quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

Deficiência de vitamina D como favor de risco para várias patologias

Certamente alguém já deve ter comentando contigo que está suplementando vitamina D. Mas afinal, porque tantas pessoas estão recebendo suplementação dessa vitamina ? Por que só agora os cientistas estão dando importância à Vitamina D.

Bem, um artigo publicado pelo American Heart Association em 2009 mostrou que a deficiência de vitamina D na menopausa pode aumentar o risco de desenvolvimento de hipertensão arterial  sistólica (identificada pelo maior valor numérico verificado durante a aferição de pressão arterial), provavelmente pela ativação de um sistema (sistema renina-angiotensina-aldoesterona) que está ligado à gênese de alguns casos de hipertensão arterial. Desde então praticamente diariamente a Pubmed indexa artigos sobre o tema: Vitamin D.

Na pesquisa 559 mulheres que tinham em média 38 anos em 1992 foram acompanhadas por meio da aferição anual da pressão sanguínea e do nível de vitamina D no corpo. Os grupos foram controlados observando a idade, o uso de medicação para hipertensão e o tabagismo.

Aquelas mulheres que na fase pré-menopausa foram diagnosticadas no início do estudo como portadoras de déficit de vitamina D, tinham o triplo de chance de desenvolver Hipertensão arterial sistólica, após 15 anos. Quando comparadas as que tinham níveis adequados de vitamina D.
“Esse estudo é diferente de outros realizados, por acompanhar os indivíduos durante um longo tempo – o maior registrado até agora – e os resultados mostram que essa deficiência em vitamina D está ligada ao aumento do risco de pressão alta na meia-idade” afirma Flojaune Griffin, da Universidade de Michigan, EUA.

A deficiência em vitamina D entre as mulheres é um problema comum. Alguns pesquisadores indicam como causa a falta de exposição à luz do sol ou dietas restritivas e hábitos alimentares que podem não suprir a necessidade ideal da vitamina (já que habitualmente não possuímos uma dieta com boas fontes de vitamina D). A sintetização dessa vitamina acontece tanto na pele – pela exposição aos raios ultravioleta do sol – quanto pela ingestão diária de alimentos ricos na substância.

A produção de vitamina D pode variar de acordo com os fototipos de pele:

Para uma pessoa fototipo II (Caucasiano), a exposição de 6% (cada Mão corresponde a 1 %) da superfície cutânea a uma exposição de 24 minutos em um índice UVB de 6, resulta na produção de 600 IU vitamina D por dia. Fototipos mais altos precisam de maior tempo de exposição.
Um estudo recente também evidenciou que Níveis de 25-OH-vitamina-D são inversamente associados a hipertensão arterial: http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/21191311

Outro estudo também publicado em 2010 fez uma breve revisão sobre os efeitos anti-hipertensivos da Vitamina D e eles incluem: supressão da renina, supressão dos níveis hormonais da paratireóide, efeito renoprotetor e vasoprotetor, ação anti-inflamatória. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/21090935

O American Heart Association elaborou um material sobre Correlação da Vitamina D com doenças cardiovasculares: http://www.americanheart.org/downloadable/heart/1259606448237Vitamin%20D%20and%20CVD%20INAP%20Nov%2009.pdf

Como já citado no começo do post, diariamente são publicados estudos que correlacionam a deficiência de vitamina D com diversas doenças: Síndrome metabólicaAlterações respiratórias, Câncer e déficit imunológico.

Níveis séricos de 25-hidroxivitamina D
A deficiência de vitamina D está cada vez mais evidente nas pesquisas e nos pacientes. É cada vez mais comum encontrar pessoas com menos de 30ng/ml de vitamina D séricas (25-OH-Vitamina-D).

Há controvérsias na literatura quanto à concentração sérica ideal de vitamina D.

As recomendações dietéticas  (RDAs; cobrindo as necessidades de =97.5% da população ) para vitamina D do 2011 Report on Dietary Reference Intakes for Calcium and Vitamin D from the Institute of Medicine, publicado no J Clin Endocrinol Metab. 2011 January; 96(1): 53–58 são:
  • 600 IU/d para idades de 1–70anos
  • 800 IU/d  para 71+anos
Ao ingerir ou produzir tais quantidades de vitamina D, isso corresponderia no sangue a uma 25-hidroxivitamina D (sigla = 25(OH)vit D) de pelo menos 20 ng/ml (50 nmol/litro). Atenção para as Unidades (nmol/ml e ng/ml)
Mas diversas outras publicações, inclusive com grandes meta-análises, aceitam níveis de 25(OH) vit D entre 75 e 200 nmol/l (30 a 70 ng/ml), com insuficiência abaixo de 75 nmol/l e deficiência abaixo de 25 nmol/l.  E descrevem que o nivel de 75 nmol/l nao foi estabelecido de modo arbitrário, corresponde ao nível sérico abaixo do qual o paratormônio é estimulado pela falta de vitamina D.

Estudos sugerem que níveis séricos de pelo menos 90 ou 100 nmol/l são necessários para aperfeiçoar o metabolismo de cálcio e fósforo, reduzir osteoporose, proteger contra fraturas patológicas e também melhorar a prevenção de doenças auto-imunes (diabetes, esclerose múltipla, lúpus, artrite reumatóide etc.), cânceres (cólon, mama, próstata) e outras síndromes comuns (astenia, depressão, hipertensão) e infecções em geral.
Países nórdicos têm níveis baixos de vitamina  D (44 nmol/l no verão e 24 nmol/l no inverno) na Finlândia (n = 220 homens jovens).
Já os adultos de países tropicais  têm níveis muito mais elevados (105 nmol/l em mulheres e 168 nmol/l em homens) na Tailândia (n = 158 adultos) e mais de 100 nmol/l em vários grupos de crianças e adolescentes no Brasil, inclusive grupos mal nutridos (n = 638).
 
