Pesquisadores encontraram pela primeira vez evidência científica para a existência de um estado hipnótico. Um olhar fixo e estranho pode ser a chave para resolver o debate sobre a existência ou não da hipnose, que já dura mais de cem anos.
Para muitos psicólogos, psiquiatras e neurologistas, a hipnose não passaria de um mito popular ou de um fruto da imaginação de pessoas que estariam, de fato, conscientes. Com a evidência científica, esse ponto de vista deve ser abandonado.
Esse tipo de olhar é um dos clichês de como uma pessoa fica quando é hipnotizada, mas nunca tinha sido estudado a fundo pelos cientistas, já que não acontece em todos os casos.
Nesse estudo, os cientistas observaram uma pessoa que pode entrar e sair facilmente do estado de hipnose com uma simples deixa de uma palavra. Durante a hipnose, eles monitoraram o movimento dos olhos com aparelhos de alta definição. O olhar fixo foi acompanhado por um comportamento automático dos olhos, em reflexos, que não é apresentado em pessoas que não estão hipnotizadas.
A pesquisa foi conduzida pelas Universidades de Aalto, Turku (ambas na Finlândia) e Skövde (na Suécia) e publicada na revista científica PLoS ONE.
Fonte: http://www.sissaude.com.br/sis/inicial.php?case=2&idnot=12707
terça-feira, 25 de outubro de 2011
Pesquisa encontra evidência científica de que a hipnose existe
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Dr. Frederico Lobo
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Bisfenol A está ligado a alterações comportamentais em garotas
Novo estudo realizado em Cincinnati, Ohio, nos Estados Unidos, sugere que meninas expostas a níveis mais elevados de bisfenol A (BPA) - antes do nascimento, ainda dentro do útero - apresentaram mais problemas de comportamento e estavam mais ansiosas e hiperativas do que as que estiveram expostas a pequenas quantidades deste produto químico. A substância é usada para fazer plásticos e encontrada em embalagens de alimentos, produtos enlatados e até mamadeiras.
A constatação, porém, não prova que as mães que têm mais contato com o bisfenol A estejam colocando suas filhas em risco. Além disso, segundo a pesquisa, não havia nenhuma ligação entre a quantidade de BPA existente na urina das mulheres grávidas e os problemas comportamentais dos meninos - ou entre os níveis da substância em crianças e seus comportamentos.
Embora quase todas as mulheres e crianças tivessem traços de bisfenol A na urina, "a grande maioria das nossas crianças estavam em desenvolvimento normal e não cumpriram todos os critérios clínicos para problemas de comportamento", disse o autor do estudo, Joe Braun, da Escola de Saúde Pública de Harvard, em Boston.
Braun e seus colegas de equipe recolheram amostras de urina de 244 mulheres grávidas que vivem em Cincinnati e também próximo à cidade. O processo foi feito duas vezes durante a gravidez e logo depois que deram à luz, com o objetivo de medir as concentrações de BPA.
Depois disso, os pesquisadores mediram os níveis da substância nas crianças a cada ano. Aos três anos de idade, os pais fizeram um relatório sobre a ansiedade dos pequenos, o que inclui depressão, agressividade e hiperatividade, bem como quaisquer problemas de comportamento ou dificuldade em controlar as emoções.
Quase todas as mulheres tinham bisfenol A na urina, em uma concentração média de dois microgramas por litro. Para cada aumento de 10 vezes na concentração durante a gravidez, as meninas - mas não os meninos - atingiram níveis significativamente mais altos nos testes de ansiedade e depressão e tiveram pior controle comportamental e emocional.
Sobre os relatórios, quando uma pontuação de 50 representa uma criança média, os aumentos foram entre nove e 12 pontos, "um efeito bastante considerável" que os pais provavelmente seriam capazes de notar, disse Braun.
Essa constatação surgiu depois que os pesquisadores levaram em conta se as mães estavam deprimidas durante a gravidez, bem como a sua raça, educação, renda e estado civil.
A maior concentração de BPA na urina das crianças de um, dois e três de idade não estava ligada a problemas comportamentais ou emocionais, disseram os pesquisadores na revista 'pediatrics'.
Associação 'preliminar'
Um pesquisador não envolvido no estudo chamou a ligação entre o bisfenol A e o comportamento das meninas de 'muito preliminar'.
"Outros grupos vão ter de replicar estas descobertas para serem capazes de fortalecer as implicações da pesquisa em particular", disse o Dr. Amir Miodovnik, que estuda a saúde ambiental das crianças no Centro Médico The Mount Sinai, em Nova York.
As descobertas não provam que a exposição, ainda no útero, ao BPA faz com que existam problemas de comportamento, disse Braun. "Pode ser que as mulheres que estejam consumindo mais alimentos processados e comidas prontas e enlatadas também estejam ganhando menos nutrientes importantes para o desenvolvimento cerebral dos bebês", disse Joe Braun à Reuters Health.
Ainda assim, "há um crescente corpo de evidências que realmente parece sugerir aquilo a que você está exposto e o que acontece durante a gestação que pode mudar o curso de vida", disse Braun. "O cérebro começa a se desenvolver desde muito, muito cedo na gravidez. Um rompimento nesse processo poderia causar efeitos duradouros na infância e na vida."
O bisfenol A é um produto químico que interfere nos hormônios naturais do corpo. O Canadá e a União Europeia, por exemplo, proibiram seu uso em mamadeiras. No Brasil, a partir de janeiro de 2012, as mamadeiras vendidas também não poderão ter a substância.
Segundo Braun, o efeito observado no estudo foi limitado às meninas porque o BPA interfere apenas em determinados hormônios e, durante a gravidez, os meninos e as meninas ficam expostos a diferentes níveis de hormônios enquanto estão se desenvolvendo no útero.
Fonte: http://www.sissaude.com.br/sis/inicial.php?case=2&idnot=12701
A constatação, porém, não prova que as mães que têm mais contato com o bisfenol A estejam colocando suas filhas em risco. Além disso, segundo a pesquisa, não havia nenhuma ligação entre a quantidade de BPA existente na urina das mulheres grávidas e os problemas comportamentais dos meninos - ou entre os níveis da substância em crianças e seus comportamentos.
Embora quase todas as mulheres e crianças tivessem traços de bisfenol A na urina, "a grande maioria das nossas crianças estavam em desenvolvimento normal e não cumpriram todos os critérios clínicos para problemas de comportamento", disse o autor do estudo, Joe Braun, da Escola de Saúde Pública de Harvard, em Boston.
Braun e seus colegas de equipe recolheram amostras de urina de 244 mulheres grávidas que vivem em Cincinnati e também próximo à cidade. O processo foi feito duas vezes durante a gravidez e logo depois que deram à luz, com o objetivo de medir as concentrações de BPA.
Depois disso, os pesquisadores mediram os níveis da substância nas crianças a cada ano. Aos três anos de idade, os pais fizeram um relatório sobre a ansiedade dos pequenos, o que inclui depressão, agressividade e hiperatividade, bem como quaisquer problemas de comportamento ou dificuldade em controlar as emoções.
Quase todas as mulheres tinham bisfenol A na urina, em uma concentração média de dois microgramas por litro. Para cada aumento de 10 vezes na concentração durante a gravidez, as meninas - mas não os meninos - atingiram níveis significativamente mais altos nos testes de ansiedade e depressão e tiveram pior controle comportamental e emocional.
Sobre os relatórios, quando uma pontuação de 50 representa uma criança média, os aumentos foram entre nove e 12 pontos, "um efeito bastante considerável" que os pais provavelmente seriam capazes de notar, disse Braun.
Essa constatação surgiu depois que os pesquisadores levaram em conta se as mães estavam deprimidas durante a gravidez, bem como a sua raça, educação, renda e estado civil.
A maior concentração de BPA na urina das crianças de um, dois e três de idade não estava ligada a problemas comportamentais ou emocionais, disseram os pesquisadores na revista 'pediatrics'.
Associação 'preliminar'
Um pesquisador não envolvido no estudo chamou a ligação entre o bisfenol A e o comportamento das meninas de 'muito preliminar'.
"Outros grupos vão ter de replicar estas descobertas para serem capazes de fortalecer as implicações da pesquisa em particular", disse o Dr. Amir Miodovnik, que estuda a saúde ambiental das crianças no Centro Médico The Mount Sinai, em Nova York.
As descobertas não provam que a exposição, ainda no útero, ao BPA faz com que existam problemas de comportamento, disse Braun. "Pode ser que as mulheres que estejam consumindo mais alimentos processados e comidas prontas e enlatadas também estejam ganhando menos nutrientes importantes para o desenvolvimento cerebral dos bebês", disse Joe Braun à Reuters Health.
Ainda assim, "há um crescente corpo de evidências que realmente parece sugerir aquilo a que você está exposto e o que acontece durante a gestação que pode mudar o curso de vida", disse Braun. "O cérebro começa a se desenvolver desde muito, muito cedo na gravidez. Um rompimento nesse processo poderia causar efeitos duradouros na infância e na vida."
O bisfenol A é um produto químico que interfere nos hormônios naturais do corpo. O Canadá e a União Europeia, por exemplo, proibiram seu uso em mamadeiras. No Brasil, a partir de janeiro de 2012, as mamadeiras vendidas também não poderão ter a substância.
Segundo Braun, o efeito observado no estudo foi limitado às meninas porque o BPA interfere apenas em determinados hormônios e, durante a gravidez, os meninos e as meninas ficam expostos a diferentes níveis de hormônios enquanto estão se desenvolvendo no útero.
Fonte: http://www.sissaude.com.br/sis/inicial.php?case=2&idnot=12701
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Dr. Frederico Lobo
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quarta-feira, 12 de outubro de 2011
Permacultura
O que é Permacultura?
Permacultura é muito mais do que uma forma de Horticultura Orgânica.
A Permacultura lida com nossa existência neste planeta e engloba diversos aspectos desta.
Ross Mars explica que: Permacultura é uma Direção, não um Destino.
A palavra Permacultura foi cunhada por Bill Mollison e David Holmgren em meados dos anos 70 para descrever : ¨Sistemas integrados pereniais ou plantas auto-perpetuantes e animais uteis ao seres humanos¨.
Uma definição mais atualizada de Permacultura, a qual reflete a expansão do foco, implicito na definição anterior, é: ¨Paisagens conscientemente projetadas que imitam o padrão e relações encontradas na natureza, enquanto produzem abundância de alimentos, fibra e energia, para prover as necessidades locais.¨ As pessoas , suas construções e a forma que se organizam são fundamentais para a Permacultura. Portanto a visão da Permacultura de Agricultura permanente ( sustentável) , evoluiu para uma Cultura permanente (sustentável).
Permacultura, diz David Holmgren, não é a paisagem, ou mesmo a habilidade da horticultura orgânica, agricultura sustentável, projeto energético eficiente ou desenvolvimento de ecovilas como tais. Mas, ela pode ser usada para projetar, estabelecer, administrar e melhorar estes e todos outros esforços individuais, familiares e comunitários em direção a um futuro sustentável.
Os fundamentos da Permacultura estão projetados em 3 Princípios Èticos e 12 Principios de Design.
Os 3 Princípios Èticos são:
1.Cuidar da Terra
2.Cuidar das Pessoas
3.Repartir o excedente
Os 12 Princípios de Design em Permacultura descritos por David Holmgren são:
1. Observe e interaja
2. Capte e armazene energia
3. Obtenha rendimento
4. Pratique a auto-regulação e aceite o feed Back
5. Use e valorize os serviços e recursos renováveis
6. Não produza Desperdício
7. Design partindo de padrões para chegar aos detalhes
8. Integrar ao invés de segregar
9. Use soluções pequenas e lentas
10.Use e valorize a diversidade
11.Use as bordas e valorize os elementos marginais
12.Use criativamente e responda às mudanças
Fonte: http://saudenamesa.blogspot.com/2011/07/permacultura.html
Permacultura é muito mais do que uma forma de Horticultura Orgânica.
A Permacultura lida com nossa existência neste planeta e engloba diversos aspectos desta.
Ross Mars explica que: Permacultura é uma Direção, não um Destino.
A palavra Permacultura foi cunhada por Bill Mollison e David Holmgren em meados dos anos 70 para descrever : ¨Sistemas integrados pereniais ou plantas auto-perpetuantes e animais uteis ao seres humanos¨.
Uma definição mais atualizada de Permacultura, a qual reflete a expansão do foco, implicito na definição anterior, é: ¨Paisagens conscientemente projetadas que imitam o padrão e relações encontradas na natureza, enquanto produzem abundância de alimentos, fibra e energia, para prover as necessidades locais.¨ As pessoas , suas construções e a forma que se organizam são fundamentais para a Permacultura. Portanto a visão da Permacultura de Agricultura permanente ( sustentável) , evoluiu para uma Cultura permanente (sustentável).
Permacultura, diz David Holmgren, não é a paisagem, ou mesmo a habilidade da horticultura orgânica, agricultura sustentável, projeto energético eficiente ou desenvolvimento de ecovilas como tais. Mas, ela pode ser usada para projetar, estabelecer, administrar e melhorar estes e todos outros esforços individuais, familiares e comunitários em direção a um futuro sustentável.
Os fundamentos da Permacultura estão projetados em 3 Princípios Èticos e 12 Principios de Design.
Os 3 Princípios Èticos são:
1.Cuidar da Terra
2.Cuidar das Pessoas
3.Repartir o excedente
Os 12 Princípios de Design em Permacultura descritos por David Holmgren são:
1. Observe e interaja
2. Capte e armazene energia
3. Obtenha rendimento
4. Pratique a auto-regulação e aceite o feed Back
5. Use e valorize os serviços e recursos renováveis
6. Não produza Desperdício
7. Design partindo de padrões para chegar aos detalhes
8. Integrar ao invés de segregar
9. Use soluções pequenas e lentas
10.Use e valorize a diversidade
11.Use as bordas e valorize os elementos marginais
12.Use criativamente e responda às mudanças
Fonte: http://saudenamesa.blogspot.com/2011/07/permacultura.html
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segunda-feira, 10 de outubro de 2011
Chá verde retarda a absorção de gordura pelo corpo
O chá verde reduz a absorção de gordura pelo corpo, retardando o ganho de peso. Segundo uma equipe de cientistas da Universidade da Pensilvânia (EUA), isto transforma definitivamente o chá verde em uma ferramenta natural para a luta contra o sobrepeso e a obesidade.
Os experimentos foram feitos em modelos animais para permitir o monitoramento preciso da dieta e da liberação de gordura nas fezes, com e sem a ingestão do chá verde.
Uso e liberação da gordura
Os cientistas alimentaram dois grupos de camundongos com uma dieta rica em gordura.
Um dos grupos que recebeu também o composto EGCG (Epigalocatequina-3-galato), encontrado no chá verde.
Os animais desse grupo apresentaram um ganho de peso 45% mais lento do que o segundo grupo, que não recebeu o composto.
