segunda-feira, 25 de junho de 2012
Excesso de agrotóxicos nas lavouras do país preocupa especialistas
O uso excessivo de agrotóxicos nas lavouras brasileiras preocupa cada vez mais especialistas da área de saúde. A aplicação de substâncias químicas para controlar pragas nas plantações e aumentar a produtividade da terra acaba se tornando um problema para os trabalhadores rurais e consumidores.
Para alertar a população e chamar a atenção das autoridades sobre o impacto dos agrotóxicos na saúde dos brasileiros, o Grupo de Trabalho de Saúde e Ambiente, da Associação Brasileira de Pós-Graduação em Saúde Coletiva (Abrasco), em parceria com outras instituições, lançou, durante o Congresso Mundial de Nutrição, no Rio de Janeiro, um dossiê reunindo diversos estudos sobre o tema. O documento também será apresentado durante a Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável (Rio+20), que será realizada em junho no Rio.
De acordo com o professor Fernando Ferreira Carneiro, chefe do Departamento de Saúde Coletiva da Universidade de Brasília (UnB) e um dos responsáveis pelo dossiê, as pesquisas indicam que o uso dos agrotóxicos ocorre no país de forma descontrolada.
“O Brasil reforça o papel de maior consumidor mundial de agrotóxicos e nós, que fazemos pesquisas relacionadas ao tema, vemos que o movimento político é para liberalizar o uso. A ideia desse dossiê é alertar a sociedade sobre os impactos do consumo massivo, sistematizando o que já existe de conhecimento científico acumulado”, disse.
Um dos estudos que fazem parte do dossiê foi desenvolvido pelo médico e doutor em toxicologia da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) Vanderlei Pignatti. Ele conduziu análises ambientais e examinou a urina e o sangue de professores e moradores das áreas rurais e urbanas das cidades de Lucas do Rio Verde e Campo Verde, em Mato Grosso. Os municípios estão entre os principais produtores de grãos do estado.
“Observamos resíduos de vários tipos de agrotóxicos na água consumida pelos alunos e pelos professores, na chuva, no ar e até em animais. Além disso, essas substâncias foram encontradas no sangue e na urina dessas pessoas. A poluição ambiental é elevada e as pessoas ficam ainda mais suscetíveis à contaminação porque não são respeitados os limites legais para pulverização dos agrotóxicos, que são de 500 metros no caso de pulverização aérea e de 300 metros para a pulverização terrestre”, explicou.
Outro estudo do professor Pignatti já havia encontrado resíduos de agrotóxicos no leite materno de moradoras de Lucas do Rio Verde. Foram coletadas amostras de leite de 62 mulheres, três da zona rural, entre fevereiro e junho de 2010, e a presença dos resíduos foi detectada em todas elas.
Vanderlei Pignatti lembrou que diversas pesquisas também indicam aumento na incidência de doenças como má-formação genética, câncer e problemas respiratórios, especialmente em crianças com menos de cinco anos de idade.
Fonte: http://www.ecodebate.com.br/2012/05/03/excesso-de-agrotoxicos-nas-lavouras-do-pais-preocupa-especialistas/#.T8ozeihgQYg.twitter
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Dr. Frederico Lobo
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20:05
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Riscos da maconha são 'subestimados', dizem especialistas
Especialistas alertam que o público perigosamente subestima
os riscos de saúde ligados a fumar maconha.
A Fundação Britânica do Pulmão (BLF, na sigla em inglês)
realizou um levantamento com mil adultos e constatou que um terço erroneamente
acredita que a cannabis não prejudica a saúde.
E 88% pensavam incorretamente que cigarros de tabaco seriam
mais prejudiciais do que os de maconha -- quando um cigarro de maconha traz os
mesmos riscos de um maço de cigarros.
A BLF afirma quer a falta de consciência é
"alarmante".
Amplamente utilizado
Os números mais recentes mostram que 30% das pessoas entre
16 e 59 anos de idade na Inglaterra e no País de Gales usaram cannabis em suas
vidas.
Um novo relatório do BLF diz que há ligações científicas
entre fumar maconha e a ocorrência de tuberculose, bronquite aguda e câncer de
pulmão.
O uso de cannabis também tem sido associado ao aumento da
possibilidade de o usuário desenvolver problemas de saúde mental, como a
esquizofrenia.
Parte da razão para isso, dizem os especialistas, é que as
pessoas, ao fumar maconha, fazem inalações mais profundas e mantêm a fumaça por
mais tempo do que quando fumam cigarros de tabaco.
Isso significa que alguém fumando um cigarro de maconha
traga quatro vezes mais alcatrão do que com um cigarro de tabaco, e cinco vezes
mais monóxido de carbono, diz a BLF.
A pesquisa descobriu que particularmente os jovens
desconhecem os riscos.
'Campanha pública'
Quase 40% dos entrevistados com até 35 anos de idade -- a
faixa etária mais propensa a ter fumado cannabis -- acreditam que maconha não é
prejudicial.
No entanto, cada cigarro de cannabis aumenta suas chances de
desenvolver câncer de pulmão para o equivalente aos riscos de quem fuma um
pacote inteiro de 20 cigarros de tabaco, a BLF advertiu.
A chefe-executiva da BLF, Helena Shovelton, disse: "É
alarmante que, enquanto pesquisas continuam a revelar as múltiplas
consequências para a saúde do uso de maconha, ainda há uma perigosa falta de
sensibilização do público sobre o quão prejudicial esta droga pode ser".
"Este não é um problema de nicho -- a cannabis é uma das
drogas recreativas mais utilizadas no Reino Unido, já que quase um terço da
população afirma ter provado".
"Precisamos, portanto, de uma campanha de saúde pública
-- à semelhança das que têm ajudado a aumentar a conscientização sobre os
perigos de se comer alimentos gordurosos ou fumar tabaco -- para finalmente
acabar com o mito de que fumar maconha é de algum modo um passatempo seguro.'
O relatório do BLF recomenda a adoção de um programa de
educação pública para aumentar a conscientização do impacto de fumar maconha e
um maior investimento na pesquisa sobre as consequências para a saúde de seu
uso
Fonte:
http://www.sissaude.com.br/sis/inicial.php?case=2&idnot=15019
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Dr. Frederico Lobo
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19:56
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Dormir pouco aumenta o apetite por comida gordurosa, diz estudo
Dormir pouco pode aumentar o apetite por comidas gordurosas,
segundo um estudo divulgado nesta semana pela Universidade Columbia, nos
Estados Unidos.
De acordo com Marie-Pierre St-Onge, autora do estudo, isso
acontece porque a visão de alimentos pouco saudáveis, durante um período de
restrição de sono, ativa centros de recompensa no cérebro que não são ativados
da mesma maneira quando o sono é adequado.
A constatação foi feita depois de submeter vinte cinco
pessoas, entre homens e mulheres, a exames de ressonância magnética enquanto
olhavam para imagens de alimentos saudáveis e gordurosos.
Os participantes foram divididos em dois grupos: um que
dormiu apenas quatro horas durante cinco noites e outro que dormiu nove horas
no mesmo período. Ao compararem dados dos dois grupos, os que dormiram menos se
mostraram mais atraídos pelos alimentos gordurosos.
Pesquisas anteriores já mostraram que o sono restrito leva
ao maior consumo de alimentos, principalmente doces, e aumenta o risco de
obesidade.
"Os resultados sugerem que, sob sono restrito, as
pessoas vão achar alimentos ruins melhores do que são, o que pode levar a um
maior consumo desses alimentos", afirma St-Onge.
Fonte:
http://www.sissaude.com.br/sis/inicial.php?case=2&idnot=15048
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Dr. Frederico Lobo
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19:55
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Médicos não orientam mulheres sobre riscos de ansiolíticos
A maioria das mulheres que fazem uso indevido de ansiolíticos - também conhecidos como antidepressivos ou psicoativos - compra os medicamentos com receita médica.
Contudo, apesar de serem acompanhadas por um profissional de saúde, não recebem orientação adequada sobre os riscos do uso prolongado desse tipo de droga.
As conclusões estão em um artigo publicado na revista Ciência & Saúde Coletiva por pesquisadores da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp).
Risco de dependência
O estudo qualitativo, coordenado por Ana Regina Noto, entrevistou 33 mulheres entre 18 e 60 anos com o objetivo de compreender os padrões de uso indevido de benzodiazepínicos.
Essa classe de medicamentos - da qual fazem parte o Rivotril, o Dormonid e o Alprazolam - é indicada principalmente para tratar quadros de ansiedade e insônia.
Seu uso por mais de quatro semanas, contudo, não é recomendado pelo risco de desenvolvimento de dependência.
No estudo da Unifesp, foram definidos como uso indevido os casos de pacientes que compraram o medicamento sem prescrição médica ou que consumiram a droga em quantidades ou prazos superiores ao recomendado.
"Levantamentos epidemiológicos têm indicado com frequência o uso abusivo de benzodiazepínicos e decidimos investigar esse fenômeno com mais profundidade. Optamos pelas mulheres porque é a população que esses estudos apontam como a de maior consumo", contou Ana Regina.
Desorientação
Das 33 mulheres entrevistadas, 24 disseram receber acompanhamento médico e 30 afirmaram comprar o medicamento com receita apropriada.
No entanto, apenas cinco entrevistadas souberam mencionar as principais orientações que devem ser dadas sobre o consumo de benzodiazepínicos: não usar em associação com o álcool, não dirigir sob o efeito da droga e o risco de dependência associado ao uso prolongado.
"Os benzodiazepínicos são drogas depressoras do sistema nervoso central e, se consumidas com álcool, esse efeito é potencializado. Isso diminui a coordenação motora e aumenta as chances de a paciente se envolver em vários tipos de acidente. É uma importante causa de queda entre os idosos", afirmou a pesquisadora.
A maioria das entrevistadas afirmou usar a droga por períodos superiores ao recomendado. O tempo mencionado variou entre 50 dias e 37 anos, sendo que a mediana foi de sete anos. Apesar disso, apenas 16 mulheres reconheceram ser dependentes e a maioria afirmou que prefere assumir os riscos do uso crônico para manter os benefícios proporcionados pela droga.
"Alguns estudos sugerem que o uso de benzodiazepínicos ao longo de muitos anos pode trazer prejuízos cognitivos, afetando principalmente a memória. Mas a dependência em si já é um grande problema, pois faz com que a paciente perca sua autonomia e a capacidade de controlar seu próprio comportamento", disse Ana Regina.
Desespero e angústia
No artigo, algumas pacientes relatam sentir desespero e angústia ao perceber que os comprimidos estão acabando e ao pensar que teriam de ficar sem o medicamento. Dizem ainda sentir irritação e dificuldade para dormir quando estão sem a droga.
Segundo Ana Regina, a maioria das pesquisas científicas tem como tema o consumo de drogas ilegais, como crack, cocaína e maconha, mas também é preciso dar atenção ao uso de psicotrópicos vendidos na forma de medicamentos.
"O uso abusivo desse tipo de droga não é tão valorizado na sociedade, mas acontece. Os dependentes existem e não são identificados. Há subnotificação", afirmou.
O relato das pacientes indica também que uma parcela dos médicos tem consciência do uso abusivo e facilita o acesso ao medicamento. "Nós tínhamos uma hipótese de que essas mulheres adquiriam os medicamentos de forma clandestina, mas não foi o observado. A maioria passa por um médico e consegue a receita", disse a pesquisadora.
As pacientes, completou, desenvolvem estratégias ao longo do tempo para garantir o acesso à droga. "Vão mudando de médico ou já procuram um profissional que elas sabem que vai prescrever o medicamento. Elas vão aprendendo a fazer a queixa. Já sabem que com um determinado discurso vão conseguir a receita."
Terapias Alternativas
Quando questionados sobre por que continuam prescrevendo a droga nesses casos, contou a pesquisadora, os médicos afirmam não existir alternativas na rede pública de saúde para lidar com a Ansiedade e a insônia de suas pacientes.
"Seria preciso proporcionar acesso a atividades como ioga, meditação e outras técnicas de relaxamento. Além disso, é necessário conscientizar os médicos para que possam orientar adequadamente as pacientes," conclui.
Fonte: http://www.diariodasaude.com.br/news.php?article=riscos-dos-ansioliticos&id=7799&nl=nlds
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Dr. Frederico Lobo
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19:54
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Fumaça de motores a diesel é 'definitivamente' cancerígena, diz OMS
Cientistas concluíram que trabalhadores altamente expostos à
fumaça têm 40% de chances de desenvolver câncer de pulmão
A fumaça do escapamento de motores a diesel é um agente
causador de câncer, afirmou na última terça-feira (12) um grupo de
especialistas da Organização Mundial da Saúde (OMS).
