sexta-feira, 20 de setembro de 2013

Saiba porque muitos treinam há anos e não hipertrofiam...

1-                  GENÉTICA:
DESTACO ESTE 1º FATOR, POIS QUEM TEM A GENÉTICA DESFAVORÁVEL PARA HIPERTROFIA MUSCULAR, IRÁ DEMORAR MAIS PARA ATINGIR OS RESULTADOS DO QUE OS INDIVÍDUOS GENETICAMENTE FAVORECIDOS, PORÉM, COM TREINOS E ALIMENTAÇÃO ADEQUADOS, CERTAMENTE OS OBJETIVOS SERÃO ATINGIDOS!!! MEU CONSELHO É TER MAIS ATENÇÃO NOS FATORES ABAIXO!!!

2-                  INGESTÃO CALÓRICA MENOR DO QUE AS NECESSIDADES DIÁRIAS:
Ingerir menos calorias do que as necessidades diárias é muito comum principalmente no público feminino que tem o receio de engordar. Mas veja bem, para hipertrofiar os músculos, é preciso ingerir mais calorias do que se gasta, incluindo proteínas de boa qualidade, carboidratos integrais, gorduras boas, mas em doses certas!!! Caso contrário, poderá haver perda de massa muscular. Por isso é muito importante o acompanhamento nutricional paralelamente aos treinos!!!

3-                  DESCANSO INADEQUADO:
É durante o sono que ocorre a hipertrofia muscular, pois durante este período, ocorre maior liberação de hormônios anabolizantes e assim, os músculos se regeneram (cicatrizam) dos esforços submetidos nos treinos. Por isso, “virar noites” atrapalha completamente o processo de hipertrofia muscular!!!
Já durante o treino, o músculo que está sendo solicitado é degradado pelos esforços, mas aumenta de tamanho (incha) devido ao fluxo sanguíneo que se dirige para o mesmo. Por exemplo: ao treinar bíceps, o sangue se concentra nos braços.

4-                  PROGRAMAS DE MUSCULAÇÃO INADEQUADOS:
1º ERRO: TUDO 3X12 OU 4X10. É muito comum encontrarmos numa sala de musculação, vários alunos com a mesma série: 3x12 ou 4x10 em tudo. Além da monotonia, é muita falta de sensibilidade, criatividade ou mesmo dedicação em elaborar um treino apropriado, pois um bom professor sabe que temos diferentes tipos de fibras musculares e por isso, os métodos de treinamento devem ser variados. Um programa de musculação não pode ser único para todos. Alunos são seres únicos, com características e necessidades individuais e por isso, os treinos devem ser elaborados individualmente!!! Caberá ao professor ter o “feeling” na escolha dos exercícios!!!

2º ERRO: TREINOS LONGOS, ACIMA DE 60 MINUTOS. Muitos pensam que quanto maior a série, melhores os resultados. Mas isto não procede. O ideal para hipertrofia muscular é treinar no máximo 60 minutos por dia, para evitar o catabolismo, ou seja, a utilização de massa muscular como fonte de energia.

3º ERRO: MANTER O MESMO TREINO POR MAIS DE 3 MESES. Por incrível que pareça, já me deparei por diversas vezes com alunos que treinavam durante 1 ano ou mais sem trocar os exercícios. Isto é um descuido enorme por parte da academia e dos professores!!! O período máximo para se manter um treino é 3 meses, mas o ideal é trocar a cada 2 meses para evitar adaptação dos músculos, o que impede a hipertrofia muscular, ou seja, o esforço já não é suficiente para gerar resultados.

4º ERRO: NÃO DAR UM DESCANSO ADEQUADO ENTRE OS TREINOS. Para os músculos crescerem, é necessário não só o descanso durante o sono como também intervalos de 24 a 72 horas entre os grupos musculares a serem treinados durante a semana. Quanto maior a intensidade, maior deverá ser o intervalo.

SEGUEM ALGUNS EXEMPLOS QUE SUGIRO PARA A DIVISÃO DOS TREINOS:


2ª F
3ª F
4ª F
5ª F
6ª F
SAB
DOM
TREINO A
TREINO B
TREINO C
TREINO A

TREINO B
TREINO C
OFF

2ª F
3ª F
4ª F
5ª F
6ª F
SAB
DOM
TREINO A
TREINO B
OFF
TREINO C

TREINO D
TREINO E
OFF

2ª F
3ª F
4ª F
5ª F
6ª F
SAB
DOM
TREINO A
TREINO B
TREINO
A
TREINO B
TREINO A
TREINO B
OFF

2ª F
3ª F
4ª F
5ª F
6ª F
SAB
DOM
TREINO A
TREINO B
TREINO C
TREINO D

TREINO E
TREINO F
OFF

5-   O ALUNO NÃO UTILIZAR UM RELÓGIO PARA MARCAR SEU DESCANSO ENTRE AS SÉRIES:
 O uso de um cronômetro faz toda a diferença durante o treino. O descanso é uma forma de aumentar a intensidade dos exercícios, pois influencia no gasto calórico, queima de gordura e hipertrofia muscular. Por exemplo: 30, 45, 60, 120 segundos. Descansos menores (30 e 45 segundos) aumentam o gasto calórico, otimizam a queima de gordura e elevam o fluxo sanguíneo no músculo solicitado. Descansos maiores são para treinos com grandes sobrecargas, mais voltados para treinos de força. Este é mais um recurso que pode e deve ser utilizado nos treinos para estimular os músculos de formas diferentes. Segundo estudos recentes (Fonte: Rahimi, R, Qaderi, M, Faraji, H, and Boroujerdi, SS. Effects of very short rest periods on hormonal responses to resistanceexercise in men.J Strength Cond Res,24(7): 1851–1859,2010), treinar utilizando 60 segundos de descanso estimula a liberação de GH, hormônio este que otimiza a queima de gordura, enquanto  120 segundos, favorece a liberação de testosterona, que otimiza a hipertrofia muscular. O que ocorre, é que muitas vezes o aluno se distrai, conversa, e esquece do descanso, atrapalhando o treino e consequentemente os resultados!!! 

Autora: Profª Paula Fortes - Educadora física, pos-graduada em Personal Trainer e Musculação - CERF 014132/G-RJ


Aumento das prescrições de testosterona gera preocupação com excessos


A quantidade de homens de meia idade que obtém prescrições de testosterona vem crescendo rapidamente. Isso eleva a preocupação de que um número cada vez maior de homens esteja usando de forma imprópria esse potente hormônio, para aumentar a libido e sentir-se mais jovem, relataram pesquisadores na última segunda-feira.

A terapia de reposição de testosterona é autorizada somente no tratamento o hipogonadismo, ou redução anormal nos níveis de testosterona. Esse hormônio ajuda a aumentar a massa muscular, reduzir a gordura corporal e aumentar a libido. Um estudo publicado no periódico JAMA Internal Medicine, porém, descobriu que muitos homens recebem prescrições para o hormônio sem que seja comprovada essa deficiência.

O estudo recente é o maior realizado até agora sobre padrões de prescrição de testosterona e incluiu aproximadamente 11 milhões de pessoas do sexo masculino, que foram monitorados por meio de uma seguradora de saúde de grande porte. O relatório demonstrou que o número de homens idosos e de meia-idade que recebeu receitas do hormônio triplicou a partir de 2001.

Os homens na faixa dos 40 constituem o grupo de usuários cujo uso tem aumentado mais rapidamente. Entre os homens que receberam prescrições de testosterona, aproximadamente metade havia recebido o diagnóstico de hipogonadismo, e cerca de 40 por cento tinham disfunção erétil ou sexual. Um terço tinha recebido o diagnóstico de fadiga.

