sexta-feira, 23 de fevereiro de 2024

Novas abordagens terapêuticas estão surgindo para tratar o Diabetes mellitus tipo 1

Onde estão as ilhotas de Langerhans? é uma pergunta capciosa que aparece de vez em quando em questionários. 

A resposta não pode ser encontrada nos atlas de geografia, mas sim nos de anatomia, pois as chamadas ilhotas são, na verdade, aglomerados de células espalhadas pelo pâncreas. Lá eles sintetizam e liberam uma série de hormônios, incluindo a insulina, que regula os níveis de glicose e, portanto, o metabolismo.

Os produtores de insulina das ilhotas são chamados de células beta. (Os tipos de células alfa, gama, delta e épsilon realizam outras tarefas.) Eles são as únicas fontes corporais desse hormônio. Portanto, se o número deles diminuir, problemas surgirão. E diminui, na condição conhecida como diabetes tipo 1. Isto acontece quando, num fenômeno chamado autoimunidade, o próprio sistema imunitário do corpo ataca o seu complemento de células beta, eliminando até 80%.

Sem um fornecimento alternativo de insulina, alguém com diabetes tipo 1 morrerá. (Na diabetes tipo 2, a insulina continua a ser produzida, mas as células do corpo adquirem resistência.) A insulina suplementar pode ser administrada por injeção ou através de um dispositivo denominado bomba de insulina. Mas uma maneira melhor seria substituir as células beta ausentes e protegê-las de alguma forma do ataque imunológico.

Alguns pacientes sortudos conseguem, de fato, ter as suas células beta substituídas – através de transplantes de dadores humanos. E a Vertex Pharmaceuticals, uma empresa de Boston, está testando células beta cultivadas a partir de células-tronco para o mesmo propósito. Mas nenhuma das abordagens inclui proteção imunológica. Isto significa que ambos requerem a administração de medicamentos imunossupressores para prevenir a rejeição que se segue a qualquer transplante, muito menos aquele em que a autoimunidade está em jogo. 

Uma das sessões da reunião deste ano da Associação Americana para o Avanço da Ciência, em Denver, analisou, portanto, como as células beta transplantadas poderiam tornar-se hipoimunogênicas – por outras palavras, invisíveis para o sistema imunitário de um paciente.

Sonja Schrepfer, que trabalha na Universidade da Califórnia, em São Francisco (UCSF), e também na Sana Biotechnology, com sede em Seattle, propõe uma abordagem dupla, para lidar com o fato do sistema imunitário ter dois braços.

Um deles, o braço adaptativo, é a base da rejeição tecidual. 

Este braço adaptativo pode reconhecer a assinatura do “ego” fornecida pelas proteínas HLA de um indivíduo. 

Estas moléculas contêm as chamadas regiões hipervariáveis, que diferem de indivíduo para indivíduo. 

Se o sistema imunológico se deparar com proteínas HLA não próprias, ele reconhece as células que as apresentam como intrusas e ataca, usando tropas de choque chamadas células T assassinas e anticorpos.

A primeira parte da abordagem do Dr. Schrepfer é, portanto, impedir a produção de proteínas HLA em células beta cultivadas em laboratório destinadas a transplante. Isto pode ser feito editando dois genes envolvidos na sua produção, tornando teoricamente as células em questão invisíveis ao braço adaptativo.

A falta de proteínas HLA, no entanto, chama a atenção de uma célula para o outro braço da imunidade, o sistema inato. 

Suas tropas são chamadas de células nk (assassinas naturais) e macrófagos, e um dos sinais de alerta aos quais ele reage é a ausência de qualquer tipo de HLA. No entanto, pode ser evitado pela expressão excessiva de uma proteína chamada CD47, algo que a equipe do Dr. Schrepfer também conseguiu através da manipulação genética das suas células beta.

Parece funcionar. Numa experiência cujos resultados foram anunciados pouco antes da reunião, a equipe primeiro induziu diabetes num macaco de laboratório e depois injetou as suas células beta modificadas num dos seus músculos. 

O diabetes desapareceu e permaneceu ausente por mais de seis meses. 

Agora eles passaram para as pessoas. Num ensaio prestes a começar no Hospital Universitário de Uppsala, na Suécia, versões humanas das células modificadas serão transplantadas no antebraço de um único paciente.

Interromper a expressão HLA das células beta não é a única abordagem possível para desviar o sistema imunitário adaptativo. Hasna Maachi, da Universidade Técnica de Munique, na Alemanha, descreveu na reunião como ela e o seu mentor, Matthias Hebrok, estão tentando desenvolver uma alternativa. 

Isso introduz uma terceira parte, chamada célula supressora, para fazer a proteção.

As células supressoras “conversam” com as células T assassinas e as acalmam. O grupo do Dr. Hebrok está, portanto, trabalhando com Wendell Lim, da UCSF, que está projetando células supressoras especificamente ativadas por uma proteína na superfície das células beta, para desenvolver alguma proteção para as células beta. 

Neste caso não há necessidade de construir um nível de proteção contra o sistema imunitário inato, uma vez que este não irá notar nada de errado.

O grupo Hebrok também está, explicou o Dr. Maachi, trabalhando em uma maneira de turbinar as células beta. 

Isto envolve uma proteína chamada MAFA, que regula a expressão do gene da insulina. 

Níveis suprimidos de MAFA são um sintoma de diabetes tipo 1, portanto, aumentar a sua presença parecia uma abordagem promissora. Até agora, os investigadores demonstraram que o aumento dos níveis de MAFA nas células beta derivadas de células estaminais parece aumentar a quantidade de insulina produzida.

Os números apresentados por Lori Sussel, da Universidade do Colorado, sugerem que o diabetes tipo 1 afeta um em cada 500 americanos.

A média global pode estar mais próxima de um em 1.000. 

Isto representa ao mesmo tempo um grande sofrimento humano e um mercado tentador para quem conseguir inventar algo que se assemelhe a uma cura, em vez de um tratamento. 

Embora ainda haja um caminho a percorrer, as células beta hipoimunogênicas podem, muito possivelmente, aproximar isso.

Fonte: https://www.economist.com/science-and-technology/2024/02/20/new-treatments-are-emerging-for-type-1-diabetes

terça-feira, 20 de fevereiro de 2024

Influência da alimentação na aterosclerose por Dra. Vanessa Sinnott

 


domingo, 18 de fevereiro de 2024

Salada 12: Trigo cozido com especiarias

Hoje faremos uma salada de trigo com especiarias que te surpreenderá.

Ingredientes:
• 6 xícaras (chá) de água
• 1 xícara (chá) de trigo em grãos
• 300 g de peito de frango cozido e desfiado
• 1 cebola roxa cortada em cubos pequenos
• 4 colheres (sopa) de pimentão vermelho cortado em cubos pequenos
• 1 colher (chá) de canela em pó
• Sal e pimenta a gosto
• 2 colheres (sopa) de requeijão light
• 1 colher (sopa) de hortelã fresca picada

Modo de fazer:
Em uma panela grande, ferva a água. Junte o trigo e cozinhe por 45 minutos ou até ficar macio, sem desmanchar. Retire do fogo, escorra e reserve até esfriar.

