domingo, 3 de janeiro de 2016

Zinco é essencial para diabéticos e melhora a imunidade

O zinco é uma substância conhecida como elemento-traço. Ele tem como função determinar a forma e disposição espacial das proteínas ligadas ao DNA e algumas enzimas importantes no nosso metabolismo. Cerca de 300 enzimas necessitam do zinco para sua ação nas células. Ele ainda melhora a memória e é fundamental na formação e regulação de hormônios da tireoide, suprarrenal, testículo e insulina. A substância também é essencial para o sistema imunológico e processo de cicatrização. 

Benefícios comprovados do zinco

Ação antioxidante: O zinco se destaca pela ação antioxidante, diminuindo a quantidade de radicais livres no nosso corpo. Os radicais livres afetam negativamente as funções das células, aumentando as chances da pessoa desenvolver tipos diferentes de câncer. 
Bom para diabéticos: A ação e a liberação da insulina ocorre de forma mais eficiente quando o zinco está presente no organismo. Como o diabético tem dificuldades na ação deste hormônio, a presença do elemento facilita esta questão, fazendo com que a insulina cumpra melhor seu papel, evitando a hiperglicemia. 
Melhora a imunidade: O zinco tem ação direta no funcionamento dos linfócitos, células de defesa do nosso organismo, melhorando a imunidade. Além disso, o zinco age nos processos anti-inflamatórios e no nosso DNA, ambas as questões estão relacionadas com a imunidade. 
Ajuda na cicatrização: O zinco auxilia na cicatrização porque tem um papel de ação nas células que ajudam no processo de cicatrização, como os fibroblastos. 
Ajuda no crescimento e desenvolvimento: O zinco é diretamente responsável pela divisão celular, síntese de proteínas e modulação de hormônios. Todos estes fatores estão ligados ao crescimento das crianças e adolescentes e também ao desenvolvimento sexual. Por isso, é importante que elas tenham boas quantidades deste elemento. Também é necessário que as gestantes tenham as quantidades corretas de zinco para que o feto se desenvolva sem complicações e não tenha problemas de saúde. 

Deficiência de zinco

A falta de zinco pode ser detectada por meio de exame de sangue ou dos fios de cabelo. A ausência do elemento pode causar falta de apetite, alterações no paladar, olfato e no comportamento, intolerância à glicose, disfunções imunológicas, retardo de crescimento e atraso da maturação sexual. 

Interações

Semente de abóbora possui boas quantidades de zinco - Foto: Getty Images
Semente de abóbora possui boas quantidades de zinco
Algumas fibras podem dificultar a absorção do zinco, como os fitatos presentes em cereais integrais, soja e em algumas leguminosas. Porém, esta interferência parece estar ligada ao tipo de proteína presente na dieta e estudos tentam estabelecer esta relação. Ferro e zinco estão diretamente ligados. O aumento de um na dieta interfere negativamente na absorção do outro. Estudos sugerem que a vitamina A, presente no fígado, gema de ovo, leite e derivados e folhas verdes escuras, também pode interferir na absorção de zinco. 

Combição com o zinco

Estudos apontam que as proteínas de origem animal podem melhorar a absorção de zinco. 

Fontes de zinco

As principais fontes de zinco são carnes vermelhas, ostras, semente de abóbora e girassol, leguminosas, como feijão e lentilha, oleaginosas, como amêndoa, amendoim, noz-pecã, castanha do Pará, castanha de caju, gérmen de trigo e carne de porco cozida. 