A Sociedade de Endocrinologia dos Estados Unidos, associação de médicos que estabelece as diretrizes para a terapia de reposição de testosterona, recomenda o tratamento apenas para os homens que possuem níveis claramente baixos de testosterona. Para que esses níveis sejam descobertos é necessária a realização de um exame de sangue. O novo relatório, porém, descobriu que um quarto dos homens não realizou o exame antes de receber o hormônio. Também era incerta a porcentagem de homens que realizou o exame e apresentou deficiência hormonal.

A terapia com testosterona pode engrossar o sangue, causar acne e reduzir a contagem de espermatozoides. Muitos médicos também temem que a terapia aumente o risco de doenças cardíacas e câncer de próstata. Alguns especialistas, porém, afirmam não existir comprovações para tais afirmações. Jacques Baillargeon, principal autor da nova pesquisa, afirmou que a segurança do uso de testosterona no longo prazo ainda precisa ser demonstrada em estudos de qualidade.

"Eu acredito que esses homens relativamente saudáveis que começaram a receber testosterona aos 40 anos talvez fiquem expostos por um período de tempo muito grande e não sabemos quais são os riscos envolvidos", afirmou Baillargeon, professor adjunto de epidemiologia do departamento médico da Universidade do Texas, em Galveston.

Os níveis de testosterona normalmente começam a diminuir de forma gradual após os 30 anos. Para a maioria dos homens, o nível médio varia de 300 a 1000 nanogramas por decilitro de sangue. Mas esse nível pode oscilar muito de acordo com diversos fatores: sono, hora do dia, medicação. Em muitos homens, o nível atinge o intervalo que caracteriza o hipogonadismo em um dia e normaliza no dia seguinte.

Alguns estudos estimam que até 30% dos homens entre 40 e 79 anos possuam uma deficiência hormonal real, embora apenas uma pequena porcentagem desenvolva de fato sintomas clínicos como depressão, ondas de calor e disfunção erétil.

O Dr. Ronald S. Swerdloff, endocrinologista da Universidade da Califórnia, em Los Angeles, e um dos autores das diretrizes de tratamento da Sociedade de Endocrinologia, afirmou que as recomendações são "muito claras" em relação ao fato de que o tratamento se destina a homens cujos exames de sangue comprovem uma deficiência de testosterona e que apresentem os sintomas do distúrbio. "Eu não acredito que seja adequado o paciente receber tratamento para hipogonadismo sem a comprovação por meio de exame", afirmou.

O Dr. Abraham Morgentaler, professor de urologia da Faculdade de Medicina de Harvard e autor de Testosterone for Life ('Testosterona para a Vida'), afirmou que as descobertas são um sinal positivo de que a deficiência de testosterona está sendo diagnosticada e tratada. Embora muitos médicos se preocupem com os efeitos colaterais do uso excessivo de testosterona, alguns estudos demonstraram que homens com níveis baixos desse hormônio têm expectativa de vida reduzida e risco maior de contrair diabetes, doenças cardíacas e osteoporose, afirmou.

"O envelhecimento está associado a problemas de visão, audição e dentários, bem como problemas nas artérias e articulações, além de câncer - e nós lidamos com todos eles", afirmou Morgentaler. "Eu acho que é uma limitação injusta afirmar que, porque algo é comum ou natural, não deva ser tratado."

Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/equilibrioesaude/2013/06/1293220-aumento-das-prescricoes-de-testosterona-gera-preocupacao-com-excessos.shtml

Quem come frutas e vegetais vive por mais tempo...

Um dos segredos da longevidade pode estar em seguir uma conhecida recomendação dos médicos: comer pelo menos cinco porções de frutas e vegetais todos os dias. Um extenso estudo feito no Instituto Karolinska, na Suécia, observou que ingerir uma quantidade menor do que essa está ligado a uma menor expectativa de vida e maior taxa de mortalidade. Os resultados da pesquisa serão publicados na edição de agosto do periódico The American Journal of Clinical Nutrition.

De acordo com Alicja Wolk, professora de epidemiologia nutricional do instituto e coordenadora do estudo, embora os efeitos positivos à saúde provocados por esses alimentos sejam conhecidos, poucas pesquisas feitas até agora olharam para a relação entre expectativa de vida e o consumo de frutas e vegetais.

O estudo de Alicja envolveu 71.706 pessoas de 45 a 83 anos de idade que foram acompanhadas ao longo de 13 anos. Durante a pesquisa, os participantes completaram questionários sobre hábitos alimentares. Após analisar os dados dos participantes e a taxa de mortalidade entre eles ao longo desses anos, os pesquisadores descobriram que aqueles que nunca consumiam frutas e vegetais viviam, em média, três anos a menos do que os que ingeriam mais do que cinco porções desses alimentos por dia. Essas pessoas também foram 53% mais propensas a morrer durante a pesquisa.

Quando os autores olharam para o consumo de frutas e de vegetais separadamente, eles descobriram que as pessoas que nunca comiam frutas viveram, em média, 19 meses menos do que quem ingeria uma porção por dia. Além disso, os participantes que consumiam três porções de vegetais ao dia viveram, em média, 32 meses a mais do que aqueles que nunca comiam esse tipo de alimento.

A pesquisa encontrou, portanto, uma relação entre o consumo de alimentos saudáveis e uma maior longevidade, mas não explicou as causas da associação. Em entrevista à agência Reuters, Alicja disse que pessoas que comem poucas frutas e vegetais são mais propensas a fumar e a consumir muita carne vermelha e gordura, por exemplo. Por outro lado, as quem ingerem maiores quantidades de frutas e vegetais também tendem a consumir mais calorias. No entanto, os resultados do novo estudo não foram alterados após a equipe ajustar os dados levando em consideração fatores como tabagismo, peso e atividade física.


Fonte: http://veja.abril.com.br/noticia/saude/quem-come-frutas-e-vegetais-vive-por-mais-tempo

quinta-feira, 22 de agosto de 2013

Lamento.... por Dra. Carminha Duarte


Curandeirismo oficializado - Nota Oficial do SIMERS

O Sindicato Médico do RS (SIMERS) divulga nota oficial sobre a manutenção dos vetos da presidente Dilma à Lei do Ato Médico.

CURANDEIRISMO OFICIALIZADO

Depois da liberação de mais de R$ 2 bilhões pela presidente para destinação dos parlamentares, vergonhosamente, o Congresso Nacional volta atrás de sua própria decisão e curva-se à vontade de Dilma. Trata-se de uma página que mancha a história da democracia brasileira.

Os vetos determinam que diagnósticos e tratamentos deixam de ser atribuição exclusiva do médico, mas também não dizem de quem é essa atribuição, deixando livre o exercício para quem assim o desejar. O que ontem era curandeirismo (e continua sendo no resto do planeta), passa a ser ato lícito no Brasil.

Como efeito colateral cria-se o cidadão de segunda categoria, o usuário do SUS. Ninguém que tenha posses chega a um hospital e diz: “Quero um não médico para tratar a minha dor de cabeça!”. Já no SUS, não se sabe quem fará o atendimento.

O que é ser médico ? Por Dr. Flávio Moutinho

O que é ser MÉDICO?
Não é uma pergunta retórica nem filosófica. É uma pergunta prática que define uma profissão. Não é "médico é um ser abençoado", ou "médico é um bicho-papão, mau feito picapau". A pergunta é: o que faz do médico - e que não faz de outro profissional - um médico?