Passe para uma tigela e junte a cebola, o pimentão, e o peito de frango desfiado. Tempere com o sal, a canela e a pimenta.

Acrescente o hortelã e o requeijão light. Misture até ficar homogêneo. Reserve.

Para servir, coloque um pouco da mistura em uma folha de alface e a feche, como fiz no vídeo; ou se preferir, forre o fundo de um prato grande com as folhas, cubra com a mistura e sirva em seguida.

Para quem ainda não leu os posts publicados:

Introdução à salada: 

https://www.ecologiamedica.net/2022/01/boracomersalada.html

Princípios básicos da salada: 

https://www.ecologiamedica.net/2022/01/boracomersalada-post-1-principios.html

Salada 1: Berinjela com castanha do Pará (ou castanha do Brasil), uva-passa e hortelã: 

https://www.nutrologogoiania.com.br/salada-1-berinjela-com-castanha-do-para-ou-castanha-do-brasil-uva-passa-e-hortela

Salada 2: Salada de inverno de abacate com frango cítrico: 

http://www.ecologiamedica.net/2022/06/salada-2-salada-de-inverno-de-abacate.html?m=0

Salada 3: Salada de inverno de rucula: 

https://www.ecologiamedica.net/2022/06/salada-3-salada-de-inverno-de-rucula.html

Salada 4: Salada com legumes assados: 

https://www.ecologiamedica.net/2022/07/salada-4-salada-de-legumes-assados.html

Salada 5: Salada de Picles de pepino com molho de alho:

 https://www.ecologiamedica.net/2023/04/salada-5-salada-de-picles-de-pepino-com.html

Salada 6: Salada vegana de lentilha crocante: 

https://www.ecologiamedica.net/2023/07/salada-6-salada-vegana-de-lentilha.html

Salada 7: Salada cítrica de grão de bico: 

https://www.ecologiamedica.net/2023/07/salada-7-salada-de-grao-de-bico-citrica.html

Salada 8: Salada de frango com molho pesto de abacate: 

https://www.ecologiamedica.net/2023/08/salada-8-salada-de-frango-com-molho-de.html

Salada 9: Salada de berinjela com passas e amêndoas: 

https://www.ecologiamedica.net/2023/11/salada-9-salada-de-berinjela-com-passas.html?m=0

Salada 10: Salada com molho homus

https://www.ecologiamedica.net/2023/11/salada-10-salada-com-molho-homus.html

Salada 11: Salada de atum crocante: 

https://www.ecologiamedica.net/2023/12/salada-11-salada-crocante-de-atum.html

Salada 12: Trigo cozido com especiarias

https://www.ecologiamedica.net/2024/02/salada-12-trigo-cozido-com-especiarias.html


sexta-feira, 16 de fevereiro de 2024

Médicos estão parando de examinar seus pacientes

Fora de alcance

…[T]ocar era o verdadeiro segredo profissional, nunca reconhecido como a habilidade central e essencial, sempre obscurecido... mas sempre ocupado com a imposição de mãos. Aí, penso eu, está o ato mais antigo e eficaz dos médicos, o toque.

Lewis Thomas

A pele é o nosso maior órgão sensorial e o tato é o mais interativo de todos os sentidos. Não é de surpreender que a imposição das mãos tenha sido uma parte importante do conjunto de ferramentas do médico desde os primórdios dos cuidados médicos. Do Papiro Ebers de cerca de 1550 a.C. aos “curandeiros manuais” da Grécia clássica (cujo nome kheirourgos acabou por gerar o nosso termo moderno “cirurgiões”), o toque tem sido o “segredo profissional” do médico. Não mais.

Primeiro, a obsolescência da interação à beira do leito devido à atração da tecnologia de diagnóstico, depois o “distanciamento social” da COVID-19 e, em última análise, a expansão da telemedicina contribuíram para nos separar dos pacientes.

As preocupações de que a proximidade possa ser mal interpretada como avanço sexual levaram as instituições a oferecer acompanhantes para áreas “não sensíveis” do exame, enquanto alguns médicos começaram a usar luvas para interações que normalmente não as exigiriam. 

O resultado é um tal declínio no contato pele com pele que nos resta perguntar se os médicos de hoje estarão mais interessados ​​em impor ferramentas em vez de mãos. 

O editor e autor norte-americano Norman Cousins ​​ofereceu a perspectiva do paciente: “O médico comemora a tomografia computadorizada. O paciente comemora a mão estendida.” 

Na verdade, a verdadeira questão é se o fim do contato físico pode ter prejudicado a relação médico-paciente.

Allogrooming é onipresente entre primatas e mamíferos. 

("Allogrooming" pode ser traduzido para o português como "allogrooming", pois é um termo técnico usado na etologia (o estudo do comportamento animal) para descrever comportamentos de higiene social entre membros de uma mesma espécie, como a limpeza mútua de pelos em primatas, por exemplo.)

No entanto, nos seres humanos, o contato físico é frequentemente um fenômeno cultural, com algumas sociedades apreciando-o mais do que outras.

No comumente citado estudo “Coffee House” de 1966, o psicólogo Sidney Jourard contou quantas vezes casais em cafés se tocavam em vários países. Em Paris, eram 110 vezes por hora; em Londres, nunca; em San Juan, Porto Rico, foi mais de 180 vezes; e em Gainesville, Flórida, duas vezes.

Embora este estudo tenha recebido críticas, a maioria dos sociólogos concordaria que as culturas mediterrânicas, como as de Espanha, França, Itália e Grécia, sentem-se mais confortáveis ​​com a proximidade do que as sociedades do norte, como os EUA ou o Reino Unido.

As sociedades resistentes ao contato podem sublimar a sua necessidade de toque na posse de animais de estimação.

Por exemplo, 66% dos agregados familiares dos EUA tinham animais de estimação em 2023, em comparação com apenas 15% na Grécia.

Ainda assim, quando as pessoas estão angustiadas, elas querem ser tocadas. 

“Algumas pessoas não gostam de ser tratadas por outras pessoas”, escreveu o médico e ensaísta norte-americano Lewis Thomas, “mas não, ou quase nunca, pessoas doentes. Eles precisam ser tocados, e parte do desânimo de estar muito doente é a falta de contato humano próximo. Pessoas comuns, mesmo amigos próximos, até mesmo familiares, tendem a ficar longe dos doentes, tocando-os com a menor frequência possível por medo de interferir, ou de contrair a doença, ou apenas por medo de azar. A habilidade mais antiga do médico no comércio era colocar as mãos sobre o paciente [grifo nosso].”