Quantidade recomendada de zinco

IdadeIngestão adequada - mg/diaLimite tolerável de ingestão
0 a 6 meses2 mg4 mg
7 a 12 meses3 mg5 mg
1 ano a 3 anos3 mg7 mg
4 anos a 8 anos5 mg12 mg
9 anos a 13 anos8 mg23 mg
Homens de 14 a 18 anos11 mg34 mg
Homens a partir de 19 anos11 mg40 mg
Mulheres de 14 a 18 anos9 mg34 mg
Mulheres a partir de 19 anos8 mg40 mg
Gestantes com menos de 18 anos13 mg34 mg
Gestantes a partir de 19 anos11 mg40 mg
Lactantes com menos de 18 anos14 mg34 mg
Lactantes com mais de 19 anos12 mg40 mg
Fonte: Institute of Medicine 

Riscos do consumo em excesso de zinco

Feijão possui boas quantidade de zinco - Foto: Getty Images
Feijão possui boas quantidade de zinco
O consumo em excesso de zinco pode causar diarreia, náuseas e vômitos devido à uma irritação gastrointestinal. Pode ocorrer aumento da sudorese, taquicardia, visão turva e embaçada, hipotermia, complicações renais e até hemorragia. Além disso, ocorre a deficiência de cobre. O excesso de zinco por meio da alimentação é raro, normalmente ele ocorre devido a suplementação realizada de forma errada. 

Uso dos suplementos de zinco

Os suplementos de zinco costumam ser orientados em casos de pessoas que se alimentam mal e atletas. Contudo, a necessidade da suplementação deve ser determinada por um nutricionista ou nutrólogo. 

Fontes consultadas:

Nutrólogo André Veinert, da Clínica Healthme gerenciamento de Perda de Peso. 
Nutrólogo José Alves Lara neto, vice-presidente da Associação Brasileira de Nutrologia (ABRAN) 

FONTE: http://yahoo.minhavida.com.br/alimentacao/tudo-sobre/17974-zinco-e-essencial-para-diabeticos-e-melhora-a-imunidade

Vitamina B6

A vitamina B6 também conhecida como piridoxina compõe o complexo B. Ela é necessária para o funcionamento adequado de mais de sessenta enzimas e essencial para a síntese normal do ácido nucléico e das proteínas. Participa da multiplicação de todas as células e da produção das hemácias e das células do sistema imunológico. Influencia o sistema nervoso através de seus efeitos sobre vários minerais e neurotransmissores cerebrais. 
A principal função metabólica da vitamina B6 é como coenzima. Tem um papel importante no metabolismo das proteínas, hidratos de carbono e lipídios. As suas principais funções são: a produção de epinefrina, serotonina e outros neurotransmissores, a formação do ácido nicotínico da vitamina, a decomposição do glicogénio e o metabolismo dos aminoácidos. 
Além disso, a vitamina B6 faz a quebra do glicogênio, ajuda na formação da hemoglobina, anticorpos e certos hormônios. Promove o bom funcionamento do sistema nervoso e imunológico e proporciona pele, músculo e sangue saudáveis. Ajuda na degradação da homocisteína, uma substância que, em excesso na circulação sanguínea, pode causar doenças cardiovasculares. 