Gostaria de abrir essa pergunta para vocês. Médicos, outros profissionais da área da saúde, população geral. Todos os comentários serão permitidos (menos os agressivos, óbvio).

Eu sempre pensei (antes até de fazer Medicina) que fosse prerrogativa do médico, e só dele, fazer o diagnóstico nosológico (antes até de saber o que isso quer dizer). O diagnóstico da doença de base. E prescrever a melhor forma de tratamento. Com auxílio terapêutico de todos os outros profissionais de saúde atuando em suas respectivas áreas.

Digo diagnóstico NOSOLÓGICO porque "diagnóstico", tout-court, todo mundo faz.
O mecânico faz anamnese - o que aconteceu com o carro? desde quando ele está fazendo esse barulho? bateu em algum buraco? você estava a que velocidade quando isso aconteceu?; faz exame físico - abre o capô, checa o nível de óleo, vê se alguma peça está quebrada; faz um diagnóstico - quebrou a rebimboca da parafuseta; traça um plano terapêutico - vai ter trocar isso, isso e aquilo; e faz um prognóstico - se eu fosse você, trocava de carro, que vai quebrar de novo daqui a no máximo 5000km.
O economista, o dentista, o sociólogo, o fonoaudiólogo, o meteorologista, o dentista, o historiador, o fisioterapeuta analisam uma situação presente, preveem uma situação futura e traçam planos para evitar as adversidades.
Tanto quanto o diagnóstico de cada profissão específica cabe a ela própria, o diagnóstico médico cabe ao médico.

Não se nega à enfermeira o diagnóstico em Enfermagem. Seria proibi-la de analisar uma situação própria à Enfermagem e tirar conclusões sobre a conduta. Seria proibi-la de pensar. Idem para qualquer outro profissional de qualquer área, da saúde ou não.

Ao médico cabe o diagnóstico nosológico porque a formação médica lhe dá acesso a fazer diagnósticos diferenciais com doenças de outras áreas.
Se uma fonoaudióloga identifica uma disartria e inicia o tratamento fonoaudiológico, ela pode suspeitar que se trate de um AVC; mas quem deve fazer o diagnóstico do AVC e dizer se o tratamento é cirúrgico ou clínico com tal ou qual medicação é o médico. O que de modo nenhum tira a necessidade de se melhorar a disfunção da fala com o acompanhamento fonoaudiológico.
Se um psicólogo identifica um quadro depressivo, ele pode suspeitar de que se trate de um transtorno de humor. Mas quem deve fazer o diagnóstico de se é isso de fato ou, por exemplo, um câncer de pâncreas, que também cursa com quadro depressivo, é o médico.

Nos dois casos, e em tantos outros, o acompanhamento terapêutico é importante, mas fixar-se nele é correr o risco de perder diagnósticos fundamentais, e, por consequência, o tempo de tratamento.

Por Dr. Flávio Moutinho - Médico, especialista em endocrinologia e endocrinopediatria . Professor de fisiologia endócrina da UERJ. Preceptor na residência de endocrinologia da UERJ e residência de Endocrinopediatria da UERJ.

Ato Médico e os vetos mantidos por Dra. Amanda Madureira

O ato médico teve seus vetos mantidos... O que muda na vida do rico, classe média, funcionário público com plano de saúde? Nada! Você nem pergunta se quem está atendendo seu filho é médico, exige que seja pediatra... Você não procura nem um clínico pra tratar diabetes, procura um endocrinologista. Você nem considera ir ao postinho pra enfermeira trocar a receita de captopril, seu cardiologista é que faz sua revisão periódica. Sua esteticista é bacana e faz uma limpeza de pele supimpa, mas, se você tem o mínimo de noção, corre pro dermatologista na hora do peeling.

Mas os pobres? O SUS? Esses sim acabaram de sofrer um golpe tão feio que, já dá pra ver, é o prenuncio da morte. O SUS vai acabar, esse foi só o primeiro passo.

Os médicos? Nós vimos que o governo não nos reconhece e nem nos valoriza, mas nós vamos sobreviver. Nós vamos continuar sendo os profissionais com carga horária compatível com diagnóstico nosológico e tratamento, continuaremos a ser procurados por todos que tiverem direito de escolha, e continuaremos limpando a bagunça que os idiotas, sim, idiotas irresponsáveis, que se metem no que não têm competência pra fazer deixam.

Entendam de uma vez por todas: quem perdeu essa guerra foi o povo. Os pobres.

Por Dra. Amanda Madureira - Médica

sábado, 6 de julho de 2013

O câncer renal pode estar correlacionado ao arsênico na água potável

A ingestão elevada de arsênico presente na água potável está associada com um risco aumentado de câncer de ureter e pelve renal, de acordo com um estudo de caso-controle realizado no norte do Chile.

O estudo comparou 122 casos de câncer de rim e 640 de controles baseados na população. Os casos incluíram 76 tipos de câncer de células renais, 24 carcinomas de células transicionais da pelve renal e do ureter (TCC) e 22 outros tipos de câncer nos rins.

Em comparação com os indivíduos cuja média de ingestão de arsênico da água potável era inferior a 400 mg/dia, aqueles cuja média de consumo foi de 400-1.000 mg/dia e maior que 1.000 mg/dia apresentaram um significativo aumento do risco em 5,7 vezes e 11 vezes para o desenvolvimento dos cânceres de pelve renal e ureter, respectivamente, informaram os pesquisadores, liderados por Craig Steinmaus, MD, MPH, online no American Journal of Epidemiology. A ingestão de arsênico elevada não foi associada com um risco aumentado de câncer das células renais.

O grupo do Dr. Steinmaus apontou que o norte do Chile é um dos melhores lugares do mundo para investigar a carcinogenicidade de arsênio, em parte, por causa das altas exposições ao metal pesado e da disponibilidade de bons registros sobre as concentrações passadas de arsênio na água.

Eles observaram que vários fatores apoiam a viabilidade biológica de suas descobertas. Primeiro, o arsênio ingerido é uma causa bem estabelecida para o câncer de bexiga, a maioria dos quais é também um TCC. Em segundo lugar, o rim é a principal via de excreção para o arsênio, então, quase todo o arsênio ingerido atinge os rins.

"Com essas novas descobertas", concluíram os autores, "incluindo a evidência de uma dose-resposta, acreditamos que exista, agora, evidências suficientes em humanos de que o arsênico na água potável causa câncer da pelve renal e de ureter."

Fonte: Renal and Urology News

terça-feira, 7 de maio de 2013

Estudo da USP detecta concentrações expressivas de arsênio em arroz


O arroz, um dos principais grãos da dieta do brasileiro, se não submetido a um controle de qualidade eficaz, pode apresentar uma concentração de variações da substância arsênio acima do ideal. O alerta vem de uma pesquisa realizada na Faculdade de Ciências Farmacêuticas de Ribeirão Preto (FCFRP) da USP. "Tal concentração elevada pode contribuir para o desenvolvimento de doenças crônicas, como o câncer", observa o farmacêutico-bioquímico Bruno Lemos Batista, autor do estudo.

Batista identificou concentrações expressivas da substância arsênio em diversas variedades de arrozes comercializados no país, tais como o tipo branco (polido), o arroz integral (sem polimento) e parboilizado (do inglês partial boiled, ou seja, parcialmente fervido). Nas análises, foram constatados níveis moderadamente elevados, na faixa dos 222 nanogramas (ng) de arsênio por grama de arroz, similares a concentrações encontradas em arrozes de outros países como a China. O arroz do tipo integral foi um dos que apresentaram maiores concentrações, pois, em geral, o arsênio pode se acumular no farelo.