Por estes estudos observamos que os níveis de vitamina D obtidos pela exposição solar atingem concentrações séricas mais elevadas, sem riscos de toxicidade. Porém na prática percebemos que mesmo pacientes que possuem exposição diária ao Sol, apresentam níveis deficientes de vitamina D.
Qual seria a razão ?
Tempo insuficiente de exposição solar?
A qual horário do dia eles se expõem ( sol da manhã, do meio dia ou final da tarde ?).
Alguns especialistas acreditam que o melhor sol (infelizmente) é o do meio dia e a produção variará com o fototipo do paciente.
Se a deficiência em adultos já é grave (vitamina D é preventivo de câncer, de diabetes, de osteoporose, e vários outros), imagine nas crianças onde o corpo está todo sendo preparado para a fase adulto e o envelhecer com saúde!? Portanto, peça para o seu médico dosar a sua 25(OH)vitamina D ! Infelizmente a maioria dos planos de saúde ainda não cobrem.

Em 2010 surgiram novos valores para a Ingesta diária recomendada (IDR) de Vitamina D e cálcio. A seguir a nova tabela:

Fontes de Vitamina D:

1) SOL: A forma mais fácil de gerar vitamina D, e os dermatologistas que me perdoem, é a exposição ao sol, sem protetor solar, sem a interposição do vidro (por exemplo, do lado de dentro da janela, pois o vidro impede a passagem do raio UV), durante 15 minutos, 3 vezes por semana, em face, braço e colo, que chega a provocar eritema em pele.
2) Fontes alimentares (na tabela abaixo)


Infelizmente as fontes alimentares de vitamina D são apenas os peixes, ovos e fígado.

Um cáculo simples de uma dieta para uma criança entre 2 e 3 anos (pelas nodas IDRs ela precisaria de 15mcg/dia ou 600UI/dia):
  • 1 ovo tem cerca de 26UI de vitamina D que dão cerca de 0,65mcg de vitamina D.
  • 50g de sardinha (e só há boa quantidade de vitamina D em peixes gordos, mesmas fontes de ômega-3, como salmão, sardinha e atum) tem cerca de 2,5mcg de vitamina D.
Somando teriamos 3mcg, e o que ainda faltaria 12mcg para alcançar os 15mcg necessários para uma criança de 2 a 3 anos. Ou seja, a criança precisa consumir ovo e peixe quase diariamente, e para variar, trocar um destes dois por fígado, tomar sol, além de consumir algum alimento enriquecido com vitamina D.

Complicado, pois quem garante que o ovo de granja terá 20UI de Vitamina D ?
Quem garante que sardinhas "possivelmente contaminadas" tenham 2,5mcg de Vitamina D ?
Tem ainda a questão do Ovo ser alergênico...
Portanto dentre as políticas de saúde pública está a fortificação de alguns alimentos com ácido fólico e vitamina D.

Fonte:
  • Vitamin D deficiency in younger women is associated with increased risk of high blood pressure in mid-life
  • The Role of Vitamin D in Cancer Prevention Does UV Protection Conflict With the Need to Raise Low Levels of Vitamin D? Review Article Hajo Zeeb,Rüdiger Greinert Dtsch Arztebl Int. 2010 September; 107(37): 638–643. Published online 2010 September 17. doi:  10.3238/arztebl.2010.0638PMCID: PMC2956195
  • Clinical implications of a possible role of vitamin D in multiple sclerosis
    Charles Pierrot-Deseilligny J Neurol. 2009 September; 256(9): 1468–1479. Published online 2009 April 28. doi:  10.1007/s00415-009-5139-x
  • Vitamin D deficiency an important, common, and easily treatable cardiovascular risk factor?
    Lee JH, O Keefe JH, Bell D, Hensrud DD, Holick MF J Am Coll Cardiol. 2008 Dec 9;52(24):1949-56.
  • Vitamin D and respiratory health. D A Hughes, R Norton Clin Exp Immunol. 2009 October; 158(1): 20–25. doi:  10.1111/j.1365-2249.2009.04001.x PMCID: PMC2759054
  • Vitamin D and Diabetes Let the Sunshine In. ue Penckofer, JoAnne Kouba, Diane E. Wallis, Mary Ann Emanuele Diabetes Educ. Author manuscript; available in PMC 2010 July 27.Diabetes Educ. 2008 Nov–Dec; 34(6): 939–passim
  • Vitamin D and cardiovascular disease. Gouni-Berthold I, Krone W, Berthold HK.Curr Vasc Pharmacol. 2009 Jul;7(3):414-22.
  • Treatment of vitamin D deficiency due to Crohn^s disease with tanning bed ultraviolet B radiation. Koutkia P, Lu Z, Chen TC, Holick MF. Gastroenterology. 2001 Dec;121(6):1485-8.
  • The 2011 Report on Dietary Reference Intakes for Calcium and Vitamin D from the Institute of Medicine: What Clinicians Need to Know Catharine Ross, JoAnn E. Manson, Steven A. Abrams, John F. Aloia, Patsy M. Brannon, Steven K. Clinton, Ramon A. Durazo-Arvizu, J. Christopher Gallagher, Richard L. Gallo, Glenville Jones, Christopher S. Kovacs, Susan T. Mayne, Clifford J. Rosen, and Sue A. Shapses J Clin Endocrinol Metab. 2011 January; 96(1): 53–58.
    Published online 2010 November 30. doi:  10.1210/jc.2010-2704
    PMCID: PMC3046611








Autor: Dr. Frederico Lobo - http://www.ecologiamedica.net/

Aditivos alimentares e os riscos de alguns



Aditivos alimentares: resolvi escrever sobre o tema, pois, vejo que poucas pessoas conhecem os malefícios de tais substâncias consideradas por muitos, como inofensivas. 

Mas antes de explicar, sugiro que você me siga no instagram: @drfredericolobo para mais informações de qualidade em Nutrologia e Medicina. Lá, posto principalmente nos stories, informação de qualidade e no feed, junto com meus afilhados postamos sobre vários temas. 

Como consigo supervisionar as visitas do blog e como chegaram até ele, percebi que um dos textos mais procurados era justamente o de aditivos alimentares. Os internautas digitavam o tema no google e "caiam" no meu blog. Mas o mais interessante é que olhando a origem das buscas, percebi que a maioria dos que procuravam sobre o assunto, são oriundos de Portugal. Vejo que por lá a população está mais consciente que inúmeras patologias, dentre elas alergias, hiperatividade, podem ser ocasionadas ou garavadas por tais aditivos.