Benefícios comprovados da vitamina B6

Previne e trata a anemia: A vitamina B6 ajuda na produção de hemoglobina, que é responsável por carregar ferro pelo corpo. Com a falta dessa vitamina, a pessoa possuiria glóbulos vermelhos pouco desenvolvidos, com pouca hemoglobina e teria carência principalmente de ferro, causando anemia. Uma dieta rica na vitamina é um dos fatores necessários para reverter casos de anemia extrema.  
Aliada do cérebro: A falta da vitamina B6 pode causar Nevrite periférica e degeneração nervosa. Esta vitamina influencia na formação da bainha de mielina, que envolve as células nervosas do cérebro. Assim, uma alimentação rica em B6 se mostra aliada contra perda de memória e diminuição cognitiva relacionada com a idade, diminuindo o risco de Alzheimer
Boa para a pele: A vitamina B6 metaboliza as proteínas consumidas, fazendo com que a pele se torne elástica. A falta da vitamina causa dermatite e outros problemas de pele. 
Boa para o coração: Estudos sugerem que uma ingestão deficiente de vitamina B6 aumenta os riscos de doenças cardíacas. Afinal, esta vitamina diminui os níveis de homocisteina no sangue, que está relacionado com doenças cardíacas. 
Alivia a TPM: Estudos relatam que a deficiência de vitamina B6 pode estar relacionada com os sintomas da tensão pré-menstrual (TPM), a suplementação desta vitamina diminui os sintomas causados pela TPM, devido ao envolvimento da vitamina B6 na eliminação do excesso de estrogênio. 
Combate a depressão: A vitamina B6 auxilia na melhora dos sintomas dadepressão. Isto porque ela é importante para a produção de serotonina, um neurotransmissor importante nos processos bioquímicos do sono e do humor. 
Banana é rica em vitamina B6 - Foto: Getty Images
Banana é rica em vitamina B6
Bom para quem amamenta: As mulheres grávidas e as que amamentam precisam de uma dose adicional de vitamina B6 de 0,5 a 0,6 mg para compensar as necessidades aumentadas feitas pelo feto ou pelo bebê. A vitamina B6 auxilia no metabolismo da proteína consumida, que será usada na produção de leite pela mãe. 
Importante para a visão: A vitamina B6 é fundamental no combate às inflamações crônicas e doenças da retina. 
Alivia sintomas da menopausa: Namenopausa, a suplementação da vitamina B6 diminui os efeitos colaterais da reposição hormonal. Ela ajuda a regular os níveis de estrogênio no organismo, amenizando o desconforto causado por seu excesso ou sua falta. 
Bom para quem tem Síndrome de Down: A vitamina B6 ajuda na diminuição das perdas cognitivas causadas pela Síndrome de Down, com melhora no tempo de reação e na memória. 

Deficiência de vitamina B6

A deficiência severa pode provocar anemia, distúrbios nervosos e diversos problemas de pele. Na gravidez, a deficiência grave pode ocasionar deterioração da capacidade mental do recém-nascido. 

Além disso, a deficiência de vitamina B6 pode causar convulsões nas crianças pequenas e confusão nos adultos. Outros sintomas incluem a língua vermelha, fissuras nas laterais dos lábios e adormecimento com sensação de formigamento nas mãos e nos pés. 

Interações com a vitamina B6

Existem cerca de 40 medicamentos que interferem nas funções exercidas pela vitamina B6, sendo que os principais são: desoxipiridoxina, isoniaside, hidralazina, ciclosserina e penicilamina. 

Combinações da vitamina B6

Para que a vitamina B6 consiga proporcionar todos os seus benefícios é importante que a dieta também conte com as outras vitaminas do complexo B

Fontes de vitamina B6

A vitamina B6 é encontrada com maior frequência em alimentos de origem animal,como carnes, de porco, principalmente, leite e ovos. Entre os alimentos de origem vegetal, as principais fontes são: batata inglesa, aveia, banana, gérmen de trigo, abacate, levedo de cerveja, cereais, sementes e nozes. 

Quantidade recomendada de vitamina B6

Ovo é rico em vitamina B6 - Foto: Getty Images
Ovo é rico em vitamina B6
A recomendação diária de vitamina B6 é de 1,3mg para homens e mulheres adultos de até 50 anos. Após esta idade, o valor sobe para 1,7mg para homens adultos e 1,5mg para mulheres adultas. Crianças necessitam de 0,5 a 0,6 mg por dia. 

Suplemento de vitamina B6

O suplemento de vitamina B6 pode ser ingerido após orientação de um médico ou nutricionista. Pessoas com baixo crescimento, com anemia, gestantes, lactantes, fumantes e alcoólatras podem precisar do suplemento de vitamina B6.  

Riscos do consumo em excesso de vitamina B6

A hipervitaminose de vitamina B6 pode causar danos nos nervos, nos braços e pernas. Os efeitos variam entre: dor de cabeça, insônia, náuseas, neuropatia sensorial e periférica. 
Apenas concentrações muito elevadas de vitamina B6 podem causar problemas, por isso, o risco de excesso é maior devido à suplementação, mas também pode ocorrer por meio da alimentação. 