"Decidimos fazer a especiação química destes grãos, verificando que, em média, nossos grãos possuem ao redor de 40% do arsênio presente nas formas orgânicas e 60% nas formas inorgânicas", conta Bruno.

Considerando a média de arsênio no arroz e que o brasileiro consome 86,5 g desse grão ao dia, a ingestão de arsênio via arroz é pouco maior que via água em sua concentração máxima permitida para ingestão (10 microgramas [µg] de arsênio por litro de água), a partir da média de 2 litros de água diários.

Variações da substância

O arsênio se apresenta na natureza (solo, alimentos, água) em mais de vinte formas diferentes, algumas mais e outras menos tóxicas aos seres humanos, outros animais e até plantas. Dependendo da forma e da quantidade ingerida pela pessoa este arsênio pode causar sérios danos ao organismo como o câncer, causado pelo arsenito, uma das formas de arsênio. Por outro lado, existem formas que, se ingeridas em grandes quantidades, não causam danos ao organismo humano como, por exemplo, a arsenobetaína, comumente encontrada em alimentos marinhos como o camarão.

O estudo buscou identificar essas variações da substância por um método de análise denominado especiação química de arsênio. Nesse processo são definidas todas as espécies (ou formas) de arsênio em uma determinada amostra e suas quantidades. As formas de arsênio são separadas por um instrumento de análise química chamado ligado a outro instrumento para "quantificar". "No primeiro equipamento, as moléculas contendo arsênio em suas diversas formas passam por um aparato chamado 'coluna cromatográfica' que é nada mais que um tubo 'recheado' com uma substância que retém por mais tempo algumas moléculas por interações físico-químicas, e retém menos outras moléculas, por haver pouca ou nenhuma interação com esse recheio", explica o pesquisador.

Após o primeiro processo, o segundo equipamento faz a quantificação do arsênio presente nessas moléculas. "Este instrumento de análise química é o mais moderno para este tipo de análise, conseguindo determinar baixíssimas concentrações com alta especificidade", ressalta Batista, que alertou para a importância do preparo da amostra durante o procedimento. "Como não queremos 'modificar' as espécies de arsênio devemos utilizar um meio que as remova dos grãos de arroz, por exemplo, sem quebrar a molécula contendo arsênio", completa.

Das vinte espécies de arsênio presentes no ambiente, as cinco vistas como mais importantes foram utilizadas como objeto de estudo. As variações mais importantes são assim classificadas por serem mais comuns, mais estudadas ou mais tóxicas. Entre estas espécies destacam-se, em ordem crescente de toxicidade, a arsenobetaína (AsB), dimetil arsênio (DMA), monometil arsênio (MMA), arsenato (As5+) e arsenito (As3+). "Assim, por exemplo, o As3+ é mais tóxico, gera mais danos a um organismo, que o DMA", aponta o pesquisador.

Políticas de saúde

Para o pesquisador, a fiscalização sobre o que consumimos deve estar entre as principais diretrizes das políticas públicas e, no caso do arroz, essa proposta não muda."Temos que procurar sempre a segurança através, no mínimo, do monitoramento da concentração de arsênio e suas espécies químicas, principalmente as inorgânicas e, na medida do possível e da necessidade, realizar pesquisas básicas para entendê-las num processo dinâmico desde plantas até o ser humano".

Para Batista, outros alimentos também deveriam entrar nesse monitoramento, "focando tanto a quantidade de elementos que causam danos ao organismo, como o mercúrio presente no peixe da Amazônia, como na quantidade de elementos químicos essenciais ao funcionamento do nosso organismo, como o selênio na castanha do Pará".

Fonte: http://noticias.uol.com.br/saude/ultimas-noticias/redacao/2013/05/06/estudo-da-usp-detecta-concentracoes-expressivas-de-arsenio-em-arroz.htm

domingo, 21 de abril de 2013

As vantagens do treinamento funcional

sábado, 13 de abril de 2013

Fast food aumenta risco de asma, rinite e eczema em crianças e adolescentes


Comer fast food com frequência expõe as crianças a uma série de riscos à saúde, seja aumentando o risco de obesidade ou de serem afetadas por doenças associadas ao excesso de peso. Agora, um novo estudo desenvolvido na Nova Zelândia apontou para outros prejuízos do hábito: jovens que consomem fast food ao menos três vezes por semana têm um maior risco de apresentar quadros graves de asma alérgica, eczema (irritação ou inflamação da pele) e rinite. A pesquisa foi publicada nesta segunda-feira no periódico Thorax, do grupo British Medical Journal (BMJ).

CONHEÇA A PESQUISA

Título original: Do fast foods cause asthma, rhinoconjunctivitis and eczema? Global findings from the International Study of Asthma and Allergies in Childhood (ISAAC) Phase Three
Onde foi divulgada: revista Thorax
Quem fez: Philippa Ellwood, Innes Asher, Luis García-Marcos, Hywel Williams e equipe
Instituição: Universidade de Auckland, Nova Zelândia
Dados de amostragem: 320.000 jovens de 13 a 14 anos e 181.000 crianças de seis a sete anos
Resultado: Comer fast food mais do que três vezes por semana aumenta em 39% o risco de adolescentes terem quadros graves de asma, rinite ou eczema. Em crianças, esse risco é 27% maior.
Para realizar o estudo, pesquisadores da Universidade de Auckland, na Nova Zelândia, se basearam nos dados de aproximadamente 320.000 jovens de 13 a 14 anos e de 181.000 crianças de seis a sete anos de idade. Todos esses participantes haviam sido selecionados para o Estudo Internacional de Asma e Alergias na Infância (Isaac, sigla em inglês), o maior levantamento do tipo, feito a partir de uma parceria entre 100 países.

Nesse estudo, os pais dos jovens relataram se os seus filhos apresentaram, nos últimos 12 meses, sintomas de asma, rinite, conjuntivite ou eczema — e, em caso positivo, eles descreveram a frequência e a gravidade desses sinais. Eles também descreveram os hábitos alimentares das crianças e adolescentes durante o mesmo período, relatando especificamente o consumo de carne vermelha, peixe, frutas, legumes, cereais, pão, macarrão, arroz, margarina, batata, leite, ovos e fast food.

Diante desses dados, os autores do estudo observaram que o fast food foi o único tipo de alimento que se relacionou à incidência e a uma maior gravidade de sintomas de asma, eczema e rinite em ambas as faixas etárias e independentemente de gênero ou do país em que a pessoa vivia. Segundo os resultados, consumir fast food ao menos três vezes por semana, em comparação com não consumir nunca, aumentou em 39% o risco de os adolescentes apresentarem a forma grave de um desses três problemas. Entre as crianças, essa chance foi 27% maior.

Benefícios — No estudo, os autores também descobriram que, por outro lado, as frutas parecem ter um efeito protetor contra essas doenças. Segundo os resultados, comer três ou mais porções desses alimentos por semana já reduz em 11% e 14% a gravidade dos sintomas em adolescentes e crianças, respectivamente.

Para os pesquisadores, esse achado reforça a possibilidade de um efeito causal do fast food sobre essas doenças. Eles acreditam que essa relação se deve ao fato de que esse tipo de alimentação, por ser rico em gorduras saturadas, prejudica o sistema imunológico — efeito contrário do provocado pelas frutas, que o protegem.