O grupo de estudos concluiu que a fumaça de escapamento é
responsável por casos de câncer de pulmão e pode, também, causar tumores na
bexiga.
A OMS baseou suas descobertas em pesquisas com trabalhadores
de alto risco, como mineiros, funcionários ferroviários e caminhoneiros.
Mas os cientistas destacaram que todas as pessoas devem
tentar reduzir sua exposição à fumaça de diesel.
Definitivamente
cancerígeno
A Agência Internacional de Pesquisas sobre o Câncer (IARC,
na sigla em inglês), parte da OMS, já havia classificado a fumaça como
'provavelmente' cancerígena para humanos. Agora, a IARC mudou a classificação
para 'definitivamente' cancerígena.
Acredita-se que pessoas que trabalham em indústrias de
risco, com grande exposição aos agentes cancerígenos, tenham cerca de 40% de
chances de desenvolver câncer de pulmão.
O médico Christopher Portier, que liderou as pesquisas,
disse que 'as provas científicas eram contundentes, e a conclusão do grupo de
trabalho foi unânime - a fumaça do escapamento de motores a diesel causa câncer
de pulmão em humanos'.
'Dado o impacto adicional das partículas do diesel na saúde,
a exposição a essa mistura de produtos químicos deveria ser reduzida
mundialmente', agregou.
O impacto na população em geral, que fica exposta a essas
partículas a um nível muito menor e por períodos mais curto, ainda é
desconhecido, mas o risco de desenvolver câncer é considerado menor.
Ao mesmo tempo, estão em curso esforços para reduzir a
poluição causada por escapamentos a diesel, com o uso de combustível com menos
enxofre e motores mais eficientes.
A ONG britânica Cancer Research UK disse que empregadores de
setores de risco devem tomar as medidas apropriadas para reduzir a exposição de
seus funcionários. No entanto, Lesley Walker, da diretoria da ONG, ressaltou
que o número geral de casos de câncer de pulmão provocado por fumaça de diesel
'provavelmente é uma fração pequena dos casos provocados pelo fumo'.
Fonte:
http://www.sissaude.com.br/sis/inicial.php?case=2&idnot=15090
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Dr. Frederico Lobo
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19:53
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Época de Festa Junina, o que comer? Por Dra. Juliana Pansardi
Época de festa junina com
muita fogueira, bandeirinhas e brincadeiras. Que tal subir no pau de sebo,
pular a fogueira ou dançar a quadrilha? NÃO???
“Mas tenho certeza que
quando você ouve falar em festa junina já se lembra das guloseimas, que vai
encontrar por lá, e que não são poucas!”.
Infelizmente perdemos
um pouco da TRADIÇÃO de nossas festas e elas tem se resumido á venda de comidas
típicas, onde antes gastávamos calorias, agora só fazemos adquiri-las. E o
problema não se resume á isso, você hipertenso ou diabético, por exemplo, já
parou para pensar nos riscos que essas “comidinhas” podem lhe trazer?
“Abra o olho” e fique
atento, faça as escolhas certas!!
Você pode aproveitar
dessas delícias sem sair da dieta, e o melhor, sem causar danos a sua saúde!
Afinal, a boca se enche d’água quando falamos em pipoca, cachorro quente, pé de
moleque, maçã do amor, paçoca, pamonha, canjica, arroz doce e quentão... Não
degustar essas delícias nas festinhas, não tem graça. Não é mesmo?
Prefira alimentos menos calóricos
e/ou que tenham propriedades benéficas. “ Saiba que sua ingestão de calórica
pode chegar a 2000 calorias em apenas uma noite”. Pode acreditar!!!
Vou lhe dar umas dicas:
Antes de tudo, nem pense
em sair de casa com o estômago vazio. Faça uma refeição leve antes, assim
reduzirá a fome na festa e consequentemente a ingestão de guloseimas será
menor. Cuidado com o OLHO GORDO!
Você já se alimentou antes de sair de casa lembra-se?
Não
exagere nas quantidades, PROVE um pedaço PEQUENO de cada guloseima e NÃO
REPITA. Opte por pratos in natura, como milho verde ou pinhão cozido, que podem
ser mais nutritivos. Aproveite para consumir os alimentos que são encontrados
nessa época do ano.
O MILHO VERDE COZIDO,
por exemplo, é rico em carotenóides, ou seja, ajuda a manter a
visão saudável e tem poucas calorias, em torno de 100 em 100g. Mas
se for consumido com manteiga ou margarina esse número mais que dobra. Evite
também o sal que ajuda a reter líquido no organismo.
Prefira CACHORRO QUENTE SIMPLES,
somente com o pão e a salsicha que tem 260 calorias. Um completo com milho,
ervilha, maionese, ketchup, mostarda, batata palha e queijo sobe para 575.
O PINHÃO é
fonte de proteína, cálcio, magnésio, vitaminas do complexo B, fibras e MUUUITO
CARBOIDRATO, por isso cuidado – 5 unidades tem cerca de 100Kcal.
A ABÓBORA COZIDA também pode fazer parte do seu cardápio. Ela possui
boas quantidades de vitaminas antioxidantes, como a vitamina C e E, além do
betacaroteno. Seu consumo ajuda a diminuir o risco de câncer, doenças do
coração e derrame. No entanto, EVITE combinações com leite de coco, coco e
leite condensado.
O BOLO DE AIPIM quando consumido com MODERAÇÃO fornece nutrientes
importantes para o nosso bem estar, como a colina, que mantém a nossa saúde
mental.
A BATATA DOCE é fonte de betacaroteno e fibras, apesar de ter sabor adocicado, ela não libera tanto açúcar no organismo quanto a batata
inglesa, assim o acúmulo de gordura localizada é menor. Quando consumida SEM ADIÇÃO DE AÇÚCAR
(assada inteira ou cortada em formato de tiras), apresenta cerca de 100
calorias em 1 unidade;
O AMENDOIM é rico em gorduras boas e vitaminas. Sozinho, é capaz de
ajudar na prevenção de doenças cardiovasculares. Porém as versões pé-de-moleque
e paçoca, são tão perigosas quanto saborosos. Por exemplo, 1 paçoca fornece 10%
da recomendação diária de gordura. Devemos tomar cuidado também, com a
aflatoxina, resultado da reprodução do fungo Aspegillus flavus, que é uma substância
tóxica e teratogênica (por isso devemos desaconselhar grávidas de
consumirem esse alimento), que podem ser prejudiciais também, àquelas mulheres
que possuem candidíase vaginal ou outro tipo de fungo.
Substitua
a paçoca pela pamonha, ou a canjica pelo pé-de-moleque, o doce de leite pelo
deabóbora ou pelo de batata-doce. São opções menos calóricas, mas que não deixam
de ser saborosas.
A TAPIOCA é rica em carboidratos, porém, o valor calórico varia de acordo com o
TIPO de RECHEIO. Deste modo, opte por
recheios de frutas, evitando combinações com muito açúcar, leite de coco e
leite condensado.
Vai comer ESPETINHO? Prefira o de frango ou de carne magra sem bacon! “Esse
eu adoro, além de ser uma proteína de “ótima qualidade”.
Lembre que a adição de leite condensado e
outros complementos aos alimentos comprometem sua qualidade nutricional
tornando -o mais calórico e menos nutritivo.
Fique
longe das bebidas alcoólicas: Um copo de quentão é o ideal. Afinal as bebidas alcoólicas, além de calóricas, estimulam o
apetite e isso certamente levará ao consumo de alimentos muito calóricos e não
saudáveis.
O consumo destes alimentos somados ao consumo de bebidas
alcoólicas esta relacionado a problemas cardíacos. Em pessoas saudáveis, os
riscos são menores, mas não devem ser desprezados.
Já
diabéticos cardíacos e hipertensos, DEVEM
APROVEITAR A FESTA PARA PULAR FOGUEIRA E DANÇAR QUADRILHA! (risos). Brincadeirinha... Os pratos in natura para
vocês estão liberados: milho cozido, batata doce e pinhão estão na lista sem
contra-indicação (controle sempre as quantidades!). Se não resistir aos doces,
limite-se a apenas 1 unidade. O quentão e o vinho quente não devem ser
consumidos por pessoas deste grupo de risco.
Em
casa, que tal fazer Á FESTA com um tipo de quentão diferente? Sugiro o quentão
de Hibisco é leve e sem
álcool, além disso, o hibisco é diurético e auxilia no emagrecimento. Sou
viciada nessa receita, uso e recomendo
muito, faça o teste, te garanto que você irá se surpreender com o sabor...
#show!
Quentão
de Hibisco
Ingredientes:
- 1 xícara de chá de
hibisco desidratado
- 2 colheres (de sopa) de
gengibre ralado
- 2 colheres (de sopa) de
maçã desidratada
- meia casca de laranja
- cravos da índia
- canela em pau
Modo de fazer: Basta colocar os ingredientes em dois litros de água
fervente, adicionar açúcar (1 colher sopa aprox. ) ou adoçante e deixar ferver
por quinze minutos. Após ferver está pronto para beber, pode ser colocado em
garrafa térmica.
Valorize
mais as BRINCADEIRAS do que os alimentos
disponíveis. Jogue bola na lata, suba
no pau de sebo, pesque peixinhos de papel, dance quadrilha e forró. São maneiras
divertidas de gastar energia e queimar as calorias extras.
CASO NÃO SIGA OS CONSELHOS E EXAGERE
1. Não pense em fazer jejum ou
seguir dietas restritivas só porque exagerou na festa junina, lembre que elas
são prejudiciais a saúde.
2. Faça
pelo menos 4 refeições no dia de pequenas porções.
3. Prefira
carnes magras, peixes e frango, cozido, assado ou grelhado e esqueça as
frituras.
4. Coma
muitas frutas, verduras e alimentos integrais e naturais no lugar de refinados
e industrializados para desintoxicar.
5. Esqueças
as bebidas alcoólicas.
6. Tome bastante água e chás e pratique exercícios
físicos, para queimar as calorias a mais consumida na festa.
Autora:
Dra. Juliana Pansardi
Fonte:
http://ligadasaude.blogspot.com.br/2012/06/epoca-de-festa-junina-o-que-comer.html
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Dr. Frederico Lobo
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Antioxidante reduz irritabilidade das crianças com autismo
O antioxidante N-acetilcisteína
pode ajudar a diminuir a irritabilidade das crianças com autismo, sugere um
estudo publicado no “Biological Psychiatry”.
Cerca de 60 a 70% das crianças com autismo sofrem de
irritabilidade, facto que faz com que as crianças atirem objetos e sejam
agressivas com os outros. Este sentimento pode afetar a aprendizagem e a
capacidade das crianças em participarem nas terapias“, revelou, em comunicado
de imprensa, um dos autores do estudo, Antonio Hardan.
Assim, uma das prioridades dos investigadores é encontrar
novos medicamentos para tratar o autismo assim como os seus sintomas.
Atualmente, a agressividade, a irritabilidade e as alterações de humor são
tratados com antipsicóticos de segunda geração. Contudo, estes tipos de
fármacos causam efeitos adversos graves os quais incluem movimentos motores
involuntários, síndroma metabólica e aumento de peso.
Um outro problema do autismo é a falta de tratamentos que
consigam controlar os comportamentos repetitivos, a pobre interação social e os
problemas de linguagem, característicos dos indivíduos com esta doença.
"Atualmente, em 2012, não temos medicamentos eficazes para tratar os
comportamentos repetitivos, como o agitar das mãos ou qualquer uma das outras
características do autismo”, explicou o investigador.
Para o estudo, os investigadores da Stanford University
School of Medicine e do Lucile Packard Children's Hospital, nos EUA, contaram
com a participação de 31 crianças autistas que tinham entre 3 e 12 anos de
idade. Os investigadores administraram às crianças N-acetilcisteína ou um
placebo durante 12 semanas, tendo estas também sido submetidas a uma avaliação
antes do início do estudo e durante o tratamento, de quatro em quatro semanas.
Os investigadores constataram, através da utilização de uma escala
de avaliação para irritabilidade, que o tratamento com N-acetilcisteína diminui
a irritabilidade de 13.1 para 7,2 pontos. Contudo, este antioxidante não
reduziu tanto a irritabilidade como os antipsicóticos.
Adicionalmente foi observado que o tratamento com
N-acetilcisteína também reduziu os comportamentos repetitivos e estereotipados
dos participantes. Foi também verificado que este tratamento apresentou efeitos
adversos moderados, nomeadamente diminuição de apetite, diarreia, obstipação e
náusea.