Fonte consultada:

Nutricionista Rita de Cássia Leite Novais, da empresa Consultoria Alimentar. 

FONTE: http://yahoo.minhavida.com.br/alimentacao/tudo-sobre/18176-vitamina-b6-previne-a-anemia-e-e-aliada-do-cerebro

Vitamina E

A vitamina E é lipossolúvel e tem como principal função no organismo a sua forte ação antioxidante. Assim, este nutriente combate os radicais livres que podem prejudicar as células. 
Alguns estudos apontam que justamente por sua forte ação antioxidante, a vitamina E pode proporciona benefícios como diminuir o risco de doenças cardíacas, prevenir o câncer de próstata, a degeneração da mácula, a doença de Alzheimer e a Esclerose Lateral Amiotrófica. Além disso, pesquisas observaram que a vitamina E pode ser benéfica para as gestantes, pois previne a pré-eclâmpsia. 

Benefícios comprovados da vitamina E

Ação antioxidante: A vitamina E se destaca por ser um poderoso antioxidante. Por isso, ela age combatendo os radicais livres e reduzindo o riscos de doenças cardiovasculares e cerebrais degenerativas.

Benefícios da vitamina E em estudo

Boa para o coração: Pesquisas apontam que a vitamina E pode melhorar a função cardíaca por proporcionar um relaxamento dos vasos sanguíneos e diminuir a formação de substâncias que podem obstruí-los. Contudo, grandes estudos observacionais não conseguiram provar isto.

Um estudo publicado no The New England Journal of Medicine observou que em homens e mulheres de meia idade a vitamina E é capaz de reduzir o risco de doenças coronárias devido à ação antioxidante deste nutriente. 

Previne o câncer de próstata: Algumas pesquisas apontam que a vitamina E pode ajudar a prevenir e até a diminuir o crescimento dos tumores dependentes da testosterona, como é o caso do câncer de próstata. Contudo, os estudos ainda são controversos. 

Uma pesquisa publicada no Journal of The National Cancer Institute observou que em casos de homens fumantes a suplementação com vitamina E ajudaria a prevenir o câncer de próstata. Contudo, os próprios pesquisadores admitem que o estudo não proporciona resultados suficientes para que a vitamina E seja recomendada a toda a população com este fim. 

Previne a degeneração da mácula: Os estudos sobre a relação entre a vitamina E e a degeneração da mácula tem mostrado resultados distintos. Alguns apontam riscos baixos de desenvolver o problema em pessoas que tem maior ingestão de vitamina E, enquanto outros não mostram nenhuma associação. 

Muitos óleos são ricos em vitamina E - Foto: Getty Images
Muitos óleos são ricos em vitamina E
Previne a doença de Alzheimer: Uma pesquisa publicada no Archives of Neurology observou que a vitamina E associada à vitamina C, dois poderosos antioxidantes, ajuda a reduzir a incidência da doença de Alzheimer. Contudo, ainda são necessários mais estudos para se comprovar este benefício. 

Previne a Esclerose Lateral Amiotrófica:Algumas pesquisas sugerem que a suplementação de vitamina E contribui para retardar ou prevenir a Esclerose Lateral Amiotrófica (ELA). Em pesquisas feitas com ratos constatou-se que a suplementação com vitamina E atrasou o início da doença ou retardou a sua progressão. Em humanos este efeito também foi observado, mas ainda são necessárias mais pesquisas para confirmar este benefício. 

Bom para gestantes: Algumas pesquisas apontam que a vitamina E poderia ajudar na prevenção da pré-eclâmpsia que ocorre em partes pelo estresse oxidativo aumentado na placenta. Uma pesquisa feita com ratos pela professora de bioquímica e fisiologia Ana Dulce Oliveira da Paixão, da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) observou que em casos de mães desnutridas o consumo de um tipo ativo de vitamina E, o alfa-tocoferol, previne o estresse oxidativo na placenta materna e a hipertensão da prole na idade adulta. 

