domingo, 3 de janeiro de 2016

Colina é aliada do cérebro e do fígado

A colina é uma das vitaminas do complexo B. As duas principais funções da colina envolvem o cérebro. Ela é importante para a formação do neurotransmissor acetilcolina, que regulariza de maneira indireta a memória, a cognição e entra no controle da frequência cardíaca, da respiração e da atividade dos músculos. Outra função da colina é entrar na formação da esfingomielina que forma a capa dos nervos que chamamos de bainha de mielina. A bainha de mielina tem que existir para que o impulso nervoso caminhe nos neurônios, ela é a capa dos neurônios, estrutura que envolve o neurônio. 

Benefícios comprovados

Aliada do cérebro: A colina é importante para o cérebro de duas maneiras. Ela age na formação do neurotransmissor acetilcolina que regulariza de maneira indireta a memória e a cognição. Além disso, ela age na formação da esfingomielina que forma a capa dos nervos que chamamos de bainha de mielina. A bainha de mielina tem que existir para que o impulso nervoso caminhe nos neurônios, ela é a capa dos neurônios, estrutura que envolve o neurônio. 
Boa para o coração: Por agir na formação do neurotransmissor acetilcolina, a colina também contribui para o controle da frequência cardíaca. A colina também ajuda na formação de uma enzima capaz de proteger o organismo contra a homocisteina, substância tóxica para o organismo, especialmente para o coração. 
Benéfico para os músculos: Por agir na formação do neurotransmissor acetilcolina, a colina também contribui para o controle da atividade dos músculos. 
Aliada do fígado: O fígado acumula um pouco da gordura que formamos dentro do corpo, toda a sobra de calorias o corpo reserva formando o triglicérides, combustível de reserva, uma parte vai para os músculos e outra para o fígado, e se houver acumulo neste órgão há problemas. O fígado precisa da colina para formar um transportador para retirar essa gordura e fazer com que o corpo a utilize como energia. 
Importante para as gestantes: A colina é essencial para as gestantes, pois é nesta fase que o cérebro do bebê é formado e este nutriente é necessário para que isto ocorra. 

Benefícios em estudo

Leite e derivados e ovoso são fontes de colina - Foto: Getty Images
Leite e derivados e ovoso são fontes de colina
Aliada dos ossos: A colina pode ajudar na formação óssea, pois contribui para a síntese do colágeno, que por sua vez, tem participação na elaboração dos ossos. 

Deficiência de colina

Uma dieta deficiente em colina pode causar problemas cardiovasculares e degenerativos cerebrais e também favorecer o acúmulo de gordura no fígado. Os sinais de que há deficiência de colina são: déficit cognitivo, alteração na concentração, dificuldade de cognição e compreensão, alteração nos músculos, dores musculares, salivação excessiva, enjoo e náuseas. 

Fontes de colina

As principais fontes de colina são: ovos, leite e derivados, carne, pode ser de boi ou de porco, soja, farelo de trigo e gérmen de trigo. 

Quantidade recomendada de colina

Faixa etária/momento da vidaQuantidade/dia
Bebês de 0 a 6 meses125 mg
7 a 12 meses150 mg
1 a 3 anos200 mg
4 a 8 anos250 mg
9 a 13 anos375 mg
Homens a partir dos 14 anos550 mg
Mulheres a partir dos 14 anos400 mg
Gestantes450 mg
Lactantes550 mg
Fonte: Institute of Medicine 

Suplemento de colina

A suplementação de colina não é comum, pois a carência desta substância é rara. O suplemento só pode ser ingerido após a orientação médica e pode ser indicado para algumas gestantes e para pessoas com dores musculares ou acúmulo de gordura no fígado. Idosos também podem ingerir este suplemento.  

Riscos do consumo em excesso

Carne vermelha é fonte de colina - Foto: Getty Images
Carne vermelha é fonte de colina
A quantidade máxima que pode ser ingerida de colina ao dia é 4 gramas e o excesso só ocorre por meio da suplementação. Ingerir colina em excesso pode causar enjoo, náuseas, dores de cabeça e vômitos. 