Fiz uma busca na internet, a fim de encontrar a tabela com códigos dos corantes. A lista é grande e por fim encontrei a legistação do Brasil. Nosso país tem uma lista pequena de corantes permitidos, porém alguns dos que aqui são permitidos são expressamente proibidos em diversos países. Vejamos..

 
Regulação do uso de aditivos alimentares

A segurança no uso de corantes alimentares é testada em diversos órgãos ao redor do mundo e às vezes diferentes órgãos possuem diferentes pontos de vista sobre a segurança destes produtos. 

Nos Estados Unidos, são emitidos pela FFDCA (Federal Food, Drug, and Cosmetic Act) números aos corantes alimentares sintéticos aprovados e que não existem naturalmente. 

Já na União Européia, a letra E (seguida de um número ), é utilizado para todos os aditivos aprovados para aplicação em alimentos. Nesse sistema de classificação, os corantes compreendem a faixa E100 até E199.

Quase todos os outros países têm suas próprias regulamentações e listas de corantes alimentares que podem ser empregados, incluindo quais os limites máximos diários de ingestão de cada substância.



No Brasil, 11 são os corantes permitidos:

1) Tartrazina - E102 ou C.I. 19140
É corante amarelo-alaranjado de bebidas, pudins, molhos e doces em geral. Pode provocar: reações alérgicas como asma, bronquite, rinite, náusea, broncoespasmo, urticária, eczema, dor de cabeça, eosinofilia e inibição da agregação plaquetária à semelhança dos salicilatos. Insônia em crianças associada à falta de concentração e impulsividade. Reação alérgica cruzada com salicilatos (ácido acetilsalicílico), hipercinesia em pacientes hiperativos. Pode provocar hiperatividade em crianças quando associado ao benzoato de sódio. No Brasil, nos EUA e na Inglaterra seu uso deve ser indicado nos rótulos.

2) Verde Rápido - E142

3) Amarelo Crepúsculo - E110, Amarelo 6 ou C.I. 15985.
Pode provocar reações anafilactóides, angioedema, choque anafilático, vasculite e púrpura. Reação cruzada com paracetamol, ácido acetilsalicílico, benzoato de sódio (conservante) e outros corantes azóicos como a tartrazina. Pode provocar hiperatividade em crianças quando associado ao benzoato de sódio. Banido na Áustria, Finlândia e Noruega. Devido a questão do possível efeito de desencadeamento de hiperatividade em crianças, o Reino Unido está estudando baní-lo, além dos seguintes: tartrazina (E102), ponceau 4R (E124), azorrubina (E122), vermelho 40 (E129) e o amarelo quinolina (E104).

4) Azul Patente V - E131
Corante azul-violeta usado em confeitaria: produz hiperatividade infantil, crises de asma, reações alérgicas similares à aspirina e outras intolerâncias.

5) Amaranto - E123, Vermelho 2, Vermelho Ácido 27 ou C.I. 16185
Foi banido nos EUA em 76 por suspeitas de ser carcinogênico, mas ainda é utilizado em nosso país.

6) Azorrubina - E122
Corante púrpura-avermelhado usado em bebidas de framboesa e confeitaria: produz as mesmas reações da tartrazina.

7) Ponceau 4R - C.I. 16255 ou Vermelho Cochineal A, C.I. Vermelho Ácido 18, Escarlate Brilhante 4R ou E124.
Corante vermelho usado em produtos à base de morango, balas, pudins e bolos. Está relacionado à anemia e doenças renais, associado à falta de concentração e impulsividade e pode provocar hiperatividade em crianças quando associado ao benzoato de sódio. Banido nos EUA e na Finlândia.

8) Vermelho 40 - Conhecido também como Vermelho Allura, Vermelho Alimentício 17, C.I. 16035 ou E129.
Pode provocar hiperatividade em crianças quando associado ao benzoato de sódio. Banido na Alemanha, Áustria, França, Bélgica, Dinamarca, Suécia e Suíça.

9) Eritrosina - E127, conhecida também pelo nome de Vermelho número 3.
É um corante de cor vermelho-cereja. Suspeito de causar câncer de tireóide em ratos. Banido nos EUA e na Noruega.

10) Azul Indignotina - Também conhecido por Azul número 2 ou E132.
É o mesmo corante conhecido por Indigo Blue (o mesmo do Sr. Baeyer, aquela das calças jeans).

11) Azul Brilhante - Também conhecido pelo nome de Azul número 1, Azul Ácido 9 ou E133.
Ele pode ser combinado com a tartrazina a fim de produzir uma gama variada de verdes, já que a maioria dos corantes verdes artificiais é tóxica para consumo humano. Pode provocar: Irritações cutâneas e constrição brônquica, quando associado a outros corantes. Banido na Alemanha, Áustria, França, Bélgica, Noruega, Suécia e Suíça.

Corantes alimentares naturais

O corante caramelo (E150) é encontrado nos produtos à base de extrato de noz-de-cola. É produto da caramelização do açúcar.
O colorau é um pó laranja-avermelhado extraído da semente do urucuzeiro, uma árvore natural de países da América tropical, como o Brasil.
A chlorella é verde, e deriva das algas.
O carmim é um corante derivado da cochonilha, um inseto popularmente conhecido como pulgão.
O suco de beterraba, a cúrcuma, o açafrão e as plantas do gênero Capsicum são também utilizados como corantes.
O dióxido de titânio (E171), um pó que produz coloração branca nos alimentos, é encontrado naturalmente em minerais.

Problemas de saúde

A Noruega baniu todos os produtos contendo creosoto mineral e derivados em 1978. Uma nova legislação revogou esse banimento em 2001, depois de regulamentação da União Européia. Similarmente, muitos corantes aprovados pela FFDCA foram banidos da UE.