Apesar de os investigadores não terem avaliado a forma de
atuação do N-acetilcisteína, acreditam que este aumente a capacidade da
principal via antioxidante do organismo. Estudos anteriores também tinham
indicado que esta doença está associada a um desequilíbrio dos
neurotransmissores excitatórios e inibitórios no cérebro. A N-acetilcisteína
pode modelar os neurotransmissores excitatórios, sendo assim a sua toma
benéfica para os indivíduos com autismo
Fonte:
http://www.alert-online.com/pt/news/health-portal/antioxidante-reduz-irritabilidade-das-criancas-com-autismo?utm_source=NL_NOTICIAS&utm_medium=email&utm_campaign=NL_AHP_20120611
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Dr. Frederico Lobo
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19:44
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Veja os alimentos que podem minimizar os efeitos dos poluentes no organsimo
Consumir alimentos saudáveis pode proteger seu corpo dos
poluentes. E, por outro lado, comer mal pode aumentar os efeitos negativos dos
poluentes no corpo, de acordo com um trabalho publicado na revista
"Environmental Health Perspectives".
Toxinas presentes no meio ambiente se acumulam no corpo e
causam um aumento de radicais livres e de inflamações. Comer alimentos ricos
ácidos graxos ômega 3 e antioxidantes, os autores dizem, pode proteger contra
esses efeitos negativos, enquanto comer itens ricos com muito ácidos graxos
ômega 6 pode piorar a situação. Aqui estão alguns alimentos ricos em
antioxidantes você pode tentar:
Arroz negro
De acordo com cientistas do Centro de Agricultura da
Universidade do Estado da Louisiana, nos Estados Unidos, arroz negro integral é
rico em antocianinas, que são responsáveis pela cor viva e os antioxidantes.
- Esses são os mesmos antioxidantes poderosos presentes em
mirtilos e amoras que já se mostraram bons protetores contra doenças como
câncer e doenças cardíacas - diz a nutricionista Tara Gidus, ao site Runner's
World.
Dica extra: Combine arroz negro cozido com rabanete, cenoura
e pimentão: regue com azeite e monte uma salada.
Castanha
Embora muitas vezes preterida por amêndoas e nozes, a
castanha é uma das mais ricas fontes da natureza de selênio. Uma castanha
oferece mais de 100% da sua necessidade diária deste vegetal. O corpo usa
selênio para criar compostos chamados selenoproteínas, um tipo de enzima
antioxidante crucial.
Dica extra: Pique castanha e misture em saladas, ou bata com
leite e frutas da estação para uma vitamina.
Gema de ovo
Gema de ovo é a principal fonte de luteína e zeaxantina, um
duo de antioxidantes dinâmicos que se acumulam na retina, onde protegem a saúde
dos olhos. Pesquisadores da Universidade Tufts descobriram que a luteína é
melhor absorvida de ovos do que de outras fontes, como espinafre. Gemas também
fornecem selênio, vitamina E, proteínas de alta qualidade, e colina, um
nutriente que pode ajudar a melhorar a saúde do coração.
Dica extra: Faça um almoço mexicano: use tortilhas com ovos
mexidos, tomates picados e manjericão
Fonte:
http://oglobo.globo.com/saude/veja-os-alimentos-que-podem-minimizar-os-efeitos-dos-poluentes-no-organsimo-5192338#ixzz1yqcFOQVz
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Dr. Frederico Lobo
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Abuso de álcool pode crescer após cirurgia bariátrica, aponta estudo
Um estudo da Universidade de
Pittsburgh, nos EUA, mostra que pacientes obesos que se submeteram à cirurgia
de redução de estômago correm mais risco de abuso e dependência de álcool no
segundo ano após a operação.
O resultado foi publicado na
edição de quarta-feira (20) da revista "Journal of the American Medical
Association" (Jama), mas foi antecipado na internet por conta do encontro
anual da Sociedade Americana de Cirurgia Bariátrica e Metabólica.
Segundo os autores, a
probabilidade é maior entre as pessoas que optaram pelos métodos gastrectomia
vertical (sleeve) e gastroplastia com desvio intestinal em Y de Roux, também
chamada de bypass gástrico, o tipo mais popular dessa cirurgia no mundo e
responsável por 70% do total analisado na pesquisa.
O trabalho avaliou 2.458 adultos
submetidos à operação bariátrica entre 2006 e 2011 em dez hospitais americanos.
Quase 80% eram mulheres, 87% de cor branca, com idade média de 47 anos e índice
de massa corporal (IMC) de 45,8.
Foi usado o Teste de
Identificação de Transtornos por Uso de Álcool, que verifica sintomas de
dependência e prejuízos, com uma pontuação igual ou superior a oito. O grupo de
maior risco foram pacientes jovens do sexo masculino, fumantes, consumidores regulares
de álcool e usuários recreativos de drogas.
Os pesquisadores descobriram que
a prevalência de sinais não diferiu muito entre um ano antes e um depois da
cirurgia (7,6% e 7,3%, respectivamente), mas foi maior (9,6%) no segundo ano de
pós-operatório.
Embora o aumento na prevalência
seja de 2 pontos percentuais, pode representar mais de 2 mil americanos com
potenciais problemas de álcool e necessidade de acompanhamento pessoal,
financeiro e social.
Novos trabalhos devem examinar os
efeitos a longo prazo da cirurgia bariátrica em relação ao abuso de álcool e a
relação desse transtorno com o controle de peso no pós-operatório.
Fonte:
http://www.sissaude.com.br/sis/inicial.php?case=2&idnot=15161
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Dr. Frederico Lobo
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Uso frequente de smartphones pode causar lesões nas mãos, diz HC
O uso cada vez mais frequente de
smartphones está provocando o aparecimento de novas lesões nas mãos dos
usuários, chamadas de "textingtendinitis", mais comuns nos dedos
polegares, informou na última segunda-feira (18) o Instituto de Ortopedia de
Traumatologia do Hospital das Clínicas.
Nos smartphones, mandar mensagens
e responder e-mails são feitos, na maioria das vezes, com o polegar, também
responsável por segurar o aparelho. Por conta disso, o dedo acaba enfrentando
um ritmo maior do que o que foi feito para enfrentar, gerando as lesões,
segundo a Secretaria de Estado da Saúde.
Um estudo realizado no Canadá com
140 universitários mostrou que 84% apresentavam alguma dor, sendo no polegar a
mais relatada. O uso do navegador de internet aumenta em 2,21 vezes as chances de
desenvolver dor no polegar quando comparado com usuários de celular sem
internet, segundo a Secretaria.
De acordo o ortopedista Mateus
Saito, "para cada clique que o polegar realiza há um movimento de extensão
que, após várias mensagens, acaba por causar microlesões no tendão extensor que
se inflama", explica. "A articulação da base do polegar também se
inflama pelo excesso de atrito do movimento circular deste dedo",
completa.
Para evitar as lesões e atenuar
os problemas causados nas mãos pela digitação excessiva nos celulares, o
ortopedista dá algumas dicas. Além de evitar longos períodos digitando e fazer
alongamentos periódicos, o ortopedista aconselha evitar digitar com a mesma mão
que segura o celular, ou apoiar o aparelho.
Se o envio da mensagem não for
urgente, procurar usar o teclado do computador, mas em caso de necessidade do
uso excessivo destes aparelhos, procurar profissionais que orientem nos
exercícios que fortaleçam as mãos. As inflamações causadas pelo uso dos
smarthphones tendem a melhorar com o uso de bolsa de gelo e analgésicos,
aconselha Saito.
Fonte:
http://www.sissaude.com.br/sis/inicial.php?case=2&idnot=15165
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Dr. Frederico Lobo
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18:30
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Toxinas podem alterar seu DNA?
Pesquisa recentes apontas a
perturbadora possibilidade de que estratégias que tomamos para nos protegermos
da exposição a toxinas no ambiente podem ter chegados décadas, ou mesmo um
século tarde demais.
Se sua bisavó experimentou uma
breve exposição a toxinas, sugerem estes estudos, você e seus filhos podem
correr o risco de doenças reprodutivas e possivelmente outras condições. O
mecanismo presumível desta desafortunada herança não é uma mutação no próprio
DNA, mas mudanças bioquímicas que determinam se nossos genes são ou não
ativados – um campo de estudo conhecido como epigenética.
Mais recentemente, pesquisadores
da Washington State University, liderados pelo professor Michael Skinner,
divulgaram no mês passado que exposições de curto prazo de ratos grávidos a
diversos tipos de substâncias químicas causaram doenças de ovário não apenas
nos filhos fêmeas mas também em duas gerações subsequentes de fêmeas.
Sintomas que têm paralelos
àqueles encontrados na doença de ovário policístico e insuficiência ovariana
primária em humanos, ambos redutores da fertilidade, foram identificados em
descendentes de ratos expostos a fungicidas, pesticidas, dioxina, combustível
de avião e uma mistura de plásticos, mas não entre descendentes do grupo de
controle.
Quando foram examinadas células
do trato reprodutivo de ratos, as desordens foram ligadas a agrupamentos de um
átomo de carbono e três de hidrogênio – chamado de grupo metil – encrustado
sobre certos genes. Dependendo da localização e outros fatores, estes grupos de
metil agem para inibir a expressão genética.
Este padrão de “metilação de DNA”
alterado é um dos mecanismos conhecidos através dos quais o epigenoma que
controle os genes são ligados ou desligados, e portanto quais proteínas são
produzidas dentro das células. Neste caso, as novas estruturas epigenéticas
foram herdadas intactas de uma geração a outra, embora apenas os ratos grávidos
originais tenham sido expostos a toxinas.
Esta descoberta impressionante é
apenas o mais recente desafio à noção de genética como uma forma de destino. Em
2005, Skinner e colegas – reconhecidos pioneiros neste novo campo de
epigenética transgeracional – relataram na Science que quatro gerações de um
rato grávido exposto a fungicidas exibiram redução na contagem de esperma e em
sua mobilidade.
Deste então, a equipe de Skinner
publicou uma série de estudos documentando uma gama de condições que podem ser
induzidas em ratos através de uma exposição tóxica ancestral que não altera o
código genético. Elas incluem doenças dos rins, anormalidades do sistema
imunológico, doenças de próstata e colesterol alto, informa a Mother Jones.
Fonte: http://planetasustentavel.abril.com.br/blog/planeta-urgente/toxinas-podem-alterar-seu-dna/
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Dr. Frederico Lobo
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18:29
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Mulher que trabalha à noite tem mais risco de câncer de mama, diz estudo
Pesquisadores franceses do
Instituto Nacional da Saúde e Pesquisa Médica (Inserm, na sigla em francês)
analisaram o efeito do trabalho noturno sobre 3 mil mulheres do país e
descobriram que 30% têm maior risco de desenvolver câncer de mama. Os
resultados estão publicados na revista científica "International Journal
of Cancer".
Os autores se basearam em estudos
populacionais feitos entre 2005 e 2008. Mais de 11% das mulheres tinham
trabalhado à noite em algum momento da carreira.
As chances de tumor foram maiores
entre as que fizeram isso por mais de quatro anos e entre as que mantinham uma
rotina de atividade noturna inferior a três dias por semana, por sofrerem
distúrbios mais frequentes no ritmo de sono e vigília.
A ligação entre o trabalho
noturno e o câncer de mama ficou ainda mais acentuada quando os pesquisadores
olharam para as mulheres que haviam trabalhado à noite antes da primeira
gravidez. Uma explicação para isso poderia ser que as células mamárias, ainda
não totalmente diferenciadas antes da gestação, ficam mais vulneráveis.
Entre as hipóteses para isso
estão: exposição à luz durante a noite, que elimina a liberação de melatonina
(hormônio responsável pelos receptores hormonais, pelo sistema imune e pela
qualidade do sono) e seus efeitos anticancerígenos; o funcionamento perturbado
dos genes do relógio biológico que controlam a multiplicação celular; e
distúrbios do sono que podem enfraquecer a imunidade.
Segundo principal autor do
trabalho, Pascal Guénel, essa é uma questão de saúde pública, pois o número de
mulheres que trabalham em horário atípicos está aumentando.
Em 2010, baseada em um estudo
epidemiológico experimental, a Agência Internacional para Pesquisa de Câncer
(Iarc, na sigla em inglês) classificou atividades profissionais que perturbam o
ritmo circadiano – que regula inúmeras funções biológicas, como a alternância
entre vigília e sono – como "provavelmente cancerígenas".
O câncer de mama é a maior causa
de mortes femininas. Afeta cem de 100 mil mulheres por ano nos países desenvolvidos.
Anualmente, mais de 1,3 milhão de novos casos são diagnosticados, 53 mil deles
na França.
Os fatores de risco para esse
tipo de tumor são variados. Eles incluem mutações genéticas, uma primeira
gravidez tardia, baixa paridade, terapias de reposição hormonal em pacientes
predispostas, hábitos de vida, e causas ambientais e profissionais ainda não
completamente identificadas.