Além do menor ganho de peso, os animais alimentados com o composto do chá verde apresentaram um aumento de quase 30% na liberação de lipídios fecais, mostrando que o composto EGCG limita a absorção de gordura pelo organismo.
"Parece haver dois mecanismos aqui," diz o pesquisador Joshua Lambert, responsável pelo experimento. "Primeiro, o EGCG reduz a capacidade do organismo em absorver gordura e, segundo, ele melhora o uso da gordura pelo organismo."
O chá verde não parece reduzir o apetite. Os dois grupos de animais receberam quantidades iguais de alimentos e comeram igualmente.
Sem exageros
Por outro lado, a dose de EGCG usada pelos cientistas foi extremamente elevada: uma pessoa precisaria tomar 10 copos de chá verde por dia para obter tal quantidade do composto.
Não é recomendada a ingestão de nenhuma substância em quantidades exageradas, sob o risco de intoxicação - os cientistas não estudaram essa possibilidade no experimento.
"Os dados humanos - e já há muitos sobre isso disponíveis - mostram que as pessoas que tomam chá verde ingerem apenas um ou dois copos por dia para ver os efeitos," diz o cientista.
Outra possibilidade para a redução do ganho de peso é o controle alimentar.
Fonte: http://www.sissaude.com.br/sis/inicial.php?case=2&idnot=12531
Os experimentos foram feitos em modelos animais para permitir o monitoramento preciso da dieta e da liberação de gordura nas fezes, com e sem a ingestão do chá verde.
Uso e liberação da gordura
Os cientistas alimentaram dois grupos de camundongos com uma dieta rica em gordura.
Um dos grupos que recebeu também o composto EGCG (Epigalocatequina-3-galato), encontrado no chá verde.
Os animais desse grupo apresentaram um ganho de peso 45% mais lento do que o segundo grupo, que não recebeu o composto.
Além do menor ganho de peso, os animais alimentados com o composto do chá verde apresentaram um aumento de quase 30% na liberação de lipídios fecais, mostrando que o composto EGCG limita a absorção de gordura pelo organismo.
"Parece haver dois mecanismos aqui," diz o pesquisador Joshua Lambert, responsável pelo experimento. "Primeiro, o EGCG reduz a capacidade do organismo em absorver gordura e, segundo, ele melhora o uso da gordura pelo organismo."
O chá verde não parece reduzir o apetite. Os dois grupos de animais receberam quantidades iguais de alimentos e comeram igualmente.
Sem exageros
Por outro lado, a dose de EGCG usada pelos cientistas foi extremamente elevada: uma pessoa precisaria tomar 10 copos de chá verde por dia para obter tal quantidade do composto.
Não é recomendada a ingestão de nenhuma substância em quantidades exageradas, sob o risco de intoxicação - os cientistas não estudaram essa possibilidade no experimento.
"Os dados humanos - e já há muitos sobre isso disponíveis - mostram que as pessoas que tomam chá verde ingerem apenas um ou dois copos por dia para ver os efeitos," diz o cientista.
Outra possibilidade para a redução do ganho de peso é o controle alimentar.
Fonte: http://www.sissaude.com.br/sis/inicial.php?case=2&idnot=12531
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Dr. Frederico Lobo
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Som nas salas de parto está acima do recomendado
O volume nas salas de parto das maternidades paulistas está acima do recomendado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT). O som alto, segundo especialistas ouvidos pelo Jornal da Tarde, provoca alterações fisiológicas na mulher e no recém-nascido, como o aumento da pressão arterial, frequência cardíaca, produção de adrenalina, contrações musculares e estresse – o que torna o procedimento mais trabalhoso e os partos naturais ainda mais dolorosos.
O nível de ruído médio, em cerca de 80 partos, medido pela enfermeira-obstetra Clara Fróes de Oliveira Sanfelice foi de 65 decibéis (dB). “Mas em algumas situações o aparelho (decibelímetro, o mesmo utilizado pela Prefeitura de São Paulo para medir o nível de ruído em casas noturnas e bares pelo Programa de Silêncio Urbano – PSIU]) acusou 103 decibéis”, completa Clara, mestranda do Departamento de Enfermagem da Faculdade de Ciências Médicas, da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).
Todos os sons registrados dentro das salas de parto, como equipamentos, movimentação e conversas de enfermeiros, médicos e familiares das gestantes, foram levados em consideração para aferir o nível de ruído. “Apesar de não existir limite específico para salas de parto, a ABNT estabelece em 45 decibéis o máximo de ruído em centros cirúrgicos, enfermarias e berçários”, diz Alessandra Samelli, professora de Fonoaudiologia da Universidade de São Paulo.
No entanto, ela explica que por uma questão matemática, o som pode ser ainda mais alto. “Os decibéis são medidos em logaritmos. A proporção não é aritmética de um para um. A literatura fala que a cada 6 decibéis a intensidade sonora triplica. Uma medição de 15 decibéis, significa uma ‘sensação auditiva’ de 45 decibéis”, diz Alessandra, que dirige a Associação Brasileira de Audiologia (ABA).
O volume alto é prejudicial para bebês, mães e profissionais da saúde envolvidos no parto, diz Marcelo de Toledo Piza, diretor da Associação Brasileira de Otorrinolaringologia e Cirurgia Cérvico-Facial (ABORLCCF). “O recém-nascido ainda não tem o sistema auditivo maduro o suficiente para suportar níveis altos. Porém, não há risco de surdez, pois o tempo de exposição é curto. Mas há outras implicações negativas. ”
O barulho pode ocasionar alterações fisiológicas na criança e na mulher, como “aumento da pressão arterial, frequência cardíaca, respiratória e da produção de adrenalina e cortisol hormônios relacionados ao estresse”, lista Maria Esther Jurfest Ceccon, pediatra e chefe da Unidade de Cuidados Intensivos Neonatais do Instituto da Criança do Hospital das Clínicas.
Alterações que podem dificultar ainda mais o trabalho de parto. “Nas mulheres, o barulho também é responsável por contrair a musculatura e diminuir a movimentação gastrointestinal, dificultando o parto. Se a mulher não relaxa, o procedimento é ainda mais doloroso”, diz Antonio Fernandes Moron, professor titular do Departamento de Obstetrícia da Escola Paulista de Medicina, da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp).
Para quem passou pela experiência de um parto, o silêncio colabora, sim. “Foi muito tranquilo porque o ambiente estava confortável: luz baixa, pouco barulho e gente na sala”, conta Lígia Botelho dos Santos, de 28 anos, que há 16 dias deu à luz Ester. “A situação já é estressante. Qualquer coisa para diminuir a tensão é válida.”
Segundo Alessandra, médicos e enfermeiros também estão suscetíveis ao impacto negativo do som alto. “A concentração fica comprometida. devemos considerar que eles estão expostos por muito mais tempo, o que pode potencializar problemas cardiovasculares e gastrointestinais.”
Fonte: http://www.sissaude.com.br/sis/inicial.php?case=2&idnot=12527
O nível de ruído médio, em cerca de 80 partos, medido pela enfermeira-obstetra Clara Fróes de Oliveira Sanfelice foi de 65 decibéis (dB). “Mas em algumas situações o aparelho (decibelímetro, o mesmo utilizado pela Prefeitura de São Paulo para medir o nível de ruído em casas noturnas e bares pelo Programa de Silêncio Urbano – PSIU]) acusou 103 decibéis”, completa Clara, mestranda do Departamento de Enfermagem da Faculdade de Ciências Médicas, da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).
Todos os sons registrados dentro das salas de parto, como equipamentos, movimentação e conversas de enfermeiros, médicos e familiares das gestantes, foram levados em consideração para aferir o nível de ruído. “Apesar de não existir limite específico para salas de parto, a ABNT estabelece em 45 decibéis o máximo de ruído em centros cirúrgicos, enfermarias e berçários”, diz Alessandra Samelli, professora de Fonoaudiologia da Universidade de São Paulo.
No entanto, ela explica que por uma questão matemática, o som pode ser ainda mais alto. “Os decibéis são medidos em logaritmos. A proporção não é aritmética de um para um. A literatura fala que a cada 6 decibéis a intensidade sonora triplica. Uma medição de 15 decibéis, significa uma ‘sensação auditiva’ de 45 decibéis”, diz Alessandra, que dirige a Associação Brasileira de Audiologia (ABA).
O volume alto é prejudicial para bebês, mães e profissionais da saúde envolvidos no parto, diz Marcelo de Toledo Piza, diretor da Associação Brasileira de Otorrinolaringologia e Cirurgia Cérvico-Facial (ABORLCCF). “O recém-nascido ainda não tem o sistema auditivo maduro o suficiente para suportar níveis altos. Porém, não há risco de surdez, pois o tempo de exposição é curto. Mas há outras implicações negativas. ”
O barulho pode ocasionar alterações fisiológicas na criança e na mulher, como “aumento da pressão arterial, frequência cardíaca, respiratória e da produção de adrenalina e cortisol hormônios relacionados ao estresse”, lista Maria Esther Jurfest Ceccon, pediatra e chefe da Unidade de Cuidados Intensivos Neonatais do Instituto da Criança do Hospital das Clínicas.
Alterações que podem dificultar ainda mais o trabalho de parto. “Nas mulheres, o barulho também é responsável por contrair a musculatura e diminuir a movimentação gastrointestinal, dificultando o parto. Se a mulher não relaxa, o procedimento é ainda mais doloroso”, diz Antonio Fernandes Moron, professor titular do Departamento de Obstetrícia da Escola Paulista de Medicina, da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp).
Para quem passou pela experiência de um parto, o silêncio colabora, sim. “Foi muito tranquilo porque o ambiente estava confortável: luz baixa, pouco barulho e gente na sala”, conta Lígia Botelho dos Santos, de 28 anos, que há 16 dias deu à luz Ester. “A situação já é estressante. Qualquer coisa para diminuir a tensão é válida.”
Segundo Alessandra, médicos e enfermeiros também estão suscetíveis ao impacto negativo do som alto. “A concentração fica comprometida. devemos considerar que eles estão expostos por muito mais tempo, o que pode potencializar problemas cardiovasculares e gastrointestinais.”
Fonte: http://www.sissaude.com.br/sis/inicial.php?case=2&idnot=12527
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Dr. Frederico Lobo
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Sistema imunológico feminino é melhor que o masculino
De acordo com pesquisa realizada na Universidade de Ghent, na Bélgica, as mulheres são mais resistentes às doenças do que os homens.
Focando-se na análise do papel dos microRNAs codificados no cromossomo X, os cientistas descobriram que elas têm o sistema imunológico mais forte e são menos propensas a desenvolver câncer.
Os microRNAs são pequenas fitas de ácido ribonucleico que, juntamente com o DNA e as proteínas, constituem as três principais macromoléculas que são essenciais para todas as formas de vida conhecidas.
O cromossomo X concentra 10% de todos os microRNAs detectados até agora no genoma. As funções de muitos deles são desconhecidas, mas dos conhecidos, muitos dos localizados no cromossomo X e têm funções importantes na imunidade e no controle do câncer.
"As estatísticas mostram que, nos humanos, assim como acontece com outros mamíferos, as fêmeas vivem mais do que os machos e são mais capazes de lutar contra episódios de choques, de infecção, sepse ou trauma", explica o Dr. Claude Libert, um dos autores da pesquisa.
A hipótese da equipe do Dr. Libert é a de que os mecanismos biológicos do cromossomo X têm um forte impacto sobre os genes de um indivíduo, conhecido como assinatura genética, o que dá uma vantagem imunológica às fêmeas.
A equipe produziu uma mapa detalhado de todos os microRNAs descritos que têm algum papel nas funções imunológicas e no câncer nos cromossomos X de humanos e camundongos. "Nós acreditamos que esta vantagem imunológica deve-se ao silenciamento de genes ligados ao cromossomo X por esses microRNAs," diz Libert. “Este silenciamento genético deixa os machos em desvantagem imunológica, já que esses têm apenas um cromossomo X”, completa.
Focando-se na análise do papel dos microRNAs codificados no cromossomo X, os cientistas descobriram que elas têm o sistema imunológico mais forte e são menos propensas a desenvolver câncer.
Os microRNAs são pequenas fitas de ácido ribonucleico que, juntamente com o DNA e as proteínas, constituem as três principais macromoléculas que são essenciais para todas as formas de vida conhecidas.
O cromossomo X concentra 10% de todos os microRNAs detectados até agora no genoma. As funções de muitos deles são desconhecidas, mas dos conhecidos, muitos dos localizados no cromossomo X e têm funções importantes na imunidade e no controle do câncer.
"As estatísticas mostram que, nos humanos, assim como acontece com outros mamíferos, as fêmeas vivem mais do que os machos e são mais capazes de lutar contra episódios de choques, de infecção, sepse ou trauma", explica o Dr. Claude Libert, um dos autores da pesquisa.
A hipótese da equipe do Dr. Libert é a de que os mecanismos biológicos do cromossomo X têm um forte impacto sobre os genes de um indivíduo, conhecido como assinatura genética, o que dá uma vantagem imunológica às fêmeas.
A equipe produziu uma mapa detalhado de todos os microRNAs descritos que têm algum papel nas funções imunológicas e no câncer nos cromossomos X de humanos e camundongos. "Nós acreditamos que esta vantagem imunológica deve-se ao silenciamento de genes ligados ao cromossomo X por esses microRNAs," diz Libert. “Este silenciamento genético deixa os machos em desvantagem imunológica, já que esses têm apenas um cromossomo X”, completa.
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Batatas roxas ajudam a controlar pressão arterial
A batata-roxa, por vezes desprezada nos supermercados, pode ser uma arma contra pressão alta. Segundo pesquisadores da Universidade de Scranton, nos Estados Unidos, pessoas que comem duas porções diárias de batata roxa cozida podem ter sua pressão arterial diminuída em até 4% em um mês.
Joe Vinson, um dos autores da pesquisa, explica que a redução da pressão arterial é provavelmente devido à alta concentração de antioxidantes batatas.
Os antioxidantes protegem o corpo de "radicais livres", moléculas que podem danificar as células saudáveis. “Ao ouvir a palavra batata, as pessoas logo a associam a outras, como carboidratos, calorias vazias e ganho de peso.
Na realidade, quando não é frita e é preparada sem alimentos gordurosos, como manteiga ou margarina, uma batata tem apenas 110 calorias e dezenas de fitoquímicos saudáveis, além de vitaminas”, diz Vinson.
O estudo envolveu 18 pessoas com sobrepeso e pressão arterial elevada, que foram divididos em dois grupos: um que comeu de seis a oito batatas roxas do tamanho de bolas de golfe cozidas com pele e outro que não comeu as batatas.
Os resultados mostraram que, ao fim de quatro semanas, os participantes do grupo que ingeriu a batata roxa tiveram a pressão arterial diminuída em até 4%. “Esperamos que nossa pesquisa ajude a desmistificar a batata como sendo um alimento que contribui apenas para o ganho de peso e que essa passe a ser vista como um alimento rico em valor nutricional", finaliza o pesquisador.