No entanto, existem indivíduos que permanecem excepcionalmente resistentes ao toque. Indivíduos com transtornos do espectro do autismo, por exemplo, apresentam uma sensibilidade patológica ao contato e, portanto, resistem a ele. No entanto, as pessoas doentes anseiam pelo toque. Pode haver razões emocionais e fisiológicas. Desde o seu efeito calmante no tratamento do câncer até à libertação de endorfinas, serotonina e ocitocina, o toque desencadeia uma série de eventos que resultam numa sensação de relaxamento, confiança e cooperação. 

Essas mudanças podem ter valor terapêutico. Na verdade, o toque estimula o sistema imunológico, aumentando as células assassinas naturais; reduz a pressão arterial; ativa o nervo vago; diminui os níveis de cortisol induzidos pelo estresse; reduz a ansiedade; e ao modular o sistema opiáceo endógeno, alivia a dor. Não é de admirar que a realeza de Inglaterra e de França tenha confiado durante séculos no toque para convencer os seus súbditos dos poderes divinos e curativos dos reis.

O toque também é crucial para o desenvolvimento humano. Na década de 1950, Harry Harlow realizou uma série de experimentos pioneiros que mostraram como bebês macacos rhesus separados de suas mães ainda conseguiam prosperar através do contato com um substituto de tecido atoalhado. Desde então, vários estudos em bebês humanos demonstraram que o toque é um componente fundamental do desenvolvimento fisiológico, emocional e cognitivo. Na verdade, pode prevenir a deterioração cognitiva. Na verdade, a falta de contato carinhoso pode ter consequências devastadoras. Por exemplo, pré-escolares e adolescentes privados de toque afetuoso por parte dos pais e colegas apresentam um comportamento mais agressivo, o que é relevante para os nossos tempos porque o contato físico entre os adolescentes foi substituído pela ligação “virtual” e a solidão está a aumentar. Perto de metade dos “screenagers” relatam que a sua “vida social terminaria ou seria muito piorada se não pudessem usar mensagens de texto”. Esta visão é contra-intuitiva porque as mensagens de texto não têm a ligação emocional do toque e podem prejudicar as competências sociais. De qualquer forma, o toque amável e gentil é uma forma tão benéfica de comunicação humana que a pele tem sido chamada de “órgão social”.

O toque não foi a única vítima dos cuidados médicos modernos. O contato visual foi igualmente reduzido. Os formandos de hoje, por exemplo, passam apenas 13,8% do seu tempo à beira do leito, sendo que 50,6% olham para telas de computador e apenas 9,4% olham para pacientes.

Além de interferir na coleta de informação clínica, a perda de visão olho-no-olho a interação pode dificultar a conexão empática, o que seria lamentável porque pode haver ligações benéficas entre a empatia do médico e os resultados médicos.

Revisões sistemáticas do cuidado centrado no paciente mostraram que os comportamentos verbais e não-verbais dos médicos (como garantia e apoio, mas também balançar a cabeça, inclinar-se para a frente e tocar) estão de fato associados a uma maior satisfação do paciente e à adesão à terapia.

Eles podem até estar curando. Há dois mil e quinhentos anos, Hipócrates escreveu que “alguns pacientes, embora conscientes de que a sua condição é perigosa, recuperam a saúde simplesmente através da satisfação com a bondade do médico”.

É por isso que o desaparecimento do exame físico é uma grande perda para a arte da medicina: nos priva da nossa principal oportunidade de tocar os pacientes. Além de fornecer informações clínicas valiosas, o exame físico pode promover confiança e comunicação. O ato de tocar os pacientes demonstra que somos médicos minuciosos e competentes, que podemos ser confiáveis e que não temos medo da proximidade. O ex-presidente do Departamento de Medicina de Família da Universidade de Miami, Lynn Carmichael, resumiu simplesmente: "O bom médico é um bom cuidador."

Portanto, se estas formas não-verbais de comunicação são cruciais para a cura, o que podemos fazer para preservá-las? Como sempre, a conscientização é o primeiro passo: a tecnologia está nos separando dos pacientes. No entanto, a tecnologia não é o problema. Só quando se torna um fim e não um meio é que corremos o risco de perder séculos de tradição médica, o que seria prejudicial não só para os pacientes, mas também para nós. Na verdade, questiona-se se o distanciamento poderá ter contribuído para a epidemia de esgotamento. Um editorial recente sugeriu que formas mais “envolvidas” de praticar medicina poderiam ser emocionalmente desgastantes, mas, em última análise, mais gratificantes.

Em tempos em que a solidão se tornou epidêmica e a empatia está em declínio, estender a mão e tocar alguém pode trazer enormes benefícios.

quinta-feira, 8 de fevereiro de 2024

Soro da beleza: Anvisa alerta para novo golpe em clínicas de estética

 


Para saber mais sobre Soroterapia, acesse: https://www.ecologiamedica.net/2023/11/soroterapia-modinha-repaginada-aspectos.html


segunda-feira, 1 de janeiro de 2024

Felicitações Nutrológicas para 2024

Desejo a você seguidor/amigo/paciente/aluno/afilhado, que em 2024 você tenha:

1) Mais saúde, vitalidade, gana de viver
2) Bons hábitos de vida, mantendo o peso adequado, de preferência com uma boa massa muscular
3) Durma melhor, sono é igual qualidade de vida
4) Exercite-se diariamente, com aquilo que ama ou com aquele exercício que você menos odeia rs
5) Preze pela sua saúde mental: faça psicoterapia! É o maior investimento que um ser humano pode fazer para si. Tem texto sobre isso aqui...
6) Ame e cuide dos que estão ao seu redor: eles que estarão ao seu lado, na beira de um leito
7) Tenha Fé
8) Tenha um hobbie
9) Seja altruísta
10) Alimente-se de forma consciente e saudável. Não negligenciando sua saúde. 

Um excelente 2024 e precisando estarei aqui no consultório. 

Grande abraço

Dr. Frederico Lobo
Médico Nutrólogo
CRM-GO 13192 - RQE 11915 / CRM-SC 32949 - RQE 22416

quinta-feira, 28 de dezembro de 2023

Comilança de final de ano - O que fazer? O que pode acontecer?


Final de ano, sempre a mesma pergunta dos pacientes e seguidores. Como fazer para não engordar final de ano? Para responder essa pergunta precisamos levar em consideração alguns fatores.

Primeiro fator: Final de um ano, só existe naquele ano. Não sabemos como será o próximo ano, se estaremos juntos dos nosso entes queridos. Então a primeira orientação é: aproveite o final de ano. Não sabemos o dia de amanhã. Se comida faz parte da confraternização, coma. 
- Nossa Dr, vc um nutrólogo orientando a gente a sair da linha ? 

Exceto em situações especiais como Diabetes mellitus, Doença renal crônica avançada, Doença inflamatória intestinal em atividade, Intestino curto, os demais podem comer o que tiver vontade, na quantidade que quiser. Sempre com consciência e se possível praticando mindful eating (se não tem o meu e-book, basta solicitar).