Fonte:
http://www.sissaude.com.br/sis/inicial.php?case=2&idnot=15163
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Dr. Frederico Lobo
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18:27
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quarta-feira, 6 de junho de 2012
Osteoporose: Será que o tratamento atual é o melhor?
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Dr. Frederico Lobo
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21:41
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sábado, 19 de maio de 2012
Um terço dos alimentos consumidos pelos brasileiros está contaminado por agrotóxicos
Há três anos o Brasil ocupa o primeiro lugar no ranking de consumo de agrotóxicos no mundo. Um terço dos alimentos consumidos cotidianamente pelos brasileiros está contaminado pelos agrotóxicos, segundo alerta feito pela Associação Brasileira de Saúde Coletiva (Abrasco), em dossiê lançado durante o primeiro congresso mundial de nutrição que ocorre no Rio de Janeiro, o World Nutrition Rio 2012, que terminou nesta terça-feira (1º). Matéria de Fabíola Ortiz, do UOL Notícias.
O documento destaca que, enquanto nos últimos dez anos o mercado mundial de agrotóxicos cresceu 93%, o brasileiro aumentou 190%. Em 2008, o Brasil ultrapassou os Estados Unidos e assumiu o posto liderança, representando uma fatia de quase 20% do consumo mundial de agrotóxicos e movimentando, só em 2010, cerca de US$ 7,3 bilhões – mais que os EUA e a Europa.
A primeira parte do dossiê da Abrasco faz um alerta sobre os impactos dos agrotóxicos na saúde e na segurança alimentar. A segunda parte, com enfoque no desenvolvimento e no meio ambiente, terá seu lançamento durante a Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, a Rio+20, e na Cúpula dos Povos na Rio+20, em junho, no Rio de Janeiro.
Segundo um dos coordenadores do estudo, Fernando Carneiro, chefe do departamento de Saúde Coletiva da UnB (Universidade de Brasília), “o dossiê é uma síntese de evidências científicas e recomendações políticas”.
“A grande mensagem do dossiê é que o Brasil conquistou o patamar de maior consumidor de agrotóxicos do mundo. Queremos vincular a ciência à tomada de decisão política”, disse Carneiro ao UOL.
Soja é o que mais demanda agrotóxico
Segundo dados da Anvisa e da UFPR compilados pelo dossiê, na última safra (2º semestre de 2010 e o 1º semestre de 2011), o mercado nacional de venda de agrotóxicos movimentou 936 mil toneladas de produtos, sendo e 246 mil toneladas importadas.
Em 2011 houve um aumento de 16% no consumo que alcançou uma receita de US$ 8,5 bilhões. As lavouras de soja, milho, algodão e cana-de-açucar representam juntas 80% do total das vendas do setor.
Na safra de 2011 no Brasil, foram plantados 71 milhões de hectares de lavoura temporária (soja, milho, cana, algodão) e permanente (café, cítricos, frutas, eucaliptos), o que corresponde a cerca de 853 milhões de litros de agrotóxicos pulverizados nessas lavouras, principalmente de herbicidas, fungicidas e inseticidas. O consumo em média por hectare nas lavouras é de 12 litros por hectare e exposição média ambiental de 4,5 litros de agrotóxicos por habitante, segundo o IBGE (Instituo Brasileiro de Geografia e Estatística).
Segundo o dossiê, a soja foi o cultivo que mais demandou agrotóxico – 40% do volume total de herbicidas, inseticidas, fungicidas e acaricidas. Em segundo lugar no ranking de consumo está o milho com 15%, a cana e o algodão com 10%, depois os cítricos com 7%, e o café, trigo e arroz com 3% cada.
Maior concentração em hortaliças
Já para a produção de hortaliças, em 2008, segundo a FAO (Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura), o consumo de fungicidas atingiu uma área potencial de aproximadamente 800 mil hectares, contra 21 milhões de hectares somente na cultura da soja.
“Isso revela um quadro preocupante de concentração no uso de ingrediente ativo de 22 fungicidas por área plantada em hortaliças no Brasil, podendo chegar entre 8 a 16 vezes mais agrotóxico por hectare do que o utilizado na cultura da soja, por exemplo”, alerta o dossiê.
Numa comparação simples, o estudo estima que a concentração de uso de ingrediente ativo de fungicida em soja no Brasil, no ano de 2008, foi de 0,5 litro por hectare, bem inferior à estimativa de quatro a oito litros por hectare em hortaliças, em média. “Pode-se constatar que cerca de 20% da comercialização de ingrediente ativo de fungicida no Brasil é destinada ao uso em hortaliças”, destaca o estudo da Abrasco.
Riscos para a saúde
O dossiê revela ainda evidências científicas relacionadas aos riscos para a saúde humana da exposição aos agrotóxicos por ingestão de alimentos. Segundo Fernando Carneiro, o consumo prolongado de alimentos contaminados por agrotóxico ao longo de 20 anos pode provocar doenças como câncer, malformação congênita, distúrbios endócrinos, neurológicos e mentais.
Um fato alarmante foi a constatação de contaminação de agrotóxico no leite materno, afirmou. Para o cientista, não se sabe ainda ao certo as consequências para um recém-nascido ou um bebê que está em fase inicial de formação. “Uma criança é altamente vulnerável para esses compostos químicos. Isso é uma questão ética, se vamos nos acostumar com o nível de contaminação do agrotóxico”, criticou.
Parte dos agrotóxicos utilizados tem a capacidade de se dispersar no ambiente, e outra parte pode se acumular no organismo humano, inclusive no leite materno, informa o relatório. “O leite contaminado ao ser consumido pelos recém-nascidos pode provocar agravos a saúde, pois os mesmos são mais vulneráveis à exposição a agentes químicos presentes no ambiente, por suas características fisiológicas e por se alimentar, quase exclusivamente, com o leite materno até os seis meses”, destaca o estudo.
Recomendações
O dossiê da Abrasco formula 10 princípios e recomendações para evitar e reduzir o consumo de agrotóxicos nos cultivos e na alimentação do brasileiro. Carneiro defende a necessidade de se realizar uma “revolução alimentar e ecológica”.
Segundo o IBGE, cerca de 70 milhões de brasileiros vivem em estado de insegurança alimentar e nutricional, sendo que 90% desta população consume frutas, verduras e legumes abaixo da quantidade recomendada para uma alimentação saudável. A superação deste problema, de acordo com o dossiê, é o desenvolvimento do modelo de produção agroecológica.
Carneiro e sua equipe composta por seis pesquisadores defendem a ampliação de fontes de financiamento para pesquisas, assim como a implantação de uma Política Nacional de Agroecologia em detrimento ao financiamento público do agronegócio e o fortalecimento das políticas de aquisição de alimentos produzidos sem agrotóxicos para a alimentação escolar – atualmente a lei prevê 30% deste consumo nas escolas.
Além disso, o documento defende a proibição de agrotóxicos já banidos em outros países e que apresentam graves riscos à saúde humana e ao ambiente assim como proibir a pulverização aérea de agrotóxicos.
O cientista defende ainda a suspensão de isenções de ICMS, PIS/PASEP, COFINS e IPI concedidas aos agrotóxicos. “A tendência no Brasil é liberalizar ainda mais o uso de agrotóxico, só no Congresso Nacional existem mais de 40 projetos de lei neste sentido. Nós estamos pagando para ser envenenados”, criticou Carneiro.
Fonte: http://www.ecodebate.com.br/2012/05/03/um-terco-dos-alimentos-consumidos-pelos-brasileiros-esta-contaminado-por-agrotoxicos/
O documento destaca que, enquanto nos últimos dez anos o mercado mundial de agrotóxicos cresceu 93%, o brasileiro aumentou 190%. Em 2008, o Brasil ultrapassou os Estados Unidos e assumiu o posto liderança, representando uma fatia de quase 20% do consumo mundial de agrotóxicos e movimentando, só em 2010, cerca de US$ 7,3 bilhões – mais que os EUA e a Europa.
A primeira parte do dossiê da Abrasco faz um alerta sobre os impactos dos agrotóxicos na saúde e na segurança alimentar. A segunda parte, com enfoque no desenvolvimento e no meio ambiente, terá seu lançamento durante a Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, a Rio+20, e na Cúpula dos Povos na Rio+20, em junho, no Rio de Janeiro.
Segundo um dos coordenadores do estudo, Fernando Carneiro, chefe do departamento de Saúde Coletiva da UnB (Universidade de Brasília), “o dossiê é uma síntese de evidências científicas e recomendações políticas”.
“A grande mensagem do dossiê é que o Brasil conquistou o patamar de maior consumidor de agrotóxicos do mundo. Queremos vincular a ciência à tomada de decisão política”, disse Carneiro ao UOL.
Soja é o que mais demanda agrotóxico
Segundo dados da Anvisa e da UFPR compilados pelo dossiê, na última safra (2º semestre de 2010 e o 1º semestre de 2011), o mercado nacional de venda de agrotóxicos movimentou 936 mil toneladas de produtos, sendo e 246 mil toneladas importadas.
Em 2011 houve um aumento de 16% no consumo que alcançou uma receita de US$ 8,5 bilhões. As lavouras de soja, milho, algodão e cana-de-açucar representam juntas 80% do total das vendas do setor.
Na safra de 2011 no Brasil, foram plantados 71 milhões de hectares de lavoura temporária (soja, milho, cana, algodão) e permanente (café, cítricos, frutas, eucaliptos), o que corresponde a cerca de 853 milhões de litros de agrotóxicos pulverizados nessas lavouras, principalmente de herbicidas, fungicidas e inseticidas. O consumo em média por hectare nas lavouras é de 12 litros por hectare e exposição média ambiental de 4,5 litros de agrotóxicos por habitante, segundo o IBGE (Instituo Brasileiro de Geografia e Estatística).
Segundo o dossiê, a soja foi o cultivo que mais demandou agrotóxico – 40% do volume total de herbicidas, inseticidas, fungicidas e acaricidas. Em segundo lugar no ranking de consumo está o milho com 15%, a cana e o algodão com 10%, depois os cítricos com 7%, e o café, trigo e arroz com 3% cada.
Maior concentração em hortaliças
Já para a produção de hortaliças, em 2008, segundo a FAO (Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura), o consumo de fungicidas atingiu uma área potencial de aproximadamente 800 mil hectares, contra 21 milhões de hectares somente na cultura da soja.
“Isso revela um quadro preocupante de concentração no uso de ingrediente ativo de 22 fungicidas por área plantada em hortaliças no Brasil, podendo chegar entre 8 a 16 vezes mais agrotóxico por hectare do que o utilizado na cultura da soja, por exemplo”, alerta o dossiê.
Numa comparação simples, o estudo estima que a concentração de uso de ingrediente ativo de fungicida em soja no Brasil, no ano de 2008, foi de 0,5 litro por hectare, bem inferior à estimativa de quatro a oito litros por hectare em hortaliças, em média. “Pode-se constatar que cerca de 20% da comercialização de ingrediente ativo de fungicida no Brasil é destinada ao uso em hortaliças”, destaca o estudo da Abrasco.
Riscos para a saúde
O dossiê revela ainda evidências científicas relacionadas aos riscos para a saúde humana da exposição aos agrotóxicos por ingestão de alimentos. Segundo Fernando Carneiro, o consumo prolongado de alimentos contaminados por agrotóxico ao longo de 20 anos pode provocar doenças como câncer, malformação congênita, distúrbios endócrinos, neurológicos e mentais.
Um fato alarmante foi a constatação de contaminação de agrotóxico no leite materno, afirmou. Para o cientista, não se sabe ainda ao certo as consequências para um recém-nascido ou um bebê que está em fase inicial de formação. “Uma criança é altamente vulnerável para esses compostos químicos. Isso é uma questão ética, se vamos nos acostumar com o nível de contaminação do agrotóxico”, criticou.
Parte dos agrotóxicos utilizados tem a capacidade de se dispersar no ambiente, e outra parte pode se acumular no organismo humano, inclusive no leite materno, informa o relatório. “O leite contaminado ao ser consumido pelos recém-nascidos pode provocar agravos a saúde, pois os mesmos são mais vulneráveis à exposição a agentes químicos presentes no ambiente, por suas características fisiológicas e por se alimentar, quase exclusivamente, com o leite materno até os seis meses”, destaca o estudo.
Recomendações
O dossiê da Abrasco formula 10 princípios e recomendações para evitar e reduzir o consumo de agrotóxicos nos cultivos e na alimentação do brasileiro. Carneiro defende a necessidade de se realizar uma “revolução alimentar e ecológica”.
Segundo o IBGE, cerca de 70 milhões de brasileiros vivem em estado de insegurança alimentar e nutricional, sendo que 90% desta população consume frutas, verduras e legumes abaixo da quantidade recomendada para uma alimentação saudável. A superação deste problema, de acordo com o dossiê, é o desenvolvimento do modelo de produção agroecológica.