Deficiência de vitamina E

A deficiência de vitamina E é rara em seres humanos. Ela ocorre quase que exclusivamente em pessoas com doenças hereditárias ou adquiridas que prejudica a capacidade de absorver a vitamina, por exemplo, fibrose cística, síndrome do intestino curto ou obstrução do ducto biliar e também nos casos de pessoas que não podem absorver a gordura na dieta ou têm doenças raras no metabolismo da gordura. 
O diagnóstico da deficiência é possível pela história clínica ou por meio de dosagem laboratorial, que ocorre pela dosagem de uma das formas ativas da vitamina E, o alfa tocoferol. 
Os sintomas da deficiência de vitamina E são: fraqueza muscular, problemas de visão, alterações do sistema imunológico, dormência, tremores, dificuldade em andar e há pesquisas que relatam infertilidade masculina. 

Interações

Doses elevadas de vitamina E podem reduzir a absorção das vitaminas A e K. O uso concomitante com antiácidos contendo hidróxido de alumínio diminui a absorção das vitaminas lipossolúveis como a vitamina E. 
Os inibidores da absorção de colesterol, os fitoesterois, a colestiramina e a ezetimiba diminuem a absorção dos tipos ativos de vitamina E, alfa e gama-tocoferol. O alto consumo de vitamina A também pode reduzir a ingestão de vitamina E. 

Combinações da vitamina E

Combinar a vitamina E com a vitamina C é uma ótima ideia, pois ambas possuem forte ação antioxidante e atuam de forma conjunta para executar as ações antioxidantes. 

Fontes de vitamina E

A vitamina E pode ser encontrada em diversos alimentos e óleos. Nozes, sementes e óleos vegetais contêm altas quantidades de alfa-tocoferol e quantidades significativas também estão disponíveis em vegetais de folhas verdes e cereais enriquecidos. Confira os alimentos com as maiores quantidades do tipo ativos de vitamina E, o tocoferol:  
AlimentoQuantidade recomendadaValor diário recomendado de vitamina E
Óleo de gérmen de trigoUma colher de sopa (15 g)100%
Semente de girassol seca e torrada28.3 gramas37%
Amêndoa seca e torrada28.3 gramas34%
Óleo de girassolUma colher de sopa (15 g)28%
Óléo de cártamoUma colher de sopa (15 g)25%
Avelã seca e torrada28.3 gramas22%
Amendoim seco e torrado28.3 gramas11%
Fonte: United States Department of Agriculture (USDA), Agricultural Research Service. USDA National Nutrient Database for Standard Reference. 

Quantidade recomendada de vitamina E

Vitamina E (mg/d)
Bebês 0-6 meses4
Bebês 7-12 meses5
Crianças 1 - 3 anos6
Crianças 4 - 8 anos7
Crianças 9 - 13 anos11
Adolescentes 14 - 18 anos15
Adultos maiores de 19 anos15
Gestantes15
Lactantes19
 Fonte: Institute of Medicine of The National Academies 

O uso do suplemento de vitamina E

O suplemento de vitamina E deve ser ingerido somente sob orientação médica. Ele geralmente é recomendado em casos de algumas doenças, como problemas de absorção intestinal, e também em situações de dietas que restringem o consumo desta vitamina.
É importante ressaltar que a ingestão de vitamina E não deve ser superior a 1000 mg por dia. Uma vez que a suplementação é indicada, deve-se levar em consideração a dosagem correta indicada pelo médico para que não haja danos para a saúde. 

Riscos do consumo em excesso de vitamina E

Não há provas científicas de que o excesso de vitamina E pela alimentação possa causar problemas no organismo. Contudo, o excesso por meio da suplementação, acima de 1000 mg, pode fazer com que a vitamina E tenha um efeito oxidante no organismo. Alguns estudos iniciais observaram a associação entre o aumento da mortalidade e doses de vitamina E acima de 400 mg/ dia. 