Fonte consultada:

Nutrólogo e clínico geral Roberto Navarro, especialista Minha Vida 

Cromo previne o diabetes tipo 2 e reduz o colesterol

O cromo é um mineral essencial para o ser humano. Ele é encontrado na natureza de diversas formas, sendo que aquele que é importante para a saúde das pessoas é o cromo trivalente. Os outros tipos de cromo podem até serem tóxicos. 
A principal função do cromo é facilitar a ação da insulina, que é de colocar a glicose dentro da célula. Além disso, o cromo também ajuda a diminuir os níveis de colesterol total e de colesterol ruim, HDL. 

Benefícios comprovados do cromo

Previne o diabetes: A deficiência de cromo no organismo pode favorecer o diabetes tipo dois. Isto porque este mineral está relacionado com o metabolismo da glicose. O cromo facilita a ação da insulina, permitindo que ela consiga inserir a glicose nas células com maior facilidade. 
Pacientes com diabetes tipo um ou com o diabetes tipo dois e que fazem uso de insulina devem evitar o suplemento de cromo, pois isto pode levar a um quadro de hipoglicemia. 
Controla o colesterol: Estudos apontam que o cromo evita a produção excessiva de uma enzima que estimula a produção de colesterol no fígado. Assim, boas quantidades deste nutriente controlam o colesterol total e o colesterol ruim, LDL. 

Benefícios em estudo do cromo

Bom para pessoas acima do peso: Quem está com sobrepeso ou obesidade corre mais riscos de desenvolver um quadro de resistência à insulina no qual a insulina fica com menor capacidade de colocar a glicose nas células. Como o cromo ajuda a insulina a colocar a glicose nas células, é importante que pessoas com sobrepeso não sofram com deficiência de cromo.  

Batata conta com boas quantidades de cromo - Foto: Getty Images
Batata conta com boas quantidades de cromo
Bom em casos de Síndrome dos Ovários Policísticos: Pessoas que sofrem com a Síndrome dos Ovários Policísticos têm mais chances de desenvolver o quadro de resistência à insulina, no qual a insulina fica com menor capacidade de colocar a glicose nas células. Como o cromo ajuda a insulina a colocar a glicose nas células, é importante que pessoas com a Síndrome dos Ovários Policísticos não sofram com deficiência de cromo. 

Diminui a vontade de doce: Quando a glicose não entra em boas quantidades na célula, há um mecanismo que avisa o cérebro que está faltando algo e há fome. Por isso, o suplemento de cromo tem sido orientado com o objetivo de reduzir o desejo por doce, já que o mineral facilita a entrada da glicose na célula. 

Deficiência de cromo

Pessoas com deficiência de cromo no organismo apresentam excesso de açúcar no sangue e consequentemente maior risco de se tornarem diabéticos. Também podem ocorrer alterações nos níveis de colesterol no sangue, neuropatia periférica, perda de peso, balanço nitrogenado negativos e redução do quociente respiratório. 
Não é possível detectar a carência de cromo por meio de um exame clínico. Normalmente, os especialistas percebem a ausência do minerais diante dos problemas mencionados acima. 

Interações com o cromo

Algumas substâncias podem aumentar ou diminuir a absorção do cromo. As vitaminas C e B3 e os aminoácidos proporcionam o aumento da absorção de cromo. Enquanto o suplemento em altas doses de ferro, zinco e vanádio e os fitatos diminuem a absorção de cromo.  

Quantidade diária recomendada de cromo

Faixa etária e sexoQuantidades
Crianças de 1 a 3 anos11 mcg
Crianças de 4 a 8 anos15 mcg
Adolescentes mulheres de 9 a 13 anos21 mcg
Adolescentes homens de 9 a 13 anos25 mcg
Adolescentes mulheres de 14 a 18 anos24 mcg
Adolescentes homens de 14 a 18 anos35 mcg
Mulheres de 19 a 50 anos25 mcg
Homens de 19 a 50 anos35 mcg
Mulheres de 51 a 70 anos20 mcg
Homens de 51 a 70 anos30 mcg
Gestantes abaixo de 18 anos29 mcg
Gestantes de 19 a 50 anos30 mcg
Lactantes abaixo de 18 anos44 mcg
Lactentes de 19 a 50 anos45 mcg
Fonte: Institute of Medicine 