Guia do Consumidor

Os aditivos se dividem da seguinte maneira:

Códigos das CLASSES dos corantes (INS - Sistema internacional de Numeração)

Corantes naturais C.I (Corante de Urucum, Carmin de Cochonilha, Corante de Cúrcuma, Corante de Clorofila, Corante de Páprica, Corante de Beterraba, Corantes de Antocianina)
Corantes artificiais C.II
Corantes sintéticos idênticos aos naturais C.III
Corantes inorgânicos C.IV
Corantes caramelo C.IV

Código dos corantes de 100-199
100-109 – amarelos
110-119 – laranjas
120-129 – vermelhos
130-139 – azuis e violetas
140-149 – verdes
150-159 – castanhos e pretos
160-199 – outras

Código dos Conservantes de 200-299
200-209 – sorbatos
210-219 – benzoatos
220-229 – sulfitos
230-239 – fenóis e formatos (metanoatos)
240-259 – nitratos
260-269 – acetatos (etanoatos)
270-279 – lactatos
280-289 – propionatos (propanoatos)
290-299 – outros

Código de Antioxidantes e Reguladores de acidez de 300-399
300-309 – ascorbatos (vitamina C)
310-319 – galatos e eritorbatos
320-329 – lactatos
330-339 – citratos e tartaratos
340-349 – fosfatos
350-359 – malatos e adipatos
360-369 – succinatos e fumaratos
370-399 – outros

Código de Espessantes, estabilizadores gelificantes e emulsionantes de 400-499
400-409 – alginatos
410-419 – gomas naturais
420-429 – outros agentes naturais
430-439 – compostos de polioxietileno
440-449 – emulsionantes naturais
450-459 – fosfatos
460-469 – compostos de celulose
470-489 – compostos de ácidos gordoss e seus compostos
490-499 – outros

Código de Reguladores de pH e antiaglomerantes de 500-599
500-509 – ácidos e bases minerais
510-519 – cloretos e sulfatos
520-529 – sulfatos e hidróxidos
530-549 – compostos de metais alcalinos
550-559 – silicatos
570-579 – estearatos e gluconatos
580-599 – outros

Código de Intensificadores de sabor de 600-699
620-629 – glutamatos
630-639 – inosinatos
640-649 – outros

Código de vários outros aditivos de 900-999
900-909 – ceras
910-919 – agentes de revestimento e brilho sintéticos
920-929 – melhorantes
930-949 – gases de embalagem
950-969 – Edulcorantes
990-999 – Agentes de espuma

Químicos adicionais de 1100-1599.
São os produtos químicos recentes que não se encaixam no sistema de classificação existente

GUIA DE CÓDIGOS pelo SISTEMA E

Corantes
E100 Curcumina
E101 Riboflavina (OGM?)
E101a Riboflavina-5'-fosfato (OGM?)
E102 Tartrazina (PRA)
E104 Amarelo quinoleína (PRA)
E110 Amarelo sol FCF (PRA)
E120 Cochonilha, Ácido carmínico e carminas (PRA) (OA)
E122 Carmosina, Azorubina (PRA)
E123 Amaranto (PRA)
E124 Ponceau 4R, Vermelho cochonilha A (PRA)
E127 Eritrosina (PRA)
E128 Vermelho 2G (PRA)
E129 Vermelho AC (PRA)
E131 Azul patenteado V (PRA)
E132 Indigotina (PRA)
E133 Azul brilhante FCF (PRA)
E140 Clorofilas e clorofilinas
E141 Complexos cúpricos de clorofila
E142 Verde S (PRA)
E150a Caramelo
E150b Caramelo sulfítico cáustico (OGM?)
E150c Caramelo de amónia (OGM?)
E150d Caramelo sulfítico de amónia (OGM?)
E151 Negro PN, Negro brilhante (PRA)
E153 Carvão vegetal (OGM?) (OA ?)
E154 Castanho FK (PRA)
E155 Castanho HT (PRA)
E160a α-Caroteno, β-caroteno, γ-caroteno
E160b Anato, bixina, norbixina (PRA)
E160c Extracto de pimentão, capsantina e capsorubina
E160d Licopeno (OGM?)
E160e β-apo-8'-carotenal (C 30)
E160f Éster etílico de ácido β-apo-8'-caroténico (C 30)
E161b Luteína
E161g Cantaxantina (OA?)
E162 Vermelho de beterraba
E163 Antocianina
E170 Carbonato de cálcio, calcário
E171 Dióxido de titânio
E172 Óxidos e hidróxidos de ferro
E173 Alumínio
E174 Prata
E175 Ouro
E180 Litolrubina BK

Conservantes
E200 Ácido sórbico
E202 Sorbato de potássio
E203 Sorbato de cálcio
E210 Ácido benzóico (PRA)
E211 Benzoato de sódio (PRA)
E212 Benzoato de potássio (PRA)
E213 Benzoato de cálcio (PRA)
E214 p-hidroxibenzoato de etilo (PRA)
E215 Sal de sódio de p-hidroxibenzoato de etilo (PRA)
E216 p-hidroxibenzoato de propilo (PRA)
E217 Sal de sódio de p-hidroxibenzoato de propilo (PRA)
E218 p-hidroxibenzoato de metilo (PRA)
E219 Sal de sódio de p-hidroxibenzoato de metilo (PRA)
E220 Dióxido de enxofre (PRA)
E221 Sulfito de sódio (PRA)
E222 Bissulfito de sódio (PRA)
E223 Metabissulfito de sódio (PRA)
E224 Metabissulfito de potássio (PRA)
E226 Sulfito de cálcio (PRA)
E227 Bissulfito de cálcio (PRA)
E228 Bissulfito de potássio (PRA)
E230 Bifenilo, difenilo
E231 Ortofenilfenol
E232 Ortofenilfenato de sódio
E234 Nisina
E235 Natamicina, Pimaracina
E239 Hexametilenotetramina
E242 Dicarbonato dimetílico
E249 Nitrito de potássio
E250 Nitrito de sódio
E251 Nitrato de sódio
E252 Nitrato de potássio (OA?)
E260 Ácido acético
E261 Acetato de potássio
E262 Acetato de sódio
E263 Acetato de cálcio
E280 Ácido propiónico
E281 Propionato de sódio
E282 Propionato de cálcio (PRA)
E283 Propionato de potássio
E284 Ácido bórico
E285 Tetraborato de sódio ou Borax
E296 Ácido málico
E1105 Lisozima

