sábado, 28 de janeiro de 2023
Estudo identifica resíduos de agrotóxicos em papinhas infantis
Jejum intermitente funciona?
quinta-feira, 26 de janeiro de 2023
Janeiro Branco
terça-feira, 10 de janeiro de 2023
Módulo 3 do Curso de Nutrologia para acadêmicos de medicina
No próximo final de semana teremos o Módulo 3 do Curso de Nutrologia para acadêmicos de medicina. Darei aula com duas grandes amigas.
Na sexta a Professora e Dra. Simone Silvestre, preceptora da especialização de Nutrologia do Hospital Felício Rocho (BH-MG) falará sobre triagem nutricional, risco nutricional e a fisiopatologia do paciente crítico.
Falarei das 09:00 às 11:00 sobre Deficiências nutricionais: sinais e sintomas de macronutrientes, vitaminas e minerais.
No Sábado a tarde, será a vez da minha afilhada, Dra. Edite Melo Magalhães, especialista em Clínica Médica. Ela falará sobre Comunicação médica, técnicas para melhor acolhimento.
Sobre o curso
Partindo do pressuposto que a grande maioria das faculdades não ensinam praticamente nada sobre Nutrologia e que o conhecimento sobre a especialidade transforma vidas, muda desfechos, previne doenças, nós, membros do MNB resolvemos criar o primeiro curso de Nutrologia para acadêmicos de medicina. O objetivo do curso é preencher essa lacuna da graduação. Sendo assim, em reunião com da diretoria do MNB, decidimos que:
- O responsável técnico (RT) pelo curso serei eu, Dr. Frederico Lobo (CRM-SC 32949, RQE 22416 e CRM-GO 13192, RQE 11915)
- O curso terá sempre duração de dois anos de duração
- O público alvo serão os acadêmicos de todo o país, do 5º ao 10º período
- Sempre será 100% gratuito e 100% online, para facilitar ao acesso dos acadêmicos de forma democrática e abrangendo todo território nacional. Apesar do curso ser gratuito, estimulamos os alunos a fazerem doações de leite integral para o Grupo Filantrópico Filhos do Sr. ou para a Sociedade Eis me aqui.
- Terá 500 vagas (400 para acadêmicos e 100 para membros do MNB)
- O certificado será emitido pelo movimento Nutrologia Brasil para aqueles que tiverem 75% de presença em todas as aulas e permanecendo 75% do tempo dentro da sala do google meet.
- As aulas serão 100% on-line, ao vivo, via google meet e não ficarão gravadas.
- Após realizar a inscrição, o aluno interessado deverá enviar cópia da declaração de matrícula no semestre vigente para menutrologia@gmail.com (a inscrição não é efetivada se o aluno não enviar o comprovante de matrícula)
Aula: Semaglutida 2,4mg no tratamento da obesidade
sexta-feira, 6 de janeiro de 2023
Dieta mediterrânea é eleita a melhor dieta, pelo sexto ano consecutivo
Pelo sexto ano consecutivo a dieta mediterrânea foi eleita a melhor dieta. Mas será que ele a serve para todos?
A melhor dieta é a aquela elaborada para atender as suas necessidades, particularidades. Isso não quer dizer que a dieta mediterrânea não é boa, mas se você for uma pessoa que tem Gota ou hiperuricemia (aumento de ácido úrico), ela pode não ser boa para você, devido a inserção de peixes que podem elevar o ácido urico. Além disso ela inclui vinho, ou seja, o álcool pode precipitar crises de gota.
Se você é portador de intolerância à histamina, ela talvez não seja a dieta mais adequada para o seu caso, já que contém alto teor de histamina.
Resumindo: saiba quais são as suas particularidades, aquilo que você gosta de ingerir, os alimentos que seu corpo aceita bem e não reage. Conte para o profissional quais patologias você possui (caso possua alguma comorbidade). Personalize o seu plano alimentar, você merece o melhor.