Uso do suplemento de cromo

Apensar da deficiência de cromo ser rara, existem fatores que podem aumentar a excreção de cromo pela urina e caso não seja reposto ocorre a deficiência. Pacientes que tem uma dieta muito rica em açúcar podem perder mais esse mineral, a prática de atividades físicas muito intensas também pode levar a isso. Pacientes diabéticos descompensados também correm o risco de ter deficiência do mineral, alcoólatras, gestantes e lactantes também podem precisar de maiores quantidades de cromo. 
Pessoas que se encaixam nesses grupos devem conversar com o nutricionista ou médico nutrólogo sobre se há necessidade de suplementação com o cromo. 

Riscos do consumo em excesso

Em excesso o cromo pode ter uma ação oxidante e prejudicar a saúde dos rins e fígados. Por isso, pessoas que contam com problemas no fígado e nos rins devem evitar a suplementação de cromo. Pacientes com diabetes tipo um ou com o diabetes tipo dois e que fazem uso de insulina devem evitar o suplemento de cromo, pois isto pode levar a um quadro de hipoglicemia. 
Brócolis possui boas quantidades de cromo - Foto: Getty Images
Brócolis possui boas quantidades de cromo
O consumo muito elevado de cromo pode levar ao aparecimento de rabdomiólise, condição clínica caracterizada pela desintegração de fibras musculares, associada à manifestação de dores musculares. O consumo de cromo é considerado excessivo a partir de 1000 mcg. 

Fontes de cromo

O cromo pode ser encontrado em mariscos, ostras, carne de modo geral, fígado, queijos, grãos na forma integral, leguminosas, frutas, brócolis, espinafre, batata, cacau, tâmara, brócolis, mel, levedo de cerveja e feijão. 
  • 1 colher de chá de levedo de cerveja tem 112 mcg de cromo
  • 1 bife médio de carne vermelha fornece 57mcg de cromo
  • 1 unidade de batata média assada fornece 24mcg + 1 unidade de banana fornece em média 10mcg de cromo
  • 1 xícara média de brócolis fornece 22mcg de cromo
  • Gérmen de trigo: 3 colheres de sopa fornecem em média 23mcg de cromo
  • 1 fatia de pão de trigo integral fornece 42mcg de cromo

Fontes consultadas:

Nutrólogo Roberto Navarro 
Nutricionista Fernanda Neves Pinto do Centro Universitário IBMR  
Fonte: http://yahoo.minhavida.com.br/alimentacao/tudo-sobre/17983-cromo-previne-o-diabetes-tipo-2-e-reduz-o-colesterol

Castanha-Do-Pará

A castanha-do-pará (ou castanha do Brasil) é uma semente do mesmo grupo das nozes, amêndoas e outras oleaginosas. Ela é rica em gorduras boas, minerais e fitoquímicos e tem elevado valor nutritivo. 
Este alimento contém substâncias antioxidantes abundantes, especialmente selênio. Uma única castanha fornece quase 100 mcg de selênio, que corresponde a 150% da dose diária recomendada. As castanhas possuem compostos fenólicos e flavonoides e são ricas em vitamina E, fitosteróis e esqualeno. Seus efeitos benéficos são devido à sua ação antioxidante e antiproliferativa, o que reduz o risco de aterosclerose e câncer. 
A castanha-do-pará ainda é importante para a saúde do sistema cardiovascular, ajuda a baixar o colesterol, é boa para a imunidade e ativa o metabolismo da tireoide. 