Receitas ricas em vitamina E

Oleaginosas são ricas em vitamina E - Foto: Getty Images
Oleaginosas são ricas em vitamina E

Fontes consultadas:

Nutróloga Daniela Gomes, coordenadora do Instituto de Metabolismo e Nutrição 
Farmacêutica Ana Dulce Oliveira da Paixão, professora da Universidade Federal de Pernambuco 

FONTE: http://yahoo.minhavida.com.br/alimentacao/tudo-sobre/17628-vitamina-e-pode-prevenir-doencas-cardiovasculares-e-o-cancer-de-prostata

Vitamina B12 é essencial para formação das hemácias e do sistema nervoso central

A vitamina B12 é lipossolúvel e ajuda a manter o metabolismo do sistema nervoso e as células vermelhas do sangue saudáveis. Ela também reduz o risco de danos no DNA e previne pode ser boa para os músculos. 
Este nutriente ainda previne a anemia perniciosa, também conhecida como anemia megaloblástica. A vitamina B12 pode ser especialmente benéfica para idosos, pois estudos apontam que ela previne o encolhimento do cérebro. 

Benefícios comprovados da vitamina B12

Importante para formação das células vermelhas do sangue: A vitamina B12 é essencial para a formação, integridade e maturação das células vermelhas do sangue, as hemácias. Quando este nutriente está ausente, as hemácias aumentam de volume e o tamanho do núcleo fica desproporcional ao do citoplasma. 
Essencial para o sistema nervoso central: A vitamina B12 é necessária para o desenvolvimento e manutenção das funções do sistema nervoso. Sem essa vitamina, a mielina que recobre os nervos, como uma capa de proteção, sofre um desgaste que recebe o nome de desmielinização, processo que ocorre tanto em neurônios de nervos periféricos, quanto naqueles da substância branca do cérebro. 
Importante para o DNA: Uma pesquisa realizada pelo Linus Pauling Institute of Oregon State University dos Estados Unidos descobriu que a ingestão de vitamina B12 reduziu o risco de quebras nos cromossomos levando a danos no DNA. Sofrer danos no DNA é um dos fatores de risco para o câncer. 
Previne a anemia megaloblástica: A anemia megaloblástica é caracterizada pelo tamanho anormal e imaturidade das hemácias, além da diminuição de leucócitos e plaquetas. Como a vitamina B12 ajuda na formação, integridade e maturação das hemácias, ela também pode prevenir a anemia megaloblástica. 

Benefícios da vitamina B12 em estudo

Boa para idosos: A vitamina B12 é benéfica para os idosos por dois motivos. Um deles é porque ela é essencial para o desenvolvimento e manutenção das funções do sistema nervoso. Além disso, um estudo realizado pelo Departamento de Fisiologia, Anatomia e Genética da Universidade de Oxford, Inglaterra, comprovou que os idosos que receberam suplementação vitaminas B12, B6 e ácido fólico tiveram um menor encolhimento do cérebro ao longo dos dois anos do estudo. 

O atum é rico em vitamina B12 - Foto: Getty Images
O atum é rico em vitamina B12
Boa para os músculos: Algumas pesquisas apontam que a vitamina B12 ajuda na regeneração dos músculos e a manter as reservas de energia porque interfere na síntese de creatina, proteína essencial para manter o nível adequado de massa muscular.  

Previne depressão: Uma pesquisa publicada no The American Journal of Psychiatry concluiu que boas quantidade de vitamina B12 diminuem o risco da pessoa desenvolver depressão. 