Quer saber mais sobre as dietas consideradas melhores? https://www.uol.com.br/vivabem/noticias/redacao/2023/01/06/dieta-mediterranea-e-eleita-a-melhor-para-o-ano-pela-6-vez.htm
Cursos, eventos e encontros do Movimento Nutrologia Brasil
Calorias do vinho e ganho de peso
- Efeito na prevenção de Infarto agudo do miocárdio (IAM): por atuar no metabolismo das lipoproteínas, aumentando o percentual de HDL.
- Ação antitrombótica: inibindo a agregação de plaquetas, reduzindo o fibrinogênio e melhorando a fibrinólise.
- Ação no mecanismo de ação da insulina: melhorando o metabolismo de carboidratos.
- Aumento do estradiol o que de forma indireta eleva o HDL
- 30 a 40g de álcool por dia para Homens
- 15 a 20g de álcool por dia para Mulheres
- Em média 0,102g/kg/hora (variando de 0,070-0,185)
- Traduzindo: 1 long Neck/dia para Mulheres e 2 Long Necks/dia para Homens.
- O teor alcoólico de determinado
- Quantidade de açúcar presente no vinho
- A quantidade (volume) de vinho ingerida.
quinta-feira, 5 de janeiro de 2023
[Conteúdo exclusivo para médicos] Azeite de oliva e risco cardiovascular: o que o médico precisa saber?
quarta-feira, 4 de janeiro de 2023
Semaglutida 2,4mg - 9 fatos que você precisa saber sobre o mais novo fármaco antiobesidade do mercado
- Melhora a produção de insulina pelas células β do pâncreas
- Diminui a liberação de glucagon pelo pâncreas, por ação nas células α
- Inibição da secreção gástrica (que favorece a digestão)
- Diminuição da motilidade do trato gastrintestinal (em especial o retardo do esvaziamento gástrico), o que retarda a absorção de carboidratos e contribui para um efeito de saciação.
- Pacientes adultos não portadores de diabetes mellitus (ou seja, apesar da droga ter sido desenvolvida para pacientes com diabetes mellitus tipo 2, no STEP 1 os pacientes não eram diabéticos, apenas com IMC ≥27 kg/m2). É importante salientar isso, pois muitos dos críticos da droga, sequer leram os estudos e afirma que é uma droga para tratar apenas diabetes.
- Pacientes com IMC ≥30 kg/m2 ou ≥27 kg/m2
- Pelo menos uma comorbidade associada. Hipertensão, dislipidemia, apneia obstrutiva do sono ou doença cardiovascular
- Registo de falha de uma ou mais tentativas de perda ponderal com dieta
- Diabetes mellitus
- Hemoglobina glicada ≥6,5%
- Antecedente de pancreatite
- Tratamento cirúrgico de obesidade prévio
- Uso de medicações para perda de peso nos últimos 90 dias
- Redução de 14,9% do peso corporal no grupo que usou a semaglutida. Comparado a -2,4% com o placebo. Diferença gritante. Lembre-se: o grupo placebo também fez dieta e atividade física, ou seja, as intervenções para mudança de estilo de vida aconteceu em ambos os grupos.
- Diferença de -12,4% entre os grupos
- Maior redução da circunferência abdominal (–13,54 cm vs. –4.13 cm com placebo; diferença de –9,42 cm).
- IMC: –5,54 vs. –0,92 com placebo; diferença de –4,61.
- Os pacientes tratados com semaglutida tiveram uma melhora dos escores de capacidade funcional
- Os efeitos da droga sobre a perda ponderal são decorrentes da diminuição do apetite e, consequentemente, menor ingestão calórica.
- Níveis glicêmicos,
- Fatores de risco cardiovascular (pressão arterial, lipidemia),
- Bem-estar referido pelos pacientes e dos seus aspectos funcionais.
- Perdas maiores que 10% levam a uma melhora continuada destes parâmetros. Além de melhorar sintomas de apneia obstrutiva do sono e escores de esteatohepatite não-alcoólica.
- Grupo Semaglutida perdeu 14,9%.