Principais nutrientes da castanha-do-pará

Castanha-do-pará - 10 gramas (uma porção)
Calorias66 kcal
Gorduras totais6.71 g
Gorduras saturadas1.6 g
Gorduras monoinsaturadas2.38 g
Gorduras poli-insaturadas2.4 g
Proteínas1.43 g
Carboidratos1.17 g
Cálcio16 mg
Ferro0.24 mg
Fósforo72 mg
Magnésio38 mg
Potássio66 mg
Zinco0.41 mg
Vitamina E0.57 mg
Fonte: Tabela do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos. 
A castanha-do-pará possui boas quantidades de potássio. Os benefícios deste nutriente vão desde o controle da pressão arterial até a diminuição do risco de doenças cardiovasculares, também diminui a excreção de cálcio pela urina. 
As castanhas contêm substâncias antioxidantes abundantes, especialmente selênio. Uma única castanha fornece quase 100 mcg de selênio, que corresponde a 150% da dose diária recomendada. O alimento também conta com fósforo, que é bom para a saúde dos ossos. 
As castanhas possuem fenólicos e flavonoides e são ricas em vitamina E, fitosteróis e esqualeno. Seus efeitos benéficos são devido a sua ação antioxidante e antiproliferativa, o que reduz o risco de aterosclerose e câncer. 
Essa castanha ainda contém um alto teor de glutationa peroxidase, um poderoso antioxidante, que beneficia a saúde de várias formas: reforça o sistema imunológico, protege contra doenças cardiovasculares, tem ação anticancerígena, ativa o metabolismo da tireoide. O ômega 9 também está presente em boas quantidades na castanha-do-pará. 

Benefícios da castanha-do-pará

Boa para o coração: Por ter ação antioxidante e ainda ser rica em gorduras insaturadas, a castanha-do-pará favorece a saúde do coração, reduzindo o colesterol ruim, LDL, e aumentando os níveis do colesterol bom, HDL. 

Protege o cérebro: A castanha-do-pará é rica em gorduras boas que compõem parte do cérebro e ajudam a ter uma melhor memória e raciocínio. Além disso, a ação antioxidante da castanha-do-pará evita a oxidação excessiva dos neurônios, prevenindo doenças cerebrais degenerativas como Alzheimer e Parkinson. Esta mesma ação também previne derrames cerebrais. 

Bom para a tireoide: A tireoide depende de alguns minerais para o seu perfeito funcionamento, principalmente selênio, zinco e iodo. Eles fazem parte de reações bioquímicas que permitem a produção dos hormônios tireoidianos. Muitas vezes o hipotireoidismo inicial pode ser corrigido com um nível ideal destes minerais. A castanha-do-pará se torna uma aliada da tireoide por conter boas quantidades de selênio. 

A castanha-do-pará possui ação antioxidante - Foto: Getty Images
A castanha-do-pará possui ação antioxidante
Previne o câncer: A oxidação do DNA das células aumenta as chances de câncer. Por isso, a ação antioxidante que a castanha-do-pará ajuda a prevenir o câncer. 

Melhora a imunidade: Por seu alto teor de ômega-9 e por fornecer antioxidantes diversos como vitamina E, selênio, glutationa e esqualeno, a castanha-do-pará também colabora para a melhor imunidade. 

Ação antioxidante: Por conter boas quantidades de selênio, vitamina E, compostos fenólicos e flavonoides, fitosteróis e esqualeno a castanha-do-pará possui forte ação antioxidante que será benéfica para a saúde do coração, cérebro, irá prevenir o câncer e melhorar a imunidade. 

Quantidade recomendada de castanha-do-pará

A orientação é consumir entre uma e duas castanhas-do-pará por dia, considerando que cada castanha tem cerca de 5 gramas, consuma até 10 gramas. Fique pelo menos dois dias da semana sem consumir este alimento para evitar excesso de selênio. 

Riscos do consumo excessivo

Consumir além de seis castanhas-do-pará pode ser prejudicial para a saúde. Isto porque esta quantidade do alimento possui 542 mcg de selênio, 774% da recomendação diária. O consumo ocasional de uma quantidade maior não vai causar nenhum problema, o que complica é o consumo crônico de altas quantidades da castanha. Pode ocorrer uma overdose de selênio que leva a uma condição tóxica conhecida como selenose. Os sintomas deste problema são náuseas, vômitos, dor abdominal, fadiga, irritabilidade, descamação das unhas, perda de cabelo, mau hálito, distúrbios gastrointestinais e danos ao sistema nervoso. 