Antioxidantes
E300 Ácido ascórbico (Vitamina C)
E301 Ascorbato de sódio
E302 Ascorbato de cálcio
E304 Ésteres de ácidos gordos do ácido ascórbico a) palmitato de ascorbilo e b) estearato de ascorbilo
E306 Extractos naturais ricos em tocoferóis (OGM?)
E307 α-tocoferol (sintético) (OGM?)
E308 γ-tocoferol (sintético) (OGM?)
E309 δ-tocoferol (sintético) (OGM?)
E310 Galato de propilo (PRA)
E311 Galato de octilo (PRA)
E312 Galato de dodecilo (PRA)
E315 Ácido eritórbico
E316 Eritorbato de sódio
E320 Butil-hidroxianisolo ou (BHA)
E321 Butil-hidroxitolueno ou (BHT) (PRA)

Emulsionantes, estabilizadores, espessantes e gelificantes
E322 Lecitinas (emulsionante)
E330 Ácido cítrico
E400 Ácido algínico (espessante, emulsionante, estabilizador, gelificante)
E401 Alginato de sódio (espessante, emulsionante, estabilizador, gelificante)
E402 Alginato de potássio (espessante, emulsionante, estabilizador, gelificante)
E403 Alginato de amónio (espessante, emulsionante, estabilizador)
E404 Alginato de cálcio (espessante, emulsionante, estabilizador, gelificante)
E405 Alginato de propilenoglicol) (espessante, emulsionante, estabilizador)
E406 Ágar-ágar (espessante, estabilizador, gelificante)
E407 Carragenina (espessante, emulsionante, estabilizador, gelificante) (PRA)
E407a Algas Eucheuma transformadas (espessante, emulsionante, estabilizador, gelificante)
E410 Farinha de semente de alfarroba (espessante, emulsionante, estabilizador, gelificante)
E412 Goma de guar (espessante, estabilizador)
E413 Goma adragante (espessante) (estabilizador, emulsionante) (PRA)
E414 Goma arábica (espessante) (estabilizador, emulsionante) (PRA)
E415 Goma xantana (espessante) (estabilizador) (OGM?)
E416 Goma karaya (espessante) (estabilizador, emulsionante) (PRA)
E417 Goma de tara (espessante) (estabilizador)
E418 Goma gelana (espessante) (estabilizador, emulsionante)
E432 Polissorbato 20 (emulsionante) (OA?)
E433 Polissorbato 80 (emulsionante) (OA?)
E434 Polissorbato 40 (emulsionante) (OA?)
E435 Polissorbato 60 (emulsionante) (OA?)
E436 Polissorbato 65 (emulsionante) (OA?)
E440 Pectina e pectina amidada (emulsionante)
E442 Fosfatidato de amónio
E444 Ésteres acético e isobutírico da sacarose (emulsionante)
E445 Ésteres de glicerol da colofónia (emulsionante)
E450 Difosfatos: (i) Difosfato dissódico (ii) Difosfato trissódico (iii) Difosfato tetrassódico (iv) Difosfato dipotássico (v) Difosfato tetrapotássico (vi) Difosfato dicálcico (vii) Hidrogenodifosfato de cálcio (emulsionante)
E451 Trifosfatos: (i) Trifosfato pentassódico (ii) Trifosfato pentapotássico (emulsionante)
E452 Polifosfatos: (i) Polifosfatos de sódio (ii) Polifosfatos de potássio (iii) Polifosfatos de sódio e cálcio (iv) Polifosfatos de cálcio (emulsionante)
E460 Celulose (i) Celulose microcristallina (ii) celulose em pó (emulsionante)
E461 Metilcelulose (emulsionante)
E463 Hidroxipropilcelulose (emulsionante)
E464 Hidroxipropil-metilcelulose (emulsionante)
E465 Etilmetilcelulose (emulsionante)
E466 Carboximetilcelulose, carboximetilcelulose sódica (emulsionante)
E468 Carboximetilcelulose sódica reticulada (emulsionante)
E469 Carboximetilcelulose hidrolisada enzimaticamente (emulsionante)
E470a Sais de cálcio, potássio e sódio de ácidos gordos (emulsionante, anti-aglomerante) (OA?)
E470b Sais de magnésio de ácidos gordos (emulsionante, anti-aglomerante) (OA?)
E471 Mono e diglicéridos de ácidos gordos (emulsionante) (OGM?) (OA?)
E472a Ésteres acéticos de mono e diglicéridos de ácidos gordos (emulsionante) (OGM?) (OA?)
E472b Ésteres lácticos de mono e diglicéridos de ácidos gordos (emulsionante) (OA?)
E472c Ésteres cítricos de mono e diglicéridos de ácidos gordos (emulsionante) (OA?)
E472d Ésteres tartáricos de mono e diglicéridos de ácidos gordos (emulsionante) (OA?)
E472e Ésteres monoacetiltartáricos e diacetiltartáricos de mono e diglicéridos de ácidos gordos (emulsionante) (OA?)
E472f Ésteres mistos acéticos e tartáricos de mono e diglicéridos de ácidos gordos (emulsionante) (OA?)
E473 Ésteres de sacarose de ácidos gordos (emulsionante) (OGM?) (OA?)
E474 Sacaridoglicéridos (emulsionante) (OA?)
E475 Ésteres de poliglicerol de ácidos gordos (emulsionante) (OGM?) (OA?)
E476 Polirricinoleato de poliglicerol (emulsionante) (OGM?) (OA?)
E477 Ésteres de propilenoglicol de ácidos gordos (emulsionante) (OGM?) (OA?)
E481 Estearilo-2-lactilato de sódio (emulsionante) (OA?)
E482 Estearilo-2-lactilato de cálcio (emulsionante) (OA?)
E483 Tartarato de estearilo (emulsionante) (OA?)
E491 Monoestearato de sorbitano (emulsionante) (OGM?) (OA?)
E492 Triestearato de sorbitano (emulsionante) (OA?)
E493 Monolaurato de sorbitano (emulsionante) (OA?)
E494 Mono-oleato de sorbitano (emulsionante) (OA?)
E495 Monopalmitato de sorbitano (emulsionante) (OA?)
E620 glutamatos.
E640 glutamatos.
E1103 Invertase

Edulcorantes (adoçantes)
E420 Sorbitol
E421 Manitol
E950 Acesulfame-K
E951 Aspartame
E952 Ácido ciclâmico e seus sais de sódio e cálcio
E953 Isomalte
E954 Sacarina e seus sais de sódio, potássio e cálcio
E957 Taumatina
E959 Neo-hesperidina di-hidrochalcona
E965 Maltitol
E966 Lactitol (OA)
E967 Xilitol
E999 Extracto de quilaia

Para os que quiserem ler mais sobre o assunto:

ANVISA
http://www.anvisa.gov.br/ALIMENTOS/legis/especifica/aditivos.htm

Tabela de aditivos alimentares
http://www.anvisa.gov.br/alimentos/aditivos_farmaco.htm

Aditivos UFRJ
http://aditivosquimicos-ufrj.blogspot.com/2008/07/corantes.html


Autor: Dr. Frederico Lobo - Médico Nutrólogo
CRM-GO 13192 - RQE 11915
CRM-SC 32949 - RQE 22416
www.nutrologogoiania.com.br
www.nutrologojoinville.com.br
Instagram: @drfredericolobo

Vamos falar de algas?