Fonte: http://veja.abril.com.br/noticia/saude/fast-food-aumenta-risco-de-asma-rinite-e-eczema-em-criancas-e-adolescentes

Banana


Metabolismo no intestino faz carne elevar risco de doença cardiovascular


Não bastasse a gordura e o colesterol, cientistas descobriram mais uma razão pela qual o consumo de carne vermelha aumenta o risco para doenças cardiovasculares. Segundo uma pesquisa publicada na revista Nature Medicine, o metabolismo da substância L-carnitina por bactérias no intestino produz uma substância que favorece o acúmulo de gordura nas paredes arteriais, podendo desencadear um processo de aterosclerose.

A L-carnitina é um nutriente natural da carne vermelha, também presente em bebidas energéticas e consumido como suplemento alimentar, com a promessa de que ajuda a queimar gordura e emagrecer mais rápido. Os resultados da pesquisa, porém, mostraram que um consumo excessivo da substância pode ser prejudicial à saúde. Não por conta da L-carnitina diretamente, mas de uma substância derivada dela, chamada TMAO.

Em uma série de experimentos comparativos, os cientistas demonstram que há uma relação direta entre a produção de TMAO e risco elevado de doenças cardiovasculares. Um risco que ainda não está totalmente quantificado, mas que “parece ser bastante significativo”, segundo o autor principal do estudo, Stanley Hazen, do Departamento de Medicina Celular e Molecular da Cleveland Clinic, em Ohio.

“Há tempos já se sabe que há um fator de risco para doenças cardiovasculares associado ao consumo de carne vermelha; só que as gorduras saturadas e o colesterol não são suficientes para explicar isso. O que estamos mostrando nesse estudo é um novo mecanismo que ajuda a explicar por que esse risco existe”, disse Hazen. “Agora temos mais uma coisa para prestar atenção, e mais um mecanismo no qual podemos intervir na busca de tratamentos.” As análises foram realizadas com camundongos e seres humanos, incluindo comparações entre veganos, vegetarianos e onívoros.

Os resultados indicam fortemente que, quanto maior o nível de TMAO no organismo, maior o risco de desenvolver aterosclerose e outras doenças cardiovasculares. Isso porque o TMAO altera a maneira como o colesterol e os esteroides são metabolizados e inibe um processo chamado “transporte reverso de colesterol”, que resulta num aumento do acúmulo de gordura nas paredes internas das artérias - mesmo que os níveis de colesterol circulante no sangue continuem normais, ressalta Hazen. “Talvez isso explique porque algumas pessoas desenvolvem aterosclerose mesmo sem ter colesterol alto”, pondera o médico.

Bactérias
Os resultados também revelam que quem faz a conversão de L-carnitina em TMAO (passando antes por uma molécula intermediária chamada TMA) são bactérias intestinais - estabelecendo, assim, uma relação inédita entre hábitos alimentares, composição da flora intestinal e doenças cardiovasculares. Sem essa mediação metabólica das bactérias, a L-carnitina não é transformada em TMAO e o risco desaparece.

Camundongos que receberam antibióticos para eliminar sua flora intestinal não produziram TMAO e não desenvolveram aterosclerose, mesmo quando alimentados com níveis elevados de L-carnitina. O mesmo fenômeno foi observado em pessoas vegetarianas ou veganas, o que indica que a dieta influencia a composição da flora intestinal: pessoas que deixam de comer carne aparentemente perdem as bactérias que fazem o metabolismo da L-carnitina e têm níveis naturalmente menores de TMAO.

“A mensagem principal não é que se deva parar de comer carne, mas que a moderação é importante, com uma redução na frequência de consumo e no tamanho das porções”, diz Hazen.

Fontehttp://www.correio24horas.com.br/noticias/detalhes/detalhes-1/artigo/metabolismo-no-intestino-faz-carne-elevar-risco-de-doenca-cardiovascular/


Comentário do Dr. Frederico: Não acredito que o vilão nesse caso seja a carne vermelha e sim as bactérias intestinais, uma flora totalmente alterada e que favorece a conversão da carnitina em TMAO. Se o intestino do indivíduo está saudável, com a flora intestinal equilibrada (sem a presença de uma condição denominada disbiose) essa conversão é minimizada. Se fosse assim o uso de L-carnitina (utilizada há pelos menos 2 décadas em todo mundo, inclusive em cardiopatas e asmáticos) seria prejudicial, o que na verdade não se vê na prática. Cuidemos do nosso intestino !

Plante comida !


Causas alimentares, químicas e ambientais que aumentam a doença depressiva nos dias de hoje


É inegável o aumento moderno do número de casos de transtornos afetivos. Todos incriminam o estresse da vida moderna como o grande vilão. Tudo bem, mas há outros fatores, igualmente poderosos, e que, por motivos econômicos, não são divulgados.

O que acontece é que a depressão é causada, grosseiramente simplificado, por problemas com algumas substâncias químicas cerebrais conhecidas como neurotransmissores. Estes neurotransmissores são formados a partir do que recebemos do ambiente, por exemplo,  alimentação, influências físicas, etc. E isto está tudo desvirtuado nos dias de hoje. Hoje em dia, consumimos coisas que há 100 ou 500 anos atrás, nunca consumíamos, e, pelo contrário, não consumimos coisas que há pouco tempo consumíamos. Tudo isto leva à enormes distorções em nossa neuroquímica cerebral, como se segue:

1 Consumimos muito pouco ácido fólico (frutas, verduras), que é uma substância essencial para os neurotransmissores.

2 Consumimos muitas substâncias que prejudicam o funcionamento dos neurotransmissores, por exemplo :

2.a. Todo tipo de óleo. O homem antigo não consumia óleos armazenados (p.ex., litros e mais litros de óleos de soja), óleos animais conservados (p.ex., manteiga de leite, creme de leite, leite gordo), óleos saturados, hidrogenados, gordura trans, frituras, etc. O óleo de nossa alimentação, enquanto “homem antigo”, “homem natural”,  só vinha das próprias plantas (o próprio feijão em o seu óleo, o próprio arroz tem o seu óleo), ou, sobretudo, dos animais (as próprias carnes têm os seus óleos). Hoje já  estamos consumindo  um excesso, e todo tipo de gordura “não-natural”, gorduras que o homem antigo não consumia, e tudo isto prejudica enormemente o funcionamento dos neurotransmissores. Em alguns casos, estes neurotransmissores são aumentados abruptamente, causando até certo “bem-estar”, mas, quando caem, também abruptamente, depletam os estoques de neurotransmissores, gerando ou piorando estados de angústia, ansiedade, depressão.

3 Há várias substâncias químicas que ingerimos no dia a dia, sem o saber, e que são psicoativas, ou seja, agem no cérebro, para o lado ruim. Por exemplo, você sabia que, todos os dias você ingere quantidades consideráveis de: ccilamato, sacarina, sorbitol, acessulfame, aspartame, etc? (na pasta de dentes, numa simples gelatina, etc). Todas estas substâncias têm efeito cerebral, psiquiátrico,  geralmente deletério. Igualmente, muitos condimentos, que contem a capsaicína, encontrada nas pimentas. A tiramina, também encontrada em conservas,  enlatados, vinhos, queijos, frutas cristalizadas, frutas muito amadurecidas, também pode ter efeito deletério sobre a ansiedade e depressão, nestes casos podendo  também produzir enxaqueca (repito, pessoas que não têm a predisposição, consomem isto tudo normalmente).