Como consumir a castanha-do-pará

A melhor maneira de consumir a castanha-do-pará é in natura e sem sal, pois irá evitar excesso de sódio e consequentemente de problemas cardiovasculares. A castanha deve estar sem a presença de ranço e é interessante adquirir as versões que já vem embaladas. Isto porque as versões à granel tem maior risco de contaminação, pois são manipuladas por várias pessoas e nem sempre há o controle de validade e exposição do ambiente. 
A castanha-do-pará é boa para a tireoide - Foto: Getty Images
A castanha-do-pará é boa para a tireoide
Além disso, a umidade no local onde a oleaginosa é armazenada pode aumentar o risco da proliferação de fungos no alimento, como o Aspergillus flavus e o Aspergillus parasiticus, que produzem substâncias tóxicas. 
Se não tiver outra alternativa para a venda à granel, prefira comprar em locais em que a rotatividade do produto é alta e se informe sobre o dia da semana em que o produto novo é entregue e faças as compras neste dia. 

Interações

A castanha-do-pará possui o ácido fítico, substância que poderia interferir na absorção de outros minerais. O ácido fítico também está presente em inúmeros alimentos tais como nozes diversas, amendoim, sementes, feijão/legumes e grãos, cereais, tubérculos e folhas verdes. Esta é a forma com que os vegetais armazenam o fósforo, um mineral essencial para a produção de energia. Apesar de sua aparente desvantagem, o ácido fítico é semelhante em alguns aspectos a uma vitamina, e metabólitos do ácido fítico têm funções necessárias nas células. 
Os estudos sugerem que o ácido fítico confere propriedades protetoras contra doenças cardiovasculares, câncer e diabetes. Portanto, a quantidade recomendada de castanha-do-pará não pode causar nenhum problema de absorção mineral e não há problemas em ingerir a castanha com outros alimentos. 

Contraindicações

A castanha-do-pará só não é indicada para pessoas que têm alergia a este alimento. 

Onde encontrar

A castanha-do-pará pode ser encontrada em supermercados, mercados, hortifrútis e lojas de produtos naturais. 

Fonte: http://yahoo.minhavida.com.br/alimentacao/tudo-sobre/17977-castanha-do-para-e-benefica-para-o-coracao-e-o-cerebro

A importância da vitamina Biotina

A biotina é uma vitamina do complexo B. Ela também é conhecida como vitamina B7 e vitamina H. Trata-se de uma vitamina hidrossolúvel produzida no intestino pelas bactérias e obtida por meio da alimentação. 
Assim como outras vitaminas do complexo B, a biotina está relacionado ao metabolismo das gorduras, carboidratos e proteínas. Ela também é essencial para a saúde da pele, unhas e cabelos. 

Benefícios comprovados

Bom para a pele: A biotina é muito benéfica para a pele, isto porque ela ajuda no metabolismo de carboidratos, proteínas e gorduras o que acaba melhorando a saúde da pele. A ausência da biotina pode fazer com que a pele fique seca, escamosa e com vermelhidão em volta da boca e nariz. 
Bom para o cabelo: A ausência da biotina pode causar a queda de cabelos e também fazer com que os fios fiquem enfraquecidos. Ainda não é certa a relação entre o nutriente e os cabelos, mas alguns especialistas acreditam que a biotina tem relação com a produção de queratina, proteína que compõe o cabelo. 
A gema do ovo é rica em biotina - Foto: Getty Images
A gema do ovo é rica em biotina
Bom para as unhas: A falta de biotina pode enfraquecer as unhas. Alguns especialistas acreditam que isto ocorre porque o nutriente tem relação com a produção de queratina, proteína que compõe as unhas. 
Ajuda na absorção correta dos nutrientes: A biotina, juntamente com outras vitaminas do complexo B, contribui para o metabolismo de carboidratos, gorduras e proteínas, fazendo com que o corpo os absorva da melhor maneira. 

Benefícios em estudo

Bom para quem tem diabetes: Como a biotina ajuda a metabolizar melhor os carboidratos, alguns estudos apontam que a biotina pode ser interessante para diabéticos. Contudo, ainda são necessárias mais pesquisas para se comprovar este benefício. 

