimento celular. Outro benefício comprovado é a prevenção e tratamento da catarata e glaucoma, com a possibilidade de reverter ou evitar maiores complicações, melhorando a capacidade de leitura e o foco visual.
O mirtilo encontra-se disponível em alguns supermercados e mercearias mais refinadas, muito bem embalado e refrigerado nos meses de janeiro a fevereiro, e congelado fora desta época. Sua aparência é semelhante ao araçá, porém de cor azul, do tamanho de uma uva. Seu consumo in natura, ou em forma de suco, é o mais recomendado para que sejam extraídas suas propriedades medicinais.
Por apresentar sabor exótico e agridoce, já é apreciado por diversos chefs no preparo de pratos doces e salgados. No mercado internacional, como EUA e Europa, seu consumo é muito elevado, sendo encontrado na forma de sucos, geléias, iogurtes, tortas, licores, cereais e diversos cosméticos, que aliam o sabor e o aroma desta deliciosa fruta. Experimente logo!
Fonte: http://www.ibsweb.com.br/clinicanutricional/index.php?option=com_content&task=view&id=132&Itemid=81
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Qualidade de sono interferindo no peso
A associação entre as mudanças nos hábitos de sono da população e o aumento de peso tem chamado a atenção da ciência. Já no início da década de 1990, o British Medical Journal publicou um editorial alertando sobre uma "epidemia de insônia" que estaria em vias de ser deflagrada pela "agitação da vida moderna".
Estudos mostram que pessoas com privação de sono ou má qualidade do mesmo apresentam uma tendência ao aumento de peso devido às alterações hormonais ocorridas por conta desta privação.
Iniciou-se em 1989 uma avaliação com 1.024 pessoas, entre 30 e 60 anos, participantes do Wisconsin Sleep Cohort Study, que tiveram seu sono monitorado pela técnica de polissonografia, com eletrodos e sensores não-invasivos. Em seguida, amostras sangüíneas foram retiradas em jejum para medir as concentrações de leptina, grelina, adiponectina, glicose, insulina e lipídios. A análise dos resultados mostrou que há uma relação de proporcionalidade entre a duração do sono e os níveis dessas substâncias. Entre os pacientes acompanhados, quando o tempo de sono foi curto (± 5 horas), os testes mostraram diminuição de 15,5% nos níveis de leptina (hormônio da saciedade) e aumento de 14,9% nos níveis de grelina (estimulante da fome) em relação ao tempo de sono dos indivíduos com 8 horas.
As pesquisas revelam que indivíduos que dormem poucas horas por noite apresentam redução nos níveis de leptina e um acréscimo similar na concentração de grelina. Sabe-se que a leptina, hormônio produzido pelos adipócitos, liga-se ao núcleo ventromedial do hipotálamo, conhecido como centro do apetite, e sinaliza para esse que o organismo está saciado.
Este hormônio leptina inibe neurônios produtores do neuropeptídeo Y, relacionado aos sinais de fome, e é responsável pela secreção do hormônio estimulador dos melanócitos (αMSH), um mediador da saciedade. A grelina, por sua vez, é um hormônio peptídico produzido pelo estômago e pela porção inicial do intestino delgado, com a função de estimular a captação de alimentos e a síntese de hormônio do crescimento ou somatostatina, indutora da multiplicação celular.
O que se concluiu foi que quando se dorme pouco ou mal à noite, a leptina cai e a grelina sobe, despertando o desejo por carboidratos (pães, massas, etc), que, por sua vez, leva ao maior acúmulo de gordura.
Outra pesquisa liderada por Amy Wolfson do Colégio da Cruz Vermelha, Massachusetts, Estados Unidos, indicou ainda a interferência da privação do tempo de sono sobre a aprendizagem de adolescentes. Os indivíduos com notas inferiores dormiam cerca de 25 minutos menos e iam para a cama 40 minutos mais tarde (< 6,5h de sono diário) que seus companheiros com resultados melhores.
Portanto, valorizar uma boa noite de sono é essencial na prevenção ou tratamento da obesidade bem como na aprendizagem. Durante o sono ocorrem vários processos metabólicos que, se alterados, podem afetar o equilíbrio de todo o organismo a curto, médio e longo prazo. Esses processos ajudam na consolidação da aprendizagem, da memória e inclusive no gasto energético basal. Para que eles aconteçam, o organismo utiliza energia (como um carro para andar usa combustível), que provém da alimentação. Por isso o sucesso do tratamento da obesidade depende do fracionamento das refeições, exercícios físicos regulares e uma boa noite de sono.
O aumento no número de refeições diárias com ingestão calórica total monitorada e diminuição da quantidade total de carboidratos pode levar à redução do índice de insulina no organismo, que reduzido, diminui o índice de glicose. Assim, o organismo vai precisar buscar outras fontes de energia, como a gordura que está armazenada no próprio corpo. Isso pode acarretar o consumo de 70 a 100 g de gordura por noite bem dormida.
Portanto, quando o nutricionista alemão Detlef Pape garante que "o sono consolida a aprendizagem, a memória e ajuda a renovação da energia física queimando de 70 a 100 g de gordura por noite", está dizendo a mais absoluta verdade. Não perca mais tempo, desligue tudo e boa noite.
Fonte: http://www.ibsweb.com.br/clinicanutricional/index.php?option=com_content&task=view&id=147&Itemid=81
Estudos mostram que pessoas com privação de sono ou má qualidade do mesmo apresentam uma tendência ao aumento de peso devido às alterações hormonais ocorridas por conta desta privação.
Iniciou-se em 1989 uma avaliação com 1.024 pessoas, entre 30 e 60 anos, participantes do Wisconsin Sleep Cohort Study, que tiveram seu sono monitorado pela técnica de polissonografia, com eletrodos e sensores não-invasivos. Em seguida, amostras sangüíneas foram retiradas em jejum para medir as concentrações de leptina, grelina, adiponectina, glicose, insulina e lipídios. A análise dos resultados mostrou que há uma relação de proporcionalidade entre a duração do sono e os níveis dessas substâncias. Entre os pacientes acompanhados, quando o tempo de sono foi curto (± 5 horas), os testes mostraram diminuição de 15,5% nos níveis de leptina (hormônio da saciedade) e aumento de 14,9% nos níveis de grelina (estimulante da fome) em relação ao tempo de sono dos indivíduos com 8 horas.
As pesquisas revelam que indivíduos que dormem poucas horas por noite apresentam redução nos níveis de leptina e um acréscimo similar na concentração de grelina. Sabe-se que a leptina, hormônio produzido pelos adipócitos, liga-se ao núcleo ventromedial do hipotálamo, conhecido como centro do apetite, e sinaliza para esse que o organismo está saciado.
Este hormônio leptina inibe neurônios produtores do neuropeptídeo Y, relacionado aos sinais de fome, e é responsável pela secreção do hormônio estimulador dos melanócitos (αMSH), um mediador da saciedade. A grelina, por sua vez, é um hormônio peptídico produzido pelo estômago e pela porção inicial do intestino delgado, com a função de estimular a captação de alimentos e a síntese de hormônio do crescimento ou somatostatina, indutora da multiplicação celular.
O que se concluiu foi que quando se dorme pouco ou mal à noite, a leptina cai e a grelina sobe, despertando o desejo por carboidratos (pães, massas, etc), que, por sua vez, leva ao maior acúmulo de gordura.
Outra pesquisa liderada por Amy Wolfson do Colégio da Cruz Vermelha, Massachusetts, Estados Unidos, indicou ainda a interferência da privação do tempo de sono sobre a aprendizagem de adolescentes. Os indivíduos com notas inferiores dormiam cerca de 25 minutos menos e iam para a cama 40 minutos mais tarde (< 6,5h de sono diário) que seus companheiros com resultados melhores.
Portanto, valorizar uma boa noite de sono é essencial na prevenção ou tratamento da obesidade bem como na aprendizagem. Durante o sono ocorrem vários processos metabólicos que, se alterados, podem afetar o equilíbrio de todo o organismo a curto, médio e longo prazo. Esses processos ajudam na consolidação da aprendizagem, da memória e inclusive no gasto energético basal. Para que eles aconteçam, o organismo utiliza energia (como um carro para andar usa combustível), que provém da alimentação. Por isso o sucesso do tratamento da obesidade depende do fracionamento das refeições, exercícios físicos regulares e uma boa noite de sono.
O aumento no número de refeições diárias com ingestão calórica total monitorada e diminuição da quantidade total de carboidratos pode levar à redução do índice de insulina no organismo, que reduzido, diminui o índice de glicose. Assim, o organismo vai precisar buscar outras fontes de energia, como a gordura que está armazenada no próprio corpo. Isso pode acarretar o consumo de 70 a 100 g de gordura por noite bem dormida.
Portanto, quando o nutricionista alemão Detlef Pape garante que "o sono consolida a aprendizagem, a memória e ajuda a renovação da energia física queimando de 70 a 100 g de gordura por noite", está dizendo a mais absoluta verdade. Não perca mais tempo, desligue tudo e boa noite.
Fonte: http://www.ibsweb.com.br/clinicanutricional/index.php?option=com_content&task=view&id=147&Itemid=81
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Dr. Frederico Lobo
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quinta-feira, 1 de setembro de 2011
Açúcar: A verdade amarga/
Excelente o link do Dr. Lusting. Vale a pena gastar um tempo, abaixo segue um texto para refletirmos sobre os nossos hábitos.
Quando o açúcar entrou na nossa sociedade? Como estamos usando este açúcar? Diariamente, excessivamente!
Robert H. Lustig, MD, UCSF Professor of Pediatrics in the Division of Endocrinology, explores the damage caused by sugary foods. He argues that fructose (too much) and fiber (not enough) appear to be cornerstones of the obesity epidemic through their effects on insulin. Series: UCSF Mini Medical School for the Public [7/2009] [Health and Medicine] [Show ID: 16717]
http://www.youtube.com/watch?v=dBnniua6-oM Sugar: The Bitter Truth
O consumo de açúcar, que há tempos ocupa um lugar pouco privilegiado na visão dos especialistas, ganhou mais um ponto negativo em sua trajetória. Robert Lusting, endocrinologista pediátrico da Universidade da Califórnia, em São Francisco, afirma que em vez de restrito ou desaconselhável, o consumo do açúcar deveria ser proibido para menores de 21 anos, como se fosse uma droga que causa dependência. Com essa declaração polêmica, o médico conseguiu mais de 900 mil acessos em sua palestra divulgada no YouTube, com o nome “Açúcar: a verdade amarga”.
Antes do Dr. Robert, uma pesquisa realizada recentemente nos EUA, divulgada pela New Scientis, já afirmava que o açúcar pode causar efeito no cérebro semelhante ao da cocaína. Segundo o estudo, há evidências convincentes de que os alimentos ricos em gordura, açúcar e sal podem alterar a química do cérebro da mesma forma que drogas altamente viciantes.