Como disse, comida não é só nutriente, não é só para matar a nossa fome. Comida está inserida em um contexto afetivo, social, cultural. Comida faz parte da confraternização. Muitos dos pratos típicos natalinos e do réveillon, só consumimos nessa época. Ou vc faz peru em outras épocas do ano? Rabanada? Já parou para relembrar os natais e réveillon da sua infância e adolescência? Provavelmente verá que lembrará das comidas.

Portanto, coma, deguste, sinta o sabor, o cheiro, a textura dos alimentos nas festas de fim de ano. Vale a pena, ficará na sua memória. 

Segundo fator: Raramente alguém engorda e não perde os kilos adquiridos final de ano. Nosso corpo é resiliente e graças à nossa microbiota e outros fatores, ele dá um jeito de voltar para o peso anterior às festas. Principalmente se durante todo o ano você praticou atividade física e promoveu biogênese mitocondrial. Termo complicado né? Mas em resumo, seu corpo vai dar um jeito de ajustar o metabolismo e após um excesso calórico por 4 ou 7 dias, ele retornará ao ponto inicial.  Outro ponto que deve ser considerado, muitos pacientes estavam seguindo dieta restritiva antes das festas. Quando comem um pouco mais, acabam retendo um pouco de água. Se começam a seguir novamente a dieta, após o réveillon, provavelmente a queda inicial do peso na balança é de água e não de gordura. 

Terceiro fator: Sejamos ponderados. Comemorações não precisam ser exclusivamente regadas a libação alcóolica, comer até passar mal, ficar empachado. Qual a necessidade do extremo? Podemos comer entradas, beliscar, pratos principais, sobremesas, ingerir bebidas e vida que segue. Já sabe que vai ingerir um pouco mais de calorias, tente manter a dieta normal nos outros dias. Faça aqueles eventos, momentos especiais, repletos de prazeres não somente alimentares. 
1) Abrace familiares, 
2) Abra presentes, 
3) Ouça músicas que goste
4) Faça karaokê com amigos e familiares
5) Tire muitas fotos e faça vídeos
6) Assista filmes em família
7) Vá passear em lugares com natureza: parques, praia
8) Relembre e anote em algum lugar, avanços que você teve esse ano.
9) Planeje e anote seus planos para o próximo ano.
10) Agradeça a Deus e os que te cercam, por todo apoio ao longo do ano.
São inúmeras as formas de se divertir, podendo elas estarem ligadas a alimentação e serem tão prazerosas quanto um alimento gostoso.

- Mas eu chutei o balde no Natal e continuo chutando até o ano novo, o que fazer? 

Busque o balde e vida que segue. Pratique atividade física para te ajudar a ter melhor condicionamento físico, planeje as refeições no período do Natal ao ano novo. Coma coisas palatáveis, gostosas, mas sem exageros. Provavelmente no próximo ano teremos as mesmas comidas gostosas e outras ainda mais gostosas. 

E lembre-se, você tem 366 dias (2024 é ano bissexto) pela frente, para praticar atividade física de forma regular, dormir melhor, controlar o estresse, fazer psicoterapia, construir melhores relações interpessoais e alimentar-se de maneira mais saudável. Começo de ano é uma oportunidade boa para realizar um check-up Nutrológico e entrar o ano mais vigilante com a própria saúde. 

Então aproveite !

Feliz 2024

Dr. Frederico Lobo
Médico Nutrólogo
CRM-GO 13192 - RQE 11915
CRM-SC 32949 - RQE 22416

sexta-feira, 15 de dezembro de 2023

Introdução à Nutrologia

 


Aula 01 - Introdução à Nutrologia 

terça-feira, 12 de dezembro de 2023

Salada 11: Salada crocante de atum.

Hoje vamos de salada crocante de atum.  

Mas porque escolhemos o atum ? Pelo sabor, por ser uma fonte de ômega 3 e também de proteína.

O Atum sólido conservado em óleo (100g) fornece cerca de:
Carbo: 166kcal
Proteína: 26,2mg
Poliinsaturada: 
5,9g, sendo parte dessa polinsaturada composta por ômega 3
Sendo 3,2g de ômega 3, dos quais 231mg são de EPA e 2,5g de DHA
Ou seja, muitos endeusam o Salmão (peixe caro e a maioria criado em cativeiro, alimentado com ração, com pouco teor realmente de ômega 3)
Cálcio: 7mg
Magnésio: 29mg
Potássio: 280mg
Vitamina D: 3,6mcg

Ingredientes:
-base de folhas (usei alface americana),
-uma cenoura ralada,
-uma embalagem de milho (ou duas espigas cozidas),
-quatro palmitos picados,
-uma cebola em fatias finas,
-uma lata de atum (comprei errado, prefiram o sólido!),
-uva passa a gosto,
-croutons (ensino abaixo)

E para o molho:
-2 colheres de requeijão light,
-1 colher de mostarda,
-suco de um limão,
-sal a gosto

É só misturar bem! Confia que vai!

Por fim, adicione os croutons:
Peguei 3 fatias de pão integral, e assei no forno por +- 10 min, pra deixar torradinho, e cortei em quadradinhos. Pode fazer na airfryer, se preferir. Pode também colocar temperos, como orégano, e um fio de azeite, mas sem nada também ficou bom! 

Para quem ainda não leu os posts publicados:

Introdução à salada: 

https://www.ecologiamedica.net/2022/01/boracomersalada.html

Princípios básicos da salada: 

https://www.ecologiamedica.net/2022/01/boracomersalada-post-1-principios.html

Salada 1: Berinjela com castanha do Pará (ou castanha do Brasil), uva-passa e hortelã: 

https://www.nutrologogoiania.com.br/salada-1-berinjela-com-castanha-do-para-ou-castanha-do-brasil-uva-passa-e-hortela

Salada 2: Salada de inverno de abacate com frango cítrico: 

http://www.ecologiamedica.net/2022/06/salada-2-salada-de-inverno-de-abacate.html?m=0

Salada 3: Salada de inverno de rucula: 

https://www.ecologiamedica.net/2022/06/salada-3-salada-de-inverno-de-rucula.html

Salada 4: Salada com legumes assados: 

https://www.ecologiamedica.net/2022/07/salada-4-salada-de-legumes-assados.html

Salada 5: Salada de Picles de pepino com molho de alho:

 https://www.ecologiamedica.net/2023/04/salada-5-salada-de-picles-de-pepino-com.html

Salada 6: Salada vegana de lentilha crocante: 

https://www.ecologiamedica.net/2023/07/salada-6-salada-vegana-de-lentilha.html

Salada 7: Salada cítrica de grão de bico: 

https://www.ecologiamedica.net/2023/07/salada-7-salada-de-grao-de-bico-citrica.html

Salada 8: Salada de frango com molho pesto de abacate: 

https://www.ecologiamedica.net/2023/08/salada-8-salada-de-frango-com-molho-de.html

Salada 9: Salada de berinjela com passas e amêndoas: 

https://www.ecologiamedica.net/2023/11/salada-9-salada-de-berinjela-com-passas.html?m=0

Salada 10: Salada com molho homus

https://www.ecologiamedica.net/2023/11/salada-10-salada-com-molho-homus.html

Salada 11: Salada de atum crocante: 

https://www.ecologiamedica.net/2023/12/salada-11-salada-crocante-de-atum.html



sábado, 9 de dezembro de 2023

Módulo 7 do Curso de Nutrologia para acadêmicos de Medicina

Chega ao fim na próxima semana o curso de Nutrologia para acadêmicos de Medicina. Um projeto por mim idealizado e que contou com a colaboração de mais de 40 professores do Movimento Nutrologia Brasil. Exatamente 90 aulas. Um sonho antigo que se concluirá. Fico feliz em ter contribuído com a formação de acadêmicos de Medicina. Próxima turma: 2026 e as inscrições já estão abertas.