Deficiência de biotina

A deficiência de biotina é extremamente incomum porque este nutriente está muito presente na alimentação. Contudo, quando acontece os sintomas da ausência do nutriente são: fraqueza nas unhas e cabelos, calvície, pele seca e escamosa e vermelhidão em volta do nariz e da boca. Outras complicações que podem ocorrer são conjuntivite, dermatite exfoliativa, dores musculares e lassidão, acompanhada de aumento da glicemia. 

Combinações da biotina

Para proporcionar os benefícios mencionados, a biotina precisa ser ingerida com as outras vitaminas do complexo B. Além disso, é importante que ela faça parte de uma dieta balanceada. 

Fontes da biotina

As principais fontes de biotina são o amendoim, as nozes, o tomate, a gema do ovo, a cebola, a cenoura, alface, couve-flor e amêndoa. A carne vermelha, o leite, as frutas e as sementes também contam com o nutriente.  

Quantidade recomendada de biotina

Quantidade recomendada do nutriente
Bebê de 0 a 6 meses5 mcg
Bebê de 7 a 12 meses6 mcg
Criança de 1 a 3 anos8 mcg
Criança de 4 a 8 anos12 mcg
Jovem de 9 a 13 anos20 mcg
Jovem de 14 a 18 anos25 mcg
Adulto de 19 a 70 anos30 mcg
Gestantes35 mcg
Lactantes35 mcg
The National Academies

O uso do suplemento de biotina

O suplemento de biotina só é orientado quando a pessoa manifesta sintomas da ausência deste nutriente. A suplementação só pode ser realizada por um nutricionista ou médico nutrólogo. 

O excesso de biotina





O consumo excessivo de biotina só ocorre por meio da suplementação e não tem grandes complicações, pois o nutriente é excretado pela urina.
Fonte: http://yahoo.minhavida.com.br/alimentacao/tudo-sobre/17979-biotina-e-boa-para-os-cabelos-pele-e-unhas

Biomassa de banana verde

A biomassa de banana verde consiste em uma preparação feita com polpa de bananas verdes cozidas. Esta simples preparação é capaz de melhorar a imunidade, contribuir para o desenvolvimento da microbiota intestinal, reduzir o risco de câncer de intestino, controlar os níveis de colesterol, prevenir o diabetes e evitar o acúmulo de gordura abdominal. 

Principais nutrientes da biomassa de banana verde

A biomassa de banana verde se destaca por possuir boas quantidades de um amido resistente que é uma espécie de fibra que o aparelho digestivo não consegue digerir. Como este tipo de fibra não é digerida, ela serve de alimento para as bactérias benéficas do intestino e assim contribui para o desenvolvimento da microbiota intestinal. Consequentemente, a imunidade melhora e o risco de câncer no intestino diminui. Esta fibra também previne o diabetes tipo 2 e melhora o trânsito intestinal. 
A biomassa de banana verde também possui vitamina A, que é importante para a saúde dos olhos, da pele e contribui para o crescimento. O alimento conta com vitaminas do complexo B, B1, B2 e B3, que agem no metabolismo da glicose, dos ácidos graxos e aminoácidos, ou seja, ajudam o organismo a utilizar essas substâncias com eficiência. O potássio, o manganês e o fósforo também estão presentes na biomassa de banana verde. 

Benefícios da biomassa de banana verde

Previne o diabetes tipo 2: As fibras da biomassa de banana verde ajudam a evitar os picos de glicose no sangue, fazendo com que ela seja liberada aos poucos. Estes picos de glicose levam a picos de insulina. Diante de constantes picos de insulina, alguns órgãos passam a se tornar tolerantes a ela, sendo preciso cada vez mais insulina para cumprir a mesma função, gerando o quadro de resistência à insulina, que se não for combatido pode evoluir para o diabetes tipo 2. 

Ajuda na perda de peso: A biomassa de banana verde contribui para o emagrecimento porque as fibras evitam o pico de glicose e fazem com que ela seja liberada aos poucos, fazendo com que a pessoa sinta saciedade por mais tempo.  

Melhora a saúde da microbiota intestinal: A biomassa de banana verde se destaca por possuir boas quantidades de um amido resistente que é uma espécie de fibra que o aparelho digestivo não consegue digerir. Como este tipo de fibra não é digerida, ela serve de alimento para as bactérias benéficas do intestino e assim contribui para o desenvolvimento da microbiota intestinal. 