Para o médico, açúcar é veneno. Isso inclui as versões mais naturais como o mascavo e a frutose, presente no suco de frutas. Segundo ele, o corpo humano não precisa do açúcar para sobreviver, sendo seu consumo totalmente dispensável. Isso ocorre porque a capacidade de metabolizar esse alimento é reduzida e a maioria das pessoas consome uma quantidade muito acima do necessário. Dr. Robert diz que esse número foi encontrado por meio de uma comparação entre álcool e açúcar, já que ambos são metabolizados pelo fígado.
Uma de suas defesas mais contestadas é relacionada com o suco de frutas. O médico é contra seu consumo, inclusive para crianças. Em entrevista para a Folha de São Paulo, ele afirmou que o suco não é um alimento natural, enquanto a fruta é. A primeira versão fica apenas com a parte “má” do alimento; a segunda é rica em fibras que limitam a velocidade da absorção dos carboidratos e das gorduras do intestino para a corrente sanguínea. O médico afirma, ainda, que a comparação do açúcar com o cigarro não é um exagero, pois os danos causados à saúde são reais.
Quatro alimentos foram associados à doença metabólica: gorduras trans, aminoácidos de cadeia ramificada (soja), álcool e frutose. A frutose, quando metabolizada, libera substâncias tóxicas, os radicais livres, que podem causar danos às células a longo prazo, provocando o envelhecimento e até o câncer
Fonte: http://priscilaspiandorello.wordpress.com/2011/08/19/acucar-causa-dependencia/
Quando o açúcar entrou na nossa sociedade? Como estamos usando este açúcar? Diariamente, excessivamente!
Robert H. Lustig, MD, UCSF Professor of Pediatrics in the Division of Endocrinology, explores the damage caused by sugary foods. He argues that fructose (too much) and fiber (not enough) appear to be cornerstones of the obesity epidemic through their effects on insulin. Series: UCSF Mini Medical School for the Public [7/2009] [Health and Medicine] [Show ID: 16717]
http://www.youtube.com/watch?v=dBnniua6-oM Sugar: The Bitter Truth
O consumo de açúcar, que há tempos ocupa um lugar pouco privilegiado na visão dos especialistas, ganhou mais um ponto negativo em sua trajetória. Robert Lusting, endocrinologista pediátrico da Universidade da Califórnia, em São Francisco, afirma que em vez de restrito ou desaconselhável, o consumo do açúcar deveria ser proibido para menores de 21 anos, como se fosse uma droga que causa dependência. Com essa declaração polêmica, o médico conseguiu mais de 900 mil acessos em sua palestra divulgada no YouTube, com o nome “Açúcar: a verdade amarga”.
Antes do Dr. Robert, uma pesquisa realizada recentemente nos EUA, divulgada pela New Scientis, já afirmava que o açúcar pode causar efeito no cérebro semelhante ao da cocaína. Segundo o estudo, há evidências convincentes de que os alimentos ricos em gordura, açúcar e sal podem alterar a química do cérebro da mesma forma que drogas altamente viciantes.
Para o médico, açúcar é veneno. Isso inclui as versões mais naturais como o mascavo e a frutose, presente no suco de frutas. Segundo ele, o corpo humano não precisa do açúcar para sobreviver, sendo seu consumo totalmente dispensável. Isso ocorre porque a capacidade de metabolizar esse alimento é reduzida e a maioria das pessoas consome uma quantidade muito acima do necessário. Dr. Robert diz que esse número foi encontrado por meio de uma comparação entre álcool e açúcar, já que ambos são metabolizados pelo fígado.
Uma de suas defesas mais contestadas é relacionada com o suco de frutas. O médico é contra seu consumo, inclusive para crianças. Em entrevista para a Folha de São Paulo, ele afirmou que o suco não é um alimento natural, enquanto a fruta é. A primeira versão fica apenas com a parte “má” do alimento; a segunda é rica em fibras que limitam a velocidade da absorção dos carboidratos e das gorduras do intestino para a corrente sanguínea. O médico afirma, ainda, que a comparação do açúcar com o cigarro não é um exagero, pois os danos causados à saúde são reais.
Quatro alimentos foram associados à doença metabólica: gorduras trans, aminoácidos de cadeia ramificada (soja), álcool e frutose. A frutose, quando metabolizada, libera substâncias tóxicas, os radicais livres, que podem causar danos às células a longo prazo, provocando o envelhecimento e até o câncer
Fonte: http://priscilaspiandorello.wordpress.com/2011/08/19/acucar-causa-dependencia/
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Dr. Frederico Lobo
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The Lancet: o controle da obesidade é urgente, mostra série de quatro artigos sobre a doença
Quero destacar deste artigo este parágrafo: “Uma premissa importante é que o aumento do peso corporal dos indivíduos é o resultado de uma resposta normal, de pessoas normais, para um ambiente anormal, segundo relatado pelo periódico The Lancet.” É preciso com urgência pensarmos no ambiente que favorece o ganho de peso, até quando aceitaremos propagandas como a da gigante Coca Cola relacionando o produto com um estilo de vida saudável?!
Quando a população perceberá que é necessário ter uma alimentação adequada com produtos mais naturais para se ter uma vida com qualidade?
The Lancet: o controle da obesidade é urgente, mostra série de quatro artigos sobre a doença
Uma série de quatro artigos sobre a pandemia1 global de obesidade foi publicada no The Lancet. O primeiro artigo resume seus condutores, o segundo fala sobre o ônus econômico e para a saúde, o terceiro desvenda a fisiologia por trás do controle de peso e sua manutenção, e o quarto conclui que a ciência fala sobre os tipos de ações necessárias para mudar nosso ambiente obesogênico e reverter o atual “tsunami” de fatores de risco para doenças crônicas nas gerações futuras.
Os últimos dados do Centers for Disease Control and Prevention para a população dos EUA, lançados em julho de 2010, são alarmantes:
No primeiro artigo da série, Boyd Swinburn e colaboradores dizem que:
Se continuarmos sem intervenções bem sucedidas, as projeções para 2030, no segundo artigo da série, estimam:
No entanto, as reações dos governos até o momento são inadequadas e dependem da regulação da indústria de alimentos e de bebidas. Mas argumenta-se que cabe ao indivíduo fazer suas escolhas de maneira adequada. Ao contrário do tabaco, alimentos e bebidas devem ser consumidos e uma interferência do Estado poderia ser considerada uma intromissão demasiada na vida do cidadão.
O Governo do Reino Unido, em particular, deixou claro que apenas acordos voluntários com empresas de alimentos e bebidas estão na agenda, e muitos dos comitês de saúde pública são compostos de um grande número desses representantes da indústria. O artigo questiona se esses acordos voluntários funcionam, pois todas as indicações até agora são de que eles não cumprem o seu objetivo.
Uma premissa importante é que o aumento do peso corporal dos indivíduos é o resultado de uma resposta normal, de pessoas normais, para um ambiente anormal, segundo relatado pelo periódico The Lancet. A série de artigos sobre a obesidade deixa resumidamente cinco mensagens importantes sobre a complexa questão da obesidade e como ela deve ser abordada:
Quando a população perceberá que é necessário ter uma alimentação adequada com produtos mais naturais para se ter uma vida com qualidade?
The Lancet: o controle da obesidade é urgente, mostra série de quatro artigos sobre a doença
Uma série de quatro artigos sobre a pandemia1 global de obesidade foi publicada no The Lancet. O primeiro artigo resume seus condutores, o segundo fala sobre o ônus econômico e para a saúde, o terceiro desvenda a fisiologia por trás do controle de peso e sua manutenção, e o quarto conclui que a ciência fala sobre os tipos de ações necessárias para mudar nosso ambiente obesogênico e reverter o atual “tsunami” de fatores de risco para doenças crônicas nas gerações futuras.
Os últimos dados do Centers for Disease Control and Prevention para a população dos EUA, lançados em julho de 2010, são alarmantes:
- 12 estados têm taxas de obesidade superior a 30% e nenhum tem taxa inferior a 20%.
No primeiro artigo da série, Boyd Swinburn e colaboradores dizem que:
- 1,46 bilhões de adultos
- 170 milhões de crianças em todo o mundo estavam com sobrepeso ou eram obesas em 2008.
Se continuarmos sem intervenções bem sucedidas, as projeções para 2030, no segundo artigo da série, estimam:
- Mais 65 milhões de adultos obesos só nos EUA,
- Mais 11 milhões apenas no Reino Unido
- 6 a 8,5 milhões de pessoas com diabetes,
- 5,7 a 7,3 milhões com doenças cardíacas e derrames,
- 492.000 com câncer.
No entanto, as reações dos governos até o momento são inadequadas e dependem da regulação da indústria de alimentos e de bebidas. Mas argumenta-se que cabe ao indivíduo fazer suas escolhas de maneira adequada. Ao contrário do tabaco, alimentos e bebidas devem ser consumidos e uma interferência do Estado poderia ser considerada uma intromissão demasiada na vida do cidadão.
O Governo do Reino Unido, em particular, deixou claro que apenas acordos voluntários com empresas de alimentos e bebidas estão na agenda, e muitos dos comitês de saúde pública são compostos de um grande número desses representantes da indústria. O artigo questiona se esses acordos voluntários funcionam, pois todas as indicações até agora são de que eles não cumprem o seu objetivo.
Uma premissa importante é que o aumento do peso corporal dos indivíduos é o resultado de uma resposta normal, de pessoas normais, para um ambiente anormal, segundo relatado pelo periódico The Lancet. A série de artigos sobre a obesidade deixa resumidamente cinco mensagens importantes sobre a complexa questão da obesidade e como ela deve ser abordada:
- A epidemia de obesidade não será revertida sem liderança do governo.
- Trabalhando esta questão como estamos, os custos serão dispendiosos em termos de saúde da população, despesas com cuidados de saúde e perda de produtividade.
- As suposições atuais sobre a velocidade e a sustentabilidade da perda de peso estão erradas.
- Precisamos monitorar com precisão e avaliar tanto os dados básicos do peso corporal da população, quanto os resultados de intervenção para esta patologia.
- Uma abordagem sistemática é necessária, com o envolvimento de vários setores.
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Dr. Frederico Lobo
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terça-feira, 30 de agosto de 2011
Sinusite e hábitos de vida que podem auxiliar a aliviá-la
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Dr. Frederico Lobo
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16:22
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O comedor consciente
Antes de começar pense seriamente em algumas questões, pois o que e como comemos está diretamente relacionado ao como vivemos.
1. Para você, comer está ligado à ansiedade ou não?
2. Você já se deu conta de que alguns alimentos lhe fazer sentir bem por alguns minutos e mal por algumas horas?
3. Comer e beber estão sob seu controle? Você consegue parar na hora que quer?
4. Há correlação entre a maneira como você se alimenta e a maneira como se relaciona com os outros?
5. Você realmente senta para comer e pensa no que está comendo?
6. A maneira como você se alimenta está afetando seu estado de ânimo e sua qualidade de vida?
7. Você se preocupa com a quantidade dos alimentos que come?
Um dos maiores problemas da vida moderna é o controle do peso corporal e raramente identificamos o principal culpado: nossas próprias escolhas de alimento. Para manter a cortina de fumaça que embota nossa percepção, há ainda uma indústria que lucra bilhões de dólares com produtos e serviços que tentam resolver esta questão prometendo uma saída fácil.