MÓDULO 1: AGOSTO/2022
04/08/22
Quinta
Abertura do curso e apresentação
19:00: Introdução à Nutrologia – Dr. Frederico Lobo – Médico Nutrólogo
20:00: Experiência como residente ou especializando em serviços de Nutrologia reconhecidos pela ABRAN
Dr. Plinio Augusto Moreira – Médico cirurgião geral e Pós-graduado em Nutrologia (HCFMUSP-SP)
Dra. Julia Pacheco – Médica R4 de Nutrologia (IGESP – SP)
Dra. Isabella Lacerda Marx – Médica Nutróloga
05/08/22
Sexta
20:00: Nutrologia e ética – Dra. Karoline Calfa – Médica Nutróloga e Conselheira do CRM-ES
21:00: Nutrologia e perícia judicial – Dr. Cristopher Celintano – Médico perito judicial  
06/08/22
Sábado
08:00: Necessidades energéticas básicas – Dr. Frederico Lobo – Médico Nutrólogo
10:00: Avaliação do estado nutrológico – Dra. Márcia Beretta – Médica Nutróloga
11:00: Anamnese nutrológica – Dr. Frederico Lobo – Médico Nutrólogo
14:00: Exame físico em Nutrologia – Dr. Lucas Vaz – Médico especializando de Nutrologia (HFR)
15:00: Métodos de avaliação corporal– Dr. Edvaldo Guimarães Jr – Médico Nutrólogo
18:00: Nutrientes em Nutrologia: noções básicas para diagnóstico, prescrição – Dra. Karoline Calfa – Médica Nutróloga e Conselheira do CRM-ES
07/08/22
Domingo
08:00: Macronutrientes – Dra. Nayara Dourado – Médica Nutróloga 
08:30: Digestão e absorção dos nutrientes, Produção de energia, Metabolismo de Macronutrientes – Dr. Rafael Iazetti – Médico Nutrólogo
10:00: Vitaminas C – Dra. Sabrina Barros – Médica Nutróloga
10:30: Vitaminas Ácido fólico e B12 – Dr. Leandro Houat – Médico de família e comunidade
11:30: Vitaminas B1 e B2, B3, B5, B6 – Dr. Frederico Lobo – Médico Nutrólogo
14:00: Vitaminas A, E, k –Dra. Juliany Luz – Médica Nutróloga e especialista em Medicina de família e comunidade
15:00: Vitamina D – Dra. Isabella Lacerda Marx – Médica R4 de Nutrologia (HFR)
16:00: Cálcio – Dr. Lucio Vieira – Médico endocrinologista
17:00: Ferro – Dr. Audie Nathaniel Momm – Médico Nutrólogo e Nutricionista 
18:00: Magnésio – Dr. Felipe Savioli – Médico Nutrólogo, Médico do Esporte e Ortopedista
18:30: Zinco – Dra. Elza de Mello – Médica Nutróloga, Pediatra, Gastropediatra e Nutricionista
08/08/2022
Segunda
2h 20:00: Introdução à Nutrologia – Dr. Frederico Lobo – Médico Nutrólogo
21:00: Microminerais – Cobre – Dr. William Macedo Faria – Médico R4 de Nutrologia (HCFMUSP)
10/08/22
Quarta
3h 19:00: Fibras alimentares – Dra. Nayara Dourado – Médica Nutróloga
20:00: Prebióticos, Probióticos – Dr. Renato Zorzo – Médico Nutrólogo, Pediatra, Nutrólogo Pediátrico
21:00: Crononutrição – Dr. Renato Zorzo – Médico Nutrólogo, Pediatra, Nutrólogo Pediátrico
15/08/22
Segunda
2h 19:00: Microminerais – Selênio, Cromo, Manganês – Dra. Brenda Prates – Médica Nutróloga
20:00: Manual de redes sociais para o acadêmico de medicina – Dra. Simone Pamponet – Advogada e procuradora do estado da Bahia – Ensina marketing médico digital dentro das normas do CFM.
TOTAL: 30h
 
MÓDULO 2: DEZEMBRO/2022
11/12/22
Domingo
14:00: Mindfulness e Mindful Eating: como podem ajudar no cuidado e no autocuidado? – Dr. Andrea Bottoni
15:30: Conceitos de coaching de saúde e bem-estar para aplicar na prática clínica – Dr. Andrea Bottoni
16:00: Movimento Slow Medicine Brasil e Movimento Nutrologia Brasil: refletindo sobre uma medicina sóbria, respeitosa e justa – Dr. Andrea Bottoni
17:30: Oportunidades no mercado de trabalho – Dr. Andrea Bottoni
TOTAL: 4H
 
MÓDULO 3: JANEIRO/2023
13/01/23
Sexta
19:00: Triagem nutricional, risco nutricional e fisiopatologia do doente crítico
Dra. Simone Silvestre – Médica Nutróloga com área de atuação em Nutrição enteral e parenteral. 
14/01/23
Sábado
09:00: Sinais e sintomas de déficit de Macronutriente, vitaminas 
Dr. Frederico Lobo – Médico Nutrólogo
14:00: Comunicação médica – Dra. Edite Magalhães – Médica especialista em Clínica Médica e pós-graduada em Nutrologia
TOTAL: 6H
 