Joe Vinson, um dos autores da pesquisa, explica que a redução da pressão arterial é provavelmente devido à alta concentração de antioxidantes batatas.
Os antioxidantes protegem o corpo de "radicais livres", moléculas que podem danificar as células saudáveis. “Ao ouvir a palavra batata, as pessoas logo a associam a outras, como carboidratos, calorias vazias e ganho de peso.
Na realidade, quando não é frita e é preparada sem alimentos gordurosos, como manteiga ou margarina, uma batata tem apenas 110 calorias e dezenas de fitoquímicos saudáveis, além de vitaminas”, diz Vinson.
O estudo envolveu 18 pessoas com sobrepeso e pressão arterial elevada, que foram divididos em dois grupos: um que comeu de seis a oito batatas roxas do tamanho de bolas de golfe cozidas com pele e outro que não comeu as batatas.
Os resultados mostraram que, ao fim de quatro semanas, os participantes do grupo que ingeriu a batata roxa tiveram a pressão arterial diminuída em até 4%. “Esperamos que nossa pesquisa ajude a desmistificar a batata como sendo um alimento que contribui apenas para o ganho de peso e que essa passe a ser vista como um alimento rico em valor nutricional", finaliza o pesquisador.
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Alimentação materna saudável pode reduzir defeitos de nascimento
Mulheres que se preocupam com a alimentação antes e durante a gravidez podem ter menor risco de serem mães de filhos com defeitos de nascimento. A afirmação vem de pesquisadores da Universidade de Stanford, nos Estados Unidos, que utilizaram dados do Estudo Nacional de Prevenção de Defeitos de Nascimento para analisar os efeitos da dieta materna aos defeitos congênitos nos bebês.
Os dados foram coletados em dez estados norte-americanos entre outubro de 1997 e dezembro de 2005. Foram identificados 936 casos de defeitos do tubo neural (abertura na medula espinhal ou cérebro), 2.475 com fissuras orofaciais (desenvolvimento facial anormal) e 6.147 crianças do grupo de controle, ou seja, que não apresentavam defeitos de nascimento.
Foram desenvolvidos dois índices de qualidade da dieta que incidiram sobre a qualidade da alimentação global, baseando-se na dieta mediterrânea e no Guia da Pirâmide Alimentar do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA).
Segundo os autores da pesquisa, a qualidade da alimentação com base em um aumento da Dieta do Mediterrâneo ou Pirâmide Alimentar do USDA foi associada com riscos reduzidos para defeitos de nascimento nos casos estudados. “Com base nos índices, foi possível concluir que a maior qualidade de dieta materna antes e durante a gravidez esta associada com menor risco de defeitos do tubo neural e fissuras orofaciais.
Estes resultados sugerem que as abordagens da dieta podem levar à redução dos riscos de defeitos congênitos", diz Suzan L. Carmichael, uma das autoras do estudo
Os dados foram coletados em dez estados norte-americanos entre outubro de 1997 e dezembro de 2005. Foram identificados 936 casos de defeitos do tubo neural (abertura na medula espinhal ou cérebro), 2.475 com fissuras orofaciais (desenvolvimento facial anormal) e 6.147 crianças do grupo de controle, ou seja, que não apresentavam defeitos de nascimento.
Foram desenvolvidos dois índices de qualidade da dieta que incidiram sobre a qualidade da alimentação global, baseando-se na dieta mediterrânea e no Guia da Pirâmide Alimentar do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA).
Segundo os autores da pesquisa, a qualidade da alimentação com base em um aumento da Dieta do Mediterrâneo ou Pirâmide Alimentar do USDA foi associada com riscos reduzidos para defeitos de nascimento nos casos estudados. “Com base nos índices, foi possível concluir que a maior qualidade de dieta materna antes e durante a gravidez esta associada com menor risco de defeitos do tubo neural e fissuras orofaciais.
Estes resultados sugerem que as abordagens da dieta podem levar à redução dos riscos de defeitos congênitos", diz Suzan L. Carmichael, uma das autoras do estudo
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domingo, 9 de outubro de 2011
Poluição sonora ultrapassa os níveis permitidos em São Paulo
A poluição sonora, aquela causada pelo excesso de ruídos, está atingindo níveis que podem prejudicar a saúde, em especial, em grandes cidades. Estudo da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH) da Universidade de São Paulo (USP) constatou que em até 45% dos pontos de medição o ruído era até 15 decibéis (dB) acima do ideal.
Analisando dados coletados a partir de três medições em 40 pontos distribuídos por São Paulo, o geógrafo Thiago Shoegima constatou que no primeiro semestre de 2010, quando foi realizada a primeira medição, 45% dos pontos estavam com mais de 15dB acima do aceitável, e apenas 2,5% deles estavam dentro dos limites estabelecidos.
Comparando com as segunda e terceira medições, realizados no primeiro semestre de 2011, foi possível observar uma melhora nesse quadro: 20% dos lugares apresentavam ruído urbano superior ao permitido. E destes, em 42% dos casos o excesso ficava entre 1dB e 5dB. De acordo com Shoegima, a lei que restringiu o tráfego de caminhões e ao programa Controlar (Programa de Inspeção e Manutenção de Veículos em Uso), que visa diminuir a poluição do ar, tiveram como efeito a redução da poluição sonora. Contudo, o numero de reclamações recebidas pelo Programa de Silêncio Urbano da Prefeitura de São Paulo (PSIU) não acompanhou a diminuição da poluição sonora no período.
A poluição sonora, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), pode desencadear problemas cardiovasculares, psicológicos, reduzir o desempenho, alterar comportamentos sociais, causar estresse, problemas de audição e prejudicar o sono.
Fonte: http://boasaude.uol.com.br/news/index.cfm?news_id=9377&mode=browse&fromhome=y
Analisando dados coletados a partir de três medições em 40 pontos distribuídos por São Paulo, o geógrafo Thiago Shoegima constatou que no primeiro semestre de 2010, quando foi realizada a primeira medição, 45% dos pontos estavam com mais de 15dB acima do aceitável, e apenas 2,5% deles estavam dentro dos limites estabelecidos.
Comparando com as segunda e terceira medições, realizados no primeiro semestre de 2011, foi possível observar uma melhora nesse quadro: 20% dos lugares apresentavam ruído urbano superior ao permitido. E destes, em 42% dos casos o excesso ficava entre 1dB e 5dB. De acordo com Shoegima, a lei que restringiu o tráfego de caminhões e ao programa Controlar (Programa de Inspeção e Manutenção de Veículos em Uso), que visa diminuir a poluição do ar, tiveram como efeito a redução da poluição sonora. Contudo, o numero de reclamações recebidas pelo Programa de Silêncio Urbano da Prefeitura de São Paulo (PSIU) não acompanhou a diminuição da poluição sonora no período.
A poluição sonora, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), pode desencadear problemas cardiovasculares, psicológicos, reduzir o desempenho, alterar comportamentos sociais, causar estresse, problemas de audição e prejudicar o sono.
Fonte: http://boasaude.uol.com.br/news/index.cfm?news_id=9377&mode=browse&fromhome=y
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quarta-feira, 5 de outubro de 2011
Tintura de cabelo na gravidez
A utilização de tintura de cabelo por mulheres grávidas pode trazer alguma consequência ao bebê?
O biólogo Arnaldo Couto analisou uma possível associação entre o uso de produtos de tintura e alisamento de cabelo durante a gravidez e o desenvolvimento de leucemia aguda em menores de dois anos.
A investigação encontrou evidências sugestivas de uma possível associação entre o uso de tintura/alisamento de cabelo no período inicial da gravidez e o desenvolvimento de leucemia aguda em lactentes.
Os dados levaram a uma estimativa de risco duas a três vezes mais elevada em gestantes que se expuseram àqueles cosméticos durante o 1º e 2º trimestres da gravidez.
Pintando a leucemia
De acordo com Arnaldo, foram realizadas análises três meses antes da gravidez, durante a própria gestação, que foi dividida em três trimestres, e três meses após o parto.
Os dois principais tipos de leucemias na infância são: a leucemia linfoide aguda (LLA) e a leucemia mieloide aguda (LMA), sendo a LLA a mais frequente (75% dos casos pediátricos).
"Nossos dados encontraram um resultado interessante: observamos um aumento na estimativa de risco no primeiro trimestre da gestação em torno de 70%, explica o pesquisador. "Para LLA foi observado um aumento na estimativa de risco na ordem de 80% cujas mães mencionaram uso de tinturas e alisantes de cabelo no primeiro e segundo trimestre da gravidez. Em relação ao uso destes cosméticos durante a lactação, observou-se um excesso de risco na ocorrência de LMA de 2,59 vezes maior para mulheres que fizeram uso de produtos capilares."
Relação entre tintura para cabelo e câncer
"A relação entre a tintura de cabelo e o possível desenvolvimento de câncer, incluindo leucemias, vem sendo estudada por diferentes pesquisadores com resultados contraditórios. De acordo com nosso conhecimento, este é o primeiro estudo a analisar esta exposição das leucemias em lactentes, principalmente quando ocorre durante a gestação.
"A associação entre os casos de câncer e o uso de tintura de cabelo já vem sendo analisada desde o fim da década de 70, mas as pesquisas eram desenvolvidas para as pessoas mais velhas, já que o hábito de pintar os cabelos era realizado por pessoas de uma determinada idade - na medida que surgiam cabelos brancos.
"Hoje em dia, o uso da tintura de cabelo é algo comum, principalmente entre adolescentes," explica o pesquisador.
Química da tintura de cabelos
O estudo analisou as marcas comerciais de produtos para tintura de cabelo e realizou uma estimativa do risco a partir dos compostos químicos neles presentes.
"Observamos uma diversidade de produtos, com cerca de 150 compostos diferentes nas tinturas. Destes, aproximadamente 32 apresentaram aumento na estimativa de risco."
Por conta disso, o trabalho alerta para uma maior fiscalização dos órgãos de vigilância dos cosméticos.
"É importante ressaltar que trabalhamos com o possível risco de leucemia no lactente, ocorrida a partir da exposição da mãe durante a gravidez. Os órgãos de vigilância dos cosméticos devem trazer essas informações mais completas para as usuárias.
"Nosso trabalho sugere ainda que haja um aumento na estimativa de risco, e isso revela a importância das agências reguladoras verificarem a composição química dos produtos, já que algumas substâncias presentes já são definidas como cancerígenas. Esses fatos necessitam ser claramente explicados para a sociedade."
Recentemente, uma pesquisa realizada na Noruega apontou os riscos das tinturas para cabelos e outros cosméticos para as próprias pessoas que os utilizam, mostrando dados preocupantes sobretudo com relação a reações alérgicas.
Fonte: http://www.diariodasaude.com.br/news.php?article=tintura-cabelo-leucemia-infantil&id=6712&nl=nlds
O biólogo Arnaldo Couto analisou uma possível associação entre o uso de produtos de tintura e alisamento de cabelo durante a gravidez e o desenvolvimento de leucemia aguda em menores de dois anos.
A investigação encontrou evidências sugestivas de uma possível associação entre o uso de tintura/alisamento de cabelo no período inicial da gravidez e o desenvolvimento de leucemia aguda em lactentes.
Os dados levaram a uma estimativa de risco duas a três vezes mais elevada em gestantes que se expuseram àqueles cosméticos durante o 1º e 2º trimestres da gravidez.
Pintando a leucemia
De acordo com Arnaldo, foram realizadas análises três meses antes da gravidez, durante a própria gestação, que foi dividida em três trimestres, e três meses após o parto.
Os dois principais tipos de leucemias na infância são: a leucemia linfoide aguda (LLA) e a leucemia mieloide aguda (LMA), sendo a LLA a mais frequente (75% dos casos pediátricos).
"Nossos dados encontraram um resultado interessante: observamos um aumento na estimativa de risco no primeiro trimestre da gestação em torno de 70%, explica o pesquisador. "Para LLA foi observado um aumento na estimativa de risco na ordem de 80% cujas mães mencionaram uso de tinturas e alisantes de cabelo no primeiro e segundo trimestre da gravidez. Em relação ao uso destes cosméticos durante a lactação, observou-se um excesso de risco na ocorrência de LMA de 2,59 vezes maior para mulheres que fizeram uso de produtos capilares."
Relação entre tintura para cabelo e câncer
"A relação entre a tintura de cabelo e o possível desenvolvimento de câncer, incluindo leucemias, vem sendo estudada por diferentes pesquisadores com resultados contraditórios. De acordo com nosso conhecimento, este é o primeiro estudo a analisar esta exposição das leucemias em lactentes, principalmente quando ocorre durante a gestação.
"A associação entre os casos de câncer e o uso de tintura de cabelo já vem sendo analisada desde o fim da década de 70, mas as pesquisas eram desenvolvidas para as pessoas mais velhas, já que o hábito de pintar os cabelos era realizado por pessoas de uma determinada idade - na medida que surgiam cabelos brancos.
"Hoje em dia, o uso da tintura de cabelo é algo comum, principalmente entre adolescentes," explica o pesquisador.
Química da tintura de cabelos
O estudo analisou as marcas comerciais de produtos para tintura de cabelo e realizou uma estimativa do risco a partir dos compostos químicos neles presentes.
"Observamos uma diversidade de produtos, com cerca de 150 compostos diferentes nas tinturas. Destes, aproximadamente 32 apresentaram aumento na estimativa de risco."
Por conta disso, o trabalho alerta para uma maior fiscalização dos órgãos de vigilância dos cosméticos.
"É importante ressaltar que trabalhamos com o possível risco de leucemia no lactente, ocorrida a partir da exposição da mãe durante a gravidez. Os órgãos de vigilância dos cosméticos devem trazer essas informações mais completas para as usuárias.
"Nosso trabalho sugere ainda que haja um aumento na estimativa de risco, e isso revela a importância das agências reguladoras verificarem a composição química dos produtos, já que algumas substâncias presentes já são definidas como cancerígenas. Esses fatos necessitam ser claramente explicados para a sociedade."
Recentemente, uma pesquisa realizada na Noruega apontou os riscos das tinturas para cabelos e outros cosméticos para as próprias pessoas que os utilizam, mostrando dados preocupantes sobretudo com relação a reações alérgicas.
Fonte: http://www.diariodasaude.com.br/news.php?article=tintura-cabelo-leucemia-infantil&id=6712&nl=nlds
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Maioria dos pais oferece alimentos industrializados à criança antes dos três meses de idade
Um estudo realizado na Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) mostra que 67% dos pais oferecem alimentos industrializados à criança antes dos três meses de idade.
O levantamento foi feito com 270 pais de crianças que frequentam berçários de creches públicas e filantrópicas da cidade de São Paulo. A maioria dos entrevistados era jovem, com baixa escolaridade e menor poder aquisitivo.
Até os seis meses de idade, a recomendação é que alimentação da criança seja baseada exclusivamente no aleitamento.