A imagem corporal que apresentamos aos outros reflete como nos sentimos internamente e qualquer processo de recuperação da saúde passa por uma mudança em nossa aparência. Isso significa que não dá para parecer saudável sem ser realmente saudável.
Algumas pessoas fingem estar bem com seu peso corporal e sua aparência física e alegam que seu verdadeiro valor está no interior. Isso até pode ser verdade, mas pesquisas com pessoas obesas mostram que elas gostariam de perder peso e se mostram frustradas com o fracasso de dietas miraculosas. Mas, mesmo que alguém prefira manter seu excesso de peso, os maiores índices de mortalidade entre os obesos mostram que esta não é a maneira sensata de se pensar. A alimentação e os exercícios físicos deveriam ser a principal escolha terapêutica para controlar o peso.
Transforme-se num comedor consciente
Comer conscientemente é estar atento a todas as dimensões do que significa o ato de comer: a mente, o corpo, os pensamentos e as sensações. É estar consciente do por que você esta comendo? Está com fome? Cansado? Aborrecido?
Aprender COMO e POR QUE comer é muito mais do que seguir um cardápio ou um plano dietético. É estar em íntimo contato com o que você está colocando para dentro de seu corpo e perceber todas as sensações que acompanham o ato de se alimentar.
Os hábitos que acompanham um comedor consciente incluem:
1. Atenção: estar atento às sensações, o gosto na língua, a textura, o cheiro dos ingredientes, sentir a comida descendo pelo esôfago e chegando ao estomago...
2. Aceitação: estar apto a mudar antigos hábitos, experimentar novos sabores...
3. Não julgar: não se sentir culpado ao comer algo fora do padrão, não criticar os outros pelas escolhas diferentes da sua...
4. Serenidade: ter tempo para mastigar, respirar pausadamente, evitar falar demais enquanto come, não se importar com as observações dos outros sobre suas escolhas...
5. Momentaneidade: colocar-se no momento presente, comer sem pensar no passado ou futuro...
6. Desapegado: não ficar tentado a escolher o melhor pedaço, nem comer toda a comida no prato só por que é seu prato preferido...
7. Observador: observe a cor, a apresentação da comida, o ambiente a sua volta...
Ao comer, o comedor consciente se faz, automaticamente, algumas perguntas:
À Mente: numa escala de 1-10, quão atento estou neste momento? Estou degustando cada mordida ou simplesmente engolindo a comida? Que som é emitido a cada mastigada? Quais os aromas e sabores que são liberados a cada garfada? Essas perguntas ajudam a prestar atenção ao que você está fazendo, identificando se está desatento e trazendo-o de volta ao momento presente.
Ao Corpo: ouça seu corpo: você ouve quando ele pede para parar ou ignora esta mensagem e mantém sua programação inicial? Qual sua postura enquanto come? Tenso? Alguma dor? Está sentado adequadamente? Como você se sente depois de comer? Energizado? Desanimado? Aprenda a distinguir entre fome emocional e fome real.
Às Sensações: Ao começar a comer que sensações você sente? Culpa, ansiedade, conforto, desconforto, prazer... Fique atento às suas emoções, pois algumas vezes elas são mais importantes do que o tipo de alimento que você está comendo.
Às Pensamentos: Fique atento a eles. Observe padrões do tipo devia e não devia, negativos (sou tão gordo, não consigo parar de comer ou beber), regras e contagem de calorias, comida boa ou ruim... Pensamentos vêm e vão; deixe-os passar e evite respondê-los.
Um treinamento básico é escolher um alimento de que gosta; qualquer um. Se puder pegá-lo com a mão, sinta a textura na ponta dos dedos, se é gorduroso, salgado, macio. Coloque na boca e sinta o contato com a língua antes de mastigá-lo. Perceba a ação dos dentes esmagando o alimento e ouça o barulho emitido a cada mastigada. Perceba o alimento descendo pela garganta e chegando ao estômago. Se fizer isso com vários outros alimentos reaprenderá que o ato de comer é um ato muito maior do que simplesmente adquirir nutrientes.
Em vez de sensações de culpa, o reaprendizado passa por aceitar nossas dificuldades, sendo assertivos em nossas afirmações.
· Eu aceito que minha maneira de me alimentar e meu peso corporal estão provocando desconforto físico, emocional e que minha vida está em risco.
· Eu escolho aceitar meu corpo neste exato momento.
· Aceitar a mim mesmo é uma escolha que somente eu posso tomar.
· Eu aceito que minha herança familiar (genética e/ou comportamento) influencie a forma de meu corpo.
· Eu aceito como é importante comer conscientemente para poder viver uma vida plena e saudável.
· Aceitar meu corpo como está hoje não significa que eu o considere perfeito.
· A aceitação nasce dentro de mim. Eu não a procuro fora.
· Eu aceito que minha dignidade não está refletida em meu peso e forma corporal, mas que é determinada pelo que eu sou.
· Eu aceito as mensagens sociais e culturais sobre meu peso e minha forma corporal, mas as rejeito sem julgamento de valor.
Dicas úteis
Um dos mitos enraizados em nossa mente é de que comer e beber traz felicidade. Não há dúvida que a comida e a bebida estão ligadas à celebração, mas o ato cotidiano de se alimentar é rotineiro e, frequentemente, desatento. O prazer relacionado à comida e à bebida dura alguns segundos e é substituído rapidamente por sensações de culpa, pensamentos negativos e sensações corporais desagradáveis.
Os pecados mais comuns – e que devem ser evitados – são:
· Comer fazendo outras coisas ao mesmo tempo (ver TV, computador, ler, dirigir, falar ao telefone).
· Comer durante o tempo todo, ou seja, “pastar a comida”.
· Pular refeições rotineiramente.
· Ignorar os sinais do corpo (fome, saciedade, perda de energia).
· Continuar a comer até se fartar.
· Tornar-se membro do “clube do prato limpo”.
· Esquecer-se de suas necessidades nutricionais
· Fingir que não está sentindo sintomas físicos de comer demais ou de menos.
· “Viver para comer” em vez de “comer para viver”
· Usar alimentos confortáveis (empacotados, de micro-ondas, shakes).
· Acreditar que você não tem controle sobre sua vida.
Enfim, comer conscientemente significa estar atento ao seu corpo, mente, pensamentos e sensações enquanto come. Significa estar em consonância com suas necessidades nutricionais, saber escolher sabiamente que alimentos cuidam de sua saúde e quais arruínam sua vida. Envolve também a aceitar suas limitações momentâneas, seu peso e forma corporal, não julgar a si mesmos e ouvir sem reagir o julgamento dos outros.
Que tal começar a partir de agora?
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Dr. Frederico Lobo
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segunda-feira, 29 de agosto de 2011
Comer carne faz bem
Estou cansado de tanto deparar com DESinformações e clichês tão prejudiciais a todos aqueles que buscam o caminho da informação honesta. como por exemplo, que a carne não seria um alimento natural e saudável, de que a carne faz parte de um mundo industrializado, de que a carne movimenta toda uma cadeia produtiva que leva a natureza à devastação.
A carne é, SIM, um alimento natural e simples. A carne ocorre na natureza, e a fonte da carne são os animais que comemos. A carne “in natura”, do animal criado solto em pasto (e não em cativeiro à base de ração!) não faz parte do mundo industrializado e não “movimenta toda uma cadeia produtiva que leva a natureza à devastação”. Isso é uma grande desinformação, nada mais que um grande chavão, que infelizmente ‘PEGA”. E ao “pegar”, compromete nada mais, nada menos que a saúde de homens, mulheres e crianças.
Pois não são os animais, mas sim o processo de industrialização e globalização da AGRICULTURA, com as práticas totalmente injustas de “produção industrial” das “fábricas-fazendas”, o uso de venenos agrotóxicos, venenos pesticidas, venenos herbicidas, fertilizantes industriais tóxicos etc, os grandes responsáveis pela grande devastação atual dos recursos naturais, pelo esvaziamento dos lençóis freáticos e pela falência financeira dos pequenos produtores rurais e desaparecimento cada vez maior da fabricação e comercialização de alimentos verdadeiramente caseiros em pequena escala.
Arar pastos e passar a utilizá-los, ao invés, para plantações, *não é prática sustentável*. *Não beneficia o meio ambiente*. E *não contribui para diminuir a fome no mundo*. Apenas uma pequena porcentagem da superfície do nosso planeta se presta naturalmente para o cultivo. Mais que isso somente pode acontecer através de deflorestamento, fertilizantes químicos, irrigação em grande escala (potencialmente prejudicial SIM ao ecossistema) e devastação dos ecossistemas.
O solo do nosso planeta está sendo verdadeiramente devastado por monoculturas e outras práticas ecologicamente insustentáveis. Não importa quanto adubo, quanto rodízio e quanta combinação de plantas houver numa terra, essa terra jamais poderá ser verdadeiramente restaurada sem o auxílio de animais – não só pela sua capacidade de adubar naturalmente a terra, mas de beneficiá-la graças ao pastejo rotativo. Se os excrementos animais representam um problema terrível para o ambiente nas “fazendas-indústrias” (que já são uma praga no Brasil no que diz respeito ao frango – mas ainda não ao boi), esses mesmos excrementos representam adubo importantíssimo e valiosíssimo num ambiente de produção familiar, mista, em pequena escala.
Sim, também a prática abusiva do pastejo, infelizmente, já destruiu muito da nossa ecologia e geografia – mas a solução para isso é o pastejo sustentável, ou seja, o retorno à agricultura/pecuária familiar!
A agricultura/pecuária familiar da diversidade, dos aloporques e da interdependência são a verdadeira resposta para quem busca a recuperação da nossa terra, ecologia e geografia. E também da economia!
O retorno à produção local, familiar, sustentável, em favor da industrial, gera sustento bem mais digno para os pequenos produtores rurais que fornecem, diretamente, cada um a seu nicho da comunidade.
Muitos historiadores, filósofos, economistas, pensadores, já tentaram sugerir, através dos tempos, soluções as mais diversas para a disparidade social que distancia cada vez mais o rico e poderoso do pobre sem poder, através da criação de partidos políticos, organizações não governamentais e até mesmo guerras e revoluções.
Mas talvez o caminho mais fácil para devolver o poder às pessoas comuns, famílias e comunidades locais, seja depositar a produção de alimentos (e, por que não, outros artigos de consumo) nas mãos dessas mesmas pessoas, famílias e produtores locais. E todos nós – cada um de nós! – pode colaborar com a realização dessa meta, simplesmente deixando de consumir alimentos industrializados, passando a adquiri-los diretamente de produtores locais
http://www.medicinadoestilodevida.com.br/
http://www.enxaqueca.com.br/
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Mudanças no clima também afetam a saúde mental, alerta estudo
Estresse nos adultos, angústia nas crianças: as mudanças climáticas também podem afetar a saúde mental das pessoas, alerta um estudo publicado nesta segunda-feira por um instituto de pesquisas australiano, para o qual este tema ainda é muito pouco estudado.