Carneiro e sua equipe composta por seis pesquisadores defendem a ampliação de fontes de financiamento para pesquisas, assim como a implantação de uma Política Nacional de Agroecologia em detrimento ao financiamento público do agronegócio e o fortalecimento das políticas de aquisição de alimentos produzidos sem agrotóxicos para a alimentação escolar – atualmente a lei prevê 30% deste consumo nas escolas.
Além disso, o documento defende a proibição de agrotóxicos já banidos em outros países e que apresentam graves riscos à saúde humana e ao ambiente assim como proibir a pulverização aérea de agrotóxicos.
O cientista defende ainda a suspensão de isenções de ICMS, PIS/PASEP, COFINS e IPI concedidas aos agrotóxicos. “A tendência no Brasil é liberalizar ainda mais o uso de agrotóxico, só no Congresso Nacional existem mais de 40 projetos de lei neste sentido. Nós estamos pagando para ser envenenados”, criticou Carneiro.
Fonte: http://www.ecodebate.com.br/2012/05/03/um-terco-dos-alimentos-consumidos-pelos-brasileiros-esta-contaminado-por-agrotoxicos/
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Dr. Frederico Lobo
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Estabelecimentos de saúde no Brasil necessitam se livrar do mercúrio
No último dia 24 de abril, na Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR), ocorreu o I Seminário “Assistência à Saúde Livre de Mercúrio no Paraná”, organizado pelo Hospital de Clínicas da Universidade Federal do Paraná (UFPR) e Escritório Verde da UTFPR, com promoção das organizações não governamentais Projeto Hospitais Saudáveis (PHS) e Saúde Sem Dano (SSD).
Atualmente, o mercúrio é objeto de um esforço mundial pelo controle ambiental de suas fontes e eliminação do seu uso, é um metal pesado altamente tóxico, persistente no meio ambiente, capaz de se disseminar por diversas vias de contaminação e tem sido encontrado em níveis preocupantes em quase todo o Planeta.
As principais fontes antrópicas de contaminação por mercúrio estão ligadas à indústria de cloro soda, queima de combustíveis fósseis e de resíduos, ao garimpo artesanal e pelo seu uso em dispositivos de medição, entre eles os termômetros e esfigmomanômetros utilizados no cuidado à saúde.
As quebras frequentes dos termômetros, assim como os procedimentos de manutenção desses dispositivos, resultam num paradoxo, no qual o cuidado à saúde contribui para a deterioração ambiental e traz novos riscos.
Devemos fazer nossa parte, divulgando os males ambientais e à saúde que o mercúrio proporciona, (como por exemplo, problemas neurológicos) e incentivando que os hospitais e outros estabelecimentos de saúde que utilizam termômetros e esfigmomanometros de mercúrio abracem a causa e realizem a retirada e troca por termômetros digitais e aneroides e outros equipamentos eletrônicos.
Na prática, representantes de hospitais mostraram ser possível aderir a campanha saúde livre de mercúrio, porém é preciso vontade e persistência para que esta eliminação seja mantida. A sensibilização dos profissionais para a importância de mudanças e cuidados com o meio ambiente é imprescindível, além do cuidado no momento de recolher os termômetros e equipamentos para evitar quebras.
O presidente do conselho do Projeto Hospitais Saudáveis, Vital Ribeiro Filho e a Coordenadora para América Latina da Organização Internacional Saúde Sem Dano, Verônica Odriozola expuseram as iniciativas para a eliminação do mercúrio no setor da saúde. Já o representante do INMETRO, Célio H. de Mattos Fraga, citou as alternativas confiáveis para troca dos termômetros e equipamentos. Neste caso, os termômetros digitais se mostram economicamente viáveis a médio e longo prazo por ter sua durabilidade muitas vezes maior do que os de mercúrio, pois o índice de quebra destes é muito alto.
Zuleika Nyck, representante das ONGs Brasileiras no Comitê Intergovernamental de Negociação (INC, na sigla em Inglês), do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), expôs os andamentos das negociações para o Tratado Global de Mercúrio, onde cada país participante deverá comprometer-se com uma legislação nacional sobre mercúrio.
Durante o seminário discutiu-se que o mercúrio recolhido nas campanhas internas, deve ser guardado de forma segura, de preferência com os dispositivos ainda íntegros, embrulhados em plástico e embalados em caixas. Caso exista mercúrio na forma livre, o mesmo deve ser colocado em um frasco de preferência plástico com tampa de rosca e coberto com uma lâmina de água, deve-se ter garantia que a tampa feche e vede bem, evitando a evaporação da água e risco de contaminação do local de guarda.
A discussão sobre o encaminhamento do mercúrio recolhido foi bastante intensa, enquanto o governo não estabelece diretrizes, caso não seja possível a guarda em local seguro no estabelecimento de saúde a melhor alternativa é o encaminhamento para reciclagem, sendo importante frisar que apenas duas empresas no Brasil tem licença ambiental para reciclar mercúrio. Ainda, é vetado o seu encaminhamento para qualquer outro tipo de tratamento, pois o aquecimento em autoclave, microondas ou incineração não indica que o mercúrio será tratado e sim provoca apenas evaporação e contaminação ambiental. Outra alternativa seria o enclausuramento em aterro industrial, porém estaríamos gerando um passivo ambiental “infinito”.
Enquanto não fica proibida a comercialização dos termômetros de mercúrio no Brasil, a recomendação é de não adquiri-los e em paralelo pressionar o mercado para que os termômetros digitais tenham seu preço reduzido causando sua popularização, que no momento são uma alternativa mais segura.
Por Lidia Lima – Responsável pelo Gerenciamento de Resíduos do Hospital de Clínicas/UFPR e Eloy F. Casagrande Jr. – Coordenador do Escritório Verde da UTFPR
O Projeto Hospitais Saudáveis reúne profissionais e organizações empenhados em promover a segurança para o trabalhador, a saúde pública e a proteção ambiental na assistência à saúde. O PHS é o Ponto focal da Saúde Sem Dano no Brasil.
Saúde Sem Dano (SSD) é uma organização internacional responsável pela gestão do programa Mercury-Free Health Care, desenvolvido em parceria com a Organização Mundial da Saúde, que visa à substituição de dispositivos com mercúrio no setor saúde em todo o mundo.
Projeto Hospitais Saudáveis – www.hospitaissaudaveis.org
Saúde Sem Dano – http://www.noharm.org/saude_sem_dano/
Mercury-Free Health Care – www.mercuryfreehealthcare.org
Escritório Verde da UTFPR – www.escritorioverdeonline.com.br
Fonte: http://www.ecodebate.com.br/2012/05/07/estabelecimentos-de-saude-no-brasil-necessitam-se-livrar-do-mercurio/
Atualmente, o mercúrio é objeto de um esforço mundial pelo controle ambiental de suas fontes e eliminação do seu uso, é um metal pesado altamente tóxico, persistente no meio ambiente, capaz de se disseminar por diversas vias de contaminação e tem sido encontrado em níveis preocupantes em quase todo o Planeta.
As principais fontes antrópicas de contaminação por mercúrio estão ligadas à indústria de cloro soda, queima de combustíveis fósseis e de resíduos, ao garimpo artesanal e pelo seu uso em dispositivos de medição, entre eles os termômetros e esfigmomanômetros utilizados no cuidado à saúde.
As quebras frequentes dos termômetros, assim como os procedimentos de manutenção desses dispositivos, resultam num paradoxo, no qual o cuidado à saúde contribui para a deterioração ambiental e traz novos riscos.
Devemos fazer nossa parte, divulgando os males ambientais e à saúde que o mercúrio proporciona, (como por exemplo, problemas neurológicos) e incentivando que os hospitais e outros estabelecimentos de saúde que utilizam termômetros e esfigmomanometros de mercúrio abracem a causa e realizem a retirada e troca por termômetros digitais e aneroides e outros equipamentos eletrônicos.
Na prática, representantes de hospitais mostraram ser possível aderir a campanha saúde livre de mercúrio, porém é preciso vontade e persistência para que esta eliminação seja mantida. A sensibilização dos profissionais para a importância de mudanças e cuidados com o meio ambiente é imprescindível, além do cuidado no momento de recolher os termômetros e equipamentos para evitar quebras.
O presidente do conselho do Projeto Hospitais Saudáveis, Vital Ribeiro Filho e a Coordenadora para América Latina da Organização Internacional Saúde Sem Dano, Verônica Odriozola expuseram as iniciativas para a eliminação do mercúrio no setor da saúde. Já o representante do INMETRO, Célio H. de Mattos Fraga, citou as alternativas confiáveis para troca dos termômetros e equipamentos. Neste caso, os termômetros digitais se mostram economicamente viáveis a médio e longo prazo por ter sua durabilidade muitas vezes maior do que os de mercúrio, pois o índice de quebra destes é muito alto.
Zuleika Nyck, representante das ONGs Brasileiras no Comitê Intergovernamental de Negociação (INC, na sigla em Inglês), do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), expôs os andamentos das negociações para o Tratado Global de Mercúrio, onde cada país participante deverá comprometer-se com uma legislação nacional sobre mercúrio.
Durante o seminário discutiu-se que o mercúrio recolhido nas campanhas internas, deve ser guardado de forma segura, de preferência com os dispositivos ainda íntegros, embrulhados em plástico e embalados em caixas. Caso exista mercúrio na forma livre, o mesmo deve ser colocado em um frasco de preferência plástico com tampa de rosca e coberto com uma lâmina de água, deve-se ter garantia que a tampa feche e vede bem, evitando a evaporação da água e risco de contaminação do local de guarda.
A discussão sobre o encaminhamento do mercúrio recolhido foi bastante intensa, enquanto o governo não estabelece diretrizes, caso não seja possível a guarda em local seguro no estabelecimento de saúde a melhor alternativa é o encaminhamento para reciclagem, sendo importante frisar que apenas duas empresas no Brasil tem licença ambiental para reciclar mercúrio. Ainda, é vetado o seu encaminhamento para qualquer outro tipo de tratamento, pois o aquecimento em autoclave, microondas ou incineração não indica que o mercúrio será tratado e sim provoca apenas evaporação e contaminação ambiental. Outra alternativa seria o enclausuramento em aterro industrial, porém estaríamos gerando um passivo ambiental “infinito”.
Enquanto não fica proibida a comercialização dos termômetros de mercúrio no Brasil, a recomendação é de não adquiri-los e em paralelo pressionar o mercado para que os termômetros digitais tenham seu preço reduzido causando sua popularização, que no momento são uma alternativa mais segura.
Por Lidia Lima – Responsável pelo Gerenciamento de Resíduos do Hospital de Clínicas/UFPR e Eloy F. Casagrande Jr. – Coordenador do Escritório Verde da UTFPR
O Projeto Hospitais Saudáveis reúne profissionais e organizações empenhados em promover a segurança para o trabalhador, a saúde pública e a proteção ambiental na assistência à saúde. O PHS é o Ponto focal da Saúde Sem Dano no Brasil.
Saúde Sem Dano (SSD) é uma organização internacional responsável pela gestão do programa Mercury-Free Health Care, desenvolvido em parceria com a Organização Mundial da Saúde, que visa à substituição de dispositivos com mercúrio no setor saúde em todo o mundo.
Projeto Hospitais Saudáveis – www.hospitaissaudaveis.org
Saúde Sem Dano – http://www.noharm.org/saude_sem_dano/
Mercury-Free Health Care – www.mercuryfreehealthcare.org
Escritório Verde da UTFPR – www.escritorioverdeonline.com.br
Fonte: http://www.ecodebate.com.br/2012/05/07/estabelecimentos-de-saude-no-brasil-necessitam-se-livrar-do-mercurio/
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Efeitos tóxicos ambientais podem alcançar várias gerações
Um pesquisador da Universidade do Estado de Washington tem demonstrado que uma variedade de toxinas ambientais pode ter efeitos negativos não só para animais e pessoas que entraram em contato diretamente, mas através de 3 gerações.
O pesquisador Michael Skinner, biólogo molecular, estudou o efeito epigenético através de gerações, pesquisando modificações no DNA de animais, observando o efeito de genes “ligados” ou “desligados”. A pesquisa foi publicada na revista online PLoS ONE.
Enquanto pesquisadores anteriores demonstraram que os efeitos similares de pesticidas e fungicidas e produtos com grandes variedades tóxicas, contendo dioxinas, produtos à base de DEET e permetrina, derivados de plásticos e combustíveis, afetavam apenas quem tivesse contato, Skinner mostrou que outras gerações podem desenvolver doenças epigenéticas através das próximas gerações de animais.