Para a autora do trabalho, a nutricionista Maysa Helena de Aguiar Toloni, a conclusão é preocupante, já que os alimentos industrializados possuem mais açúcar e gordura. Cerca de 10% das crianças e 20% dos adolescentes têm excesso de peso no país. Além disso, os jovens têm sido vítimas de problemas como hipertensão e colesterol alto cada vez mais cedo.
Açúcar, chá e mel
Ao contrário do que muita gente pensa, a nutricionista explica que a criança já nasce com preferência pelo sabor adocicado. Porém, o Ministério da Saúde recomenda que a adição de açúcar deve ser evitada nos dois primeiros anos de vida. Antes dessa fase, isso só aumenta a incidência de cáries e o valor calórico da dieta, sem contribuir com conteúdo nutricional.
A pesquisa mostra que, até os três meses de vida, 31% dos pais afirmaram ter oferecido açúcar ao filho. Quase metade, ou 49%, dão chá para a criança. E 18% oferecem mel. “As pessoas acham que o mel é um alimento natural, mas ele é contraindicado antes do primeiro ano de vida porque, nessa fase, a flora intestinal ainda não está formada e há risco de intoxicações causadas pelo bacilo Clostridium botulinum“, explica.
Outro dado que chama a atenção é a idade com que as crianças começam a conhecer os refrigerantes: entre o primeiro e o sexto mês de vida, 12% delas já experimentaram. Até os noves meses, esse índice sobe para quase 20% e mais da metade (56,5%) já teve a bebida incluída no cardápio até o primeiro ano de vida.
A pesquisadora alerta que a presença de corantes e aditivos nos alimentos industrializados também pode aumentar a predisposição da criança a desenvolver alergias alimentares.
Motivos
Embora o foco do estudo não tenha sido os motivos que levam à introdução precoce dos alimentos industrializados, a nutricionista pondera que a falta de informação justifica os resultados. “Muitos dos pais que participaram da pesquisa não fizeram o pré-Natal, por isso não foram orientados adequadamente”, comenta a pesquisadora.
Mas o aspecto sócio-econômico nem sempre é determinante: “há estudos que indicam que nas classes altas o resultado é parecido”.
Na maior parte das vezes, ela observa, a dieta do bebê reflete o estilo de vida da própria família. “É comum a criança querer aquilo que os pais ou o irmão mais velho está consumindo”, diz. Outro fator é a falta de tempo para preparar refeições mais nutritivas, com vegetais frescos, por exemplo. Além disso, ela também menciona a influência da publicidade de alimentos na tendência a oferecer alimentos industrializados, como macarrão instantâneo e sucos artificiais, para crianças muito pequenas.
O levantamento foi feito com 270 pais de crianças que frequentam berçários de creches públicas e filantrópicas da cidade de São Paulo. A maioria dos entrevistados era jovem, com baixa escolaridade e menor poder aquisitivo.
Até os seis meses de idade, a recomendação é que alimentação da criança seja baseada exclusivamente no aleitamento.
Para a autora do trabalho, a nutricionista Maysa Helena de Aguiar Toloni, a conclusão é preocupante, já que os alimentos industrializados possuem mais açúcar e gordura. Cerca de 10% das crianças e 20% dos adolescentes têm excesso de peso no país. Além disso, os jovens têm sido vítimas de problemas como hipertensão e colesterol alto cada vez mais cedo.
Açúcar, chá e mel
Ao contrário do que muita gente pensa, a nutricionista explica que a criança já nasce com preferência pelo sabor adocicado. Porém, o Ministério da Saúde recomenda que a adição de açúcar deve ser evitada nos dois primeiros anos de vida. Antes dessa fase, isso só aumenta a incidência de cáries e o valor calórico da dieta, sem contribuir com conteúdo nutricional.
A pesquisa mostra que, até os três meses de vida, 31% dos pais afirmaram ter oferecido açúcar ao filho. Quase metade, ou 49%, dão chá para a criança. E 18% oferecem mel. “As pessoas acham que o mel é um alimento natural, mas ele é contraindicado antes do primeiro ano de vida porque, nessa fase, a flora intestinal ainda não está formada e há risco de intoxicações causadas pelo bacilo Clostridium botulinum“, explica.
Outro dado que chama a atenção é a idade com que as crianças começam a conhecer os refrigerantes: entre o primeiro e o sexto mês de vida, 12% delas já experimentaram. Até os noves meses, esse índice sobe para quase 20% e mais da metade (56,5%) já teve a bebida incluída no cardápio até o primeiro ano de vida.
A pesquisadora alerta que a presença de corantes e aditivos nos alimentos industrializados também pode aumentar a predisposição da criança a desenvolver alergias alimentares.
Motivos
Embora o foco do estudo não tenha sido os motivos que levam à introdução precoce dos alimentos industrializados, a nutricionista pondera que a falta de informação justifica os resultados. “Muitos dos pais que participaram da pesquisa não fizeram o pré-Natal, por isso não foram orientados adequadamente”, comenta a pesquisadora.
Mas o aspecto sócio-econômico nem sempre é determinante: “há estudos que indicam que nas classes altas o resultado é parecido”.
Na maior parte das vezes, ela observa, a dieta do bebê reflete o estilo de vida da própria família. “É comum a criança querer aquilo que os pais ou o irmão mais velho está consumindo”, diz. Outro fator é a falta de tempo para preparar refeições mais nutritivas, com vegetais frescos, por exemplo. Além disso, ela também menciona a influência da publicidade de alimentos na tendência a oferecer alimentos industrializados, como macarrão instantâneo e sucos artificiais, para crianças muito pequenas.
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Dieta Vegetariana e sua Influência sobre a Performance...
Este mês atendi dois clientes vegetarianos e praticantes de atividades físicas intensas e lembrei deste artigo que havia escrito, e achei bem oportuno publicá-lo.
A adoção de dieta vegetariana tem sido associada a diversos benefícios para a saúde da população humana. De acordo com a American Dietetic Association (ADA, 2003), dietas vegetarianas oferecem determinados benefícios nutricionais, como a baixa ingestão de gordura saturada e colesterol - ou mesmo a não elevação desses marcadores, quando observados em relação ao envelhecimento - a alta ingestão de carboidratos, fibras dietéticas, magnésio, potássio, folato, antioxidantes (como as vitaminas C e E) e fitoquímicos (RICHTER, et al 2004). Em contrapartida, Sabate (2003) cita que a dieta vegetariana desbalanceada ou restritiva, particularmente em situações de altas demandas metabólicas (como durante o exercício), pode provocar deficiências nutricionais.
Vários experimentos foram realizados para avaliar a influência da dieta vegetariana sobre a performance de praticantes de atividade física. Discute-se se tal dieta pode afetar, positiva ou negativamente, o desempenho de atletas de resistência e força.
O número de pesquisas que testaram a capacidade aeróbica é superior ao daquelas que testaram a força muscular dos vegetarianos. No experimento de Cotes et al, realizado ainda em 1970, não foram encontradas diferenças na função pulmonar e na resposta cardiorrespiratória no exercício submáximo em ciclo-ergômetro, entre vegans e não-vegetarianos. Já em 1986 Hanne et al, também não encontraram diferenças no desempenho de atletas israelenses de ambos os sexos. Diversas outras pesquisas encontraram resultados semelhantes (NIEMAN, et al. 1988, HEBBELINCK, et al, 1999).
Campbell et al. (1999) não encontraram diferenças significativas na força muscular dinâmica entre grupos de homens vegetarianos e não-vegetarianos. Ambos os grupos demonstraram aumento similar na força, após 12 semanas de treinamento contra resistência. Esses resultados estão de acordo com os encontrados por Hanne et al.(1986), em pesquisa anterior.
De todos os estudos analisados, apenas um encontrou diferenças na capacidade aeróbica e em testes de potência (HEBBELINCK, et al, 1999). Crianças, adolescentes e adultos vegetarianos foram testados. Os adolescentes e adultos mostraram melhores resultados no teste cardiorrespiratório, mas os adolescentes obtiveram valores mais baixos nos testes de força e potência. Esse experimento não contou com grupo controle não-vegetariano, sendo os resultados comparados a valores de referência indicados por pesquisas anteriores. Talvez a falta de grupo controle possa ter ocasionado resultados divergentes dos demais estudos citados.
O conteúdo protéico dos alimentos de origem vegetal é freqüentemente menor, além de apresentarem menor valor biológico, pois possuem aminoácidos limitantes. Ainda assim, os pesquisadores sugerem que a ingestão protéica nas dietas vegetarianas pode cumprir a cota de fornecimento adequada, mesmo para atletas que necessitam de maior ingestão protéica.
Uma dieta vegetariana necessita ser bem planejada e equilibrada em termos nutricionais, sendo, assim, apropriada a todos os estágios do desenvolvimento humano, incluindo a gestação, lactação, infância e adolescência, além de proporcionar suporte adequado ao desempenho esportivo.
Referências Bibliográficas
AMERICAN DIETETIC ASSOCIATION, Dietitians of Canada . Position of the American Dietetic Association and Dietitians of Canada: vegetarian diets. Can J Diet Pract Res. 2003; 64(2):62-81.
RICHTER V, RASSOUL F, HENTSCHEL B, KOTHE K, KROBARA M, UNGER R, et al. Age-dependence of lipid parameters in the general population and vegetarians. Z Gerontol Geriatr. 2004; 37(3): 207-13.
SABATE J. The contribution of vegetarian diets to health and disease: a paradigm shift? Am J Clin Nutr. 2003; 78(3 Suppl):502S-7S.
COTES JE, DABBS JM, HALL AM. Possible effect of vegan diet upon lung function and the cardiorespiratory response to submaximal exercise in healthy women. J Physiol. 1970; 1(209):30-2.
HANNE N, DLIN R, ROTSTEIN A. Physical Fitness, anthropometric and metabolic parameters in vegetarian athletes. J Sports Med Phys Fitness. 1986; 26(2):180-5
NIEMAN DC, HAIG JL, DE GUIA ED, DIZON GP, REGISTER UD. Reducing diet and exercise training effects on resting metabolic rates in mildly obese women. J Sports Med Phys Fitness. 1988; 28(1):79-88.
HEBBELINCK M, CLARYS P, MALSCHE AD. Growth, development, and physical fitness of Flemish vegetarian children, adolescents, and young adults. Am J Clin Nutr. 1999; 70(3 Suppl):579S-85S
CAMPBELL WW, BARTON ML, CYR-CAMPBELL D, DAVEY SL, BEARD JL, PARISE G, et al. Effects of an omnivorous diet compared with a lactoovovegetarian diet on resistance-training-induced changes in body composition and skeletal muscle in older men. Am J Clin Nutr. 1999.
Para dicas diárias sobre nutrição e saúde me siga no Twitter! @nutricorpo
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OMS avalia que qualidade do ar em São Paulo é melhor que a do Rio de Janeiro
O Rio de Janeiro tem um índice de poluição do ar três vezes superior aos níveis recomendados pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e pior que o de São Paulo e de Cubatão.
Em um estudo inédito com 1,1 mil localidades no mundo, a entidade alerta que os municípios de países emergentes são hoje os mais poluídos. São Paulo, apesar de estar em uma situação melhor que a do Rio, não tem nada a comemorar.
A capital paulista tem um índice duas vezes superior às recomendações da OMS, conforme os dados mais recentes, de 2009. No geral, o Brasil tem uma média de poluição do ar duas vezes superior ao que estabelece a entidade. Os dados tomam por base 68 estações em quatro estados.
O poluente considerado é o material particulado - a poeira formada principalmente pela queima de combustíveis. Essas micropartículas, com até 10 milésimos de milímetro, podem causar asma, câncer e doenças cardíacas.
De 91 países avaliados, o Brasil é o 44.º com maior índice médio de poluição. A situação mais preocupante é a do Rio, na 144.ª colocação entre as mais poluídas. A cada m³ de ar na cidade foram encontrados 64 microgramas de material particulado. O limite ideal para a OMS é 20.
Procurado, o governo do Rio atribuiu o alto índice de poluição do ar constatado no levantamento à grande circulação de veículos na região metropolitana.
Segundo o Instituto Estadual do Ambiente (Inea), carros, ônibus e caminhões são fontes de mais de 70% dos poluentes detectados. O sistema semiautomático que mede poluição por acúmulo de horas, diferente do de São Paulo, também contribuiria para uma distorção no ranking. Segundo o coordenador do Departamento de Saúde Pública e Meio Ambiente da OMS, o brasileiro Carlos Dora, uma redução da poluição aos níveis aceitáveis pela OMS reduziria em 15% o número de mortes anuais por problemas respiratórios no Rio.
Maria Neira, diretora da OMS para Saúde Pública e Meio Ambiente, acredita que o investimento em transporte público pode ser a solução. "Basta ver o que os países ricos fizeram. Há décadas, estavam entre os locais mais críticos do mundo e conseguiram reverter essa situação."
Fonte: http://www.hebron.com.br/noticias/
Em um estudo inédito com 1,1 mil localidades no mundo, a entidade alerta que os municípios de países emergentes são hoje os mais poluídos. São Paulo, apesar de estar em uma situação melhor que a do Rio, não tem nada a comemorar.
A capital paulista tem um índice duas vezes superior às recomendações da OMS, conforme os dados mais recentes, de 2009. No geral, o Brasil tem uma média de poluição do ar duas vezes superior ao que estabelece a entidade. Os dados tomam por base 68 estações em quatro estados.
O poluente considerado é o material particulado - a poeira formada principalmente pela queima de combustíveis. Essas micropartículas, com até 10 milésimos de milímetro, podem causar asma, câncer e doenças cardíacas.
De 91 países avaliados, o Brasil é o 44.º com maior índice médio de poluição. A situação mais preocupante é a do Rio, na 144.ª colocação entre as mais poluídas. A cada m³ de ar na cidade foram encontrados 64 microgramas de material particulado. O limite ideal para a OMS é 20.
Procurado, o governo do Rio atribuiu o alto índice de poluição do ar constatado no levantamento à grande circulação de veículos na região metropolitana.
Segundo o Instituto Estadual do Ambiente (Inea), carros, ônibus e caminhões são fontes de mais de 70% dos poluentes detectados. O sistema semiautomático que mede poluição por acúmulo de horas, diferente do de São Paulo, também contribuiria para uma distorção no ranking. Segundo o coordenador do Departamento de Saúde Pública e Meio Ambiente da OMS, o brasileiro Carlos Dora, uma redução da poluição aos níveis aceitáveis pela OMS reduziria em 15% o número de mortes anuais por problemas respiratórios no Rio.
Maria Neira, diretora da OMS para Saúde Pública e Meio Ambiente, acredita que o investimento em transporte público pode ser a solução. "Basta ver o que os países ricos fizeram. Há décadas, estavam entre os locais mais críticos do mundo e conseguiram reverter essa situação."
Fonte: http://www.hebron.com.br/noticias/
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Doenças cardiovasculares matam 17 milhões ao ano em todo o mundo
Dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) indicam que, a cada ano, 17,3 milhões de pessoas morrem em todo o mundo vítimas de doenças cardiovasculares, sendo que 80% desses óbitos são registrados em países de baixa e média renda.