"Os danos causados pelas mudanças climáticas não são só físicos. O passado recente mostra que os eventos climáticos extremos trazem também sérios riscos para a saúde pública, inclusive a saúde mental e o bem-estar das comunidades", destacou este estudo, realizado pelo Instituto do Clima, uma entidade australiana.
Ao comparar fenômenos climáticos, como secas e inundações observados nos últimos anos em algumas regiões da Austrália, o estudo constata que "a comoção e o sofrimento provocados por um evento extremo pode persistir durante anos".
Uma parte significativa das comunidades atingidas por episódios como estes --uma pessoa em cada cinco-- vai sofrer os efeitos do estresse, de danos emocionais e desespero, estimou o Instituto do Clima.
Segundo o organismo, o abuso de álcool pode ocorrer após eventos climáticos extremos e alguns estudos estabelecem inclusive um vínculo entre ondas de calor, secas e taxas de suicídio mais elevadas.
As crianças parecem particularmente vulneráveis à ansiedade e à insegurança geradas pela incapacidade dos adultos de lutar contra o desequilíbrio climático.
Embora haja vários estudos sobre os efeitos das mudanças climáticas em termos econômicos, existe uma lacuna sobre as "consequências das mudanças climáticas para o bem-estar e a saúde humana", constatou Tony McMichael, professor de saúde pública da Universidade Nacional Australiana.
"Este é um ponto cego sério, limita nossa visão de futuros possíveis e da necessidade de uma ação eficaz e urgente", acrescentou, ao introduzir este estudo que, segundo ele, "vai nos ajudar a compreender a 'face humana' das mudanças climáticas".
Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/equilibrioesaude/967163-mudancas-no-clima-tambem-afetam-a-saude-mental-alerta-estudo.shtml
"Os danos causados pelas mudanças climáticas não são só físicos. O passado recente mostra que os eventos climáticos extremos trazem também sérios riscos para a saúde pública, inclusive a saúde mental e o bem-estar das comunidades", destacou este estudo, realizado pelo Instituto do Clima, uma entidade australiana.
Ao comparar fenômenos climáticos, como secas e inundações observados nos últimos anos em algumas regiões da Austrália, o estudo constata que "a comoção e o sofrimento provocados por um evento extremo pode persistir durante anos".
Uma parte significativa das comunidades atingidas por episódios como estes --uma pessoa em cada cinco-- vai sofrer os efeitos do estresse, de danos emocionais e desespero, estimou o Instituto do Clima.
Segundo o organismo, o abuso de álcool pode ocorrer após eventos climáticos extremos e alguns estudos estabelecem inclusive um vínculo entre ondas de calor, secas e taxas de suicídio mais elevadas.
As crianças parecem particularmente vulneráveis à ansiedade e à insegurança geradas pela incapacidade dos adultos de lutar contra o desequilíbrio climático.
Embora haja vários estudos sobre os efeitos das mudanças climáticas em termos econômicos, existe uma lacuna sobre as "consequências das mudanças climáticas para o bem-estar e a saúde humana", constatou Tony McMichael, professor de saúde pública da Universidade Nacional Australiana.
"Este é um ponto cego sério, limita nossa visão de futuros possíveis e da necessidade de uma ação eficaz e urgente", acrescentou, ao introduzir este estudo que, segundo ele, "vai nos ajudar a compreender a 'face humana' das mudanças climáticas".
Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/equilibrioesaude/967163-mudancas-no-clima-tambem-afetam-a-saude-mental-alerta-estudo.shtml
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Homens têm níveis de testosterona cada vez mais baixos
Os homens de hoje são menos "machos" do que seus pais ou avós. Pelo menos se depender da quantidade de testosterona, o hormônio masculino.
Nas últimas duas décadas, os níveis desse hormônio caíram bastante, segundo alguns estudos. Um deles, feito com mais de 1.500 homens entre 1987 e 2004, constatou que os machos de hoje têm 22% menos testosterona do que os de duas décadas atrás.
Segundo os pesquisadores, do New England Research Institutes, nos EUA, o declínio dos índices não está relacionado com a idade dos participantes da pesquisa --é normal que os mais velhos tenham níveis mais baixos do hormônio. A queda foi generalizada e, para eles, deve-se a mudanças no estilo de vida e fatores ambientais, como estresse e tabagismo.
O trabalho foi publicado na revista "The Journal of Clinical Endocrinology & Metabolism".
Para Ricardo Meirelles, endocrinologista e ex-presidente da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia, o achado do estudo é consenso entre os médicos. Uma das principais razões, segundo ele, é o aumento no número de obesos.
"A obesidade causa queda nos níveis de testosterona e isso favorece o acúmulo de gordura. É um círculo vicioso perverso: menos hormônio aumenta a formação de gordura e inibe a quebra", diz. O excesso de gordura também pode fazer com que o hormônio testosterona seja transformado em estrogênio, hormônio feminino.
De acordo com a endocrinologista Elaine Maria Frade Costa, do Hospital das Clínicas de SP, outros fatores da vida moderna também influenciam.
"Poluidores ambientais e a ingestão de substâncias estrogênicas --pesticidas, componentes do plástico, soja-- podem inibir a liberação do hormônio", afirma.
As consequências são diminuição de libido, disfunção sexual, perda óssea, anemia e alterações no humor.
O quadro nem sempre precisa ser tratado. Mas, se a quantidade de hormônio masculino for abaixo da normalidade, vira doença: o hipogonadismo.
Um exame de sangue simples detecta o problema. Se a causa for excesso de peso, muitas vezes só o emagrecimento é suficiente para normalizar os níveis de testosterona. Se não, há tratamentos com reposição hormonal.
Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/equilibrioesaude/965798-homens-tem-niveis-de-testosterona-cada-vez-mais-baixos.shtml
Nas últimas duas décadas, os níveis desse hormônio caíram bastante, segundo alguns estudos. Um deles, feito com mais de 1.500 homens entre 1987 e 2004, constatou que os machos de hoje têm 22% menos testosterona do que os de duas décadas atrás.
Segundo os pesquisadores, do New England Research Institutes, nos EUA, o declínio dos índices não está relacionado com a idade dos participantes da pesquisa --é normal que os mais velhos tenham níveis mais baixos do hormônio. A queda foi generalizada e, para eles, deve-se a mudanças no estilo de vida e fatores ambientais, como estresse e tabagismo.
O trabalho foi publicado na revista "The Journal of Clinical Endocrinology & Metabolism".
Para Ricardo Meirelles, endocrinologista e ex-presidente da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia, o achado do estudo é consenso entre os médicos. Uma das principais razões, segundo ele, é o aumento no número de obesos.
"A obesidade causa queda nos níveis de testosterona e isso favorece o acúmulo de gordura. É um círculo vicioso perverso: menos hormônio aumenta a formação de gordura e inibe a quebra", diz. O excesso de gordura também pode fazer com que o hormônio testosterona seja transformado em estrogênio, hormônio feminino.
De acordo com a endocrinologista Elaine Maria Frade Costa, do Hospital das Clínicas de SP, outros fatores da vida moderna também influenciam.
"Poluidores ambientais e a ingestão de substâncias estrogênicas --pesticidas, componentes do plástico, soja-- podem inibir a liberação do hormônio", afirma.
As consequências são diminuição de libido, disfunção sexual, perda óssea, anemia e alterações no humor.
O quadro nem sempre precisa ser tratado. Mas, se a quantidade de hormônio masculino for abaixo da normalidade, vira doença: o hipogonadismo.
Um exame de sangue simples detecta o problema. Se a causa for excesso de peso, muitas vezes só o emagrecimento é suficiente para normalizar os níveis de testosterona. Se não, há tratamentos com reposição hormonal.
Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/equilibrioesaude/965798-homens-tem-niveis-de-testosterona-cada-vez-mais-baixos.shtml
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terça-feira, 23 de agosto de 2011
Cafeína pode reduzir risco de câncer de pele
Pesquisadores norte-americanos descobriram que a cafeína aplicada diretamente sobre a pele de camundongos ajuda a evitar a luz ultravioleta, responsável pelo câncer de pele.
Segundo os pesquisadores, o estudo reforça a teoria de que a cafeína protege contra o câncer de pele a determinados níveis moleculares, inibindo uma enzima da pele chamada de ATR.
Os ratos que receberam a cafeína desenvolveram tumores mais lentamente do que aqueles que não receberam a substância, além de terem 69% menos câncer do que ratos normais e quatro vezes menos tumores invasivos.
Fonte: http://www.hebron.com.br/
Segundo os pesquisadores, o estudo reforça a teoria de que a cafeína protege contra o câncer de pele a determinados níveis moleculares, inibindo uma enzima da pele chamada de ATR.
Os ratos que receberam a cafeína desenvolveram tumores mais lentamente do que aqueles que não receberam a substância, além de terem 69% menos câncer do que ratos normais e quatro vezes menos tumores invasivos.
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Um pouco de atividade física ajuda a melhorar memória em idosos
Atividade física, mesmo que em pequena quantidade, pode ajudar idosos a lutar contra perda de memória. Publicado no The Journal of Neuroscience, o estudo foi realizado com ratos que corriam pouco mais de meio quilômetro por semana.
Quando induzidos a infecções, os pesquisadores constataram que esses eram menos suscetíveis a essas e à perda de memória. "Nossa pesquisa mostra que uma pequena quantidade de exercício físico no final de meia-idade em ratos protege contra inflamação exagerada no cérebro e deficiência de memória de longa duração que seguem uma infecção bacteriana grave", diz Ruth Barrientos do departamento de psicologia e neurociência da Universidade do Colorado.
"Surpreendentemente, essa pequena quantidade de corrida foi suficiente para conferir enormes benefícios para aqueles que correram sobre aqueles que não praticaram atividades físicas", diz Barrientos. "Este é um achado importante, porque as pessoas de idade avançada são mais vulneráveis à deficiência de memória seguinte a disfunções imunológicas, como infecções bacterianas ou cirurgia”, completa.
Fonte: http://www.hebron.com.br/
Quando induzidos a infecções, os pesquisadores constataram que esses eram menos suscetíveis a essas e à perda de memória. "Nossa pesquisa mostra que uma pequena quantidade de exercício físico no final de meia-idade em ratos protege contra inflamação exagerada no cérebro e deficiência de memória de longa duração que seguem uma infecção bacteriana grave", diz Ruth Barrientos do departamento de psicologia e neurociência da Universidade do Colorado.
"Surpreendentemente, essa pequena quantidade de corrida foi suficiente para conferir enormes benefícios para aqueles que correram sobre aqueles que não praticaram atividades físicas", diz Barrientos. "Este é um achado importante, porque as pessoas de idade avançada são mais vulneráveis à deficiência de memória seguinte a disfunções imunológicas, como infecções bacterianas ou cirurgia”, completa.