Substâncias  excitantes são igualmente deletérias, mas a indústria não cansa de exaltá-las , pois isto dá dinheiro. Por exemplo, o efeito excitante do álcool, café, guaraná, chocolate, chá preto,  coca-cola, energéticos, etc, é cantado em prosa e verso. E muitos caem no engodo, pois a curto prazo, a pessoa sente mais energia, força, prazer, humor. No entanto, quando passa o efeito, ou a médio e longo prazo, os prejuízos psiquiátricos são claros, como vejo todos os dias na prática diária. Há pessoas sem problema com depressãoansiedade que podem até sentir-se bem; no entanto, aqueles com estes problemas psiquiátricos podem ter seus problemas majorados ou até desengatilhados por estas substâncias. Isto sem falar na nicotina, cujos prejuízos não é preciso nem ressaltar.

4 Por outro lado, deixamos também de ingerir substâncias muito necessárias para a formação dos tais neurotransmissores, como por exemplo, o triptofano (pode ser consumido como leite desnatado),  o magnésio (pode ser consumido como ervilha), vitaminas do Complexo B (sobretudo frutas e verduras). Deixamos também de consumir os “bons carbohidratos”, que são os das frutas, verduras, mel - frutose, etc, e passamos a consumir só os “maus carbohidratos” (carbohidratos mais “artificiais”, ou seja, não consumidos pelo homem antigo),  p.ex, massas, trigo, arroz, açúcar- sacarose, etc.

5 Sobretudo no interior do país, foi-se deixando de consumir um produto essencial para gerar “bons ácidos graxos”, os peixes. A gordura destes , p.ex., ômega 3,  é muito salutar e importante também para a formação dos neurotransmissores e funcionamento cerebral. Em Goiás mesmo, o consumo de peixes é pífio. Por outro lado, o consumo exagerado de carnes vermelhas, carnes congeladas, carnes muito gordurosas, carnes carbonizadas, ou seja, ricos em radicais livres, oxidantes.

6 Outros elementos fundamentais para a formação de neurotransmissores são o exercício físico e a luz solar, hábitos também muito deixados de lado. Obesidade e a consequente apneia de sono são elementos que pioram ou cronificam a depressão.

7 Monóxido de carbono, chumbo, mercúrio, substâncias emitidas por poluição, escapamento de carros,  sobretudo o primeiro, estão, também entre as mais deletérias do ponto de vista psiquiátrico, podendo levar, em alguns casos , da depressão até a demência. E hoje, com o aumento enorme do uso de carros, vivemos cada vez mais expostos a estas substâncias.

Em minha experiência como psiquiatra, há muitos pacientes que não obtinham melhoras substanciais apenas com medicação, e que vieram melhorar mais com correção de dieta e hábitos, nesses sentidos apontados acima. Há casos em que consegui controle da depressão e ansiedade crônicas apenas com o controle alimentar, ambiental, físico, hábitos. É mais difícil do que tomar uma pílula, mas muito mais salutar e muito mais mantido, sustentável,  a longo prazo.  

(Marcelo Caixeta, médico psiquiatra)

Fonte: http://www.dm.com.br/texto/92871-causas-alimentares-quamicas-e-ambientais-que-aumentam-a-doenaa-depressiva-nos-dias-de-hoje

Efeito da redução moderada de sal no longo prazo sobre a pressão arterial: revisão sistemática e meta-análise de estudos randomizados publicada pelo BMJ


O objetivo do estudo de revisão sistemática e meta-análise, publicado pelo British Medical Journal, foi determinar os efeitos da redução moderada de sal no longo prazo sobre a pressão arterial, hormônios e lípides.

As fontes de dados usadas foram Medline, Embase, Cochrane Hypertension Group Specialised Register, Cochrane Central Register of Controlled Trials e uma lista de referências de artigos relevantes. Os critérios de inclusão foram ensaios randomizados que tratavam de uma redução modesta na ingestão de sal com duração de pelo menos quatro semanas.

Trinta e quatro estudos (3230 participantes) foram incluídos. A meta-análise mostrou que a alteração média na concentração urinária de sódio (sal reduzido versus sal normal) foi de -75 mmol/24 h (equivalente a uma redução de 4,4 g de sal/dia) e, com a redução do consumo de sal, a alteração média na pressão arterial foi de -4,18 mmHg para a pressão arterial sistólica e -2,06 mmHg para a pressão arterial diastólica. A meta-regressão mostrou que a idade, o grupo étnico, o estado da pressão arterial (hipertensos ou normotensos) e a mudança do sódio urinário em 24 horas foram significativamente associados à queda na pressão arterial sistólica, explicando 68% da variância entre os estudos. Uma redução de 100 mmol no sódio urinário de 24 horas (6 g de sal/dia) foi associada a uma queda na pressão arterial sistólica de 5,8 mmHg (2,5 a 9,2, P=0,001) após ajuste para idade, etnia e status de pressão arterial. Para a pressão diastólica, a idade, o grupo étnico, o estado da pressão sanguínea e a mudança na excreção urinária de sódio em 24 horas explica uma variância de 41% entre os estudos. Meta-análise de subgrupos mostraram que, em pessoas com hipertensão o efeito médio foi -5,39 mmHg (-6,62 a -4,15, I2 = 61%) para a pressão arterial sistólica e -2,82 mmHg (-3,54 a -2,11, I2 = 52 )% para a pressão arterial diastólica. Nas pessoas normotensas, os valores foram -2,42 mmHg (-3,56 a -1,29, I2 = 66%) e -1,00 mmHg (-1,85 a -0,15, I2 = 66%), respectivamente. A análise de subgrupos mostrou ainda que a diminuição da pressão arterial sistólica foi significativa em pessoas brancas e negras e em homens e mulheres. A meta-análise de dados sobre os hormônios e os lipídios mostrou que a variação média foi de 0,26 ng/ml/h para a atividade da renina plasmática (ARP); 73,20 pmol/L para a aldosterona; 187 pmol/L para a noradrenalina (norepinefrina); 37 pmol/L para a adrenalina (epinefrina); 0,05 mmol/L para o colesterol total; 0,05 mmol/L para colesterol de lipoproteínas de baixa densidade; -0,02 mmol/L para o colesterol lipoproteína de alta densidade e 0,04 mmol/L para os triglicérides.

Concluiu-se que uma redução moderada na ingestão de sal por quatro ou mais semanas causa quedas importantes da pressão arterial em indivíduos hipertensos e normotensos, independentemente do sexo e do grupo étnico. A redução de sal está associada a um pequeno aumento fisiológico na atividade da renina plasmática, aldosterona e noradrenalina e não houve alteração significativa nas concentrações de lípides. Estes resultados apoiam os benefícios de uma redução no consumo de sal pela população, o que irá reduzir a pressão arterial desta população e, assim, reduzir as doenças cardiovasculares. A associação observada entre a redução significativa da concentração urinária de sódio em 24 horas e a queda na pressão arterial sistólica indica que maiores reduções na ingestão de sal levarão a quedas maiores na pressão arterial sistólica. As recomendações atuais para reduzir o consumo de sal de 9 a 12g/dia para 5 a 6 g/dia vai ter um grande efeito sobre a pressão arterial, mas uma nova redução para 3 g/dia terá um efeito ainda maior e deve se tornar a meta de longo prazo para a ingestão de sal da população.

Fonte: BMJ, de 4 de abril de 2013

NEWS.MED.BR, 2013. Efeito da redução moderada de sal no longo prazo sobre a pressão arterial: revisão sistemática e meta-análise de estudos randomizados publicada pelo BMJ. Disponível em: . Acesso em: 13 abr. 2013.

Coma COMIDA DE VERDADE !!!