A estimativa é que, em 2030, o total de mortes possa chegar a 23,6 milhões. As doenças cardiovasculares, segundo a OMS, são a principal causa de morte em todo o mundo. Em 2008, os óbitos provocados por elas representaram 30% do total registrado globalmente.
Os fatores de risco para tais enfermidades incluem:
A agravante é que, nesse grupo, as taxas de mortalidade em razão de uma parada cardíaca, por exemplo, são mais altas. A estimativa é que as economias de países como o Brasil, a Índia, a China, a África do Sul e o México registrem, juntas, uma perda de 21 milhões de anos de vida produtiva em razão de mortes precoces provocadas por doenças cardiovasculares.
A ONG listou uma série de prioridades para os próximos anos, entre elas aumentar a atenção às doenças cardiovasculares na agenda global de saúde; melhorar o atendimento a pacientes vítimas de doenças do coração e derrames; promover dietas voltadas para o bem-estar do coração e atividades físicas para toda a população; melhorar a detecção e o controle da pressão alta em todo o mundo e avançar na conquista de um mundo livre do tabaco
Fonte: http://www.hebron.com.br/noticias/
A estimativa é que, em 2030, o total de mortes possa chegar a 23,6 milhões. As doenças cardiovasculares, segundo a OMS, são a principal causa de morte em todo o mundo. Em 2008, os óbitos provocados por elas representaram 30% do total registrado globalmente.
Os fatores de risco para tais enfermidades incluem:
- pressão alta,
- taxas de colesterol e glicose elevadas,
- sobrepeso e obesidade,
- fumo,
- baixa ingestão de frutas e verduras,
- sedentarismo.
A agravante é que, nesse grupo, as taxas de mortalidade em razão de uma parada cardíaca, por exemplo, são mais altas. A estimativa é que as economias de países como o Brasil, a Índia, a China, a África do Sul e o México registrem, juntas, uma perda de 21 milhões de anos de vida produtiva em razão de mortes precoces provocadas por doenças cardiovasculares.
A ONG listou uma série de prioridades para os próximos anos, entre elas aumentar a atenção às doenças cardiovasculares na agenda global de saúde; melhorar o atendimento a pacientes vítimas de doenças do coração e derrames; promover dietas voltadas para o bem-estar do coração e atividades físicas para toda a população; melhorar a detecção e o controle da pressão alta em todo o mundo e avançar na conquista de um mundo livre do tabaco
Fonte: http://www.hebron.com.br/noticias/
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Guia para ação em defesa da vida
Abaixo o link pra um manual sobre Agrotóxicos no Brasil.
O material é bastante interessante e possui muitas informações já postadas aqui no blog.
Vale a pena baixar:
http://aspta.org.br/wp-content/uploads/2011/09/Agrotoxicos-no-Brasil-mobile.pdf
Abraço
Dr. Frederico Lobo (CRM-GO 13192)
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terça-feira, 27 de setembro de 2011
Medicina complementar pode ser boa aliada para a fertilidade...
Existe uma percepção de vários médicos e pesquisadores de que a infertilidade está aumentando. Nas revistas científicas, já foi publicada a defesa dessa ideia por autores como Abel, em 1985, Sinclair, em 1994, e Giwercman, em 1998 por exemplo. Entretanto, cabe observar que os dados epidemiológicos publicados nos últimos anos, sobre infertilidade, são contraditórios. Há os que afirmam que existe o contrário: uma tendência à sua redução e que isso pode ser atribuído aos avanços da medicina.
Discussões à parte, há um dado significativo que merece a nossa observação: considerando os números da OMS (Organização Mundial da Saúde), estima-se que atualmente 12% dos casais em idade fértil no mundo não conseguem ter filhos, enquanto que na década de 50 esse número global estava na casa de 4% a 5%. A OMS ainda considera que os outros 10% possuem “dificuldade de concepção”: casos onde a reprodução é demorada, havendo evidências de pouca fertilidade ou ela foi assistida por técnicas da medicina.
Eu estou entre os médicos que acreditam que há uma elevação significativa nos casos de infertilidade nos últimos 50 anos. Outro ponto interessante é que entre os tipos de infertilidade a que mais cresceu foi a dos casos chamados de idiopáticos, ou seja, aqueles onde não se identifica o motivo para a dificuldade de engravidar. Hoje em dia, cerca de um quinto dos casos é do tipo idiopático, onde não é possível identificar a causa de infertilidade.
Essas causas podem ser do homem. Cerca de um terço dos casos ocorrem porque o esperma masculino está com problemas e, com isso, há poucos espermatozóides viáveis. Já as causas orgânicas de infertilidade feminina são muitas e correspondem a 40% dos casos. Nos 10% restantes, tanto homens como mulheres concorrem, ao mesmo tempo, para o problema.
Infertilidade orgânica
Entre as causas de infertilidade chamadas de orgânicas (onde há um problema que pode ser identificado e diagnosticado) na mulher, as mais comuns são a endometriose, a doença inflamatória pélvica, ovário policístico e as alterações do corpo uterino.
Na endometriose, o endométrio, tecido que recobre a parte interna do útero, se desprende migrando para outros locais, em geral ovário e trompas, onde atrapalha o seu funcionamento. Com isso, a ovulação ou a nidação do embrião são afetadas, gerando esterilidade.
Ovários policísticos é um problema onde os folículos ovarianos não conseguem se desenvolver normalmente e acontece um desvio do metabolismo. O ovário fica cheio de pequenos cistos, que não conseguem evoluir e produzir um óvulo, e há uma produção excessiva de testosterona, um hormônio masculino. Com isso a mulher não ovula normalmente, nem menstrua, além de poder apresentar também um problema chamado de síndrome metabólica, onde o colesterol sobe e há resistência à insulina. Há também aumento de peso e aparecimento de pelos anormais. As causas desse problema ainda não estão totalmente esclarecidas.
A doença inflamatória pélvica é uma infecção do aparelho reprodutor feminino e pode ser provocada por vários micro-organismos, mas o que é mais comum se chama clamídia. Ele costuma afetar as trompas, o que causa obstruções e deformações. Com isso, o óvulo não chega ao útero e nem pode ser fecundado. As mulheres que têm uma causa orgânica de infertilidade identificada, em geral, ficam mais tranquilas, devido à possibilidade de vislumbrar um tratamento.
A grande angústia acontece quando nenhuma causa pode ser identificada pelos exames, e os casais ficam perdidos, sem saber a razão de não conseguirem reproduzir. Por isso, é nesse ponto que vou concentrar mais a minha atenção neste texto. Existe muita controvérsia quanto à origem do aumento da infertilidade idiopática. Os fatos que vou relatar não são consenso na literatura médica, mas, na minha opinião, são procedentes e merecem ser mais investigados.
Possíveis causas da infertilidade idiopática (sem o motivo identificado):
Primeira - Anticoncepcionais
Um problema vem do uso excessivo de anticoncepcionais por adolescentes e adultas jovens. As jovens usam os medicamentos à base de hormônios sintéticos para evitar filhos, e esses medicamentos inibem a função da hipófise. Com isso, a hipófise deixa de comandar o ovário, não se formam folículos, óvulos, nem o corpo lúteo. Os ciclos menstruais são resultantes dos efeitos dos hormônios existentes nos anticoncepcionais.
Muitos médicos deixaram de fazer uma interrupção anual nos anticoncepcionais, para deixar a hipófise reassumir o controle do ovário. As jovens passam anos usando anticoncepcional, o que pode afetar a capacidade da hipófise de regular o ovário. Às vezes, a hipófise não consegue mais reassumir um controle perfeito do ovário em mulheres mais sensíveis, quando as mesmas param de usar os hormônios. Algumas mulheres nem menstruam, outras menstruam, mas o ciclo é irregular, e elas não ovulam normalmente. Por isso, um percentual de mulheres que usam anticoncepcionais por muitos anos ficam com dificuldade de engravidar.
Segunda - Poluição ambiental
Uma segunda causa apontada, em especial por ambientalistas, tem sido a poluição ambiental. Muitas substâncias químicas usadas na indústria, pecuária e agricultura, e que chegam ao meio ambiente, possuem um efeito chamado de “desruptor endócrino”. Isso significa que essas substâncias interferem na função dos hormônios, causando uma quebra da comunicação entre a hipófise e as glândulas. Uma boa parte das substâncias que causa esse problema atua no eixo dos hormônios sexuais e, por isso, tem sido relacionada com a infertilidade em várias espécies animais assim como em humanos.
Isso, por exemplo, já foi comprovado para um defensivo agrícola chamado Chlordane, que além de potencializar o efeito tóxico de dezenas de substâncias, modifica a capacidade do fígado de metabolizar o estrogênio natural, gerando infertilidade. Um estudo feito na USP (Universidade de São Paulo) demonstrou que as taxas de fertilidade são menores em populações que vivem em locais com maior poluição atmosférica.
Há ainda as conclusões preocupantes de um estudo realizado na Universidade de Granada, que avaliou a placenta de 308 partos realizados entre 2002 e 2004. Nesse estudo 100% das placentas estavam contaminadas por uma ou mais das substâncias testadas, todas poluentes com potencial de afetar a reprodução. Isso mostra que esses poluentes têm capacidade de atingir o embrião, corroborando mais ainda essa hipótese.
Terceira - Estresse continuado
Por fim, a terceira causa para infertilidade idiopática apontada por alguns especialistas é o estresse continuado. O estresse pode interferir com a função da hipófise e desregulando os hormônios FSH e LH, que controlam o ovário, e ainda causa elevação da prolactina - um conhecido inibidor da ovulação. Populações humanas submetidas a altos índices de estresse, como numa guerra, têm uma redução significativa da fertilidade. As populações das cidades grandes estão cada vez mais estressadas e pode ser essa uma das causas da redução de fertilidade.
Afinal, como melhorar a fertilidade por meio da medicina complementar?
A medicina complementar oferece algumas armas para melhorar a fertilidade e pode ajudar, em especial, nos casos de infertilidade idiopática (sem o motivo identificado). Um recurso importante são as vitaminas e minerais, que, se não tiverem em quantidades suficientes, podem atrapalhar as funções do ovário ou a nidação do óvulo.
A medicina complementar tem alguns recursos que podem ajudar no tratamento de infertilidade. Um é a acupuntura. Vários estudos científicos demonstraram que a acupuntura melhora a fertilidade feminina, inclusive nas que foram submetidas à fertilização “in vitro”. Por isso, muitas clínicas de fertilidade estão indicando acupuntura para suas pacientes. Algumas vitaminas e nutrientes também podem ajudar na fertilidade. A suplementação de ácido fólico, por exemplo, é considerada fundamental na gestação, pois a deficiência dessa vitamina é uma causa de infertilidade.
No caso de suspeita de existirem “desruptores endócrinos” afetando negativamente a fertilidade, existe a possibilidade de se empregar alguns ativos naturais com efeito quelante, que significa a capacidade de eliminar substâncias tóxicas do organismo. A vitamina C tem esse efeito. Uma substância retirada de frutas cítricas, chamada de pectina cítrica modificada, tem mostrado essa capacidade, em pesquisas recentes. Em pessoas cuja suspeita recaia no estresse continuado, técnicas como a meditação, relaxamento, massagem e mesmo hipnose podem ser tentadas.
Autor: Dr. Alex Botsaris - Médico, acupunturista e ecologista clínico. Autor do livro: Medicina Ecológica
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Fumaça dos carros como fator de risco para diversas patologias
Anualmente inúmeras pessoas morrem em decorrência de complicações oriundas da poluição ambiental. A poluição por veículos é apenas uma das poluições e que tem suma importância na nossa saúde.
Segundo o maior pesquisador brasileiro em matéria de Poluição Atmosférica, o Médico e professor da USP, Dr. Paulo Saldiva, a poluição mata cerca de 12 pessoas por dia só em São Paulo. Mata mais idosos que jovens. Mata mais pobres que ricos. Quem mora na periferia e tem que esperar nos pontos de ônibus respira mais veneno do que quem está passando pelo ponto de carro soltando fumaça.
Pr complicar ainda mais a situação, a poluição em decorrência das fumaças emitidas por veículos,
agrava as mudanças climáticas o que ocasiona mais doenças. Gerando um ciclo.
Uma recente pesquisa feita pelo Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica e Aplicada), evidenciou que esse tipo de poluição é um fator importante na saúde dos moradores das cidades e que a emissão de gás carbônico por veículos automotores aumentou 283% em 30 anos no Brasil.
Inúmeras são as doenças que podem ser ocasionadas por essa fumaça e a cada momento a ciência nos mostra estudos que correlacionam a poluição ambiental como fator de risco para diversas patologias.
Durante décadas a poluição ambiental ficou relacionada apenas a patologias das vias aéreas superiores e inferiores. Por exemplo: fator causal ou de piora de rinites, sinusites, desencadeamento de pneumonias, descompensação de pacientes portadores de Doença Pulmonar Obstrutitva crônica – DPOC (enfisema pulmonar e bronquite crônica), desencadeamento de crises asmáticas. Isso acontece, justamente pelo fato das vias áreas serem a via de entrada para os contaminantes presentes na fumaça.
Um estudo interessante publicado em 2011 em uma das revistas médicas mais renomadas “The Lancet”, sugeriu que a poluição poderia impedir que os pulmões de crianças crescessem normalmente, alcançando todo o seu potencial.
Em 2010 o laboratório de poluição atmosférica experimental da USP (Universidade de São Paulo), realizou uma pesquisa em 18 capitais e concluíram que todas essas cidades vêm sofrendo uma influência cada vez maior de poluentes na saúde de sua população, por causa do aumento da frota de carros.
Um estudo publicado na revista Circulation correlacionou a poluição do ar ao aumento da incidência de doenças cardiovasculares. Já um estudo interessante e recente, feito pelo British Heart Association, da Inglaterra, evidenciou que quanto maior a exposição à fumada de veículos maior o risco do indivíduo ter um infarto agudo do miocárdio.
Outro estudo publicado agora em 2011 mostrou que a exposição crônica à fumaça de veículos leva a uma diminuição na capacidade de aprendizagem e memória em ratos que foram expostos ao ar poluído por 15 horas por semana durante 10 semanas. De acordo com os pesquisadores, foram encontrados “sinais de inflamação associados ao envelhecimento precoce e à doença de Alzheimer”.
O aumento da prevalência do Diabetes Mellitus também pode estar relacionado a partículas finas decorrentes da poluição atmosférica, foi o que mostrou um recente estudo publicado na Diabetes Care.
Outro estudo evidenciou alterações na pressão arterial, níveis de lipídios e marcadores inflamatórios de indivíduos expostos à um ar poluído.
Mas e aí, qual a solução ?
Isso é algo que os governantes em ação conjunta com o ministério da saúde e pesquisadores da área deverão buscar. Não só pelas doenças em si ocasionadas, mas pelos gastos que ocorrem, dinheiro este que poderia ser empregado em outras áreas da saúde.