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Chá verde combate quatro tipos de câncer e uma doença infantil
O chá verde vem tornando-se cada vez mais popular. Usado em dietas para perda de peso, esse chá vem mostrando que têm muitas outras aplicações.
Pesquisa realizada no Hospital Infantil da Filadélfia, nos Estados Unidos, descobriu que um composto encontrado no chá verde pode ajudar no desenvolvimento de medicamentos para quatro tipos de tumores e uma doença congênita fatal.
A hiperinsulinismo / hiperamonemia (HHS) é doença congênita fatal causada pela perda parcial da regulação do glutamato desidrogenase (GDH), responsável pela digestão dos aminoácidos. Crianças que sofrem com esse problema respondem ao consumo de proteínas secretando mais insulina, o que as torna altamente hipoglicêmicas, podendo acarretar em morte.
Os pesquisadores descobriram que dois compostos encontrados no chá verde são capazes de regular o GDH. O mecanismo funcionou tanto no GDH isolado quanto aplicado em pacientes, que o receberam via oral.
A pesquisa mostrou também que os compostos, ao bloquear o GDH, são eficazes no tratamento do glioblastoma, um tipo agressivo de tumor cerebral, e da desordem complexa da esclerose tuberosa, uma doença genética que causa tumores não-malignos em vários órgãos. Os cientistas esperam agora desenvolver novos medicamentos capazes de potencializar os efeitos dos tratamentos dessas doenças
Fonte: http://www.hebron.com.br/
Pesquisa realizada no Hospital Infantil da Filadélfia, nos Estados Unidos, descobriu que um composto encontrado no chá verde pode ajudar no desenvolvimento de medicamentos para quatro tipos de tumores e uma doença congênita fatal.
A hiperinsulinismo / hiperamonemia (HHS) é doença congênita fatal causada pela perda parcial da regulação do glutamato desidrogenase (GDH), responsável pela digestão dos aminoácidos. Crianças que sofrem com esse problema respondem ao consumo de proteínas secretando mais insulina, o que as torna altamente hipoglicêmicas, podendo acarretar em morte.
Os pesquisadores descobriram que dois compostos encontrados no chá verde são capazes de regular o GDH. O mecanismo funcionou tanto no GDH isolado quanto aplicado em pacientes, que o receberam via oral.
A pesquisa mostrou também que os compostos, ao bloquear o GDH, são eficazes no tratamento do glioblastoma, um tipo agressivo de tumor cerebral, e da desordem complexa da esclerose tuberosa, uma doença genética que causa tumores não-malignos em vários órgãos. Os cientistas esperam agora desenvolver novos medicamentos capazes de potencializar os efeitos dos tratamentos dessas doenças
Fonte: http://www.hebron.com.br/
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Amamentar pode reduzir risco de câncer de mama
Segundo especialistas do Boston University School of Public Health, nos Estados Unidos, amamentar pode ajudar a reduzir os riscos de câncer de mama.
As conclusões foram feitas com base em uma pesquisa iniciada em 1995 com 59.000 mulheres afro-americanas. Durante os 14 anos em que os pesquisadores acompanharam essas mulheres, 318 desenvolveram câncer de mama negativo para receptores de estrógeno e progesterona, enquanto 457 desenvolveram câncer de mama com estrogênio positivo e receptores de progesterona.
Julie Palmer, autora da pesquisa, explica que dar à luz a dois ou mais filhos está ligado ao câncer de receptor de estrogênio e progesterona negativos em mulheres que não amamentaram. "Nossos resultados, juntamente com os resultados recentes de estudos de câncer de mama triplo negativo, sugerem que a amamentação pode reduzir o risco de desenvolver a forma mais agressiva de câncer de mama", diz Palmer.
O estudo foi publicado na revista especializada Cancer Epidemiology, Biomarkers & Prevention.
Fonte: http://www.hebron.com.br/
As conclusões foram feitas com base em uma pesquisa iniciada em 1995 com 59.000 mulheres afro-americanas. Durante os 14 anos em que os pesquisadores acompanharam essas mulheres, 318 desenvolveram câncer de mama negativo para receptores de estrógeno e progesterona, enquanto 457 desenvolveram câncer de mama com estrogênio positivo e receptores de progesterona.
Julie Palmer, autora da pesquisa, explica que dar à luz a dois ou mais filhos está ligado ao câncer de receptor de estrogênio e progesterona negativos em mulheres que não amamentaram. "Nossos resultados, juntamente com os resultados recentes de estudos de câncer de mama triplo negativo, sugerem que a amamentação pode reduzir o risco de desenvolver a forma mais agressiva de câncer de mama", diz Palmer.
O estudo foi publicado na revista especializada Cancer Epidemiology, Biomarkers & Prevention.
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Praticar 15 minutos de exercícios por dia aumenta a expectativa de vida em três anos
Praticar apenas 15 minutos de atividade física por dia reduz o risco em 14% de uma pessoa morrer e aumenta a expectativa de vida em três anos, quando se faz a comparação com um indivíduo sedentário, segundo estudo publicado na edição online da revista científica "Lancet".
De acordo com o artigo publicado por Chi-Pang Wen, dos Institutos de Pesquisa em Saúde, de Taiwan, e Jackson Pui Man Wai, da National Taiwan Sport University, e equipes, os benefícios de praticar atividade física regularmente são bem conhecidos, mas não havia certeza de que fazer menos de 150 minutos por semana (30 minutos nos cinco dias úteis da semana) - o mínimo que especialistas recomendam hoje - poderia evitar problemas graves de saúde.
Os autores acompanharam mais de 400 mil voluntários em Taiwan, entre 1996 e 2008. Com base em relatos dos participantes sobre suas rotinas de exercícios semanais, os autores os classificaram em cinco categorias: inativos, atividade baixa, média, alta ou muito alta.
Depois os investigadores estimaram os riscos de mortalidade de cada grupo, comparados com o de sedentários. Comparados com indivíduos no grupo inativo, aqueles de atividade de baixo volume, que se exercitaram uma média de 92 minutos por semana (ou cerca de 15 minutos por dia) tiveram uma redução de 14% no risco de morte e diminuição de 10% no risco de ter algum câncer fatal, e ganharam, em média, três anos de vida.
A cada 15 minutos adicionais de exercícios diários, além do mínimo de 15 minutos, o grupo diminui em mais 4% o risco de mortalidade. Estes benefícios foram aplicáveis a todas as faixas etárias e a ambos os sexos, e às pessoas com riscos para doenças cardiovasculares. E os sedentários apresentaram 17% mais chances de mortalidade quando relacionados com os participantes que praticavam o mínimo de atividade física.
Na opinião dos pesquisadores, se as pessoas praticassem pelo menos a quantidade mínima de exercícios diariamente, a mortalidade por doenças do coração, diabetes e câncer poderia ser reduzida. Esta medida teria um grande impacto na guerra global contra as doenças não transmissíveis. “O conhecimento de que praticar apenas 15 minutos por dia de atividade física reduz substancialmente o risco de um indivíduo morrer pode encorajar muito mais pessoas a se exercitarem.
Governos e profissionais de saúde têm um papel importante na divulgação desta boa notícia”, comentaram no site da revista os pesquisadores Anil Nigam e Martin Juneau, do Montreal Heart Institute e da Universidade de Montreal.
Fonte: http://www.hebron.com.br/
De acordo com o artigo publicado por Chi-Pang Wen, dos Institutos de Pesquisa em Saúde, de Taiwan, e Jackson Pui Man Wai, da National Taiwan Sport University, e equipes, os benefícios de praticar atividade física regularmente são bem conhecidos, mas não havia certeza de que fazer menos de 150 minutos por semana (30 minutos nos cinco dias úteis da semana) - o mínimo que especialistas recomendam hoje - poderia evitar problemas graves de saúde.
Os autores acompanharam mais de 400 mil voluntários em Taiwan, entre 1996 e 2008. Com base em relatos dos participantes sobre suas rotinas de exercícios semanais, os autores os classificaram em cinco categorias: inativos, atividade baixa, média, alta ou muito alta.
Depois os investigadores estimaram os riscos de mortalidade de cada grupo, comparados com o de sedentários. Comparados com indivíduos no grupo inativo, aqueles de atividade de baixo volume, que se exercitaram uma média de 92 minutos por semana (ou cerca de 15 minutos por dia) tiveram uma redução de 14% no risco de morte e diminuição de 10% no risco de ter algum câncer fatal, e ganharam, em média, três anos de vida.
A cada 15 minutos adicionais de exercícios diários, além do mínimo de 15 minutos, o grupo diminui em mais 4% o risco de mortalidade. Estes benefícios foram aplicáveis a todas as faixas etárias e a ambos os sexos, e às pessoas com riscos para doenças cardiovasculares. E os sedentários apresentaram 17% mais chances de mortalidade quando relacionados com os participantes que praticavam o mínimo de atividade física.
Na opinião dos pesquisadores, se as pessoas praticassem pelo menos a quantidade mínima de exercícios diariamente, a mortalidade por doenças do coração, diabetes e câncer poderia ser reduzida. Esta medida teria um grande impacto na guerra global contra as doenças não transmissíveis. “O conhecimento de que praticar apenas 15 minutos por dia de atividade física reduz substancialmente o risco de um indivíduo morrer pode encorajar muito mais pessoas a se exercitarem.
Governos e profissionais de saúde têm um papel importante na divulgação desta boa notícia”, comentaram no site da revista os pesquisadores Anil Nigam e Martin Juneau, do Montreal Heart Institute e da Universidade de Montreal.
Fonte: http://www.hebron.com.br/
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Dr. Frederico Lobo
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quinta-feira, 11 de agosto de 2011
Homocisteína: o seu médico já dosou a sua?
Você já ouviu falar dos fatores de risco para as doenças cardiovasculares (DCV)? Para citar as principais:
- Hipertensão arterial;
- Diabetes Mellitus(glicose alta);
- Colesterol alto;
- Triglicérides alto;
- Alimentação desbalanceada;
- Obesidade;
- Fumo;
- Sedentarismo;
- Homocisteína alta.
Se já conhece todos e os controla de forma adequada, pode parar de ler o texto. Se nunca ouviu falar na homocisteina, dê continuidade a este breve texto. Poderá te ajudar.
A homocisteina alta no sangue é tão deletéria quanto um colesterol e/ou um triglicérides alterados; também responsáveis pela aterosclerose; que em última análise é o entupimento das artérias, que levam aos infartos no coração (IAM) e no cérebro (AVC). A DCV é a principal causa de morte no Brasil e em todo o MUNDO.
A Homocisteina é um aminoácido que provém de outro aminoácido, a Metionina, que por sua vez, vem das proteínas da nossa alimentação. Quando ela ( Homocisteina ) é formada, irá dar seqüência a outras reações bioquímicas necessárias ao nosso organismo. No esquema abaixo, podemos observar que a homocisteina faz um “caminho metabólico” e, para isso, são necessários vários nutrientes que são os co-fatores( facilitadores ) destas reações; neste caso: as vitaminas B6, B12, B9(ácido fólico), betaína e o SAME ( S-adenosilmetionina ) .