- Grupo placebo (atividade física e dieta) perdeu 2,4%.
segunda-feira, 2 de janeiro de 2023
Afinal, açúcar ou adoçante?
quinta-feira, 29 de dezembro de 2022
Vegetariano e com anemia, será que realmente precisa comer carne ?
quinta-feira, 22 de dezembro de 2022
Quero virar vegetariano mas não quero ficar desnutrido e nem sentir fome...
sexta-feira, 16 de dezembro de 2022
Será que existem alimentos que melhoram a memória?
O final do ano e a chegada das férias costumam estar ligados a comida. Talvez isso explique por que o aumento do interesse nos recentes achados relacionados com a nutrição tenham se tornado o tema mais buscado da semana. Um estudo recente acrescentou a um crescente corpo de evidências sobre o impacto dos flavonóis na memória e na saúde do cérebro.
Para determinar o declínio cognitivo, os pesquisadores usaram uma pontuação global de cognição que resume 19 testes cognitivos. Após o ajuste por vários fatores, os pesquisadores encontraram uma diferença significativa no declínio cognitivo entre os que consumiam mais ou menos flavonol.
No lado oposto da conexão entre os alimentos e o cérebro, um estudo recente descobriu que uma alimentação rica em alimentos ultraprocessados aumenta o risco de demência. Os pesquisadores analisaram o consumo de alimentos ultraprocessados em mais de 70 mil pessoas sem demência ao início do estudo (média de idade de 61,6 anos). Em mais de 10 anos de acompanhamento, houve evolução para as seguintes doenças:
- Demência: 518 participantes
- Doença de Alzheimer: 287 participantes
- Demência vascular: 119 participantes
- Demência não especificada: 112 participantes
No grupo de menor consumo, os alimentos ultraprocessados representaram 9% da alimentação diária (média de 225 g/dia). No grupo de maior consumo, os produtos ultraprocessados representaram 28% da alimentação diária (814 g/dia). Em comparação aos que consumiram a menor quantidade de alimentos ultraprocessados, o risco de demência entre os que consumiram mais aumentou 50% (razão de risco de 1,51; intervalo de confiança, IC, de 95%, de 1,16 a 1,96; p < 0,001). O risco de ter demência vascular mais que dobrou (razão de risco de 2,19; IC 95%, de 1,21 a 3,96; p < 0,01).
As bebidas foram os principais fatores de contribuição para o consumo de alimentos ultraprocessados, representando 34%, seguidas de produtos adoçados (21%), laticínios (17%) e salgadinhos (11%). Os pesquisadores determinaram que se uma pessoa substituir 10% dos alimentos ultraprocessados que habitualmente consome por alimentos não processados ou muito pouco processados, isso resultaria em um risco 19% menor de demência por qualquer causa (razão de risco de 0,81; IC 95%, de 0,74 a 0,89; p < 0,001) e em um risco 22% menor de demência vascular (razão de risco de 0,78; IC 95%, de 0,65 a 0,94; p < 0,01).
Talvez os oxicocos sejam bons substitutos, já que um estudo recente revelou que podem melhorar a memória e a função cerebral em adultos saudáveis de meia-idade e idosos, além de reduzir a lipoproteína de baixa densidade do colesterol.
Mesmo algumas gorduras alimentares podem melhorar a função cognitiva dos idosos. Um estudo do início de 2022 descobriu que a ingestão alimentar de ácidos graxos poli-insaturados, particularmente o ômega 6, pode ser benéfica. A análise utilizou dados combinados dos ciclos de 2011-2012 e 2013-2014 da National Health and Nutrition Examination Survey dos EUA.
O estudo foi feito com 2.253 adultos com 60 anos de idade ou mais (média de idade de 69,4 anos) e 51% brancos não hispânicos. Após o ajuste por vários fatores, a ingestão alimentar de ácidos graxos poli-insaturados e ácido graxo ômega 6 foi positivamente associada com o teste de substituição de dígitos por símbolos.
Com oxicocos, alimentos contendo flavonol e certas gorduras alimentares potencialmente ajudando, e alimentos ultraprocessados possivelmente prejudicando, o impacto da alimentação na cognição é de interesse para quem tenta retardar o declínio da cognição. À medida que mais evidências se tornarem disponíveis, quase certamente serão "ingeridas" rapidamente, como o foram essa semana.