Melhora a imunidade: O amido resistente da biomassa de banana verde contribui para a saúde da microbiota intestinal. Quando a microbiota intestinal está saudável existe a produção de uma substância chamada citocina anti-inflamatória que melhora a imunidade, fazendo com que os anticorpos trabalhem com mais eficiência. 

A biomassa de banana verde melhora a imunidade - Foto: Getty Images
A biomassa de banana verde melhora a imunidade
Além disso, quando a microbiota intestinal está saudável, ela produz uma substância chamada butirato, um aminoácido de cadeia curta que é um combustível para os anticorpos do intestino terem mais força para atacar invasores. 

Diminui os níveis de colesterol: O butirato, que é produzido quando a microbiota intestinal está saudável, também tem o efeito de diminuir discretamente a produção do colesterol do fígado. Já o amido resistente reduz o colesterol que nós ingerimos. 

Melhora o trânsito intestinal: As fibras não digeríveis na da biomassa de banana verde contribuem para a formação do bolo fecal, com um bolo fecal maior, ele sairá com mais facilidade. Assim, há melhora no trânsito intestinal. 

Como fazer biomassa de banana verde

A biomassa de banana verde pode ser feita em casa. Para tanto você só precisa de um cacho intacto de banana nanicas verdes. Veja como fazer:

Modo de preparo
  • Retire as bananas do cacho com cuidado, preservando os talos
  • Higienize as bananas com água e sabão
  • Coloque no fogo uma panela de pressão com água até a metade e deixe ferver
  • Assim que a água ferver,coloque as bananas higienizadas na água quente da panela de pressão para que levem choque térmico
  • Tampe e deixe em fogo alto até começar a chiar
  • Quando começar a apitar,abaixe o fogo e deixe na pressão por 10 minutos
  • Desligue e espere a pressão sair normalmente, sem forçar
  • Abra a panela e com a ajuda de um pegador, retire as bananas e vá retirando as polpas
  • Coloque as polpas em um liquidificador ou processador e bata com um pouco de água, sem colocar água demais
  • Não deixe esfriar, bata a polpa quente até formar uma pasta bem espessa, a biomassa
  • Guarde em porções pequenas, cubos para sucos e 1/2 xícara e 1 xícara para pratos culinários.

Quantidade recomendada de banana verde

A orientação é não ultrapassar o consumo de duas colheres de sopa de biomassa de banana verde por dia. 

Como consumir a biomassa de banana verde

A biomassa de banana verde pode ser utilizada na culinária como um espessante para dar mais consistência nas receitas culinárias. Ela substitui boa parte das receitas que utilizam óleo, maionese, creme de leite e qualquer outro espessante e não altera o sabor ou interfere no sabor do prato. A biomassa também pode ser adicionada em sucos. 
Quando a biomassa de banana verde é feita em casa, ela pode ser guardada na geladeira por sete dias ou congelada por até dois meses. Para descongelar basta deixar a biomassa em temperatura ambiente ou aquecê-la em banho-maria. 

Contraindicações

A biomassa de banana verde ajuda na perda de peso - Foto: Getty Images
A biomassa de banana verde ajuda na perda de peso
Não há contraindicações para o consumo de biomassa de banana verde, somente pessoas que tem alergia à banana devem evitar o consumo do alimento. 

Risco do consumo em excesso

O consumo em excesso de biomassa de banana verde pode causar gases, flatulências e diminuir a absorção de alguns minerais, como o zinco e cálcio. Outro risco do excesso do alimento é o intestino ficar solto. 

Receitas com biomassa de banana verde

Confira algumas opções de como incluir o alimento nas preparações.
-Suco vermelho com biomassa de banana verde 
-Muffin com biomassa de banana verde

Fonte consultada:

Nutrólogo Roberto Navarro 

Fonte: http://yahoo.minhavida.com.br/alimentacao/tudo-sobre/17991-biomassa-de-banana-verde-veja-como-fazer-e-conheca-seus-beneficios