MÓDULO 4: FEVEREIRO/2023
03/02/23
Sexta
19:00: Diabetes mellitus – Dra. Tatiana Abrão – Médica Nutróloga, Endocrinologista 
21:00: Síndrome metabólica – Dr. Luiz Viola – Médico Nutrólogo, Endocrinologista 
21:30: Esteatose hepática não-alcoólica – Dr. Luiz Viola – Médico Nutrólogo, Endocrinologista
04/02/23
Sábado
09:00: Conceito e epidemiologia da Obesidade – Dr. Frederico Lobo – Médico Nutrólogo
09:30 – Diagnóstico da obesidade – Dr. Frederico Lobo – Médico Nutrólogo
10:00 – Classificação da obesidade – Dra. Brenda Braz – Médica Nutróloga
11:00 – Fisiopatologia da Obesidade – Dr. Luiz Viola – Médico Nutrólogo, Endocrinologista 
14:00 – Tratamento dietético da obesidade – Rodrigo Lamonier – Nutricionista e Profissional da Educação física
15:00 – Atividade física na obesidade – Dr. Lucas Vaz – Médico especializando de Nutrologia (HFR)
16:00 – Tratamento medicamentoso da obesidade – Dra. Julia Pacheco – Médica R4 de Nutrologia (IGESP – SP)
 05/02/23
Domingo
09:00: Nutroterapia nas alterações da pele e fâneros – Dr. Jyean Muchon – Médico R4 de Nutrologia (IGESP – SP)
10:00: Nutrologia e gestação – Dra. Alessandra Bedin – Médica Nutróloga, Ginecologista e Obstetra
11:00: Hipertensão arterial sistêmica – Dra. Ana Valéria Ramirez – Médica Nutróloga
14:00: Dislipidemias – Dra. Giseli Albach Lenz – Médica Nutróloga 
15:00: Desnutrição – Dr. Pedro Dal Bello – Médico Nutrólogo e Oncologista clínico
16:00: Sarcopenia e Caquexia – Dr. Pedro Dal Bello – Médico Nutrólogo e Oncologista clínico
12/02/23
Domingo
15:00 – Tratamento cirúrgico da obesidade – Dr. Plínio Fonseca – Médico cirurgião geral e Pós-graduado em Nutrologia (HCFMUSP) 
16:00: Acolhimento do paciente portador de obesidade – Dra. Edite Magalhães – Médica especialista em Clínica Médica e pós-graduada em Nutrologia
TOTAL: 18H
                                               
MÓDULO 5: AGOSTO/2023
03/08/23
Quinta
19:00: Introdução à Nutrologia Hospitalar:  Terapia Nutricional Enteral e Parenteral
Dra. Edite Magalhães – Médica especialista em Clínica Médica e 
Dr. Alexandre Matos – Médico Nutrólogo
 04/08/23
Sexta
19:00: Cafeína, Whey Protein, Creatina – Dr. Limiro Silveira – Médico Nutrólogo
 05/08/23
Sábado
10:00: Fisiologia do Trato gastrintestinal – Dra. Helena Bacha e Dra. Lia Bataglini – Residentes de Nutrologia no HCFMUSP
11:00: Constipação intestinal – Beth Hong – Médica Nutróloga
14:00: Doença renal crônica – Dra. Aritana Alves – Médica Nutróloga
16:00: Nutrologia e processos éticos profissionais – Dra. Giovana Rassi – Advogada e especialista em Direito Médico
 06/08/23
Domingo
09:00: Hiperuricemia e gota – Dra. Aritana Alves – Médica Nutróloga
14:00: Introdução à Nutrologia Esportiva – Dr. Fellipe Savioli – Médico Ortopedista, Médico do Esporte e Médico Nutrólogo
15:00: Hepatopatias e Nutrologia – Dr. Alexandre Matos – Médico Nutrólogo

MÓDULO 6: NOVEMBRO/2023
10/11/23
Sexta
19:00: Doença celíaca – Dra. Lívia Brito – Médica Nutróloga
20:00: Mitos em Nutrologia – Dr. Guilherme Araújo – Médico Nutrólogo
21:00: Doença inflamatória intestinal - Dr. Luiz Rosseto – Médico Nutrólogo
11/11/23
Sábado
08:00: Síndrome do Intestino curto – Dr. Luiz Rosseto – Médico Nutrólogo
09:00: Psiquiatria Nutricional, neurotransmissores e estilo de vida – Dr. Alexandre Pinto Azevedo – Médico Psiquiatra
14:00: Anorexia e Bulimia – Dra. Amanda Weberling – Médica Nutróloga
15:00: Ortorexia, Vigorexia – Dr. Luiz Barbosa Neto – Médico Nutrólogo
16:00: Reducitarianismo, Vegetarianismo e veganismo – Dr. Luiz Barbosa Neto – Médico Nutrólogo
17/11/23
Sexta
19:00: Perda de peso involuntária e Magreza Constitucional – Dra. Helena Bacha – Residente de Nutrologia no HCFMUSP
20:30: Nutroterapia na Cognição e na prevenção Do Alzheimer – Dra. Ana Valéria Ramirez – Médica Nutróloga
18/11/23
Sábado
10:00: Nutrologia e Estratégia da Saúde da Família (ESF) – Dr. Christine Zambo – Médica Nutróloga e especialista em Medicina de Família e Comunidade
14:00: Intolerâncias alimentares – Rodrigo Lamonier – Nutricionista e Profissional da Educação física
16:00: Síndrome do intestino irritável – Dra. Christian Kelly Ponzo – Médica Nutróloga e Gastroenterologista

MÓDULO 7: DEZEMBRO 2023
08/12/23
Sexta
19:00: Nutroterapia na TPM, Endometriose e SOP – Dra. Alessandra Bedin – Médica Nutróloga, Ginecologista e Obstetra
20:00: Contraceptivos e composição corporal – Dra. Alessandra Bedin – Médica Nutróloga, Ginecologista e Obstetra
09/12/23
Sábado
14:00: Suplementação na Intolerância à lactose e nas doenças relacionadas ao glúten – Dra. Christian Kelly Ponzo – Médica Nutróloga e Gastroenterologista
16:00: Nutroterapia na Hiperferritinemia e Hemocromatose – Dr. Bruno Andrade – Médico especialista em Clínica Médica e R3 de Nutrologia no HCFMUSP
15/12/2023
Sexta
19:00: Interação fármaco-nutriente e nutriente-nutriente – Dra. Edite Melo – Médica Nutróloga e especialista em nutrição enteral e parenteral.
20:00: Nutroterapia na Osteoporose e Osteopenia - Dr. Jhony Williams Gusmão – Médico Endocrinologista 
16/12/2023
Sábado
10:00: Nutrologia Geriátrica –Dra. Camila Froehner – Médica Nutróloga e especialista em nutrição enteral e parenteral.
14:00: Anemias carenciais – Dra. Helena Bacha – Médica especialista em Clínica Médica e R4 de Nutrologia no HCFMUSP
15:00: Cirurgia bariátrica – O que todo clínico deve saber – Dra. Lourdes Menezes – Médica especialista em Clínica Médica e R4 de Nutrologia no HCFMUSP
17:00: Uso de colágeno e suas evidências científicas – Dr. Guilherme Domingues – Médico especialista em Clínica Médica e R3 de Nutrologia no HCFMUSP
17/12/2023
Domingo
09:00: Transtorno de Compulsão alimentar – Dra. Edite Melo – Médica Nutróloga e especialista em nutrição enteral e parenteral.
10:00: Músculo como órgão endócrino – Dra. Diana de Sá – Médica Endocrinologista

sexta-feira, 8 de dezembro de 2023

Doutor, o hipotireoidismo engorda?