“Nós não esperávamos que todos eles tivessem efeitos transgeracionais, mas todos eles tiveram. Eu pensava que os hidrocarbonetos teriam efeitos negativos, mas tiveram efeito positivo”, declarou Skinner.
Segundo os cientistas, a capacidade de interferir, provocando doenças, não é causado por apenas um único composto, mas uma combinação de vários que estão presentes no meio ambiente. Os investigadores testaram pesticidas, repelentes de inseto, mistura de substâncias como ftalatos e bisfenol-A comumente encontrados em plásticos, dioxinas, e hidrocarbonetos como querosene.
Enquanto os toxicologistas tradicionais se focam em animais expostos a toxinas, o trabalho de Skinner demonstra que as doenças podem aflorar em pessoas cujos ancestrais sofreram mudanças epigenéticas no espermatozóide. O trabalho aponta para um caminho que identifique e diagnostique as exposições atrás do uso de marcadores moleculares específicos.
“No futuro poderemos ser capazes de utilizar estes marcadores epigenéticos para determinar se seu ancestral ficou exposto a toxinas no início da vida e prevenir a sua susceptibilidade para desenvolver doenças ao longo de sua vida”, comentou Skinner.
O estudo foi financiado pelo Exército dos EUA para pesquisar poluentes que as tropas poderiam ficar expostas. Skinner e seus colegas expuseram ratos fêmeas em gestação a quantidades relativamente altas de algumas toxinas, mas não em uma dose letal, podendo controlar três gerações de descendentes.
Os pesquisadores observaram que as fêmeas atingiram a puberdade mais cedo, e os machos aumentando a taxa de deterioração e morte nos espermatozóides. A diminuição da quantidade de óvulos também foi observada. Estudos futuros poderão usar novas ferramentas moleculares para analisar o risco que as gerações correm.
Fonte: http://jornalciencia.com/meio-ambiente/diversos/1528-efeitos-toxicos-ambientais-podem-alcancar-varias-geracoes#.T1S0j_zpH4w.twitter
O pesquisador Michael Skinner, biólogo molecular, estudou o efeito epigenético através de gerações, pesquisando modificações no DNA de animais, observando o efeito de genes “ligados” ou “desligados”. A pesquisa foi publicada na revista online PLoS ONE.
Enquanto pesquisadores anteriores demonstraram que os efeitos similares de pesticidas e fungicidas e produtos com grandes variedades tóxicas, contendo dioxinas, produtos à base de DEET e permetrina, derivados de plásticos e combustíveis, afetavam apenas quem tivesse contato, Skinner mostrou que outras gerações podem desenvolver doenças epigenéticas através das próximas gerações de animais.
“Nós não esperávamos que todos eles tivessem efeitos transgeracionais, mas todos eles tiveram. Eu pensava que os hidrocarbonetos teriam efeitos negativos, mas tiveram efeito positivo”, declarou Skinner.
Segundo os cientistas, a capacidade de interferir, provocando doenças, não é causado por apenas um único composto, mas uma combinação de vários que estão presentes no meio ambiente. Os investigadores testaram pesticidas, repelentes de inseto, mistura de substâncias como ftalatos e bisfenol-A comumente encontrados em plásticos, dioxinas, e hidrocarbonetos como querosene.
Enquanto os toxicologistas tradicionais se focam em animais expostos a toxinas, o trabalho de Skinner demonstra que as doenças podem aflorar em pessoas cujos ancestrais sofreram mudanças epigenéticas no espermatozóide. O trabalho aponta para um caminho que identifique e diagnostique as exposições atrás do uso de marcadores moleculares específicos.
“No futuro poderemos ser capazes de utilizar estes marcadores epigenéticos para determinar se seu ancestral ficou exposto a toxinas no início da vida e prevenir a sua susceptibilidade para desenvolver doenças ao longo de sua vida”, comentou Skinner.
O estudo foi financiado pelo Exército dos EUA para pesquisar poluentes que as tropas poderiam ficar expostas. Skinner e seus colegas expuseram ratos fêmeas em gestação a quantidades relativamente altas de algumas toxinas, mas não em uma dose letal, podendo controlar três gerações de descendentes.
Os pesquisadores observaram que as fêmeas atingiram a puberdade mais cedo, e os machos aumentando a taxa de deterioração e morte nos espermatozóides. A diminuição da quantidade de óvulos também foi observada. Estudos futuros poderão usar novas ferramentas moleculares para analisar o risco que as gerações correm.
Fonte: http://jornalciencia.com/meio-ambiente/diversos/1528-efeitos-toxicos-ambientais-podem-alcancar-varias-geracoes#.T1S0j_zpH4w.twitter
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Dr. Frederico Lobo
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11:08
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Descoberto lado mau do "bom colesterol"
Você certamente já sabia que o colesterol ruim não é tão ruim quanto se pensava.
Afinal, não é para haver em nosso organismo alguma coisa que seja intrinsecamente ruim - a menos que seja um invasor, o que não é o caso.
O que ocorre é que a ciência apenas aos poucos vai descobrindo os intrincados meandros de cada uma das substâncias presentes em nosso corpo.
Era então natural esperar que logo se descobrisse o outro lado da moeda: se o colesterol LDL não pode ser taxado de sempre ruim, tampouco o colesterol HDL, o chamado colesterol bom, será sempre bom.
E foi isto o que aconteceu, conforme relatado em um artigo publicado com destaque na última edição do Jornal da Associação Norte-Americana do Coração.
O lado mau do bom colesterol
Cientistas acabam de descobrir que uma subclasse do colesterol HDL (lipoproteína de alta densidade), o chamado "colesterol bom", não apenas não protege contra as doenças cardiovasculares, como na verdade pode ser prejudicial, aumentando o risco dessas doenças.
A "culpada" da vez, que levará a má-fama até que se descubram todas as suas funções, é uma pequena proteína chamada apolipoproteína C-III (Apoc-III), algumas vezes, mas nem sempre, encontrada na superfície do colesterol HDL.
A presença da proteína no HDL aumenta o risco de doenças cardíacas, enquanto o colesterol HDL sem esta proteína tem um efeito protetor, sobretudo do coração.
"Esta descoberta, se confirmada em novos estudos já em andamento, poderá levar a uma melhor avaliação do risco de doenças cardíacas, e a tratamentos mais precisos, para aumentar o HDL protetor, ou para diminuir o HDL desfavorável com ApoC-III," afirmou o Dr. Frank Sacks, professor de doençascardiovasculares da Escola Harvard de Saúde Pública, principal autor do estudo.
Subtipo mau do "colesterol bom"
Um alto nível de colesterol HDL é um forte indicador de uma baixa incidência de doenças cardíacas coronarianas.
Contudo, testes clínicos de fármacos que aumentam o colesterol HDL não têm resultado em quedas consistentes nos riscos de doenças cardiovasculares.
Foi isto que levantou a hipótese de que o colesterol HDL poderia conter componentes tanto de proteção, quanto danosos - uma hipótese que agora se comprovou correta.
A Apoc-III, uma proteína pró-inflamatória, fica na superfície de algumas lipoproteínas - tanto do HDL, o "ex-sempre-bom-colesterol", quanto do LDL, o "ex-sempre-mau-colesterol".
Proteína do colesterol
Os pesquisadores compararam as concentrações plasmáticas de HDL total, HDL com a proteína Apoc-III, e HDL sem ApoC-III do sangue de 32.826 mulheres e 18.225 homens, em busca de indicadores do risco de doença coronariana.
Depois de ajustar os dados para idade, tabagismo, dieta e outros fatores de estilo de vida que influem no risco cardiovascular, os pesquisadores descobriram que as duas subclasses diferentes de HDL - com e sem a proteína - têm associações opostas com o risco de doenças coronarianas em homens e mulheres saudáveis.
O tipo predominante de HDL, que não tem a ApoC-III, continuou apresentando o esperado efeito protetor do coração.
Mas a pequena fração do colesterol HDL que tem a ApoC-III - cerca de 13% do total - mostrou-se paradoxalmente associada, não com um risco menor ou normal, mas com um risco mais elevado de doenças coronarianas no futuro.
Homens e mulheres com uma concentração maior do HDL com ApoC-III chegam a ter um risco 60% maior de doença coronariana.
Tipos de colesterol
Os resultados sugerem que os exames de sangue no futuro terão que distinguir entre HDL sem Apoc-III e HDL com Apoc-III, este provavelmente somando-se ao LDL para indicação do risco de doenças cardiovasculares.
Em uma clara demonstração de que o conhecimento científico sobre o colesterol está apenas começando a se aprofundar, recentemente cientistas descobriram que os dois tipos de colesterol não são exatamente unidades estanques e isoladas:
Fonte: http://www.diariodasaude.com.br/news.php?article=lado-mau-colesterol-bom-faz-mal-coracao&id=7736&nl=nlds#.T60_jCNq8Id.twitter
Afinal, não é para haver em nosso organismo alguma coisa que seja intrinsecamente ruim - a menos que seja um invasor, o que não é o caso.
O que ocorre é que a ciência apenas aos poucos vai descobrindo os intrincados meandros de cada uma das substâncias presentes em nosso corpo.
Era então natural esperar que logo se descobrisse o outro lado da moeda: se o colesterol LDL não pode ser taxado de sempre ruim, tampouco o colesterol HDL, o chamado colesterol bom, será sempre bom.
E foi isto o que aconteceu, conforme relatado em um artigo publicado com destaque na última edição do Jornal da Associação Norte-Americana do Coração.
O lado mau do bom colesterol
Cientistas acabam de descobrir que uma subclasse do colesterol HDL (lipoproteína de alta densidade), o chamado "colesterol bom", não apenas não protege contra as doenças cardiovasculares, como na verdade pode ser prejudicial, aumentando o risco dessas doenças.
A "culpada" da vez, que levará a má-fama até que se descubram todas as suas funções, é uma pequena proteína chamada apolipoproteína C-III (Apoc-III), algumas vezes, mas nem sempre, encontrada na superfície do colesterol HDL.
A presença da proteína no HDL aumenta o risco de doenças cardíacas, enquanto o colesterol HDL sem esta proteína tem um efeito protetor, sobretudo do coração.
"Esta descoberta, se confirmada em novos estudos já em andamento, poderá levar a uma melhor avaliação do risco de doenças cardíacas, e a tratamentos mais precisos, para aumentar o HDL protetor, ou para diminuir o HDL desfavorável com ApoC-III," afirmou o Dr. Frank Sacks, professor de doençascardiovasculares da Escola Harvard de Saúde Pública, principal autor do estudo.
Subtipo mau do "colesterol bom"
Um alto nível de colesterol HDL é um forte indicador de uma baixa incidência de doenças cardíacas coronarianas.
Contudo, testes clínicos de fármacos que aumentam o colesterol HDL não têm resultado em quedas consistentes nos riscos de doenças cardiovasculares.
Foi isto que levantou a hipótese de que o colesterol HDL poderia conter componentes tanto de proteção, quanto danosos - uma hipótese que agora se comprovou correta.
A Apoc-III, uma proteína pró-inflamatória, fica na superfície de algumas lipoproteínas - tanto do HDL, o "ex-sempre-bom-colesterol", quanto do LDL, o "ex-sempre-mau-colesterol".
Proteína do colesterol
Os pesquisadores compararam as concentrações plasmáticas de HDL total, HDL com a proteína Apoc-III, e HDL sem ApoC-III do sangue de 32.826 mulheres e 18.225 homens, em busca de indicadores do risco de doença coronariana.
Depois de ajustar os dados para idade, tabagismo, dieta e outros fatores de estilo de vida que influem no risco cardiovascular, os pesquisadores descobriram que as duas subclasses diferentes de HDL - com e sem a proteína - têm associações opostas com o risco de doenças coronarianas em homens e mulheres saudáveis.
O tipo predominante de HDL, que não tem a ApoC-III, continuou apresentando o esperado efeito protetor do coração.
Mas a pequena fração do colesterol HDL que tem a ApoC-III - cerca de 13% do total - mostrou-se paradoxalmente associada, não com um risco menor ou normal, mas com um risco mais elevado de doenças coronarianas no futuro.
Homens e mulheres com uma concentração maior do HDL com ApoC-III chegam a ter um risco 60% maior de doença coronariana.
Tipos de colesterol
Os resultados sugerem que os exames de sangue no futuro terão que distinguir entre HDL sem Apoc-III e HDL com Apoc-III, este provavelmente somando-se ao LDL para indicação do risco de doenças cardiovasculares.