A melhoria do sistema de transporte público e aumentar o número de ciclovias é uma opção, já que está bem estabelecido que o aumento da frota de carros eleva a produção de fumaça e com isso problemas de saúde.
As produtoras de combustíveis devem tentar produzir substâncias que durante a combustão, lancem produtos menos tóxicos no ar das cidades.
As montadoras deveriam procurar lançar filtros de combustíveis mais eficientes, além de motores menos poluentes, busca por fontes renováveis de energia, fabricação de carros elétricos...
Cada cidade deveria implantar a inspeção veicular. Esta seria hoje o principal projeto de saúde pública no Brasil. Com isso os carros desrregulados seriam retirado de circulação e auxiliariam a reduzir o que denominam de “fumaça preta”.
Bibliografia:
- http://veja.abril.com.br/blog/augusto-nunes/videos-veja-entrevista/paulo-saldiva-medico-especialista-em-poluicao-atmosferica/
- http://www.ipea.gov.br/portal/index.php?option=com_content&view=article&id=10551&Itemid=7
- http://www.nossasaopaulo.org.br/portal/node/8803
- http://www.nossasaopaulo.org.br/portal/node/8806
- http://circ.ahajournals.org/content/109/21/2655.full
- http://care.diabetesjournals.org/content/33/10/2196.abstract
- http://circ.ahajournals.org/content/121/25/2755.full
- http://oem.bmj.com/content/68/1/64.abstract
- http://bloodjournal.hematologylibrary.org/content/118/9/2405.abstract
- http://ehp03.niehs.nih.gov/article/info%253Adoi%252F10.1289%252Fehp.1002973&usg=ALkJrhguVaqg1NgdpoNX_M_g-ivmR2qTqg
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segunda-feira, 26 de setembro de 2011
Dieta deficiente
A renda familiar e a escolaridade dos pais são fatores que influenciam na dieta dos adolescentes, restringindo a ingestão de nutrientes importantes no combate de doenças crônicas, como hipertensão e diabetes.
A conclusão é de uma pesquisa realizada na capital paulista pela Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo (FSP-USP), em parceria com a Secretaria Municipal de Saúde de São Paulo, e publicada na revista Public Health Nutrition.
O estudo foi tema do mestrado de Eliseu Verly Júnior, com coordenação de Dirce Maria Lobo Marchioni e participação de Regina Mara Fisberg, ambas professoras do Departamento de Nutrição da FSP-USP.
Com o objetivo de avaliar o consumo alimentar de 525 adolescentes, com idade entre 14 e 18 anos, o trabalho integrou o Inquérito de Saúde no Município de São Paulo (ISA), que visa conhecer com mais detalhes o perfil epidemiológico da população da cidade.
O nutriente com maior percentual de ingestão inadequada nessa faixa etária foi a vitamina E, apresentando deficiência de 99% na dieta de ambos os sexos. Em segundo lugar esteve o magnésio, com 89% de inadequação entre os adolescentes do sexo masculino e 84% do feminino, seguido pelas vitaminas A (78% e 71%), C (79% e 53%) e B6 (21% e 33%).
“Existem diversas variáveis que determinam o baixo consumo desses nutrientes nessa faixa etária como, por exemplo, a renda familiar per capita. As pessoas que pertencem ao grupo de baixa renda apresentaram menor consumo de nutrientes, entre os quais as vitaminas A, C, B6, B12, fósforo, zinco, tiamina e riboflavina”, disse Verly.
“Isso ocorre porque as pessoas dessa faixa etária geralmente consomem baixas quantidades de frutas, verduras e legumes, que são importantes fontes de nutrientes”, disse Verly, que atualmente faz doutorado na FSP-USP. "A condição financeira restringe o acesso aos alimentos e, dessa forma, a uma dieta mais adequada. Isso indica que a camada menos favorecida tem pior condição nutricional”, apontou Fisberg.
O estudo verificou ainda que a deficiência na dieta também esteve relacionada ao nível escolar dos pais. Os dados mostraram que a menor escolaridade foi associada às maiores prevalências de inadequação de consumo dos mesmos nutrientes apontados em jovens de baixa renda. Para Fisberg, os dados apresentados pela pesquisa podem auxiliar futuros programas de estímulo ao consumo de alimentos fontes dos nutrientes deficientes – presentes em frutas, vegetais e cereais, entre outros –, voltados à população de baixa renda.
Fonte: http://www.hebron.com.br/
A conclusão é de uma pesquisa realizada na capital paulista pela Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo (FSP-USP), em parceria com a Secretaria Municipal de Saúde de São Paulo, e publicada na revista Public Health Nutrition.
O estudo foi tema do mestrado de Eliseu Verly Júnior, com coordenação de Dirce Maria Lobo Marchioni e participação de Regina Mara Fisberg, ambas professoras do Departamento de Nutrição da FSP-USP.
Com o objetivo de avaliar o consumo alimentar de 525 adolescentes, com idade entre 14 e 18 anos, o trabalho integrou o Inquérito de Saúde no Município de São Paulo (ISA), que visa conhecer com mais detalhes o perfil epidemiológico da população da cidade.
O nutriente com maior percentual de ingestão inadequada nessa faixa etária foi a vitamina E, apresentando deficiência de 99% na dieta de ambos os sexos. Em segundo lugar esteve o magnésio, com 89% de inadequação entre os adolescentes do sexo masculino e 84% do feminino, seguido pelas vitaminas A (78% e 71%), C (79% e 53%) e B6 (21% e 33%).
“Existem diversas variáveis que determinam o baixo consumo desses nutrientes nessa faixa etária como, por exemplo, a renda familiar per capita. As pessoas que pertencem ao grupo de baixa renda apresentaram menor consumo de nutrientes, entre os quais as vitaminas A, C, B6, B12, fósforo, zinco, tiamina e riboflavina”, disse Verly.
“Isso ocorre porque as pessoas dessa faixa etária geralmente consomem baixas quantidades de frutas, verduras e legumes, que são importantes fontes de nutrientes”, disse Verly, que atualmente faz doutorado na FSP-USP. "A condição financeira restringe o acesso aos alimentos e, dessa forma, a uma dieta mais adequada. Isso indica que a camada menos favorecida tem pior condição nutricional”, apontou Fisberg.
O estudo verificou ainda que a deficiência na dieta também esteve relacionada ao nível escolar dos pais. Os dados mostraram que a menor escolaridade foi associada às maiores prevalências de inadequação de consumo dos mesmos nutrientes apontados em jovens de baixa renda. Para Fisberg, os dados apresentados pela pesquisa podem auxiliar futuros programas de estímulo ao consumo de alimentos fontes dos nutrientes deficientes – presentes em frutas, vegetais e cereais, entre outros –, voltados à população de baixa renda.
Fonte: http://www.hebron.com.br/
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sábado, 24 de setembro de 2011
Maçã, pera, banana ou couve-flor ajudam a prevenir o acidente vascular cerebral (AVC)
A cor da parte comestível de frutas e vegetais reflete a presença de compostos bioativos como, por exemplo, carotenoides, antocianinas, flavonoides, etc. Mas ainda não se conhece quais os grupos de frutas ou vegetais que mais colaboram para a prevenção do acidente vascular cerebral. O presente estudo avaliou a associação entre o consumo dos diferentes grupos de frutas e vegetais, separados por cor da parte comestível, durante dez anos, e verificou a incidência de acidente vascular cerebral1 (AVC).
O estudo prospectivo, de coorte, publicado no periódico Stroke, incluiu 20.069 homens e mulheres, entre 20 e 65 anos, livres de doenças cardiovasculares no início da pesquisa. Os participantes preencheram questionário detalhado sobre hábitos alimentares. Foi calculada a incidência2 de AVC utilizando a análise multivariada de Cox com ajustes para idade, sexo, estilo de vida e fatores dietéticos.
Durante 10 anos de acompanhamento, 233 novos casos de acidente vascular cerebral foram documentados.
As frutas e os vegetais foram classificados em quatro grupos de cores:
Os grupos 1, 2 e 3 não estavam relacionados com a incidência2 de acidente vascular cerebral1. Já o grupo de frutas e vegetais com a parte comestível na cor branca foi inversamente associado com a incidência de acidente vascular cerebral. Cada aumento de 25 gramas/dia no consumo de frutas e vegetais brancos foi associado a um risco 9% menor de acidente vascular cerebral. Maçãs e peras foram as frutas mais consumidas (55%).
Concluiu-se que a alta ingestão de frutas e vegetais brancos pode proteger contra o derrame5 cerebral ou AVC. Novos estudos são necessários para afirmar se a cor dos alimentos pode ser usada para determinar quais os benefícios estes alimentos podem ter para a saúde.
Fonte: http://stroke.ahajournals.org/
O estudo prospectivo, de coorte, publicado no periódico Stroke, incluiu 20.069 homens e mulheres, entre 20 e 65 anos, livres de doenças cardiovasculares no início da pesquisa. Os participantes preencheram questionário detalhado sobre hábitos alimentares. Foi calculada a incidência2 de AVC utilizando a análise multivariada de Cox com ajustes para idade, sexo, estilo de vida e fatores dietéticos.
Durante 10 anos de acompanhamento, 233 novos casos de acidente vascular cerebral foram documentados.
As frutas e os vegetais foram classificados em quatro grupos de cores:
- Grupo 1: verde
- Grupo 2: laranja e amarelo.
- Grupo 3: vermelho e roxo.
- Grupo 4: branco.
Os grupos 1, 2 e 3 não estavam relacionados com a incidência2 de acidente vascular cerebral1. Já o grupo de frutas e vegetais com a parte comestível na cor branca foi inversamente associado com a incidência de acidente vascular cerebral. Cada aumento de 25 gramas/dia no consumo de frutas e vegetais brancos foi associado a um risco 9% menor de acidente vascular cerebral. Maçãs e peras foram as frutas mais consumidas (55%).
Concluiu-se que a alta ingestão de frutas e vegetais brancos pode proteger contra o derrame5 cerebral ou AVC. Novos estudos são necessários para afirmar se a cor dos alimentos pode ser usada para determinar quais os benefícios estes alimentos podem ter para a saúde.
Fonte: http://stroke.ahajournals.org/
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segunda-feira, 19 de setembro de 2011
Um quarto dos pacientes portadores de câncer de testículo usa maconha, diz estudo
Instituto do Câncer do Estado de São Paulo (Icesp) fez um levantamento entre pacientes com câncer no testículo e descobriu que um quarto deles usa ou usava maconha com regularidade. Os pesquisadores ouviram cem pessoas, com idade média em torno dos 30 anos.
“O uso crônico de maconha favorece a alteração hormonal”, disse Daniel Abe, urologista do Icesp, órgão que é ligado à Secretaria de Estado da Saúde e à Faculdade de Medicina da USP. “Uma alteração desse eixo hormonal pode favorecer a formação de tumores”, relacionou o médico.
Entre os hormônios afetados, estão o FSH e o LH, que controlam o funcionamento dos testículos, e a testosterona, que é produzida por eles.
Pesquisas anteriores feitas nos Estados Unidos também sugerem relação entre o uso da droga e o surgimento da doença. Os estudos chegaram a essa conclusão depois de comparar hábitos e características de pacientes com câncer aos de homens saudáveis do grupo controle.
Os dados estatísticos mostram que os usuários de maconha estão mais propensos a tumores, especialmente aos não seminoma – um tipo agressivo de tumor no testículo. Os autores indicam ainda que é preciso avançar nos estudos de receptores canabinoides para entender o mecanismo que liga a maconha e o câncer.
‘Altamente curável’
“O tumor de testículo é altamente curável”, afirmou Daniel Abe. “Se o diagnóstico é feito antes que ele se espalhe, a chance de cura fica entre 90% e 95%”, completou. O especialista disse ainda que, mesmo que outros órgãos já tenham sido atingidos, há boas chances de cura.
Segundo o médico, o câncer de testículo é raro, mas é o mais comum na faixa etária entre 15 e 34 anos.
Fonte: http://www.sissaude.com.br/sis/inicial.php?case=2&idnot=12322
“O uso crônico de maconha favorece a alteração hormonal”, disse Daniel Abe, urologista do Icesp, órgão que é ligado à Secretaria de Estado da Saúde e à Faculdade de Medicina da USP. “Uma alteração desse eixo hormonal pode favorecer a formação de tumores”, relacionou o médico.
Entre os hormônios afetados, estão o FSH e o LH, que controlam o funcionamento dos testículos, e a testosterona, que é produzida por eles.
Pesquisas anteriores feitas nos Estados Unidos também sugerem relação entre o uso da droga e o surgimento da doença. Os estudos chegaram a essa conclusão depois de comparar hábitos e características de pacientes com câncer aos de homens saudáveis do grupo controle.
Os dados estatísticos mostram que os usuários de maconha estão mais propensos a tumores, especialmente aos não seminoma – um tipo agressivo de tumor no testículo. Os autores indicam ainda que é preciso avançar nos estudos de receptores canabinoides para entender o mecanismo que liga a maconha e o câncer.
‘Altamente curável’
“O tumor de testículo é altamente curável”, afirmou Daniel Abe. “Se o diagnóstico é feito antes que ele se espalhe, a chance de cura fica entre 90% e 95%”, completou. O especialista disse ainda que, mesmo que outros órgãos já tenham sido atingidos, há boas chances de cura.
Segundo o médico, o câncer de testículo é raro, mas é o mais comum na faixa etária entre 15 e 34 anos.
Fonte: http://www.sissaude.com.br/sis/inicial.php?case=2&idnot=12322
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Proibição do Bisfenol em mamadeiras e brinquedos
A decisão de proibir a produção e a venda de mamadeiras com bisfenol A na composição foi bem recebida pela Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia, que lidera uma campanha contra o uso da substância. Anunciada na última quinta-feira (15), a decisão da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) foi tomada para proteger a saúde das crianças, apesar de não haver resultados conclusivos sobre o bisfenol.
Para a subcoordenadora da campanha da Sociedade de Endocrinologia, Elaine Cota, o bisfenol deve ser banido de brinquedos e embalagens plásticas usadas para guardar alimentos. “Deveria ser proibido em todas as embalagens que acondicionam alimentos e nos brinquedos plásticos. As crianças não vão só usar a mamadeira, mas também o copinho plástico”, disse Elaine, que integra o grupo dos desreguladores endócrinos da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia, regional de São Paulo. “Quando a criança morde um brinquedo, a substância pode se desprender”, acrescentou.
O bisfenol A é utilizado na fabricação da maioria dos produtos plásticos, como potes, escovas de dente, copos, cadeiras e no revestimento interno de latas. Quando o plástico é aquecido ou congelado, moléculas do bisfenol A acabam por ser desprender e contaminar os alimentos e produtos embalados. Os especialistas estimam que uma pessoa ingere cerca de 10 microgramas de BPA por dia.