A alga é um elemento bem presente na alimentação oriental. Você tem certeza disso ao ir a um restaurante de comida Japonesa. Nele você pode encontrar facilmente pratos contendo algas, como sushis, sashimis, temakis...

Mas infelizmente, no Brasil, não temos o hábito de acrescentá-la a nossa alimentação diária. Portanto a maioria das pessoas só consome algas quando vai a restaurantes orientais.

Que tal mudarmos esse hábito? Você sabia que as algas trazem milhares de benefícios para o nosso organismo, são ricas em vitaminas e minerais essenciais para o corpo e que se consumidas diariamente melhorarão sua saúde?!

Congelamento de Alimentos


Você que não tem tempo de cozinhar, e sempre acaba comprando produtos prontos industrializados para consumo, (ricos em conservantes, corantes, sódio, gorduras etc...) saiba que pode fazer suas refeições congeladas em sua casa. Basta se organizar e “botar” a mão na massa! Dessa forma você terá alimentos com sabor e muito mais nutritivos.

Os alimentos congelados conseguem manter o sabor, a cor, o aroma e a consistência do produto fresco. Além disso, os congelados representam uma verdadeira economia de tempo e de dinheiro, pois você pode diminuir as idas à feira, planejar os dias que vai se dedicar à cozinha e fazer estoques dos produtos da época, que são sempre mais baratos e de melhor qualidade.


Quanto mais rápido o alimento for congelado, e quanto mais devagar ele for descongelado, melhor será o resultado final.

REGRAS BÁSICAS PARA CONGELAR ALIMENTOS

*    Escolher alimentos de ótima qualidade.
*    Acondicionar com muito cuidado os alimentos a serem congelados e retirar todo o ar de dentro das embalagens (o ar prejudica o processo de congelamento).
*    Congelar o alimento após o acondicionamento.
*    Congelar em porções que sejam utilizadas de uma só vez.
*    Conservar os alimentos congelados a uma temperatura de -18ºC, ou menos.
*    Observar constantemente o prazo de validade dos alimentos.
*    Manter uma lista dos alimentos estocados, evitando, assim, que o freezer seja aberto desnecessariamente.
*    Descongelar os alimentos com cuidado.

VOCÊ SABIA?


Os vegetais, incluindo os talos e as folhas, podem ser congelados por um processo chamado branqueamento, que consiste em:

*    Mergulhar os vegetais em água fervente;
*    Esperar que a água volte a ferver;
*    Retirar os vegetais da água fervente e proceder imediatamente ao resfriamento, mergulhando-os em uma vasilha com água gelada;
*    Não confunda branqueamento com preparação definitiva. O vegetal branqueado não está pronto, mas apenas protegido para uma longa estocagem

ALIMENTOS QUE NÃO DEVEM SER CONGELADOS

*    Vegetais crus
*    Ovo cozido
*    Gema crua
*    Clara cozida ou em neve
*    Maionese
*    Gelatina pura
*    Preparações à base de amido de milho
*    Pudins ou cremes que tenham leite e ovos como ingredientes principais, pois eles se separam durante o descongelamento.

COMO ORGANIZAR UM FREEZER

Um congelador bem organizado poupa tempo e evita aborrecimentos. Para localizar os diferentes alimentos, divida o interior do freezer em áreas para cada tipo de alimento: hortaliças, frutas, carnes, peixes e frutos do mar, pratos prontos, massas, sobremesas.

EMBALAGENS

O tipo certo de embalagem é fundamental no congelamento, tanto quanto a escolha dos alimentos em perfeitas condições e o cuidado no preparo dos pratos. Do acondicionamento adequado dependem a apresentação e o sabor dos alimentos.

DESCONGELAMENTO


O descongelamento é o processo que faz um alimento congelado retornar à sua condição natural. É extremamente importante para que se tenha um produto de boa qualidade.

CUIDADOS NO DESCONGELAMENTO

*    As carnes, aves, peixes, massas, bolos recheados e sobremesas geladas devem ser descongelados na geladeira.
*    Para descongelar adequadamente os alimentos, retire-os do freezer com 24 horas de antecedência e coloque-os no refrigerador.
*    Não descongele os alimentos diretamente em água corrente, para não prejudicar a sua qualidade.
*    Pratos prontos e vegetais podem ser descongelados diretamente no fogo ou no forno.
*    Alimentos congelados que serão fritos podem ir direto à fritadeira.
*    Os vegetais congelados branqueados podem ser refogados ou cozidos de imediato.
*    Os molhos podem ser descongelados diretamente em fogo baixo.

Chá Verde pode diminuir "mau" colesterol, segundo estudo...


Uma nova análise publicada descobriu que o chá verde seja consumido como uma bebida ou em forma de cápsula, está ligado a uma redução significativa, mas modesta no LDL ou "mau" colesterol, mas os pesquisadores não encontraram nenhuma ligação com HDL ou "bom" colesterol e triglicérides.


O chá verde contém catequinas, compostos polifenólicos que são conhecidos por exercer vários efeitos protetores, particularmente no sistema cardiovascular.

Os pesquisadores analisam as evidências até agora de todos os estudos que examinaram a relação entre consumo de catequinas do chá verde e alterações nos níveis de lipoproteína de baixa densidade (LDL), lipoproteína de alta densidade (HDL), colesterol e triglicerídeos.