Como preparar o suco verde by Carol Morais

Como muitos me perguntam como faço meu suco verde matinal, resolvi postar aqui as dicas da minha amiga e ex-sócia Carol Morais (nutricionista funcional). As dicas foram extraídas do blog dela e #ficaadica pra quem quiser conhecer: http://www.falecomanutricionista.com.br/como-fazer-suco-verde/


10 mandamentos do suco verde

  • Primeiro: Não coarás.
  • Segundo: Usarás água-de-coco no lugar da água comum.
  • Terceiro: Usarás uma moedinha de gengibre.
  • Quarto: Não esqueças da folha, couve ou outra verde-escura (orgânica)
  • Quinto: Usarás sempre uma fruta (de preferência, também orgânica)
  • Sexto: Não adoçarás. Ou, caso precise, adocarás com mel.
  • Sétimo: Tomarás todos os dias, pela manhã.
  • Oitavo: Usarás orgânicos no preparo da receita.
  • Nono: Adicionarás 1 colher (sopa) de linhaça dourada ou chia hidratada.
  • Décimo: Abrirás a mente e o coração para as possibilidades de variar a receita.

É muita química pra pouco corpo


quarta-feira, 3 de abril de 2013

Álcool


segunda-feira, 1 de abril de 2013

Benefícios de se ter um cão


domingo, 31 de março de 2013

Médicos e cabeleireiros


Médicos e cabeleireiros
Há algum tempo escrevi um texto para o jornal A Folha de São Paulo, que ainda não foi publicado, mas que ilustra bem esta situação. Segue abaixo em primeira mão para o Grupo ORL-BR.
- Como está agora?
- Bem melhor.
- Precisa cuidar direitinho. Tome cuidado, ok?
- Pode deixar.
- Te vejo no mês que vem?
- Com certeza.
- Quer deixar marcado?
- Melhor não. Não quero prender seu horário. Depois eu ligo e marco com mais certeza.
- OK. Até lá!
- Até...
Este foi meu último diálogo com um profissional que vejo quase todos os meses. Felizmente, não sofro de nenhuma doença crônica que precise de acompanhamento periódico. Nem tampouco sou hipocondríaco ou faço exames regulares com receio de algum mal maior. Este foi um fragmento de conversa com o profissional com quem corto o cabelo há mais de 10 anos.
Saindo do salão deixei um cheque no valor de R$ 40,00 referentes ao corte e mais 10% de gorjeta, como meu pai me ensinou: "Filho, estes profissionais ficam bem mais motivados a trabalhar, se você demonstrar satisfação".
Chegando ao consultório me deparo com uma situação constrangedora onde uma paciente recusava-se fornecer seu cartão do plano de saúde para ser feita a cobrança junto à seguradora, pois alegava que era retorno de consulta, onde ela apenas teria vindo para mostrar os exames que eu pedira há 2 meses atrás. Para contornar a situação, acabei orientando que não fosse feita a cobrança e que a atenderia assim mesmo. Afinal, poderia dar a impressão que eu estaria sendo mercenário ou que minha atitude não era digna de um médico com mais de 20 anos de formado.
Ao deitar para dormir à noite, algo me inquietava e afugentava o sono.
Eu pagara R$ 44,00 ao cabeleireiro e, no mesmo dia, tivera recusado pela paciente uma cobrança de R$ 34,00 referentes a uma consulta médica para avaliar alguns exames, que me orientariam na conduta frente a um diagnóstico de câncer e sua possibilidade de cura.
No mês seguinte, voltei ao salão para cortar o cabelo com um pouco menos de entusiasmo. Considerando o investimento em formação técnica e profissional, proporcionalmente, se eu recebo R$ 34,00 por uma consulta, deveria pagar não mais do que R$ 5,00 para cortar o cabelo.
Conversando com o Lúcio, ele me dizia que fizera um curso de 1 ano em escola de cabeleireiros, que vai anualmente a congressos para conhecer novas técnicas, novos produtos e se atualizar nos cortes da moda. Disse que tem que trabalhar até as 20 horas e também aos sábados. Realmente fiquei orgulhoso em saber que meu profissional é um sujeito atualizado.
Novamente a inquietude me tomou de assalto e não pude deixar de me comparar ao Lúcio. Certamente ele não tem curso superior. Nem tampouco pós-graduação. No entanto, isto não o faz uma pessoa menor. Maneja muito bem a tesoura e a máquina e dá o que o cliente quer: satisfação. Valoriza seu trabalho e investe na profissão.
Voltei a pensar em mim.
Ele está certo. O que motiva então esta comparação entre um médico e um cabeleireiro? Vejamos: ambos temos clientes. Os dele são mais fiéis do que os meus, pois os meus vieram até mim por intermédio do livrinho do convênio. Os dele são 100% particulares. Nós dois cuidamos da saúde das pessoas, claro que ele cuida dos cabelos e eu do resto. Vestimo-nos de branco impecavelmente. Manejamos a tesoura com habilidade. Está certo que as estruturas que eu corto, normalmente, sangram e doem, mas temos que ter certa habilidade para tanto. Em alguns momentos usamos luvas e máscaras, para nos proteger e até proteger o cliente. Trabalhamos bastante. Às vezes temos que atender em 15 minutos, mas normalmente damos conta do recado, neste período. Precisamos de infra-estrutura como pias, cadeiras, telefone, secretária, agenda, café, revistas, sala de espera, etc. Pagamos impostos sobre o serviço realizado. E quantos...
E nossas diferenças? Bem, fiz a faculdade em 6 anos, após muito estudo para enfrentar um dificílimo vestibular. Diploma em mãos, foi pra gaveta, pois nova prova era necessária para fazer uma especialidade, desta vez com funil ainda mais apertado. Mais 3 anos se foram. Aos meus 27 anos de idade, eu havia passado 1/3 deles na Santa Casa de São Paulo. Daí comecei a trabalhar como plantonista, diarista, funcionário e até professor, para finalmente montar meu próprio consultório. Clientes particulares não existem para médicos pobres mortais da minha geração. Devem estar sendo cuidados pelo IBAMA, para ver se se reproduzem em cativeiro.
O jeito é fazer alguns convênios, pois hoje ninguém que tenha algum recurso financeiro quer ser atendido pelo SUS. E, a julgar pelas moças bonitas e pelos homens de meia idade esbanjando saúde que aparecem nas propagandas, o plano de saúde deve ser uma maravilha. Descobriram a fonte da juventude!
Na outra ponta estamos nós, médicos de meia idade, recebendo valores que variam de R$ 18,00 a R$ 42,00 por consulta para decidir sobre a sua saúde, caro leitor. E não para por aí: se formos falar em cirurgias então, a coisa fica pior. Você pode não saber, mas se o seu plano de saúde te dá direito a quarto coletivo (enfermaria) o médico que faz a sua cirurgia recebe metade do valor combinado. Você deve estar se perguntando porquê? E nós também. Alguns exemplos: uma cirurgia comum como a amigdalectomia paga entre R$ 60,00 e R$ 85,00 se for plano enfermaria e, pasme, o dobro disto, se for plano apartamento. Isto você não sabia quando fez o plano, não é? E por aí vai: apendicectomias, partos, hérnias, histerectomias, tireoidectomias pagam em torno de
R$ 300,0 a R$ 450,00 no melhor plano..
E você achava que seu médico ganhava bem, né?
E os Pediatras, Clínicos, Reumatologistas, Pneumologistas, Cardiologistas que não fazem cirurgias? Ganham o quê? Consultas e apenas consultas...
Detalhe importante: cada vez que eu vou ao Lucio, eu pago. Se o paciente voltar em menos de 30 dias, o convênio não paga. Se vier uma ou dez vezes em um mês, o médico recebe apenas uma consulta. E aquela paciente não quis me deixar cobrar uma nova consulta após dois meses, para ver seus exames. Duas consultas por R$ 34,00 sai em média
R$ 17,00 cada uma, fora os impostos.
No salão do Lucio também tem manicure e pedicure. Mão e pé sai pela bagatela de R$ 30,00, mas eu não faço lá. As mulheres gastam bem mais em seus cabelos com tinturas, escovas, banhos de óleo, chapinhas, etc e nada disso sai por menos do que... uma consulta médica. Não que não devam fazer. Acho que devem se cuidar, se enfeitarem e serem vaidosas, com moderação. Apenas quero alertar para o conflito de valores. Nem vou comentar sobre preço de depilação sob pena de entrar em profunda depressão.
Outros serviços, como "quick massage", tem se popularizado nos shoppings. Meia hora por R$ 30,00. Sem impostos, recibos, notas fiscais, títulos de especialista, vigilância sanitária, conselho regional, associações de classe, sindicatos e convênios. E se voltar no dia seguinte, paga de novo.
Enfim, existe o problema e muitos médicos têm vergonha de falar sobre isto. Alguns querem manter a pose de ricos e bem sucedidos, quando na verdade estão mesmo é falidos.
Eu deixei de atender convênios e parei de ter insônia por este motivo. Agora o motivo é outro: como vou fazer para pagar minhas contas, se todos os pacientes querem passar com o "médico do convênio"?
Dr. Alexandre Hamam - Médico da Santa Casa de São Paulo