A exposição à substância, de acordo com os especialistas, altera o funcionamento das células e hormônios, podendo provocar deficiências físicas e até mesmo câncer. Estudos em animais apontam o bisfenol A como causador de doenças. “Os efeitos podem ser vistos muitos anos depois ou em outras gerações. Uma criança exposta pode ter infertilidade na vida adulta”, argumentou a médica, acrescentando que não existem estudos em seres humanos.
Elaine Cota recomenda que a população, principalmente as grávidas, evite o uso de embalagens plásticas para guardar bebidas e comidas. “Elas devem procurar não esquentar a comida em embalagens plásticas no micro-ondas”, aconselhou.
Apesar de não existir pesquisas conclusivas sobre os riscos do bisfenol, a Anvisa decidiu proibir o uso em mamadeiras como forma de cautela e proteção aos bebês com até 1 ano de idade, além de seguir medidas adotadas por outros países, como a Europa e o Canadá. A agência reguladora informa que “não há justificativa para adoção de outras restrições de uso para a substância” no momento. No entanto, a Anvisa aponta como substituto do bisfenol o polipropileno, já que a substância está presente no policarbonato. Ambos são tipos de material plástico.
A partir da publicação oficial da medida, os fabricantes terão três meses para retirar as mamadeiras com bisfenol do mercado. As produzidas nesse período deverão ser vendidas até 31 de dezembro de 2011.
Como evitar a exposição ao BPA
- Não esquentar no micro-ondas embalagens de plástico com bebidas ou alimentos, pois o bisfenol é liberado em maior quantidade quando o plástico é aquecido
- Evitar o consumo de alimentos e bebidas enlatadas. A substância é usada como resina para revestimento interno das latas
- Preferir embalagens de vidro, porcelana e aço inoxidável para armazenar alimentos e bebidas
- Descartar utensílios plásticos lascados ou arranhados
- Evitar a utilização de embalagens plásticas com os símbolos de reciclagem 3 (V) e 7 (PC) porque podem ter bisfenol A na composição
Fonte: http://www.sissaude.com.br/sis/inicial.php?case=2&idnot=12323
Para a subcoordenadora da campanha da Sociedade de Endocrinologia, Elaine Cota, o bisfenol deve ser banido de brinquedos e embalagens plásticas usadas para guardar alimentos. “Deveria ser proibido em todas as embalagens que acondicionam alimentos e nos brinquedos plásticos. As crianças não vão só usar a mamadeira, mas também o copinho plástico”, disse Elaine, que integra o grupo dos desreguladores endócrinos da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia, regional de São Paulo. “Quando a criança morde um brinquedo, a substância pode se desprender”, acrescentou.
O bisfenol A é utilizado na fabricação da maioria dos produtos plásticos, como potes, escovas de dente, copos, cadeiras e no revestimento interno de latas. Quando o plástico é aquecido ou congelado, moléculas do bisfenol A acabam por ser desprender e contaminar os alimentos e produtos embalados. Os especialistas estimam que uma pessoa ingere cerca de 10 microgramas de BPA por dia.
A exposição à substância, de acordo com os especialistas, altera o funcionamento das células e hormônios, podendo provocar deficiências físicas e até mesmo câncer. Estudos em animais apontam o bisfenol A como causador de doenças. “Os efeitos podem ser vistos muitos anos depois ou em outras gerações. Uma criança exposta pode ter infertilidade na vida adulta”, argumentou a médica, acrescentando que não existem estudos em seres humanos.
Elaine Cota recomenda que a população, principalmente as grávidas, evite o uso de embalagens plásticas para guardar bebidas e comidas. “Elas devem procurar não esquentar a comida em embalagens plásticas no micro-ondas”, aconselhou.
Apesar de não existir pesquisas conclusivas sobre os riscos do bisfenol, a Anvisa decidiu proibir o uso em mamadeiras como forma de cautela e proteção aos bebês com até 1 ano de idade, além de seguir medidas adotadas por outros países, como a Europa e o Canadá. A agência reguladora informa que “não há justificativa para adoção de outras restrições de uso para a substância” no momento. No entanto, a Anvisa aponta como substituto do bisfenol o polipropileno, já que a substância está presente no policarbonato. Ambos são tipos de material plástico.
A partir da publicação oficial da medida, os fabricantes terão três meses para retirar as mamadeiras com bisfenol do mercado. As produzidas nesse período deverão ser vendidas até 31 de dezembro de 2011.
Como evitar a exposição ao BPA
- Não esquentar no micro-ondas embalagens de plástico com bebidas ou alimentos, pois o bisfenol é liberado em maior quantidade quando o plástico é aquecido
- Evitar o consumo de alimentos e bebidas enlatadas. A substância é usada como resina para revestimento interno das latas
- Preferir embalagens de vidro, porcelana e aço inoxidável para armazenar alimentos e bebidas
- Descartar utensílios plásticos lascados ou arranhados
- Evitar a utilização de embalagens plásticas com os símbolos de reciclagem 3 (V) e 7 (PC) porque podem ter bisfenol A na composição
Fonte: http://www.sissaude.com.br/sis/inicial.php?case=2&idnot=12323
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Musculação vira remédio para idoso combater doenças
Exercícios físicos se tornaram tão importantes quanto os remédios no tratamento de doenças como osteoporose, osteoartrose e artrite reumatoide. Não à toa, estima-se que a frequência de pessoas com mais de 60 anos nas academias de ginástica tenha aumentado cerca de seis vezes nos últimos dez anos.
De olho nesse filão, muitos estabelecimentos têm feito parcerias com consultórios médicos e oferecido descontos e atividades específicas para os idosos por eles encaminhados. Surgiram até academias especializadas nesse público, com equipe médica própria e instalações adaptadas a quem tem mobilidade reduzida (mais informações nesta página).
O boom teve início após a comprovação, no início da década passada, de que exercícios com sobrecarga são capazes de impedir o avanço da osteoporose, conta Kleber Pereira, presidente da Associação Brasileira de Academias (Acad). "Os médicos passaram a recomendar a musculação para os idosos, que hoje representam quase 30% de nossos alunos."
Estudos recentes têm demonstrado os benefícios da musculação para outro problema que atinge quase 60% das pessoas com mais de 60 anos: a osteoartrose. Caracterizada pelo desgaste das articulações, a doença causa dor e restringe os movimentos.
Mitos. "Até pouco tempo atrás, pacientes com artrose recebiam a recomendação de praticar apenas atividades leves e evitar carregar peso ou subir escadas", conta Julia Greve, coordenadora do Laboratório de Estudos do Movimento (LEM) da Faculdade de Medicina da USP.
Mas hoje já se sabe que o fortalecimento da musculatura reduz a sobrecarga na articulação, diminui a dor e recupera a amplitude dos movimentos.
Outro mito que vem sendo derrubado por uma pesquisa realizada no LEM é o de que idosos não respondem tão bem aos exercícios quanto pessoas jovens.
A equipe coordenada por Julia acompanhou três grupos de mulheres ao longo de 13 semanas de musculação. O primeiro era composto por idosas com osteoartrose nos dois joelhos que já haviam se submetido a cirurgia para colocação de prótese em um deles. O segundo era de idosas sem problemas articulares e o terceiro, jovens saudáveis.
Quatro quesitos foram avaliados antes e depois das 13 semanas: a distância caminhada durante 6 minutos, a velocidade com que subiam um lance de escada, o tempo gasto para levantar e sentar em uma cadeira e o tempo para levantar da posição deitada. Em todos eles, o grupo de mulheres com problemas articulares foi o que mais evoluiu. Também esse grupo foi o que mais conseguiu aumentar a sobrecarga durante o período avaliado e melhorar o equilíbrio.
A história do aposentado Antonio Carlos Amabile, de 72 anos, é prova de que, independentemente da idade e da condição inicial, sempre é possível melhorar com a prática de atividade física. Em 1999, ele teve de passar por uma cirurgia para retirar a cabeça do fêmur por causa de um abcesso. "Os médicos acharam melhor não colocar prótese por causa da diabete. Ficaram com medo de rejeição", conta. Após dois anos de fisioterapia, ele teve o aval da equipe para praticar musculação.
"No começo, chegava à academia de andador e tinha de fazer os exercícios sem peso. Aos poucos fui recuperando tudo. Hoje subo e desço escadas com facilidade. Sou independente, embora ainda tenha de usar bengala."
Amabile sente-se em casa no meio dos marombeiros e das garotas de coxas grossas. É tão popular entre os colegas que acabou se tornando garoto propaganda da rede de academias Nível A. "A parte social é importantíssima. Deixa a gente estimulado. Sinto falta quando não venho."
Kokichi Takano, de 76 anos, é outro que já incorporou a malhação na rotina. Quatro vezes por semana, ele dedica duas horas para exercício de musculação, alongamento e esteira. Aos fins de semana, vai ao Parque do Ibirapuera caminhar. "Comecei a treinar com regularidade aos 70 anos. Sofria de artrose e tinha muita dor no nervo ciático. Agora não sinto mais nada", garante.
Treino ideal. Fabio Jennings, reumatologista e especialista em medicina esportiva da Universidade Federal de São Paulo, diz que o treino ideal para idosos deve incluir exercícios aeróbicos, para ajudar no controle do peso corporal, fortalecimento muscular e alongamento, para melhorar a flexibilidade. "Também é importante acrescentar atividades que trabalhem o equilíbrio. Isso diminui o risco de quedas e, consequentemente, de fraturas."
Nem sempre, porém, pessoas com problemas nas articulações conseguem atingir essa meta logo de início. "Muitas vezes começamos apenas com a musculação e, depois que a dor diminui, entramos com a caminhada e exercícios de alongamento", conta o professor de educação física Emmanuel Gomes Ciolac.
O segredo da atividade física em pacientes com problemas de saúde é saber o que fazer, como fazer, com qual carga e intensidade, diz Julia Greve. "É uma prescrição individualizada. Como a de um medicamento."
SAIBA MAIS
Osteoporose
Exercícios de musculação e de impacto, como corrida, estimulam a formação de massa óssea e impedem a progressão da doença. A dor também diminui porque a atividade física estimula a produção da substância osteoprotegerina, que protege os ossos.
Corrida
Embora benéfica para a massa óssea, é contraindicada para pessoas com osteoartrose de joelhos. A pressão nas articulações causada pelo
peso corporal aumenta cerca de cinco vezes durante a corrida.
Musculação
O fortalecimento da musculatura diminui a sobrecarga e estabiliza as articulações, diminuindo a dor e facilitando os movimentos. Os exercícios também estimulam a produção do líquido sinovial,
essencial para o bom funcionamento do sistema locomotor.
Equilíbrio
A prática regular de exercícios também melhora o equilíbrio e a coordenação motora, diminuindo o risco de quedas e de fraturas.
Fonte: http://www.sissaude.com.br/sis/inicial.php?case=2&idnot=12328
De olho nesse filão, muitos estabelecimentos têm feito parcerias com consultórios médicos e oferecido descontos e atividades específicas para os idosos por eles encaminhados. Surgiram até academias especializadas nesse público, com equipe médica própria e instalações adaptadas a quem tem mobilidade reduzida (mais informações nesta página).
O boom teve início após a comprovação, no início da década passada, de que exercícios com sobrecarga são capazes de impedir o avanço da osteoporose, conta Kleber Pereira, presidente da Associação Brasileira de Academias (Acad). "Os médicos passaram a recomendar a musculação para os idosos, que hoje representam quase 30% de nossos alunos."
Estudos recentes têm demonstrado os benefícios da musculação para outro problema que atinge quase 60% das pessoas com mais de 60 anos: a osteoartrose. Caracterizada pelo desgaste das articulações, a doença causa dor e restringe os movimentos.
Mitos. "Até pouco tempo atrás, pacientes com artrose recebiam a recomendação de praticar apenas atividades leves e evitar carregar peso ou subir escadas", conta Julia Greve, coordenadora do Laboratório de Estudos do Movimento (LEM) da Faculdade de Medicina da USP.
Mas hoje já se sabe que o fortalecimento da musculatura reduz a sobrecarga na articulação, diminui a dor e recupera a amplitude dos movimentos.
Outro mito que vem sendo derrubado por uma pesquisa realizada no LEM é o de que idosos não respondem tão bem aos exercícios quanto pessoas jovens.
A equipe coordenada por Julia acompanhou três grupos de mulheres ao longo de 13 semanas de musculação. O primeiro era composto por idosas com osteoartrose nos dois joelhos que já haviam se submetido a cirurgia para colocação de prótese em um deles. O segundo era de idosas sem problemas articulares e o terceiro, jovens saudáveis.
Quatro quesitos foram avaliados antes e depois das 13 semanas: a distância caminhada durante 6 minutos, a velocidade com que subiam um lance de escada, o tempo gasto para levantar e sentar em uma cadeira e o tempo para levantar da posição deitada. Em todos eles, o grupo de mulheres com problemas articulares foi o que mais evoluiu. Também esse grupo foi o que mais conseguiu aumentar a sobrecarga durante o período avaliado e melhorar o equilíbrio.
A história do aposentado Antonio Carlos Amabile, de 72 anos, é prova de que, independentemente da idade e da condição inicial, sempre é possível melhorar com a prática de atividade física. Em 1999, ele teve de passar por uma cirurgia para retirar a cabeça do fêmur por causa de um abcesso. "Os médicos acharam melhor não colocar prótese por causa da diabete. Ficaram com medo de rejeição", conta. Após dois anos de fisioterapia, ele teve o aval da equipe para praticar musculação.
"No começo, chegava à academia de andador e tinha de fazer os exercícios sem peso. Aos poucos fui recuperando tudo. Hoje subo e desço escadas com facilidade. Sou independente, embora ainda tenha de usar bengala."
Amabile sente-se em casa no meio dos marombeiros e das garotas de coxas grossas. É tão popular entre os colegas que acabou se tornando garoto propaganda da rede de academias Nível A. "A parte social é importantíssima. Deixa a gente estimulado. Sinto falta quando não venho."
Kokichi Takano, de 76 anos, é outro que já incorporou a malhação na rotina. Quatro vezes por semana, ele dedica duas horas para exercício de musculação, alongamento e esteira. Aos fins de semana, vai ao Parque do Ibirapuera caminhar. "Comecei a treinar com regularidade aos 70 anos. Sofria de artrose e tinha muita dor no nervo ciático. Agora não sinto mais nada", garante.
Treino ideal. Fabio Jennings, reumatologista e especialista em medicina esportiva da Universidade Federal de São Paulo, diz que o treino ideal para idosos deve incluir exercícios aeróbicos, para ajudar no controle do peso corporal, fortalecimento muscular e alongamento, para melhorar a flexibilidade. "Também é importante acrescentar atividades que trabalhem o equilíbrio. Isso diminui o risco de quedas e, consequentemente, de fraturas."
Nem sempre, porém, pessoas com problemas nas articulações conseguem atingir essa meta logo de início. "Muitas vezes começamos apenas com a musculação e, depois que a dor diminui, entramos com a caminhada e exercícios de alongamento", conta o professor de educação física Emmanuel Gomes Ciolac.