Deficiência de vitamina B12

A deficiência de vitamina B12 pode causar uma série de problemas. A ausência da substância leva a lesões irreversíveis no sistema nervoso, devido à morte dos neurônios. Isso irá provocar neuropatias que tem como sintomas mais comuns o formigamento nas pernas, queimação na sola dos pés, dificuldade para andar e incontinência urinária. 
O leite possui boas quantidades de vitamina B12 - Foto: Getty Images
O leite possui boas quantidades de vitamina B12
A ausência de vitamina B12 também aumenta o risco da pessoas desenvolver depressão. A anemia megaloblástica também pode ocorrer devido à falta desta vitamina. Alguns outros sintomas da ausência da vitamina B12 no organismo são: 
  • Fadiga, falta de energia ou tontura ao se levantar ou fazer esforço
  • Falta de concentração
  • Falhas na memória
  • Paranoia e alucinações
  • Pele amarelada (icterícia)
  • Língua inchada e inflamada

Interações

O álcool e o tabaco podem interferir na absorção de vitamina B12. Evite consumir alimentos ricos em fibras junto com fontes de vitamina B12. Isto porque as fibras também podem atrapalhar a absorção da vitamina. Alguns medicamentos interagem com a vitamina B12, são eles: neomicina, colchicina, ácido aminossalicílico e metformina. 

Combinações da vitamina B12

Vitamina B12 + ácido fólico = Esta combinação é importante para manter em bom estado os níveis de homocisteína do corpo. 

Fontes de vitamina B12

A vitamina B12 está presente em boas quantidades nos alimentos de origem animal, especialmente nos peixes de águas frias e profundas, como salmão, truta e atum, fígado, carne de porco, leite e derivados, ovos e ostras. 
AlimentoQuantidade de vitamina B12
Fígado cozido - 100 gramas70 mcg
Atum cozido - 100 gramas10 mcg
Truta cozida - 100 gramas7.49 mcg
Salmão cozido - 100 gramas3.26 mcg
Leite - um copo - 244 g0.88 mcg
Ovo - uma unidade0.44 mcg
Fonte: Departamento de Agricultura dos Estados Unidos 

O uso do suplemento de vitamina B12

O suplemento de vitamina B12 é orientado quando há carência deste nutriente e isto é detectado por meio de um exame de sangue. Apenas os nutrólogos e nutricionistas podem recomendar a suplementação da vitamina B12. Como as principais fontes de vitamina B12 vem dos alimentos de origem animal, os vegetarianos, especialmente os veganos, têm mais chances de desenvolver carência do nutriente.  
Por isso, é importante que eles realizem exame e conversem com seu médico ou nutricionista sobre a necessidade da suplementação com a vitamina B12. Alguns cereais e produtos de soja podem conter boas quantidades de vitamina B12. 
Por isso, é importante que eles realizem exame e conversem com seu médico ou nutricionista sobre a necessidade da suplementação com a vitamina B12. Alguns cereais e produtos de soja podem conter boas quantidades de vitamina B12. 
Pacientes que se submeteram a uma cirurgia bariátrica tem mais chances de desenvolver deficiência de vitamina B12 porque a absorção dela se dá no intestino delgado depois de ter sido ativada no estômago. Por isso, é comum os pacientes serem suplementados com a vitamina B12 após a bariátrica e o acompanhamento continuar conforme a dieta evolui. 

Riscos do consumo em excesso de vitamina B12

O excesso de vitamina B12 geralmente ocorre por meio da suplementação, mas também pode acontecer devido ao excesso na alimentação. Grandes quantidades desta vitamina podem provocar pequenas alterações no baço e alteração e aumento dos linfócitos. Os problemas em decorrência dos excessos geralmente ocorrem quando a pessoa ingere suplementos sem orientação do nutricionista ou médico. 

Receitas ricas em vitamina B12

Confira saborosas receitas ricas em vitamina B12: 
Salmão com óleo de cártamo 
Escabeche de atum 
Iogurte natural cremoso

Fontes consultadas:

Nutricionista Liliam Teixeira Francisco, sócia da Cliínica ENDOdiagnostic 
Nutricionista Rita de Cássia Leite Novais, da empresa Consultoria Alimentar

FONTE: http://yahoo.minhavida.com.br/alimentacao/tudo-sobre/17735-vitamina-b12-e-essencial-para-formacao-das-hemacias-e-do-sistema-nervoso-central