Pergunta recorrente, semanalmente, seja aqui no blog/instagram e principalmente no consultório. Ou seja, dúvida comum e precisamos inocentar parcialmente a tireoide. Para responder a essa dúvida, faz-se necessário explicar o que é a tireoide, sua função e e sua disfunção. 

A Tireoide é uma glândula em forma de borboleta que fica localizada na parte anterior do pescoço, abraçando a traqueia. Os hormônios produzidos por ela (T3 e T4, triiodotironina e tiroxina, respectivamente) tem dezenas de ações e a sua produção decorre de um outro hormônio, chamado TSH ou Hormônio tireoestimulante. Resumindo: A nossa glândula hipófise produz o TSH e o TSH estimula a tireoide a produzir o T3 e T4.


Dentre as funções dos hormônios tireoideanos (T3 e T4) temos:
  • Regulação do Metabolismo: Eles influenciam o metabolismo basal, controlando a taxa na qual as células queimam energia. Logo, se tem pouco hormônio e não se repõem o paciente pode queixar de dificuldade para perda de peso.
  • Crescimento e Desenvolvimento: Participam do crescimento e desenvolvimento normais, especialmente no sistema nervoso central durante a infância.
  • Controle da Temperatura Corporal: Influenciam a produção e a liberação de calor pelo corpo, ajudando a regular a temperatura corporal.
  • Função Cardiovascular: Afetam a frequência cardíaca e a contratilidade cardíaca, contribuindo para a regulação do sistema cardiovascular.
  • Metabolismo Lipídico: Influenciam o metabolismo de lipídios, afetando a síntese, mobilização e degradação de lipídios.
  • Desenvolvimento do Sistema Nervoso: São cruciais para o desenvolvimento adequado do sistema nervoso, especialmente durante a gravidez e o desenvolvimento fetal.
  • Função Cerebral: São essenciais para a função cerebral adequada, incluindo a cognição, a memória e o estado de alerta. Podendo também interferir no sono.
  • Controle do Ciclo Menstrual: Participam na regulação do ciclo menstrual em mulheres, afetando a função ovariana.
  • Manutenção da Massa Muscular: Contribuem para a manutenção da massa muscular e a força, exercendo efeitos sobre a síntese e degradação de proteínas.
  • Função Gastrointestinal: Influenciam a motilidade gastrointestinal e a absorção de nutrientes no trato digestivo.
  • Desenvolvimento Ósseo: Contribuem para o desenvolvimento e manutenção da saúde óssea, influenciando a formação e a mineralização do tecido ósseo.
  • Controle da Pressão Sanguínea: Afetam a resistência vascular periférica, desempenhando um papel na regulação da pressão sanguínea.
  • Função Renal: Influenciam a filtração glomerular nos rins, contribuindo para a regulação do equilíbrio hídrico e eletrolítico, evitando retenção hídrica.
As 3 principais disfunções da tireoide são:
Hipotireoidismo
Hipertireoidismo
Nódulos tireoideanos

No Hipotireoidismo a produção de T3 e T4 fica reduzida e com isso os sintomas são de falta de hormônios. Já no hipertireoidismo há um excesso de T3 e T4. Enquanto nos nódulos podem ou não gerar sintomas, a depender de tamanho, malignidade. 

No caso do hipotireoidismo a grande dúvida é, o portador tem mais dificuldade para emagrecer?
 
Partindo do pressuposto que os hormônios tireoideanos tem ação direta no nosso metabolismo energético, no gasto energético de repouso, na produção de calor, poderíamos acreditar nessa relação: Tireoide e ganho de peso, ou, tireoide e dificuldade para perda de peso.

O que a ciência tem mostrado nas últimas décadas?

Pacientes portadores de obesidade apresentam níveis maiores de TSH e daí muitos extrapolam que a obesidade leva ao hipotireoidismo (baixa função da tireóide, levando a uma elevação do TSH) ou o contrário, teoricamente seria postulado. 

Trabalhos mostram que quando maior o IMC, maiores os níveis de TSH. A pergunta que fica: quem veio primeiro, a obesidade ou a "disfunção" tireoideana? O fato é que há vários estudos mostrando que após grandes perdas de peso o TSH tende a normalizar, o que reforça a teoria de que o tecido adiposo tem ação direta sobre a tireóide.

Então quer dizer que o Hipotireoidismo não leva ao ganho de peso? Os estudos mostram, em sua maioria, que esse ganho de peso é muito pequeno e geralmente è às custas de retenção de líquido (inchaço). Por volta de 4 a 7kg de líquido retido. Porém, os trabalhos também evidenciam que uma vez tratado o hipotireoidismo, essa retenção desaparece e até mesmo a redução da taxa metabólica de repouso normaliza. 

Resumindo: Hipotireoidismo quando não tratado pode levar à retenção de líquido e redução da taxa de metabólica de repouso (TMR). Uma vez estabilizada a tireóide isso não ocorre. Se o hipotireodismo se prolonga por anos e não é detectado e tratado, aumenta-se as chances de favorecer ainda mais esse ganho de peso, mas não somente por ação na TMR, mas por outros fatores como: sedentarismo, cansaço, fraqueza muscular, sonolência, baixa tolerabilidade aos exercícios, ou seja, situações que naturalmente favorecerão o aumento do peso. 


Lição de casa: Não caia no papo de alguns médicos que indicam hormônios tireoideanos (T3 principalmente) para perda de peso. Alguns desses médicos afirmam que o valor ideal de TSH é 2,5. Isso não encontra respaldo das sociedades mundiais de endócrino. O tratamento deve ser feito para níveis de TSH bem acima do valor de referência para a idade, com T4 livre baixo e a presença de sintomas. Ex. TSH acima de 8 em indivíduo com 45 anos. Além disso, não dá para confiar em apenas uma dosagem de TSH. 

Se você acredita que seu ganho de peso pode ter relação com a sua tireoide, procure um Endocrinologista (com RQE) para investigar seu caso.

Bibliografia:

Sanyal D, Raychaudhuri M. Hypothyroidism and obesity: An intriguing link. Indian Journal of Endocrinology and Metabolism 2016; 20:554-7

Biondi B. Thyroid and Obesity: An Intriguing Relationship. J Clin Endocrinol Metab, August 2010, 95(8):3614–7

Aurangabadkar G, Kusuma Boddu S. Hypothyroidism and obesity: Is there a bidirectional link? What is the impact on our clinical practice? Thyroid Res Pract 2020;17:118-22.