O segredo da atividade física em pacientes com problemas de saúde é saber o que fazer, como fazer, com qual carga e intensidade, diz Julia Greve. "É uma prescrição individualizada. Como a de um medicamento."
SAIBA MAIS
Osteoporose
Exercícios de musculação e de impacto, como corrida, estimulam a formação de massa óssea e impedem a progressão da doença. A dor também diminui porque a atividade física estimula a produção da substância osteoprotegerina, que protege os ossos.
Corrida
Embora benéfica para a massa óssea, é contraindicada para pessoas com osteoartrose de joelhos. A pressão nas articulações causada pelo
peso corporal aumenta cerca de cinco vezes durante a corrida.
Musculação
O fortalecimento da musculatura diminui a sobrecarga e estabiliza as articulações, diminuindo a dor e facilitando os movimentos. Os exercícios também estimulam a produção do líquido sinovial,
essencial para o bom funcionamento do sistema locomotor.
Equilíbrio
A prática regular de exercícios também melhora o equilíbrio e a coordenação motora, diminuindo o risco de quedas e de fraturas.
Fonte: http://www.sissaude.com.br/sis/inicial.php?case=2&idnot=12328
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Altruísmo traz longevidade
Os benefícios do trabalho voluntário podem ir além da ajuda social. Uma nova pesquisa, desenvolvida na Universidade de Michigan (EUA), mostra que pessoas que se voluntariam por razões altruístas vivem mais do que pessoas que não são voluntárias.
Porém, o estudo também mostra que caso as pessoas procurem o trabalho voluntário em busca de benefícios próprios, elas não conseguirão obter esses mesmos resultados.
“Isso poderia significar que pessoas que se voluntariam e que têm outras pessoas como motivação principal podem estar protegidas contra estressores potenciais associados com se voluntariar, como as limitações de tempo e ausência de salário”, explica a pesquisadora Sara Konrath.
Fonte: Bom dia doutor
Porém, o estudo também mostra que caso as pessoas procurem o trabalho voluntário em busca de benefícios próprios, elas não conseguirão obter esses mesmos resultados.
“Isso poderia significar que pessoas que se voluntariam e que têm outras pessoas como motivação principal podem estar protegidas contra estressores potenciais associados com se voluntariar, como as limitações de tempo e ausência de salário”, explica a pesquisadora Sara Konrath.
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Poluição e baixa umidade do ar aumentam risco de morte em idosos doentes
De acordo com pesquisadores da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP), a baixa umidade do ar traz incômodos aos olhos, nariz e garganta, além de poder agravar problemas respiratórios e cardíacos em idosos já doentes.
Para chegar aos resultados, os cientistas compararam dados de um período no qual a umidade estava acima da média, como nos 11 dias consecutivos de agosto de 2010 em que a cidade de São Paulo permaneceu com índices alarmantes (abaixo de 30%), e observou-se um aumento no número de mortes da população, em especial entre idosos com problemas cardíacos que já estavam doentes.
Segundo a meteorologista Micheline Coelho, uma das autoras do estudo, a junção do tempo seco com o acúmulo de poluentes no ar de São Paulo foi o que ajudou a debilitar ainda mais a saúde dos idosos já doentes.
Fonte: Bom dia doutor
Para chegar aos resultados, os cientistas compararam dados de um período no qual a umidade estava acima da média, como nos 11 dias consecutivos de agosto de 2010 em que a cidade de São Paulo permaneceu com índices alarmantes (abaixo de 30%), e observou-se um aumento no número de mortes da população, em especial entre idosos com problemas cardíacos que já estavam doentes.
Segundo a meteorologista Micheline Coelho, uma das autoras do estudo, a junção do tempo seco com o acúmulo de poluentes no ar de São Paulo foi o que ajudou a debilitar ainda mais a saúde dos idosos já doentes.
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Aumentam casos de crianças com pressão alta
É muito incomum que crianças e adolescentes desenvolvam pressão alta, mas os riscos disso acontecer estão aumentando. Dados mostram que uns quartos dos jovens americanos têm vasos sanguíneos semelhantes aos de pessoas muito mais velhas.
Frequentemente, crianças que apresentam taxas elevadas de pressão sanguínea são diagnosticadas com pré-hipertensão, termo que não refere a uma doença, e sim a um fator. A pressão alta é um indicador de risco para uma diversidade de doenças.
Quando detectada em adultos, ela é imediatamente abordada e monitorada, e o mesmo deve ser feito para as crianças. “Eu acho que é importante que todo mundo faça exames de pressão sanguínea.
A taxa geral para o desenvolvimento de pressão alta enquanto você ainda é um adolescente ainda é muito baixa. Mas existe um grupo de pessoas cujas taxas de desenvolvimento de pressão alta estão em algum lugar entre duas e cinco vezes isso, e muitas dessas crianças são pessoas que seriam consideradas normais”, diz a Dra. Karen Redwine, que publicou um estudo sobre o tema no periódico Journal of Pediatrics.
O que preocupa os médicos é que o tratamento de pressão alta em crianças seja feito através de medicamentos sem que existam provas de que eles serão benéficos para pessoas dessa idade. De acordo com o Instituto Nacional do Coração, Pulmão e Sangue (National Heart, Lung and Blood Institute), nos Estados Unidos, o ideal é que primeiro sejam feitas mudanças de estilo de vida, como diminuir o consumo de sal e a prática de exercícios.
Apenas se as mudanças não forem suficientes é que medicamentos devem ser considerados.
Os efeitos da pressão alta em adultos já são conhecidos, aumentando a porcentagem de chances de que o indivíduo sofra um derrame ou infarto. Em crianças, os efeitos desse mal ainda são desconhecidos. Por isso, pessoas nessa faixa etária que sofram de pressão alta devem receber cuidados assim que a condição for diagnosticada.
Fonte: Bom dia doutor
Frequentemente, crianças que apresentam taxas elevadas de pressão sanguínea são diagnosticadas com pré-hipertensão, termo que não refere a uma doença, e sim a um fator. A pressão alta é um indicador de risco para uma diversidade de doenças.
Quando detectada em adultos, ela é imediatamente abordada e monitorada, e o mesmo deve ser feito para as crianças. “Eu acho que é importante que todo mundo faça exames de pressão sanguínea.
A taxa geral para o desenvolvimento de pressão alta enquanto você ainda é um adolescente ainda é muito baixa. Mas existe um grupo de pessoas cujas taxas de desenvolvimento de pressão alta estão em algum lugar entre duas e cinco vezes isso, e muitas dessas crianças são pessoas que seriam consideradas normais”, diz a Dra. Karen Redwine, que publicou um estudo sobre o tema no periódico Journal of Pediatrics.
O que preocupa os médicos é que o tratamento de pressão alta em crianças seja feito através de medicamentos sem que existam provas de que eles serão benéficos para pessoas dessa idade. De acordo com o Instituto Nacional do Coração, Pulmão e Sangue (National Heart, Lung and Blood Institute), nos Estados Unidos, o ideal é que primeiro sejam feitas mudanças de estilo de vida, como diminuir o consumo de sal e a prática de exercícios.
Apenas se as mudanças não forem suficientes é que medicamentos devem ser considerados.
Os efeitos da pressão alta em adultos já são conhecidos, aumentando a porcentagem de chances de que o indivíduo sofra um derrame ou infarto. Em crianças, os efeitos desse mal ainda são desconhecidos. Por isso, pessoas nessa faixa etária que sofram de pressão alta devem receber cuidados assim que a condição for diagnosticada.
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Detecção precoce do Alzheimer aumenta qualidade de vida e reduz custos
Cerca de 36 milhões de pessoas no mundo sofrem com o Mal de Alzheimer, e estima-se que 75% deles não foram diagnosticados. A falta de informação dificulta o tratamento e os cuidados necessários. E
m países desenvolvidos, entre 20% e 50% dos casos de demência são reconhecidos e documentados na atenção primária, enquanto nos países de renda baixa e média, essa proporção gira em torno de 10%.
Como em qualquer doença, a detecção precoce do Alzheimer ajuda no tratamento e na melhora da qualidade de vida. Algumas intervenções médicas são eficazes nos estágios iniciais da doença, podendo retardar seu desenvolvimento, o que resulta na economia com gastos de emergência.
Segundo pesquisadores da Universidade Kings College London, a dificuldade de diagnosticar a doença logo nos estágios iniciais faz com que muitos acreditem que a demência é parte normal do envelhecimento e que nada pode ser feito para ajudar o idoso nessa situação.
Segundo Martin Prince, do Kings College London, medicamentos e intervenções psicológicas para as pessoas com demência em estágio inicial podem melhorar a cognição, a independência e a qualidade de vida.
O apoio e o aconselhamento para os profissionais de saúde podem melhorar o humor e reduzir a tensão dos cuidadores, além de retardar a internação de pessoas com demência. O Relatório Mundial de Alzheimer 2011, publicado pela Alzheimer’s Disease International (ADI), recomenda aos governos investir no treinamento de profissionais de saúde para detecção precoce da doença, bem como na criação de redes de centros especializados para detecção e tratamento do Alzheimer.
Os pesquisadores acreditam que, dessa forma, é possível diminuir os custos a médio e longo prazos.
Fonte: Bom dia doutor
m países desenvolvidos, entre 20% e 50% dos casos de demência são reconhecidos e documentados na atenção primária, enquanto nos países de renda baixa e média, essa proporção gira em torno de 10%.
Como em qualquer doença, a detecção precoce do Alzheimer ajuda no tratamento e na melhora da qualidade de vida. Algumas intervenções médicas são eficazes nos estágios iniciais da doença, podendo retardar seu desenvolvimento, o que resulta na economia com gastos de emergência.
Segundo pesquisadores da Universidade Kings College London, a dificuldade de diagnosticar a doença logo nos estágios iniciais faz com que muitos acreditem que a demência é parte normal do envelhecimento e que nada pode ser feito para ajudar o idoso nessa situação.
Segundo Martin Prince, do Kings College London, medicamentos e intervenções psicológicas para as pessoas com demência em estágio inicial podem melhorar a cognição, a independência e a qualidade de vida.
O apoio e o aconselhamento para os profissionais de saúde podem melhorar o humor e reduzir a tensão dos cuidadores, além de retardar a internação de pessoas com demência. O Relatório Mundial de Alzheimer 2011, publicado pela Alzheimer’s Disease International (ADI), recomenda aos governos investir no treinamento de profissionais de saúde para detecção precoce da doença, bem como na criação de redes de centros especializados para detecção e tratamento do Alzheimer.
Os pesquisadores acreditam que, dessa forma, é possível diminuir os custos a médio e longo prazos.
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Sono melhor e menos hipertensão
Ao estudar as causas da hipertensão resistente, que não cede com o uso de medicamentos, um grupo de pesquisadores constatou que a condição mais frequentemente associada ao problema é a apneia do sono – distúrbio caracterizado pela suspensão da respiração enquanto o paciente dorme.
O estudo foi realizado por cientistas do Instituto do Coração (InCor) do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP), em parceria com pesquisadores do Instituto Dante Pazzanese de Cardiologia, e já foi aceito para publicação na revista Hypertension.
Em outro estudo ainda inédito, o grupo do InCor também demonstrou que o uso do equipamento conhecido como CPAP – sigla em inglês para “pressão positiva contínua nas vias aéreas” –, tratamento padrão para a apneia do sono, pode ser eficiente como terapia auxiliar, no caso dos pacientes com hipertensão resistente. Um estudo anterior, publicado em março na Hypertension, havia demonstrado que o CPAP é eficiente também como prevenção, no caso de pacientes pré-hipertensos.
“Os pacientes com hipertensão resistente, por definição, são aqueles que não conseguem controlar a pressão arterial mesmo tomando três fármacos anti-hipertensivos em dose máxima, sendo um deles diurético.Trata-se de um problema muito grave, por isso decidimos realizar um estudo sobre as causas desse tipo severo de hipertensão”, disse. E
m parceria com cientistas do Instituto Dante Pazzanese, os pesquisadores do InCor monitoraram mais de uma centena de pacientes de hipertensão resistente, a fim de investigar a causa do problema. A conclusão foi que a apneia era a condição mais frequentemente associada a ele. “Identificamos uma frequência de 64% de casos de apneia do sono nessa população de hipertensos resistentes. A apneia foi, de longe, a principal causa do problema”, disse Lorenzi.
Em um segundo trabalho com os hipertensos resistentes, os pesquisadores do InCor separaram de forma randomizada, durante seis meses, um grupo tratado com o CPAP e medicamentos e outro apenas com os medicamentos. O trabalho fez parte de um doutorado e acaba de ser submetido à Hypertension. “O tratamento com o CPAP conseguiu provocar uma queda significativa na pressão arterial dos pacientes. Trata-se de uma alternativa de tratamento adjuvante, que não dispensa o uso de fármacos. Mas o resultado foi animador”, disse.
Fonte: Bom dia doutor
O estudo foi realizado por cientistas do Instituto do Coração (InCor) do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP), em parceria com pesquisadores do Instituto Dante Pazzanese de Cardiologia, e já foi aceito para publicação na revista Hypertension.
Em outro estudo ainda inédito, o grupo do InCor também demonstrou que o uso do equipamento conhecido como CPAP – sigla em inglês para “pressão positiva contínua nas vias aéreas” –, tratamento padrão para a apneia do sono, pode ser eficiente como terapia auxiliar, no caso dos pacientes com hipertensão resistente. Um estudo anterior, publicado em março na Hypertension, havia demonstrado que o CPAP é eficiente também como prevenção, no caso de pacientes pré-hipertensos.
“Os pacientes com hipertensão resistente, por definição, são aqueles que não conseguem controlar a pressão arterial mesmo tomando três fármacos anti-hipertensivos em dose máxima, sendo um deles diurético.Trata-se de um problema muito grave, por isso decidimos realizar um estudo sobre as causas desse tipo severo de hipertensão”, disse. E
m parceria com cientistas do Instituto Dante Pazzanese, os pesquisadores do InCor monitoraram mais de uma centena de pacientes de hipertensão resistente, a fim de investigar a causa do problema. A conclusão foi que a apneia era a condição mais frequentemente associada a ele. “Identificamos uma frequência de 64% de casos de apneia do sono nessa população de hipertensos resistentes. A apneia foi, de longe, a principal causa do problema”, disse Lorenzi.
Em um segundo trabalho com os hipertensos resistentes, os pesquisadores do InCor separaram de forma randomizada, durante seis meses, um grupo tratado com o CPAP e medicamentos e outro apenas com os medicamentos. O trabalho fez parte de um doutorado e acaba de ser submetido à Hypertension. “O tratamento com o CPAP conseguiu provocar uma queda significativa na pressão arterial dos pacientes. Trata-se de uma alternativa de tratamento adjuvante, que não dispensa o uso de fármacos. Mas o resultado foi animador”, disse.
Fonte: Bom dia doutor
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