Eles vasculharam todos os bancos de dados conhecidos até março de 2010 e encontraram 20 ensaios clínicos randomizadosabrangendo um total de 1.415 participantes, que relataram mudanças em pelo menos um desses níveis.

Quando agrupados e analisados ​​os dados desses estudos, eles descobriram que:

- Catequinas do chá verdeem doses variando de 145 a 3.000 mg por dia (incluindo o consumo de bebidas como chá verde e extrato em cápsulastomadas de 3 a 24 semanas, levou a reduções estatisticamente significativas no colesterol total e LDL ("ruim") em comparação com controles que não consumiram nenhum.

Catequinas do chá verde não alteraram o HDL ("bom"), os níveis de colesterol ou triglicérides.

Referência:

Green Tea Catechins Decrease Total and Low-Density Lipoprotein Cholesterol: A Systematic Review and Meta- Analysis"; Amie Kim, Andrew Chiu, Meredith K. Barone, Diane Avino, Fei Wang, Craig I. Coleman, Olivia J. Phung; Journal of the American Dietetic Association November 2011; Vol. 111, Issue 11, Pages 1720-1729; DOI: 10.1016/j.jada.2011.08.009; Link to Abstract.




A Eficácia do Pilates na Osteoporose....



Se você pensa que a Osteoporose é uma doença da terceira idade estar totalmente enganada, atualmente é cada vez mais freqüente o início da doença em adultos a partir dos 35 anos.

Até os 30 anos de idade acontece o pico de produção óssea e é nesse período que garantimos nossos ossos do futuro. Após os 35 anos, a densidade mineral óssea diminui gradativamente de aproximadamente 1% de perda óssea por ano e após a menopausa pode chegar a 30% segundo os estudos.

Esta doença caracterizada pela diminuição da perda óssea é silenciosa e com o ritmo de trabalho acelerado no dias atuais, sedentarismo, ingestão de corticóides e outros medicamentos, ciclos menstruais interrompidos alterando os níveis hormonais contribuindo para o aparecimento mais cedo dessa patologia.

Hoje a osteoporose é considerada uma epidemia, uma vez que acomete 10 milhões de pessoas no Brasil.

Além dos cuidados e das estratégias para tratar a doença, a prevenção ainda é o melhor tratamento, pois depois da doença estabelecida, se conseguimos estacionar a evolução é uma grande vitória e para isso é necessário:

·      Dietas ricas com cálcio e vitamina D
·      Realizar regularmente a densitometria óssea.
·      Fazer contagem hormonal
·    Tomar sol até antes das 10 h da manhã 
·      Realizar atividades físicas

Segundo os estudos atuais é necessário que aconteça a modelagem óssea durante toda a vida, processo este, provocado pelo exercício com carga localizada e tensões, associado a vibrações para que aconteça microlesões ósseas e o cérebro entenda como fratura e envie informações aos osteoblastos,  responsáveis pela formação óssea entrarem em ação.

Diante desses estudos, foram derrubados alguns mitos, como o de que só o fortalecimento dentro das academias é suficiente para produzir osteoblastos.

É necessário tensão, carga, vibração e movimentos multidirecionais, para que realmente aconteça a produção óssea.

O Pilates é uma técnica que através das molas, desenvolve tensão nos sítios acometidos pela osteoporose e associados a cargas multidirecionais, junto com a vibração provocadas pelas molas, promove o processo de modelagem e remodelagem óssea, além disso, trabalha postura, equilíbrio, fortalecimento, estabilidade das articulações e o impacto, que é um fator importante e já comprovado cientificamente para desenvolver a produção de osteoblastos, deve-se nesse caso associar ao trote na esteira supervisionado pelo profissional.

Hoje já podemos mensurar qual a atividade ideal para a produção óssea, através do monitor NEWTEST, que monitora e analisa a atividade física do usuário em tempo real e indica a porcentagem do exercício osso diário que deve ser alcançado.

O monitor é patenteado pela Finish Newtest Oy, e foi premiado pela escola de medicina da universidade de Oulu Oulu e Deaconess Institut (Ari  vainiopao) e premiado pela sociedade Européia de biomecânica em 2004.

Na CDI nós já dispomos do aparelho, mesmo sem ser comercializado ainda no Brasil. Após um curso e treinamento na Bélgica conseguimos trazer o aparelho para mensurar as atividades físicas e realizar estudos comparando aos já preconizados. Além disso, contribui consideravelmente para estimular os alunos do  Pilates a otimizar os resultados.

Como é de uso individual podemos no futuro através dessa ferramenta provocar significadamente um impacto no controle dos exercícios nos casos de osteoporose.

Estudos mais detalhados sobre a eficácia do PILATES na Osteoporose, no Curso Avançado de Coluna pela Metacorpus.


10 dicas para manter o peso nas festas de fim de ano...


Os benefícios dos cogumelos



O efeito imunomodulador desses fungos está relacionado à presença de betaglucanas, um tipo de fibra solúvel, e outros polissacarídeos. A presença do nutriente lentinan também faz a fama dos cogumelos, pois aumenta a imunidade, estimula células de defesa do organismo e ainda eleva a produção de interleucina 1, substância que combate tumores. Além disso, esses componentes têm propriedades anti-inflamatórias que ajudam na prevenção do câncer e de outras doenças.

O cogumelo shitake, em especial, tem capacidade de afinar o sangue, prevenindo a aparecimento de coágulos.  O shitake contém vários componentes que causam esse efeito, inclusive a adenosina, presente também no alho e na cebola.

A quantidade recomendada é de cerca de 100 g por dia, prefira os orgânicos. Você pode consumí-los em omeletes, saladas, pizzas, risotos, massas, assados.








 

Pensamento gordo é um dos fatores que levam a comer em excesso. Desenvolver estratégias para mudanças de pensamento geram atitudes assertivas.


A compulsão é um grande tormento para milhares de pessoas que sofrem com o sobrepeso e obesidade. Quem nunca teve um momento de deslize e exagerou ao comer, não sabe a culpa e a auto recriminação que as pessoas sentem, quando acabam comendo em excesso.

A compulsão, segundo Claudino e Zanella é o termo utilizado para atos que o indivíduo se sente coagido internamente a realizar, pois se não o fizer haverá incremento da angústia.