Em uma clara demonstração de que o conhecimento científico sobre o colesterol está apenas começando a se aprofundar, recentemente cientistas descobriram que os dois tipos de colesterol não são exatamente unidades estanques e isoladas:
Fonte: http://www.diariodasaude.com.br/news.php?article=lado-mau-colesterol-bom-faz-mal-coracao&id=7736&nl=nlds#.T60_jCNq8Id.twitter
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Dr. Frederico Lobo
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How Chemicals Affect Us
Scientists are observing with increasing alarm that some very common hormone-mimicking chemicals can have grotesque effects.
A widely used herbicide acts as a female hormone and feminizes male animals in the wild. Thus male frogs can have female organs, and some male fish actually produce eggs. In a Florida lake contaminated by these chemicals, male alligators have tiny penises.
These days there is also growing evidence linking this class of chemicals to problems in humans. These include breast cancer, infertility, low sperm counts, genital deformities, early menstruation and even diabetes and obesity.
Philip Landrigan, a professor of pediatrics at Mount Sinai School of Medicine, says that a congenital defect called hypospadias — a misplacement of the urethra — is now twice as common among newborn boys as it used to be. He suspects endocrine disruptors, so called because they can wreak havoc with the endocrine system that governs hormones.
Endocrine disruptors are everywhere. They’re in thermal receipts that come out of gas pumps and A.T.M.’s. They’re in canned foods, cosmetics, plastics and food packaging. Test your blood or urine, and you’ll surely find them there, as well as in human breast milk and in cord blood of newborn babies.
In this campaign year, we are bound to hear endless complaints about excessive government regulation. But here’s an area where scientists are increasingly critical of our government for its failure to tackle Big Chem and regulate endocrine disruptors adequately.
Last month, the Endocrine Society, the leading association of hormone experts, scolded the Food and Drug Administration for its failure to ban bisphenol-A, a common endocrine disruptor known as BPA, from food packaging. Last year, eight medical organizations representing genetics, gynecology, urology and other fields made a joint call in Science magazine for tighter regulation of endocrine disruptors.
Shouldn’t our government be as vigilant about threats in our grocery stores as in the mountains of Afghanistan?
Researchers warn that endocrine disruptors can trigger hormonal changes in the body that may not show up for decades. One called DES, a synthetic form of estrogen, was once routinely given to pregnant women to prevent miscarriage or morning sickness, and it did little harm to the women themselves. But it turned out to cause vaginal cancer and breast cancer decades later in their daughters, so it is now banned.
Scientists have long known the tiniest variations in hormone levels influence fetal development. For example, a female twin is very slightly masculinized if the other twin is a male, because she is exposed to some of his hormones. Studies have found that these female twins, on average, end up slightly more aggressive and sensation-seeking as adults but have lower rates of eating disorders.
Now experts worry that endocrine disruptors have similar effects, acting as hormones and swamping the delicate balance for fetuses in particular. The latest initiative by scholars is a landmark 78-page analysis to be published next month in Endocrine Reviews, the leading publication in the field.
“Fundamental changes in chemical testing and safety determination are needed to protect human health,” the analysis declares. Linda S. Birnbaum, the nation’s chief environmental scientist and toxicologist, endorsed the findings.
The article was written by a 12-member panel that spent three years reviewing the evidence. It concluded that the nation’s safety system for endocrine disruptors is broken.
“For several well-studied endocrine disruptors, I think it is fair to say that we have enough data to conclude that these chemicals are not safe for human populations,” said Laura Vandenberg, a Tufts University developmental biologist who was the lead writer for the panel.
Worrying new research on the long-term effects of these chemicals is constantly being published. One study found that pregnant women who have higher levels of a common endocrine disruptor, PFOA, are three times as likely to have daughters who grow up to be overweight. Yet PFOA is unavoidable. It is in everything from microwave popcorn bags to carpet-cleaning solutions.
Big Chem says all this is sensationalist science. So far, it has blocked strict regulation in the United States, even as Europe and Canada have adopted tighter controls on endocrine disruptors.
Yes, there are uncertainties. But the scientists who know endocrine disruptors best overwhelmingly are already taking steps to protect their families. John Peterson Myers, chief scientist at Environmental Health Sciences and a co-author of the new analysis, said that his family had stopped buying canned food.
“We don’t microwave in plastic,” he added. “We don’t use pesticides in our house. I refuse receipts whenever I can. My default request at the A.T.M., known to my bank, is ‘no receipt.’ I never ask for a receipt from a gas station.”
I’m taking my cue from the experts, and I wish the Obama administration would as well.
I invite you to visit my blog, On the Ground. Please also join me on Facebook and Google+, watch my YouTube videos and follow me on Twitter
Fonte: http://www.nytimes.com/2012/05/03/opinion/kristof-how-chemicals-change-us.html?_r=1&smid=tw-share
A widely used herbicide acts as a female hormone and feminizes male animals in the wild. Thus male frogs can have female organs, and some male fish actually produce eggs. In a Florida lake contaminated by these chemicals, male alligators have tiny penises.
These days there is also growing evidence linking this class of chemicals to problems in humans. These include breast cancer, infertility, low sperm counts, genital deformities, early menstruation and even diabetes and obesity.
Philip Landrigan, a professor of pediatrics at Mount Sinai School of Medicine, says that a congenital defect called hypospadias — a misplacement of the urethra — is now twice as common among newborn boys as it used to be. He suspects endocrine disruptors, so called because they can wreak havoc with the endocrine system that governs hormones.
Endocrine disruptors are everywhere. They’re in thermal receipts that come out of gas pumps and A.T.M.’s. They’re in canned foods, cosmetics, plastics and food packaging. Test your blood or urine, and you’ll surely find them there, as well as in human breast milk and in cord blood of newborn babies.
In this campaign year, we are bound to hear endless complaints about excessive government regulation. But here’s an area where scientists are increasingly critical of our government for its failure to tackle Big Chem and regulate endocrine disruptors adequately.
Last month, the Endocrine Society, the leading association of hormone experts, scolded the Food and Drug Administration for its failure to ban bisphenol-A, a common endocrine disruptor known as BPA, from food packaging. Last year, eight medical organizations representing genetics, gynecology, urology and other fields made a joint call in Science magazine for tighter regulation of endocrine disruptors.
Shouldn’t our government be as vigilant about threats in our grocery stores as in the mountains of Afghanistan?
Researchers warn that endocrine disruptors can trigger hormonal changes in the body that may not show up for decades. One called DES, a synthetic form of estrogen, was once routinely given to pregnant women to prevent miscarriage or morning sickness, and it did little harm to the women themselves. But it turned out to cause vaginal cancer and breast cancer decades later in their daughters, so it is now banned.
Scientists have long known the tiniest variations in hormone levels influence fetal development. For example, a female twin is very slightly masculinized if the other twin is a male, because she is exposed to some of his hormones. Studies have found that these female twins, on average, end up slightly more aggressive and sensation-seeking as adults but have lower rates of eating disorders.
Now experts worry that endocrine disruptors have similar effects, acting as hormones and swamping the delicate balance for fetuses in particular. The latest initiative by scholars is a landmark 78-page analysis to be published next month in Endocrine Reviews, the leading publication in the field.
“Fundamental changes in chemical testing and safety determination are needed to protect human health,” the analysis declares. Linda S. Birnbaum, the nation’s chief environmental scientist and toxicologist, endorsed the findings.
The article was written by a 12-member panel that spent three years reviewing the evidence. It concluded that the nation’s safety system for endocrine disruptors is broken.
“For several well-studied endocrine disruptors, I think it is fair to say that we have enough data to conclude that these chemicals are not safe for human populations,” said Laura Vandenberg, a Tufts University developmental biologist who was the lead writer for the panel.
Worrying new research on the long-term effects of these chemicals is constantly being published. One study found that pregnant women who have higher levels of a common endocrine disruptor, PFOA, are three times as likely to have daughters who grow up to be overweight. Yet PFOA is unavoidable. It is in everything from microwave popcorn bags to carpet-cleaning solutions.
Big Chem says all this is sensationalist science. So far, it has blocked strict regulation in the United States, even as Europe and Canada have adopted tighter controls on endocrine disruptors.
Yes, there are uncertainties. But the scientists who know endocrine disruptors best overwhelmingly are already taking steps to protect their families. John Peterson Myers, chief scientist at Environmental Health Sciences and a co-author of the new analysis, said that his family had stopped buying canned food.
“We don’t microwave in plastic,” he added. “We don’t use pesticides in our house. I refuse receipts whenever I can. My default request at the A.T.M., known to my bank, is ‘no receipt.’ I never ask for a receipt from a gas station.”
I’m taking my cue from the experts, and I wish the Obama administration would as well.
I invite you to visit my blog, On the Ground. Please also join me on Facebook and Google+, watch my YouTube videos and follow me on Twitter
Fonte: http://www.nytimes.com/2012/05/03/opinion/kristof-how-chemicals-change-us.html?_r=1&smid=tw-share
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Dr. Frederico Lobo
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Caminhada ajuda a combater a depressão...
Uma em cada dez pessoas enfrenta depressão em algum momento da vida. s tratamentos tradicionais incluem medicamentos epsicoterapia.
Mas há relatos de resultados promissores no campo das chamadas terapias alternativas, incluindo meditação e ioga.
Um estudo recente mostrou que a ioga aumenta os níveis de GABA (gama-aminobutírico cerebral), uma substância associada com a depressão e outros transtornos de ansiedade.
Mas pesquisadores da Universidade de Stirling, na Escócia, mostraram que uma simples caminhada pode ser o caminho para cuidar da depressão.
Estudos anteriores já haviam demonstrado que exercícios vigorosos aliviam os sintomas da depressão.
Mas os cientistas queriam conhecer a eficácia de exercícios mais ao alcance de todos, como sair para dar uma caminhada pelos arredores de casa.
"A caminhada tem a vantagem de poder ser praticada pela maioria das pessoas, de implicar pouco ou nenhum custo, e de ser relativamente fácil de incorporar à rotina diária", dizem os autores.
Os resultados indicam que "caminhar é uma forma de intervenção efetiva contra a depressão".
Os resultados obtidos foram similares àqueles obtidos com formas mais vigorosas de exercício, feitos em academias.
Os pesquisadores admitem, no entanto, que mais pesquisas precisam ser feitas sobre o assunto para que os médicos possam dar prescrições mais exatas aos pacientes.
Por exemplo, ainda há dúvidas sobre a duração, a velocidade e o local onde a caminhada deve ser realizada.
Fonte: http://ligadasaude.blogspot.com.br/2012/05/caminhada-ajuda-combater-depressao.html
Mas há relatos de resultados promissores no campo das chamadas terapias alternativas, incluindo meditação e ioga.
Um estudo recente mostrou que a ioga aumenta os níveis de GABA (gama-aminobutírico cerebral), uma substância associada com a depressão e outros transtornos de ansiedade.
Mas pesquisadores da Universidade de Stirling, na Escócia, mostraram que uma simples caminhada pode ser o caminho para cuidar da depressão.
Estudos anteriores já haviam demonstrado que exercícios vigorosos aliviam os sintomas da depressão.
Mas os cientistas queriam conhecer a eficácia de exercícios mais ao alcance de todos, como sair para dar uma caminhada pelos arredores de casa.
"A caminhada tem a vantagem de poder ser praticada pela maioria das pessoas, de implicar pouco ou nenhum custo, e de ser relativamente fácil de incorporar à rotina diária", dizem os autores.
Os resultados indicam que "caminhar é uma forma de intervenção efetiva contra a depressão".
Os resultados obtidos foram similares àqueles obtidos com formas mais vigorosas de exercício, feitos em academias.
Os pesquisadores admitem, no entanto, que mais pesquisas precisam ser feitas sobre o assunto para que os médicos possam dar prescrições mais exatas aos pacientes.
Por exemplo, ainda há dúvidas sobre a duração, a velocidade e o local onde a caminhada deve ser realizada.
Fonte: http://ligadasaude.blogspot.com.br/2012/05/caminhada-ajuda-combater-depressao.html
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Dr. Frederico Lobo
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Como aumentar a absorção do cálcio que vc consome?
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Dr. Frederico Lobo
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Vamos participar do "Food Revolution Day" hoje?
O programa do chef britânico Jamie Oliver em defesa da reeducação alimentar infantil, Food Revolution, ganha proporções globais a partir de hoje, 19 de maio de 2012. Atualmente, o projeto social de Jamie alcançava somente o Reino Unido e os EUA, onde a obesidade infantil atinge níveis assustadores. Mas o resto do mundo não está imune aos males dos maus hábitos alimentares, vide o nosso Brasil. Por isso, que o popstar da cozinha lançou a campanha mundial do Food Revolution Day. Trata-se de um dia, hoje, 19 de maio, onde todos os países que aderirem vão celebrar a comida de verdade simultaneamente.