Autor: 
Dr. Frederico Lobo - Médico Nutrólogo - CRM-GO 13192 - RQE 11915 / CRM-SC 32949 - RQE 22416
Revisores: 
Rodrigo Lamonier - Nutricionista e Profissional da Educação física
Márcio José de Souza - Profissional de Educação física e Nutricionista
Dra. Edite Melo Magalhães - Médica especialista em Clínica médica, Nutróloga e especialista em Nutrição enteral e parenteral

segunda-feira, 27 de novembro de 2023

Vamos falar de hormônios? Por Dra. Adrielly Cunha

Vídeo excelente que minha afilhada publicou no seu instagram na semana passada. Vale a pena assistir e acompanhá-la no instagram: @adriellyocunha

Salada 10: Salada com molho Homus

Essa salada além de saborosa é bem simples. O homus consiste em um prato típico da cozinha árabe feito com grão-de-bico. Nessa salada ele faz toda a diferença no sabor e a deixa completa nutricionalmente falando. É uma receita proteica, já que o grão de bico é um leguminosa rica em proteína, podendo ser utilizado por veganos ou pessoas que não ingerem proteína animal.

100g de grão de bico cozido fornecem (De acordo com a Tabela TACO) aproximadamente:
  • 21g de proteína,
  • 12,4g de fibra,
  • 100mg de Cálcio
  • 1,1g de Potássio
  • 300mg de Fósforo
  • 5,4mg de Ferro
  • 3mg de Zinco
Ingredientes:
- base de folhas (usei alface e rúcula),
- tomates cereja,
- azeitona,
- cenoura ralada,
- porção de homus (a Dra. Lia ensina no vídeo, como fazer).
- salsinha picada pra finalizar.

Para quem ainda não leu os posts publicados:

Introdução à salada: 

https://www.ecologiamedica.net/2022/01/boracomersalada.html

Princípios básicos da salada: 

https://www.ecologiamedica.net/2022/01/boracomersalada-post-1-principios.html

Salada 1: Berinjela com castanha do Pará (ou castanha do Brasil), uva-passa e hortelã: 

https://www.nutrologogoiania.com.br/salada-1-berinjela-com-castanha-do-para-ou-castanha-do-brasil-uva-passa-e-hortela

Salada 2: Salada de inverno de abacate com frango cítrico: 

http://www.ecologiamedica.net/2022/06/salada-2-salada-de-inverno-de-abacate.html?m=0

Salada 3: Salada de inverno de rucula: 

https://www.ecologiamedica.net/2022/06/salada-3-salada-de-inverno-de-rucula.html

Salada 4: Salada com legumes assados: 

https://www.ecologiamedica.net/2022/07/salada-4-salada-de-legumes-assados.html

Salada 5: Salada de Picles de pepino com molho de alho:

 https://www.ecologiamedica.net/2023/04/salada-5-salada-de-picles-de-pepino-com.html

Salada 6: Salada vegana de lentilha crocante: 

https://www.ecologiamedica.net/2023/07/salada-6-salada-vegana-de-lentilha.html

Salada 7: Salada cítrica de grão de bico: 

https://www.ecologiamedica.net/2023/07/salada-7-salada-de-grao-de-bico-citrica.html

Salada 8: Salada de frango com molho pesto de abacate: 

https://www.ecologiamedica.net/2023/08/salada-8-salada-de-frango-com-molho-de.html

Salada 9: Salada de berinjela com passas e amêndoas: 

https://www.ecologiamedica.net/2023/11/salada-9-salada-de-berinjela-com-passas.html?m=0

Agora bora para os vídeos?

Como fazer o Homus? 

sábado, 25 de novembro de 2023

Novos afilhados

 Ontem publiquei a lista dos meus novos afilhados selecionados.

1. Adrielly Cunha – Médica em Goiânia – GO: @adriellyocunha

2. Alexandre Matos – Nutrólogo em Salvador – BA: @alexandrenogueiramatosalex

3. Ana Carolina Santos Ferreira Baminger – Médica em Ji-Paraná – RO: @Anacarolinabaminger

4. Ana Gabriela De Magalhães - Médica especialista em Clínica Médica em Divinópolis – MG: @Draanagabriela_Magalhaes

5. Ana Paula Pires Lázaro – Médica especialista em Clínica Médica e Endocrinologia em Fortaleza – CE: @Dra_Anapaulalazaro

6. Camila Duarte Froehner (Monitora) – Médica especialista em Clínica Médica e Nutróloga em Lages – SC – @dra.camila_froehner

7. Carla Letícia Rigo Grzybowski – Médica especialista em Clínica Médica e Medicina Intensiva em Porto Alegre – RS: @Carlagrzybowski

8. Edite Magalhães (Monitora) – Médica especialista em Clínica Médica e Nutróloga em Recife – PE – @draeditemagalhaes

9. Emanoel Junio Eduardo - Médico especialista em Medicina de família e comunidade - Brasília – DF: @Emanoelje

10. Esthefania Garcia De Almeida – Médica especialista em Clínica Médica e Endocrinologia em Araxá – MG: @Draesthefaniagalmeida

11. Felipe Almeida – Acadêmico de Medicina da Univille – Joinville – SC

12. Giovana Lobo – Acadêmica de Medicina da Unirv – Goiânia – GO.

13. Fausto Mota – Médico e Nutricionista em Curitiba – PR

14. Harla Dalferth – Médica Nutróloga em São Paulo – SP 

15. Helena Bacha (Monitora) - Médica residente de Nutrologia  (USP-SP) - São Paulo SP

16. Hugo Barucci – Médico em São Paulo – SP

17. Jhony Willians – Médico Endocrinologista em Maceió – AL – @drjhonywgusmao

18. Juliane Arndt - Médica especialista em Clínica Médica - Orlândia – SP

19. Lara Virginia Lordello Melo – Médica especialista em Clínica Médica em São Paulo – SP: @Lara_Lordello_Melo

20. Lia Bataglini - Médica residente de Nutrologia  (USP-SP) - São Paulo SP

21. Lourdes Menezes – Médica especialista em Clínica Médica em São Paulo – SP: @Lourdes.Menezes__

22. Márcio José de Souza – Profissional da Educação física e Acadêmico de Nutrição – @nutrimarciosouza

23. Marta Maria Coelho De Sousa –Médica em São Paulo – SP: @Marta.Coelhoo

24. Melissa Galvão – Médica residente de Medicina de família e comunidade em Recife – PE

25. Rodrigo Lamonier – Nutricionista e Profissional da Educação física em Goiânia – GO – @rodrigolamoniernutri

26. Rodrigo Serrano – Médico em João Pessoa – PB – @rodserranoandrade

27. Paulo Victor Quinan – Médico Residente de Oncologia clínica – Goiânia – GO

28. Waldimiro Lacerda – Médico em Feira de Santana – BA – @drwaldimirolacerda

29. Vanessa Sinnott Esteves – Médica Nutróloga e especialista em Clínica Médica em Porto Alegre – RS: @Dravanessanutro

Nos próximos 12 meses serão acompanhados para passarem na prova de título de Nutrologia. Teremos mentoria semanal todas às terças, seminários, resolução de exercícios.

Outubro de 2024 farei uma nova seleção. Os afilhados que forem aprovados na prova de título de 2024 entram como monitores na próxima mentoria.  Lembrando que para participar da seleção é obrigatório comprar o e-book:Tô na Nutro e agora. https://www.provadetitulodenutrologia.com.br/to-na-nutro-e-agora/