Desta forma, podemos pensar em como a comida acaba levando a uma satisfação rápida, tanto de emoções, como de sentimentos angustiantes, pois é uma forma rápida de compensação e de alívio.

A forma de pensar gordo tem relação direta nesse aspecto, pois ao avaliarmos esses indivíduos, verificamos que os mesmos estabelecem uma relação de dependência, a nível de satisfação tanto corporal quanto pessoal.

O segredo é criar consciência do porque está comendo. Se está com fome, se come para acompanhar alguém, ou porque está descontando emoções na comida, e se perguntar sempre, o porquê está comendo.

Diante desses questionamentos, o único caso que deve ser resolvido com comida é a fome. Se estiver triste chore; se está ansiosa tome um banho, relaxe, respire fundo. O importante é vivenciar as emoções e resolver cada uma delas com a solução mais adequada, isto é, permitir sentir o que está acontecendo e procurar resolver da forma mais assertiva, que com certeza, não será a comida.

A partir daí, você vai começar a perceber a diferença entre fome-física e fome-emocional, e vencer a compulsão. Essa percepção e o reconhecimento das duas situações distintas abrem seu leque de opções, te dando instrumentos para lidar melhor com essas situações.

É você quem vai decidir se come ou não come, é você que tem que ter o controle sobre seu corpo e emoções. Como comer é para vida toda, é importante que aprenda a lidar com a comida, pois viver de regime é contraproducente e gera compulsão alimentar.

O mais importante, é que após tomar todas as medidas necessárias para perder peso, mesmo assim não conseguir emagrecer por não manter as orientações, é procurar um Psicólogo para poder compartilhar e solucionar, daquilo que não está determinado somente na necessidade orgânica de se alimentar, ou melhor, trabalhar o porquê está precisando se alimentar de comida e não de afeto, de carinho, de alegrias, de realizações.

Aprender a viver a vida com prazer, pois em nossa rotina diária, acabamos não nos permitindo vivenciar atividades prazerosas, e vamos sendo esmagados pelas obrigações .O foco é identificar o que em você não está sendo bem canalizado, preenchido, que a comida está tendo que tapar...






sábado, 10 de dezembro de 2011

Meditação Transcendental

Ainda não conheço nenhuma técnica de meditação tão simples e eficaz como a Meditação Transcedental (MT). Em todas as minhas consultas indico para meus pacientes que se possível façam o curso e pratiquem.

A Meditação Transcendental (MT) se distingue de outros tipos de técnicas por ser fácil de aprender e bastante agradável de praticar. Ela não envolve nenhuma concentração, esforço ou controle. Todos podem praticá-la independentemente da sua experiência de vida.

Um estudo feito por uma grande empresa de seguros de saúde atestou que os praticantes da MT apresentam 55% menos doenças do coração e vão ao médico 50% menos vezes do que aqueles que não a praticam.

Pesquisas científicas conduzidas em instituições, como Harvard, UCLA e Stanford atestam os seguintes benefícios:
  • aumento de alerta e de criatividade,
  • aumento da capacidade de resolver problemas,
  • diminuição da ansiedade e da depressão,
  • aumento da autoconfiança,
  • diminuição da pressão arterial,
  • aumento de memória e de concentração,
  • diminuição de dores de cabeça,
  • melhora do sono e do bem-estar.
O vídeo a seguir faz parte de uma reportagem feita pela rede Globo sobre o tema. Vale a pena assistir. Meditação não tem nada de esoterismo ou misticismo.

Na próxima semana teremos mais um curso de MT com o Prof. Fernando Lo Iácono. Fiz, pratico e recomendo !
Curso de Meditação Transcendental
Professor: Fernando Lo Iácono
Local: UNIPAZ - Rua 1130, Qd. 228 Lts. 24 & 25 St. Marista ,
Data: 2ª feira, dia 12-12-11, às 19:00 hs,
Fone para contato: (62) 3941-5556
Mais informações: http://www.meditacaounificacao.blogspot.com/ e http://www.fernandoloiacono.blogspot.com/

quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

Greenpeace detecta elemento tóxico em roupas de marcas multinacionais

Um estudo da organização ambiental Greenpeace apresentado dia 23/11/11 em Pequim, na China, revela a presença de substâncias tóxicas em roupas de marcas multinacionais vendidas no mundo todo, um mês após denunciar a presença dessas substâncias em resíduos de fábricas têxteis chinesas.

Segundo comunicado da organização ambiental, a pesquisa - parte da campanha do Greenpeace contra as más práticas na fabricação têxtil - encontrou nonilfenol etoxilado (NPE) em dois terços dos 78 produtos estudados em lojas de 18 países. A substância é proibida na União Europeia (UE) e tem fortes restrições na China.

Os produtos achados com NPE foram fabricados e comercializados por 14 marcas de destaque no setor, entre elas Adidas, Li Ning, H&M e Abercrombie & Fitch, ressaltou o Greenpeace. As substâncias podem causar problemas hormonais.

O estudo corrobora os resultados de uma pesquisa anterior apresentada em julho, onde foram encontrados vestígios de nonilfenol e PFC (outra substância proibida na UE) em águas residuais junto a duas fábricas chinesas que suprem muitas multinacionais do setor têxtil.

Segundo a ONG, "o uso e vazamento de químicos perigosos é um problema muito difundido e onipresente". "Já não é só um problema para os países em desenvolvimento onde a roupa é fabricada. Dado que se liberam níveis residuais de NPE quando lavada, o problema se estendeu aos países onde seu uso é proibido", ressaltou Li Yifang, chefe de campanha do Greenpeace China.

De acordo com ele, os NPE "alteram o desenvolvimento sexual e afetam o sistema reprodutivo", por isso, mesmo em baixas concentrações, "representam uma grande ameaça para o meio ambiente e à saúde humana".

O Greenpeace realiza nesses meses uma campanha mundial contra o uso de materiais tóxicos por parte das grandes multinacionais do setor têxtil, com atos de protesto que incluíram um "striptease mundial" em 14 países.

Fonte: http://www.isaude.net/pt-BR/noticia/20314/geral/greenpeace-detecta-elemento-toxico-em-roupas-de-marcas-multinacionais