No Brasil, o evento ocorrerá em quatro cidades: Brasília, São Paulo, Florianópolis e Rio de Janeiro, onde embaixadores nomeados pela Jamie Oliver Foundation organizarão eventos locais para a promoção de um dia a dia com alimentação mais saudável, baseada em alimentos que não vêm em latas, garrafas, caixinhas e saquinhos.
Mas se você não mora em nenhuma destas cidades, isso não é motivo para não aderir. Que tal ir à feira, comprar ingredientes fresquinhos e orgânicos e preparar um delicioso almoço ou jantar para a sua família? É um importante passo rumo a novos hábitos e a uma nova forma de encarar o alimento. Cozinhar alimentos frescos e saudáveis para pessoas que você ama, com certeza além de interação e prazer nos traz mais saúde.
Se você participa de redes sociais pode postar as fotos dos pratos que você cozinhou hoje na página do Facebook aqui ou seguir os perfis oficiais no Twitter @FoodRev, @FoodRevBrasilia e @FoodRevSP. Você também pode postar as fotos usando as hashtags #FoodRevolutionBR no Instagram ou no próprio twitter usando as hashtags #foodrevolution, #FoodRevBrasilia e #foodrevSP.
Participe e compartilhe saúde!
Fonte: http://ligadasaude.blogspot.com.br/2012/05/vamos-participar-do-food-revolution-day.html
Mais informações no site oficial do Jamie Oliver: http://foodrevolutionday.com/
No Brasil, o evento ocorrerá em quatro cidades: Brasília, São Paulo, Florianópolis e Rio de Janeiro, onde embaixadores nomeados pela Jamie Oliver Foundation organizarão eventos locais para a promoção de um dia a dia com alimentação mais saudável, baseada em alimentos que não vêm em latas, garrafas, caixinhas e saquinhos.
Mas se você não mora em nenhuma destas cidades, isso não é motivo para não aderir. Que tal ir à feira, comprar ingredientes fresquinhos e orgânicos e preparar um delicioso almoço ou jantar para a sua família? É um importante passo rumo a novos hábitos e a uma nova forma de encarar o alimento. Cozinhar alimentos frescos e saudáveis para pessoas que você ama, com certeza além de interação e prazer nos traz mais saúde.
Se você participa de redes sociais pode postar as fotos dos pratos que você cozinhou hoje na página do Facebook aqui ou seguir os perfis oficiais no Twitter @FoodRev, @FoodRevBrasilia e @FoodRevSP. Você também pode postar as fotos usando as hashtags #FoodRevolutionBR no Instagram ou no próprio twitter usando as hashtags #foodrevolution, #FoodRevBrasilia e #foodrevSP.
Participe e compartilhe saúde!
Fonte: http://ligadasaude.blogspot.com.br/2012/05/vamos-participar-do-food-revolution-day.html
Mais informações no site oficial do Jamie Oliver: http://foodrevolutionday.com/
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Dr. Frederico Lobo
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Top 15 - Substâncias saudáveis
1 - Água
2 - Fibras
3 - Carboidratos integrais
4 - Lipídios monoinsaturados e poliinsaturados
5 - Aminoácidos
6 - Cálcio
7 - Magnésio
8 - Zinco
9 - Vitamina C
10 - Vitaminas do complexo B
11 - Vitamina A
12 - Vitamina D
13 - Vitamina E
14 - Vitamina K
15 - Polifenóis
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Dr. Frederico Lobo
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Qual o impacto da comida processada no seu corpo, em comparação com alimentos integrais?
Não é exatamente novidade que alimentos processados não fazem bem para a saúde. Mas se você é daqueles que tem que ver pra crer, aqui está a sua chance.
A artista Stefani Bardin criou um vídeo (The Fantastic Voyage, parte do projeto M2A™) que oferece uma visão gráfica de como o trato gastrintestinal (TG) processa uma refeição de “miojo” (macarrão industrializado, ela usou o Top Ramen, da Nissin), gomas doces em forma de ursinhos e Gatorade azul (que usa um corante) contra uma refeição de macarrão feito em casa, gominhas de suco de romã/cereja e um “Gatorade” hibisco (fabricado em casa).
Stefani Bardin não trabalhou sozinha; o gastroenterologista Dr. Braden Kuo, da Universidade Harvard e do Hospital Geral de Massachusetts, colaborou iniciando o primeiro estudo clínico a utilizar a cápsula M2A, gravando o processo de digestão da boca ao ânus.
Eles também utilizaram um dispositivo gastroenterológico para capturar tempo, pressão e dados de pH conforme o trato gastrintestinal reagia a cada tipo de alimento digerido.
Embora os resultados finais ainda não tenham sido publicados, pois Bardin e Kuo estão levantando dinheiro para executar mais testes, o vídeo é uma visão perturbadora de como é difícil para o nosso corpo decompor “alimentos de prateleira”.
O que faz sentido, dado os ingredientes utilizados para preservar esses alimentos e dar-lhes a sua cor – produtos derivados de petroquímicos e butano. Bardin explica que o pior é que os corantes e aromatizantes artificiais são considerados propriedade intelectual de uma empresa, e os fabricantes não são obrigados a divulgar esta informação, uma vez que poderia potencialmente causar danos econômicos aos seus negócios se alguém roubasse seus segredos comerciais.
Ou seja, você mal sabe o que está indo pra dentro de você. E a intenção de Bardin é mostrá-lo. Então assista esse vídeo, para poder tomar decisões mais conscientes no futuro
Fonte: http://hypescience.com/qual-o-impacto-da-comida-processada-no-seu-corpo-em-comparacao-com-alimentos-integrais/?utm_source=feedburner&utm_medium=email&utm_campaign=Feed%3A+feedburner%2Fxgpv+%28HypeScience%29
A artista Stefani Bardin criou um vídeo (The Fantastic Voyage, parte do projeto M2A™) que oferece uma visão gráfica de como o trato gastrintestinal (TG) processa uma refeição de “miojo” (macarrão industrializado, ela usou o Top Ramen, da Nissin), gomas doces em forma de ursinhos e Gatorade azul (que usa um corante) contra uma refeição de macarrão feito em casa, gominhas de suco de romã/cereja e um “Gatorade” hibisco (fabricado em casa).
Stefani Bardin não trabalhou sozinha; o gastroenterologista Dr. Braden Kuo, da Universidade Harvard e do Hospital Geral de Massachusetts, colaborou iniciando o primeiro estudo clínico a utilizar a cápsula M2A, gravando o processo de digestão da boca ao ânus.
Eles também utilizaram um dispositivo gastroenterológico para capturar tempo, pressão e dados de pH conforme o trato gastrintestinal reagia a cada tipo de alimento digerido.
Embora os resultados finais ainda não tenham sido publicados, pois Bardin e Kuo estão levantando dinheiro para executar mais testes, o vídeo é uma visão perturbadora de como é difícil para o nosso corpo decompor “alimentos de prateleira”.
O que faz sentido, dado os ingredientes utilizados para preservar esses alimentos e dar-lhes a sua cor – produtos derivados de petroquímicos e butano. Bardin explica que o pior é que os corantes e aromatizantes artificiais são considerados propriedade intelectual de uma empresa, e os fabricantes não são obrigados a divulgar esta informação, uma vez que poderia potencialmente causar danos econômicos aos seus negócios se alguém roubasse seus segredos comerciais.
Ou seja, você mal sabe o que está indo pra dentro de você. E a intenção de Bardin é mostrá-lo. Então assista esse vídeo, para poder tomar decisões mais conscientes no futuro
Fonte: http://hypescience.com/qual-o-impacto-da-comida-processada-no-seu-corpo-em-comparacao-com-alimentos-integrais/?utm_source=feedburner&utm_medium=email&utm_campaign=Feed%3A+feedburner%2Fxgpv+%28HypeScience%29
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Dr. Frederico Lobo
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Ligação entre o Mal de Parkinson e pesticidas é oficialmente reconhecida na França
É um passo adiante no reconhecimento das doenças ocupacionais dos agricultores. Na segunda-feira, 07 de maio, entrou em vigor um decreto que reconhece o Mal de Parkinson como doença ocupacional e estabelece explicitamente um nexo de causalidade entre a doença – segunda maior doença neurodegenerativa na França depois do Alzheimer – e a utilização de pesticidas.
A reportagem é de Angela Bolis e está publicada no jornal francês Le Monde, 09-05-2012. A tradução é do Cepat. Um passo a mais porque nessa área, em reinava até agora a lei do silêncio, a tomada de consciência dos efeitos dos produtos fitossanitários sobre a saúde dos agricultores apenas está começando a emergir. E a dar os seus frutos.
Em fevereiro, a vitória de um produtor de grãos, Paul François, que havia movido um processo contra a gigante norte-americana Monsanto, abriu um precedente na França. A empresa foi julgada responsável pela intoxicação do produtor através da inalação quando estava limpando o tanque de seu pulverizador de herbicidas, o Lasso – retirado do mercado em 2007, na França. Os riscos do uso deste herbicida já eram conhecidos há mais de 20 anos. Alguns dias mais tarde, já eram dezenas de produtores a se manifestar no Salão da Agricultura, em frente à estante da União das Indústrias da Proteção das Plantas (UIPP). Suas reivindicações: a classificação de doenças relacionadas ao uso de pesticidas em doenças ocupacionais e a retirada de produtos perigosos.
No dia 30 de abril, foi outra decisão, aquela da Comissão de Indenização das Vítimas de Infração (Civi) de Epinal, que veio trazer água para o moinho: naquele dia, o Estado foi condenado a indenizar um produtor de grãos de Meurthe-et-Moselle que sofre de uma síndrome mieloproliferativa. Inicialmente reconhecida como doença profissional, a patologia foi então associada pela Civi ao uso de produtos que continham especialmente benzeno.
Um decreto “ansiosamente aguardado” Nesta paisagem que lentamente começa a evoluir, o decreto sobre o reconhecimento do Mal de Parkinson foi, portanto, “ansiosamente aguardado”, observa Guillaume Petit. O agricultor pertence à Associação de Fitovítimas, criada em março de 2011, e com a qual Paul François foi um dos primeiros a quebrar o silêncio, atacando a Monsanto. Ele esperou quatro anos para ter sua doença reconhecida como doença ocupacional.
“Quantos veem seu pedido negado? Quantos inclusive chegam a abandoná-lo devido às dificuldades?”, perguntou após a criação desta Associação. A inclusão do Mal de Parkinson nas listas de doenças ocupacionais do sistema agrícola facilitará, portanto, os esforços para os agricultores em quem esta doença será diagnosticada em menos de um ano após a utilização dos pesticidas – o texto não especifica quais. “É um reconhecimento oficial que já é importante em termos simbólicos”, observa Guillaume Petit. “Mas também é um caminho para o agricultor ser apoiado financeiramente, no caso de incapacidade de continuar trabalhando”. Em 10 anos, cinco doenças ligadas aos pesticidas são reconhecidas
Até agora, de acordo com Yves Cosset, médico do trabalho e assistente nacional de saúde do Mutual de Saúde dos Agricultores (MSA), apenas 20 casos do Mal de Parkinson foram relatados aos comitês de reconhecimento de doenças ocupacionais em uma década. Dez foram aceitos e outros 10 rejeitados. No mesmo período, apenas quatro ou cinco casos da doença foram oficialmente reconhecidos como causados por pesticidas.
No total, são 4.900 doenças que são reconhecidas a cada ano como doenças profissionais entre os agricultores. Mais de 90% são TMS (distúrbios osteomusculares); os demais casos estão relacionados principalmente aos animais e ao pó de madeira ou amianto, de acordo com Yves Cosset. Nas listas de doenças ocupacionais do sistema agrícola, há, por exemplo, a doença de Lyme – causada por carrapatos –, tétano ou hepatite. Mas também algumas doenças relacionadas aos produtos fitossanitários. É particularmente citado, desde 1955, o arsênico, responsável por vasta gama de doenças – irritação, intoxicação ou câncer. Ou ainda o benzeno, classificado como cancerígeno, e o pentaclorofenol (PCP), proibido como pesticida desde 2003. Mas, lembra Yves Cosset, “estas listas estão evoluindo com o conhecimento da ciência.
No entanto, a maioria das doenças relacionadas aos pesticidas vai ocorrer em intervalos diferentes, dez, vinte, até trinta anos após o início da sua utilização.
Na medicina do trabalho, começou-se a falar do amianto na década de 1960 e este produto só foi mencionado nestas listas em 1998 para os cânceres. Por conseguinte, não é de excluir que outras doenças possam surgir e sejam reconhecidas em anos futuros…”
Fonte: http://www.ecodebate.com.br/2012/05/18/ligacao-entre-o-mal-de-parkinson-e-pesticidas-e-oficialmente-reconhecida-na-franca/
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Dr. Frederico Lobo
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