Você não entendeu NADA desta reação aí em cima? Não tem problema. Quem tem de saber mesmo é seu médico.
O que você deve saber é que uma HOMOCISTEINA alta no sangue, mesmo com um colesterol sob controle, é causa de doença coronariana em 30% das pessoas. Sendo, pois, um fator de risco ALTÍSSIMO para as doenças cardiovasculares, tipo infarto do miocárdio.
Pesquisa recente do IBGE mostra que 90% dos brasileiros comem muito mal; com ingestão insuficiente de frutas, verduras e legumes. Estas vitaminas e outros nutrientes estão justamente aí; nestes alimentos. Portanto, sem estas substâncias provenientes de uma nutrição adequada, a homocisteina aumenta progressivamente e vai danificando as artérias com o passar do tempo.
Resumindo: Peça a medição da homocisteina no sangue em seu próximo check’up. Se estiver alta, procure orientação com seu médico.
Dicas básicas para reduzir a homocisteina alta:
1 - Coma mais carne, lacticínios, cereais e folhas verdes escuras; ricas nestes nutrientes. Tem dúvida na alimentação para este problema?Pergunte para as nutricionistas da Liga da Saúde.
2 - Se mesmo assim permanecer alta, uma suplementação extra com B6, B12 e ácido fólico pode ser considerada; claro que realizada por profissional capacitado. Abraços e boa semana a todos.
Obs: Decidi escrever este texto por observar que boa parte das pessoas desconhece a homocisteína e que a mesma é pouquíssimo solicitada pelos colegas médicos. Não sei o motivo; ainda. Quem puder me ajudar nesta dúvida, desde já agradeço a colaboração.
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Dr. Frederico Lobo
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Castanhas: comparação entre elas
Elas são gostosas, saudáveis, já foram capa de várias revistas, sim as castanhas ou oleaginosas são muito famosas por seus benefícios. Mas, existe muita dúvida, como por exemplo: elas são todas iguais? E o que mais ouço...elas engordam?! Então, vamos esclarecer as diferenças entre elas.
Um recente estudo da Universidade de Scranton, nos Estados Unidos, mostrou que uma determinada quantidade de nozes contém duas vezes mais antioxidantes do que a mesma quantidade de castanhas, amêndoas, amendoins, pistaches, avelãs, castanhas-do-pará, castanhas de caju, macadâmias. Além disso, os antioxidantes presentes nas nozes têm maior qualidade e potência do que os dos outros frutos secos analisados.
Os antioxidantes encontrados nas nozes são entre duas a 15 vezes mais poderosos do que os da vitamina E, também conhecida pelo seu benefício antioxidante. Os antioxidantes impedem reações químicas que ocasionam mudanças na estrutura molecular das células do corpo.
Pesquisas anteriores demonstraram que o consumo regular de pequenas quantidades de frutas oleaginosas pode reduzir o risco de doenças cardíacas, alguns tipos de câncer, diabetes tipo 2 e outros problemas de saúde. As porções dessas frutas consumidas devem ser pequenas. Sete ao dia são o suficiente para obter os benefícios para a saúde descobertos nos estudos.
A castanha do Pará rebatizada recentemente como castanha do Brasil (mas ninguém a chama desta forma), é uma excelente fonte de selênio, 1 castanha contém a recomendação diária deste mineral. O selênio participa da formação de diversas enzimas no nosso organismo, inclusive dos hormônios da tireóide. Além disso, é um excelente antioxidante que combate o envelhecimento celular. Além disso, trabalha para manter mais ativo nosso sistema imunológico, também acaba por proteger as células do sistema nervoso das doenças neurodegenerativas como Parkinson e Alzheimer e também está associado à capacidade do organismo de eliminar metais pesados.
Segundo estudo americano publicado no periódico especializado Journal of the American College of Nutrition, a amêndoa tem propriedades que protegem o corpo contra o diabetes tipo 2 e as doenças cardíacas. Os médicos verificaram que após a introdução no cardápio, houve nos pacientes um aumento da sensibilidade à insulina, o que melhora o processamento de açúcares pelo corpo. Os voluntários apresentaram também uma significativa redução dos níveis de LDL, o chamado mau colesterol, no sangue.
Outra pesquisa desenvolvida no City of Hope National Medical Center in Duarte, Califórnia, nos Estados Unidos, e publicado no International Journal of Obesity. Mostrou que um farto punhado de amêndoas, cheia de gorduras benéficas é capaz de reduzir o peso. Em seis meses, os pacientes que adotaram diariamente a fruta oleaginosa reduziram 18% do peso e 14% da medida na cintura. O colesterol ruim (LDL) também diminuiu 15% e os triglicérides, 29%. Além das fibras, que afastam a fome por mais tempo, a amêndoa contém ômega-3, gordura do bem que ajuda a estimular os hormônios da saciedade.
Outra descoberta da ciência publicada na Applied and Environmental Microbiology é de que as amêndoas são sementes e não frutos como se pensava. Mas o que foi descoberto também é que elas melhoram o processo digestivo e reforçam o sistema imunológico, por aumentarem os níveis de bactérias que auxiliam o trato digestivo. Recentemente, o Intitute of Food Research identificou potenciais efeitos prebióticos das amêndoas, ufa, elas são maravilhosas!
Mas, nem tudo são flores ou praticidade, o ideal seria comprar as castanhas em suas cascas e descascá-las no momento do consumo (não briguem comigo!). Isso seria o ideal! Todas as castanhas são compostas basicamente de óleo, e o maior inimigo dele é a luz e o oxigênio. Como são difíceis de achar com casca e nada práticas, siga estas dicas para que elas fiquem ricas em nutrientes por mais tempo: ao comprar as castanhas em potinhos transparentes, prefira os que estão no fundo da prateleira (mais protegidos da luz), evite as com aspecto muito amarelado ou furinhos, armazene na geladeira em um pote escuro (ficam bem conservadas por até dois meses) e prefira as que foram embaladas recentemente.
Uma dica importante: Preste atenção no tipo de castanha que foi recomendado em seu Plano Alimentar, pois é comum a confusão. Muitas vezes recomendo castanha do Brasil e meus pacientes compram castanha de caju e comem felizes achando que é a mesma coisa. Cada uma será recomendada para um objetivo específico, portanto consumir a certa fará toda diferença!
Não abuse deste alimento, pois são muito calóricos, e seu excesso ao invés de trazer benefícios irá aumentar seu peso corporal. Eu costumo dizer aos meus pacientes para não encarar as castanhas como um alimento, já que todos gostam, pense nelas como um complemento/suplemento e por isso as quantidades devem ser restritas. As castanhas não devem ser consumidas de form abusiva porque podem também desencadear alergias.
Abaixo, fiz uma tabela para que você possa visualizar qual nutriente se destaca em cada tipo de castanha:
**Adaptado da Tabela de Composição dos Alimentos da Unifesp. (Clique para ampliar) |
Fontes:
*Escola Paulista de Medicina – Unifesp. Departamento de Informática em Saúde. Tabela de Composição Química dos Alimentos.
*Nuts and Plasma Lipids: An Almond-Based Diet Lowers LDL-C while Preserving HDL-C: http://www.jacn.org/content/17/3/285.short;
*Effect on Body Weight of a Free 76 Kilojoule (320 Calorie) Daily Supplement of Almonds for Six Months: http://www.jacn.org/content/21/3/275.short
*Investigation of the potential prebiotic properties of almond (Amygdalus communis L.) seeds. G. Mandalari, C. Nueno-Palop, G. Bisignano, M. S.J. Wickham, and A. Narbad. Applied and Environmental Microbiology July 2008. Published online ahead of print 23rd May 2008 doi:10.1128/AEM.00739-08
* For Heart Healthy Antioxidants, Walnut are number one:
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Suplementação
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terça-feira, 9 de agosto de 2011
Sábado de Alimentação Viva no Parque da Cidade
Meus pacientes de Goiânia e Brasília sempre reclamam que raramente há cursos e workshops para ensinar alimentação viva, alimentação sem glúten e sem lactose. Dessa vez o pessoal de Brasília não terá desculpa.
Repasso aqui, um curso organizado pelo amigo e estudante de nutrição Adriano Caceres. O mesmo, desenvolve um trabalho interessante no grupo Semente N'Ativa.
Participem !
Abraço
Dr. Frederico Lobo
É com grande satisfação que apresentamos o "Sábado de Alimentação Viva no Parque da Cidade - Brasília-DF".
O evento ocorrerá no próximo sábado (dias 13 de agosto) das 7h30 às 18h00 na escola da natureza (Portão no 5 do Parque da Cidade).
Será um lindo dia de alimentação viva e consagração de 4 refeições veganas, orgânicas e vivas, com aulas teóricas sobre os fundamentos da alimentação consciente e aulas práticas de culinária viva, onde os participantes colocarão a mão na massa. Ao final do dia, haverá a consagração final com música, fogueira e violão.
O investimento de R$ 120,00 reais dá direito às quatro refeições e a todas as atividades do evento.
As inscrições podem ser feitas através do e-mail adrianocaceres@yahoo.com.br, ou através do telefone (61) 8141-2299
Esperamos contar com vossa presença,
Adriano Caceres
graduando em Nutrição
Grupo Semente N'ativa
(61) 8141-2299
Repasso aqui, um curso organizado pelo amigo e estudante de nutrição Adriano Caceres. O mesmo, desenvolve um trabalho interessante no grupo Semente N'Ativa.
Participem !
Abraço
Dr. Frederico Lobo
É com grande satisfação que apresentamos o "Sábado de Alimentação Viva no Parque da Cidade - Brasília-DF".
O evento ocorrerá no próximo sábado (dias 13 de agosto) das 7h30 às 18h00 na escola da natureza (Portão no 5 do Parque da Cidade).
Será um lindo dia de alimentação viva e consagração de 4 refeições veganas, orgânicas e vivas, com aulas teóricas sobre os fundamentos da alimentação consciente e aulas práticas de culinária viva, onde os participantes colocarão a mão na massa. Ao final do dia, haverá a consagração final com música, fogueira e violão.
O investimento de R$ 120,00 reais dá direito às quatro refeições e a todas as atividades do evento.
As inscrições podem ser feitas através do e-mail adrianocaceres@yahoo.com.br, ou através do telefone (61) 8141-2299
Esperamos contar com vossa presença,
Adriano Caceres
graduando em Nutrição
Grupo Semente N'ativa
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segunda-feira, 8 de agosto de 2011
70% dos bebês consomem muito sal
Estudo da Universidade de Bristol, no Reino Unido, mostra que 70% dos bebês ingerem uma quantidade maior de sal do que o recomendado.
De acordo com especialistas, isso se deve aos alimentos salgados e processados oferecidos a eles, como extrato de levedura, molho de carne, feijão e macarrão em lata.
Altos níveis de sal podem prejudicar os rins da criança, que ainda estão em desenvolvimento, além de acostumá-las com alimentos salgados e estabelecer práticas alimentares que continuam na idade adulta e podem resultar em problemas de saúde no futuro.