Couve


Pesquisa atesta males de praticar corrida sob ar poluído



Praticar corrida em ruas movimentadas de São Paulo, na presença de poluentes e de altas temperaturas, pode prejudicar atletas e amadores. A poluição por ozônio, associada ao calor e à umidade, leva a uma queda de performance dos corredores, além de resultar em danos precoces na mucosa que reveste todo o trato respiratório.

A conclusão é de uma pesquisa apresentada no mês passado no I Simpósio Brasileiro de Imunologia do Esporte, na Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). O estudo foi desenvolvido por uma pesquisadora brasileira na Universidade de Edimburgo Napier, na Escócia. Os resultados levaram a uma segunda pesquisa, que concluiu que suplementação com vitaminas C e E, por seu caráter antioxidante, pode minimizar o impacto da poluição na saúde e na performance dos atletas.

Participaram da pesquisa 10 atletas profissionais que se submeteram a corridas de 8 quilômetros na esteira em câmaras que simulavam condições climáticas distintas. A mesma distância foi percorrida em quatro ambientes que proporcionavam intensidades diferentes de exposição ao ozônio, à temperatura e à umidade.

A corrida no ambiente quente, úmido e poluído por ozônio trouxe piora no tempo dos atletas - uma média de 10% em relação ao dos que fizeram o exercício nas condições ideais. Os batimentos cardíacos também aumentaram sob a influência da poluição. Além disso, exames de sangue e testes feitos na secreção nasal dos participantes mostraram dano inflamatório no revestimento do trato respiratório e marcadores de estresse oxidativo.

"Quando a pessoa está fazendo exercício, inspira um volume de ar maior. Assim, inspira mais poluentes, que atingem níveis mais profundos do pulmão", diz Elisa.

Hipertensão. 

A médica Rica Buchler, coordenadora de cardiologia do SalomãoZoppi Diagnósticos, explica que os gases presentes na poluição competem com o oxigênio no sangue. Isso torna o atleta mais propenso à hipertensão, ao infarto e ao acidente vascular cerebral (AVC). Ela cita que alguns estudos também avaliam a possibilidade de o ozônio piorar o quadro de depósito de colesterol nas artérias, comprometendo ainda mais a saúde cardíaca. A poluição, além disso, aumenta os riscos de problemas pulmonares. "Quando a poluição é muito grande, recomenda-se que se faça exercício na academia", diz Rica.

Pablius Braga, coordenador do Centro de Medicina do Esporte do Hospital 9 de Julho, afirma que o principal problema decorrente da corrida em ambientes poluídos não é o efeito agudo em um único dia, mas a repetição da prática que pode tornar o atleta mais suscetível principalmente a problemas respiratórios, por causa do ressecamento das vias aéreas. "Também não dá para esperar resultados altamente expressivos quando se está em um ambiente assim", diz Braga.

Quem tem o hábito de correr na rua percebe o quanto a presença dos poluentes faz diferença. É o caso do engenheiro Alan de Almeida Flores Garcia, de 28 anos. Praticante de corrida há seis anos, ele não troca as ruas pela esteira. Ele costuma ir de Pinheiros até o Ibirapuera, onde pratica nas ruas ao redor do parque.

A consequência é que, em dias e locais poluídos, o desconforto é bem maior. "Não sinto tanta diferença no rendimento, mas sinto que estou me esforçando mais e também um incômodo na respiração." Semanalmente, ele corre de 18 a 25 quilômetros de manhã ou no fim da tarde.

Fonte: http://www.estadao.com.br/noticias/cidades,pesquisa-atesta-males-de-praticar-corrida-sob-ar-poluido,1015039,0.htm

domingo, 24 de março de 2013

Tempo de decomposição de alguns materiais

Tempo (aproximado) de decomposição de materiais 

A tabela de tempo de decomposição de materiais é um poderoso instrumento de sensibilização que, invariavelmente, faz as pessoas pensarem na sua responsabilidade individual com relação ao lixo. Há porém, muita variação da informação . Isso se deve ao fato de que o tempo de decomposição deverá variar de acordo com as condições do solo ou ambiente em que os materiais foram descartados. A campanha do Ziraldo por exemplo se refere a materiais descartados na água do mar que tem condições de acidez, oxidação entre outras que vão afetar o material diferentemente do descarte no solo. De qualquer maneira esses dados são incontestes no que se refere ao fato de que o lixo continua existindo depois que o jogamos na lixeira e devemos portanto verificar todas as possibilidades de reintroduzí-lo na cadeia produtiva da reciclagem ou de aumentar o seu ciclo de vida.
   
FONTE:
Campanha
Ziraldo
Comlurb website
SMA
São Sebastião
DMLU
POA
UNICEF
website
Material
Casca de banana ou laranja2 anos2 a 12 meses
Papel3 a 6 mesesDe 3 meses a vários anos2 a 4 semanas3 meses
Papel plastificado1 a 5 anos
pano6 meses a 1 ano
Ponta de cigarro5 anos10 a 20 anosDe 3 meses a vários anos1 a 2 anos
Meias de lã10 a 20 anos
Chiclete5 anos5 anos5 anos5 anos
Madeira pintada13 anos14 anos
Fralda descartável600 anos
NylonMais de 3 anos30 anos
Sacos plásticos30 a 40 anos
PlásticoMais de 100 anosMais de 100 anos450 anos450 anos
MetalMais de 100 anosAté 50 anos10 anos100 anos
CouroAté 50 anos
BorrachaTempo indeterminado
Alumínio80 a 100 anosMais de 1000 anos200 a 500 anos200 a 500 anos
Vidro1 milhão de anosIndefinidoMais de 10 mil anosIndeterminado4 mil anos
Garrafas plásticasIndefinido
Longa vida100 anos
Palito de fósforo6 meses
 Fonte: http://www.lixo.com.br/index.php?Itemid=252&id=146&option=com_content&task=view