Para chegar a essas conclusões, os pesquisadores analisaram dados de 1.200 crianças e descobriram que a maioria dos bebês recebeu alimentos sólidos em torno dos três a quatro meses de vida.
Alimentos sólidos contêm níveis mais elevados de sal, e quando as crianças chegavam aos oito meses de idade, consumiam o dobro de sal recomendado para essa faixa etária.
No Reino Unido, onde foi realizado o estudo, a maior parte do sal é adicionada aos alimentos durante a fabricação, e os britânicos usam pouco sal no cozimento e durante as refeições. "Estes resultados mostram que o consumo de sal deve ser substancialmente reduzido em crianças desta faixa etária.
Bebês necessitam de alimentos especialmente preparados para eles sem adição de sal, por isso é importante para adaptar a dieta da família”, diz Pauline Emmett, autora da pesquisa. “A pesquisa sugere que os pais devem se atentar para os alimentos adequados para as crianças, uma vez que é responsabilidade deles o que o filho vai comer”, completa. A pesquisa foi publicada pelo European Journal of Clinical Nutrition.
Fonte: www.hebron.com.br
De acordo com especialistas, isso se deve aos alimentos salgados e processados oferecidos a eles, como extrato de levedura, molho de carne, feijão e macarrão em lata.
Altos níveis de sal podem prejudicar os rins da criança, que ainda estão em desenvolvimento, além de acostumá-las com alimentos salgados e estabelecer práticas alimentares que continuam na idade adulta e podem resultar em problemas de saúde no futuro.
Para chegar a essas conclusões, os pesquisadores analisaram dados de 1.200 crianças e descobriram que a maioria dos bebês recebeu alimentos sólidos em torno dos três a quatro meses de vida.
Alimentos sólidos contêm níveis mais elevados de sal, e quando as crianças chegavam aos oito meses de idade, consumiam o dobro de sal recomendado para essa faixa etária.
No Reino Unido, onde foi realizado o estudo, a maior parte do sal é adicionada aos alimentos durante a fabricação, e os britânicos usam pouco sal no cozimento e durante as refeições. "Estes resultados mostram que o consumo de sal deve ser substancialmente reduzido em crianças desta faixa etária.
Bebês necessitam de alimentos especialmente preparados para eles sem adição de sal, por isso é importante para adaptar a dieta da família”, diz Pauline Emmett, autora da pesquisa. “A pesquisa sugere que os pais devem se atentar para os alimentos adequados para as crianças, uma vez que é responsabilidade deles o que o filho vai comer”, completa. A pesquisa foi publicada pelo European Journal of Clinical Nutrition.
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Comer em casa pode ser o segredo de manter a dieta
Um novo estudo desenvolvido em uma universidade canadense (McGill University) indica que pode ser mais fácil manter uma alimentação saudável em casa devido às emoções positivas associadas ao lar.
O estudo foi desenvolvido com base em depoimentos de 160 mulheres, que relataram seus estados emocionais antes e depois de fazerem suas refeições.
De acordo com as informações da pesquisa, o humor das pessoas melhora quando elas estão em casa, e elas se sentem mais dispostas a fazerem escolhas saudáveis de alimentação. Elas também se sentem mais recompensadas após fazerem refeições no lar do que em outros lugares. Assim, os pesquisadores afirmam que uma união entre o bom humor associado ao lar e os bons sentimentos associados a comidas caseiras podem auxiliar na implementação de dietas saudáveis.
Os autores do estudo explicam que o processo evolutivo dos animais, que antes sofriam com a escassez de comida, fez com que bichos e seres humanos fossem biologicamente programados a terem respostas mais fortes a alimentos altamente calóricos do que a alimentos menos engordativos. Por isso escolher alimentos saudáveis é mais difícil.
O reforço emocional positivo encontrado em casa poderia ajudar indivíduos a preferirem as opções menos calóricas e gordurosas de alimentos. “O lar é um ambiente privilegiado que nutre a alimentação saudável e no qual escolhas de comidas mais saudáveis desencadeiam e são desencadeadas por emoções mais positivas”, explicam os autores.
A pesquisa foi publicada no periódico American Journal of Clinical Nutrition.
Fonte: http://www.hebron.com.br
O estudo foi desenvolvido com base em depoimentos de 160 mulheres, que relataram seus estados emocionais antes e depois de fazerem suas refeições.
De acordo com as informações da pesquisa, o humor das pessoas melhora quando elas estão em casa, e elas se sentem mais dispostas a fazerem escolhas saudáveis de alimentação. Elas também se sentem mais recompensadas após fazerem refeições no lar do que em outros lugares. Assim, os pesquisadores afirmam que uma união entre o bom humor associado ao lar e os bons sentimentos associados a comidas caseiras podem auxiliar na implementação de dietas saudáveis.
Os autores do estudo explicam que o processo evolutivo dos animais, que antes sofriam com a escassez de comida, fez com que bichos e seres humanos fossem biologicamente programados a terem respostas mais fortes a alimentos altamente calóricos do que a alimentos menos engordativos. Por isso escolher alimentos saudáveis é mais difícil.
O reforço emocional positivo encontrado em casa poderia ajudar indivíduos a preferirem as opções menos calóricas e gordurosas de alimentos. “O lar é um ambiente privilegiado que nutre a alimentação saudável e no qual escolhas de comidas mais saudáveis desencadeiam e são desencadeadas por emoções mais positivas”, explicam os autores.
A pesquisa foi publicada no periódico American Journal of Clinical Nutrition.
Fonte: http://www.hebron.com.br
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Ioga reduz sensação de dor liberando hormônio que lida com estresse
Muitas pesquisas já comprovaram os benefícios que a ioga traz ao organismo humano, incluindo no tratamento da fibromialgia.
Caracterizada por fadiga e dor crônica, essa doença atinge principalmente mulheres e seus sintomas mais comuns são rigidez muscular, distúrbios do sono, desconforto gastrointestinal, ansiedade e depressão.
Agora, novo estudo da Universidade de Iorque, nos Estados Unidos, mostra que praticar ioga ajuda a reduzir os sintomas físicos e psicológicos da dor crônica em mulheres que sofrem com a fibromialgia.
Já se sabia que mulheres com fibromialgia têm níveis mais baixos de cortisol quando comparadas a mulheres sem o problema.
O cortisol é um hormônio esteroide que é produzido e liberado pela glândula adrenal e funciona em resposta ao estresse. Quando seus níveis estão baixos, a pessoa fica mais sensível à dor, fadiga e estresse.
O estudo foi realizado com mulheres que participaram de um programa de 75 minutos de hatha ioga, duas vezes por semana, ao longo de oito semanas.
Os níveis hormonais de cortisol em mulheres com fibromialgia não são regulados, o que foi consideravelmente melhorado com a prática da ioga.
Fonte: http://www.hebron.com.br
Caracterizada por fadiga e dor crônica, essa doença atinge principalmente mulheres e seus sintomas mais comuns são rigidez muscular, distúrbios do sono, desconforto gastrointestinal, ansiedade e depressão.
Agora, novo estudo da Universidade de Iorque, nos Estados Unidos, mostra que praticar ioga ajuda a reduzir os sintomas físicos e psicológicos da dor crônica em mulheres que sofrem com a fibromialgia.
Já se sabia que mulheres com fibromialgia têm níveis mais baixos de cortisol quando comparadas a mulheres sem o problema.
O cortisol é um hormônio esteroide que é produzido e liberado pela glândula adrenal e funciona em resposta ao estresse. Quando seus níveis estão baixos, a pessoa fica mais sensível à dor, fadiga e estresse.
O estudo foi realizado com mulheres que participaram de um programa de 75 minutos de hatha ioga, duas vezes por semana, ao longo de oito semanas.
Os níveis hormonais de cortisol em mulheres com fibromialgia não são regulados, o que foi consideravelmente melhorado com a prática da ioga.
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terça-feira, 2 de agosto de 2011
O veneno está na mesa (Filme) 50min
Parte 1
Parte 2
Parte 3
Parte 4
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segunda-feira, 1 de agosto de 2011
Café pode reduzir chances de gravidez
Segundo estudo da Universidade de Nevada, nos Estados Unidos, o café pode diminuir as chances de a mulher engravidar.
Os pesquisadores explicam que a cafeína reduz a atividade dos músculos que levam o óvulo desde o ovário até o útero. Para que a fecundação ocorra, é preciso que os óvulos cheguem ao útero, e para isso, eles têm que passar pelas tubas uterinas, estruturas repletas de células com cílios que, por meio de contrações, movimentam o óvulo.
O estudo mostrou que a cafeína interrompe a ação dessas células, diminuindo as contrações. “Isso dá uma explicação sobre por que as mulheres que consomem bastante cafeína geralmente demoram mais para engravidar do que as que não tomam a substância”, diz Sean Ward, coordenador do estudo, que foi realizado em camundongos e publicado na revista científica British Journal of Pharmacology.
Fonte: http://www.hebron.com.br/
Os pesquisadores explicam que a cafeína reduz a atividade dos músculos que levam o óvulo desde o ovário até o útero. Para que a fecundação ocorra, é preciso que os óvulos cheguem ao útero, e para isso, eles têm que passar pelas tubas uterinas, estruturas repletas de células com cílios que, por meio de contrações, movimentam o óvulo.
O estudo mostrou que a cafeína interrompe a ação dessas células, diminuindo as contrações. “Isso dá uma explicação sobre por que as mulheres que consomem bastante cafeína geralmente demoram mais para engravidar do que as que não tomam a substância”, diz Sean Ward, coordenador do estudo, que foi realizado em camundongos e publicado na revista científica British Journal of Pharmacology.
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Animais de estimação fazem bem para saúde física e emocional de seus donos
Pesquisadores da Universidade de Miami e da St. Louis University afirmam que ter um animal de estimação faz bem para saúde.
O benefício que o contato com os animais traz a pessoas doentes já é conhecido pela ciência, mas o estudo atual mostra essa relação em pessoas que não apresentam distúrbios de qualquer gênero.
"Embora haja evidência correlacional que os animais podem ajudar os indivíduos a enfrentar as pressões da vida, pouco se sabe sobre os benefícios de bem-estar de padrões para as pessoas comuns", dizem os psicólogos responsáveis pela pesquisa.
A pesquisa envolveu 217 pessoas que se foram avaliadas de acordo com as variáveis: depressão, solidão, baixa auto-estima, nível de atividade e relações interpessoais. Os resultados mostraram que os donos de animais de estimação tendem a ser menos solitários, têm mais auto-estima, fazem mais exercícios, são mais extrovertidos e eram menos temerosos sobre proximidade com outras pessoas.
Segundo os pesquisadores, o tipo do animal não interfere nos benefícios. "Em resumo, um animal serve como importante fonte de apoio social, proporcionando muitos benefícios positivos psicológico e físico para os seus proprietários", dizem os pesquisadores.
Fonte: Bom dia doutor
O benefício que o contato com os animais traz a pessoas doentes já é conhecido pela ciência, mas o estudo atual mostra essa relação em pessoas que não apresentam distúrbios de qualquer gênero.
"Embora haja evidência correlacional que os animais podem ajudar os indivíduos a enfrentar as pressões da vida, pouco se sabe sobre os benefícios de bem-estar de padrões para as pessoas comuns", dizem os psicólogos responsáveis pela pesquisa.
A pesquisa envolveu 217 pessoas que se foram avaliadas de acordo com as variáveis: depressão, solidão, baixa auto-estima, nível de atividade e relações interpessoais. Os resultados mostraram que os donos de animais de estimação tendem a ser menos solitários, têm mais auto-estima, fazem mais exercícios, são mais extrovertidos e eram menos temerosos sobre proximidade com outras pessoas.
Segundo os pesquisadores, o tipo do animal não interfere nos benefícios. "Em resumo, um animal serve como importante fonte de apoio social, proporcionando muitos benefícios positivos psicológico e físico para os seus proprietários", dizem os pesquisadores.
Fonte: Bom dia doutor
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Alimentos gordurosos diminuem tristeza
Muitas pessoas, quando estão chateadas, conseguem encontrar conforto emocional em alimentos calóricos e gordurosos.
Uma pesquisa desenvolvida na Bélgica encontrou novas informações sobre a relação entre a tristeza e a vontade de comer.
Em um experimento, pesquisadores pediram que 12 pessoas saudáveis e com peso adequado fizessem jejum durante 12 horas, tivessem tubos de alimentação conectados aos seus estômagos e fizessem ressonâncias magnéticas de 40 minutos de duração.
Durante as ressonâncias, os cientistas tocaram músicas e mostraram imagens (todas tristes ou neutras) para os participantes.
Os cientistas também administraram uma solução através dos tubos. Metade dos participantes recebeu 250 ml de ácido dodecanóico (um ácido graxo) e a outra metade recebeu um líquido salino.
Em quatro diferentes momentos da ressonância, os pacientes indicaram através de uma escala de 9 pontos os seus níveis de fome, satisfação (se estavam com o estômago cheio), náusea e também classificaram seus humores.
Apesar de as reações dos participantes dos dois grupos não terem se diferenciado quanto a fome, náusea e satisfação, as pessoas que receberam a solução de ácido graxo tiveram respostas negativas menores a emoções tristes.
Os resultados mostraram também que os participantes sentiam mais fome quando os pesquisadores incentivavam emoções tristes. E enquanto tristes as pessoas diziam sentirem mais fome do que quanto estavam emocionalmente neutras.
Os pesquisadores acreditam que o estudo pode fornecer mais informações sobre problemas como a obesidade e a depressão e também sobre distúrbios alimentares.
A pesquisa foi publicada na edição de agosto do periódico Journal of Clinical Investigation.
Artigo disponível na íntegra em: http://www.jci.org/articles/view/46380
Uma pesquisa desenvolvida na Bélgica encontrou novas informações sobre a relação entre a tristeza e a vontade de comer.
Em um experimento, pesquisadores pediram que 12 pessoas saudáveis e com peso adequado fizessem jejum durante 12 horas, tivessem tubos de alimentação conectados aos seus estômagos e fizessem ressonâncias magnéticas de 40 minutos de duração.
Durante as ressonâncias, os cientistas tocaram músicas e mostraram imagens (todas tristes ou neutras) para os participantes.
Os cientistas também administraram uma solução através dos tubos. Metade dos participantes recebeu 250 ml de ácido dodecanóico (um ácido graxo) e a outra metade recebeu um líquido salino.
Em quatro diferentes momentos da ressonância, os pacientes indicaram através de uma escala de 9 pontos os seus níveis de fome, satisfação (se estavam com o estômago cheio), náusea e também classificaram seus humores.
Apesar de as reações dos participantes dos dois grupos não terem se diferenciado quanto a fome, náusea e satisfação, as pessoas que receberam a solução de ácido graxo tiveram respostas negativas menores a emoções tristes.
Os resultados mostraram também que os participantes sentiam mais fome quando os pesquisadores incentivavam emoções tristes. E enquanto tristes as pessoas diziam sentirem mais fome do que quanto estavam emocionalmente neutras.
Os pesquisadores acreditam que o estudo pode fornecer mais informações sobre problemas como a obesidade e a depressão e também sobre distúrbios alimentares.
A pesquisa foi publicada na edição de agosto do periódico Journal of Clinical Investigation.
Artigo disponível na íntegra em: http://www.jci.org/articles/view/46380
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Aumento da massa muscular pode reduzir o risco de pré-diabetes
Estudo publicado no , publicação da Sociedade Americana de Endocrinologia e Metabolismo, constatou que uma maior massa muscular total reduz os riscos de a pessoa ter resistência à insulina, principal precursor do diabetes tipo 2.
A resistência à insulina pode elevar os níveis de glicose no sangue, fato que contribui para o desenvolvimento do diabetes. Estudos anteriores mostraram que a massa muscular muito baixa é um fator de risco para a resistência à insulina, mas até agora, nenhum estudo tinha examinado se aumento da massa muscular média e acima da média, independente dos níveis de obesidade, levaria a uma melhor regulação de glicose no sangue. "Nossas descobertas representam um desvio do foco habitual dos clínicos e seus pacientes, em apenas perder peso para melhorar a saúde metabólica", diz Preethi Srikanthan, autor da pesquisa. "Em vez disso, esta pesquisa sugere que ganhar massa muscular pode ser o caminho", completa. Os pesquisadores examinaram a associação da massa muscular esquelética com resistência à insulina e doenças metabólicas do sangue, em 13.644 indivíduos. O estudo demonstrou que maior massa muscular em relação ao tamanho do corpo está associada à melhor sensibilidade à insulina e menor risco de diabetes. "Nossa pesquisa mostra que, além de monitorar as mudanças na circunferência da cintura ou o índice de massa corporal (IMC), a massa muscular também deve ser monitorada”, explica Srikanthan. "Agora, são necessárias mais pesquisas para determinar a natureza e duração do exercício e as intervenções necessárias para melhorar a sensibilidade à insulina e o metabolismo de glicose em indivíduos em risco", completa.
Artigo: Relative Muscle Mass Is Inversely Associated with Insulin Resistance and Prediabetes. Findings from The Third National Health and Nutrition Examination Survey
Abstract
Context: Insulin resistance, the basis of type 2 diabetes, is rapidly increasing in prevalence; very low muscle mass is a risk factor for insulin resistance.
Objective: The aim was to determine whether increases in muscle mass at average and above average levels are associated with improved glucose regulation.
Design: We conducted a cross-sectional analysis of National Health and Nutrition Examination Survey III data.
Participants: Data from 13,644 subjects in a national study were evaluated.
Outcome Measurements: We measured homeostasis model assessment of insulin resistance (HOMA-IR), blood glycosylated hemoglobin level, prevalence of transitional/pre- or overt diabetes (PDM), and prevalence of overt diabetes mellitus.
Results: All four outcomes decreased from the lowest quartile to the highest quartile of skeletal muscle index (SMI), the ratio of total skeletal muscle mass (estimated by bioelectrical impedance) to total body weight. After adjusting for age, ethnicity, sex, and generalized and central obesity, each 10% increase in SMI was associated with 11% relative reduction in HOMA-IR (95% confidence interval, 6–15%) and 12% relative reduction in PDM prevalence (95% CI, 1–21%). In nondiabetics, SMI associations with HOMA-IR and PDM prevalence were stronger.
Conclusions: Across the full range, higher muscle mass (relative to body size) is associated with better insulin sensitivity and lower risk of PDM. Further research is needed to examine the effect of appropriate exercise interventions designed to increase muscle mass on incidence of diabetes
Fonte: http://www.hebron.com.br/ e http://jcem.endojournals.org/content/early/2011/07/14/jc.2011-0435.abstract?sid=d494cc40-8319-454d-b1cf-b8a5448ee42f
A resistência à insulina pode elevar os níveis de glicose no sangue, fato que contribui para o desenvolvimento do diabetes. Estudos anteriores mostraram que a massa muscular muito baixa é um fator de risco para a resistência à insulina, mas até agora, nenhum estudo tinha examinado se aumento da massa muscular média e acima da média, independente dos níveis de obesidade, levaria a uma melhor regulação de glicose no sangue. "Nossas descobertas representam um desvio do foco habitual dos clínicos e seus pacientes, em apenas perder peso para melhorar a saúde metabólica", diz Preethi Srikanthan, autor da pesquisa. "Em vez disso, esta pesquisa sugere que ganhar massa muscular pode ser o caminho", completa. Os pesquisadores examinaram a associação da massa muscular esquelética com resistência à insulina e doenças metabólicas do sangue, em 13.644 indivíduos. O estudo demonstrou que maior massa muscular em relação ao tamanho do corpo está associada à melhor sensibilidade à insulina e menor risco de diabetes. "Nossa pesquisa mostra que, além de monitorar as mudanças na circunferência da cintura ou o índice de massa corporal (IMC), a massa muscular também deve ser monitorada”, explica Srikanthan. "Agora, são necessárias mais pesquisas para determinar a natureza e duração do exercício e as intervenções necessárias para melhorar a sensibilidade à insulina e o metabolismo de glicose em indivíduos em risco", completa.
Artigo: Relative Muscle Mass Is Inversely Associated with Insulin Resistance and Prediabetes. Findings from The Third National Health and Nutrition Examination Survey
Abstract
Context: Insulin resistance, the basis of type 2 diabetes, is rapidly increasing in prevalence; very low muscle mass is a risk factor for insulin resistance.
Objective: The aim was to determine whether increases in muscle mass at average and above average levels are associated with improved glucose regulation.
Design: We conducted a cross-sectional analysis of National Health and Nutrition Examination Survey III data.
Participants: Data from 13,644 subjects in a national study were evaluated.
Outcome Measurements: We measured homeostasis model assessment of insulin resistance (HOMA-IR), blood glycosylated hemoglobin level, prevalence of transitional/pre- or overt diabetes (PDM), and prevalence of overt diabetes mellitus.
Results: All four outcomes decreased from the lowest quartile to the highest quartile of skeletal muscle index (SMI), the ratio of total skeletal muscle mass (estimated by bioelectrical impedance) to total body weight. After adjusting for age, ethnicity, sex, and generalized and central obesity, each 10% increase in SMI was associated with 11% relative reduction in HOMA-IR (95% confidence interval, 6–15%) and 12% relative reduction in PDM prevalence (95% CI, 1–21%). In nondiabetics, SMI associations with HOMA-IR and PDM prevalence were stronger.
Conclusions: Across the full range, higher muscle mass (relative to body size) is associated with better insulin sensitivity and lower risk of PDM. Further research is needed to examine the effect of appropriate exercise interventions designed to increase muscle mass on incidence of diabetes
Fonte: http://www.hebron.com.br/ e http://jcem.endojournals.org/content/early/2011/07/14/jc.2011-0435.abstract?sid=d494cc40-8319-454d-b1cf-b8a5448ee42f
Postado por
Dr. Frederico Lobo
às
14:35
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