sábado, 30 de março de 2024

Vitamina B3 e aumento do risco cardiovascular

Um estudo recente que relaciona um derivado da niacina a maior risco de eventos cardiovasculares levantou questões sobre a segurança dessa vitamina B, que é acrescentada a muitos alimentos básicos da alimentação ocidental e consumida na forma de suplementos.

Os achados, publicados no periódico Nature Medicine, também podem ajudar a explicar por que o uso da niacina — que reduz a lipoproteína de baixa densidade do colesterol (LDL) e aumenta a lipoproteína de alta densidade do colesterol (HDL) — não levou a redução dos eventos cardiovasculares em grandes ensaios clínicos.

Mas será que esse micronutriente essencial pode realmente ter um efeito adverso no risco cardiovascular? E quais são as consequência do seu consumo?

Médico e autor sênior do novo estudo, o Dr. Stanley Hazen, acredita que haja motivos para evitar a ingestão excessiva de niacina.

"Não estou sugerindo que devamos evitar completamente a niacina. Trata-se de um nutriente essencial, mas nossos resultados sugerem que seu excesso pode ser prejudicial", disse.

Os suplementos de niacina também são vendidos com a propaganda de supostos efeitos antienvelhecimento, alívio da artrite e melhora da função cerebral, embora nenhuma dessas alegações tenha sido comprovada. E a substância relacionada, a nicotinamida, é recomendada para prevenir o câncer de pele em pacientes de alto risco; no entanto, um estudo recente questionou essa orientação.

"Eu diria ao público que evitar suplementos que contenham niacina ou substâncias relacionadas pode ser uma atitude sensata neste momento, enquanto essas descobertas são investigadas mais a fundo."

Outros especialistas ainda não sabem se essa ação é justificada pelos resultados de um único estudo.

Risco cardiovascular residual

O Dr. Stanley, que também é presidente do Department of Cardiovascular & Metabolic Sciences da Cleveland Clinic, nos Estados Unidos, explicou ao Medscape que sua intenção inicial não era estudar a niacina.

"Tudo começou como um estudo para procurar novas vias envolvidas no risco residual de doenças cardiovasculares, ou seja, o risco de eventos cardiovasculares após o ajuste dos fatores de risco tradicionais, como colesterol, pressão arterial e diabetes mellitus."

Os pesquisadores começaram a procurar substâncias no plasma que indicassem futuros eventos cardiovasculares adversos nos pacientes em avaliação cardíaca diagnóstica eletiva. Dois dos principais candidatos identificados foram os derivados da niacina — 2PY e 4PY —, formados somente quando há excesso desse micronutriente.

Em seguida, os cientistas criaram ensaios para dosar 2PY e 4PY e fizeram outros estudos em duas coortes de validação, uma com 2.331 indivíduos dos EUA e outra com 832 participantes na Europa. Em ambas as coortes, altos níveis plasmáticos de 2PY e 4PY predisseram futuros eventos cardiovasculares adversos, com a duplicação do risco cardiovascular observado nas pessoas com níveis no quartil mais alto em comparação às do quartil mais baixo.

Para ir além desses estudos observacionais e explorar uma relação potencialmente causal, a equipe do Dr. Stanley realizou estudos de associação de todo o genoma e descobriu que as variantes genéticas que acompanhavam os níveis mais altos de 4PY também estavam ligadas aos níveis do marcador inflamatório, a molécula 1 de adesão às células vasculares (VCAM-1).

Na cultura de células e nos estudos em modelo animal, os pesquisadores descobriram que o 4PY era um deflagrador de inflamação, aumentando a regulação da VCAM-1 e provocando respostas de inflamação vascular.

"Portanto, mostramos de várias maneiras diferentes que o derivado da niacina, 4PY, está associado ao aumento do risco cardiovascular", comentou o Dr. Stanley.

Quais as consequências?

O Dr. Stanley acredita que essas descobertas possam ter implicações significativas para a saúde.

O pesquisador observou que as populações ocidentais têm consumido grandes quantidades de niacina desde a Segunda Guerra Mundial, quando começamos a fortificar muitos alimentos com vitaminas essenciais a fim de evitar doenças causadas por deficiências de vitaminas. A niacina foi acrescentada aos alimentos para prevenir pelagra, doença caracterizada por inflamação da pele, diarreia e demência, cujo curso era muitas vezes fatal.

"Eliminamos a pelagra, mas será que, como consequência, aumentamos a prevalência de doenças cardiovasculares muitos anos depois?", indagou o pesquisador.

Isso pode ser um indício do motivo pelo qual a niacina não diminui o risco cardiovascular tanto quanto seria esperado, em função do grau de redução do colesterol que ela proporciona. "Esse é o paradoxo da niacina e levou à ideia de que ela poderia causar algum efeito adverso. Acho que encontramos algo que talvez contribua para esclarecer essa contradição", disse o Dr. Stanley.

Entretanto, a via da niacina é complicada. A substância é a principal fonte de binucleotídeo de nicotinamida e adenina (NAD), molécula integral essencial para a produção de energia nas células. "Por ser tão importante, nosso corpo foi projetado para recuperar e reter os NAD, mas, quando a capacidade de armazenamento é excedida, esses derivados 4PY e 2PY são gerados", explicou o cientista. "Mas é preciso comer muitos alimentos ricos em niacina para que isso aconteça."

O pesquisador não está afirmando que a niacina causa doenças cardiovasculares. "É o 4PY que parece ser o indutor da inflamação vascular. Ele é um produto da degradação da niacina, mas há mais de uma via que pode levar à geração de 4PY. Há toda uma rede interconectada de compostos que se intercambiam entre si, conhecida como reserva da niacina. Qualquer um ou mais desses compostos pode ser ingerido e aumentar os níveis da reserva e, consequentemente, os níveis de 4PY. Entretanto, a niacina é de longe uma das principais fontes", comentou Dr. Stanley.

A alimentação hiperproteica também tem sua parcela de culpa?

Entre outras fontes de NAD, temos o triptofano, presente nas proteínas. E uma das variantes genéticas ligadas às mudanças dos níveis de 4PY está relacionada com a forma como a proteína alimentar é direcionada para a reserva de niacina, levantando a possibilidade de que uma alimentação hiperproteica também aumente o risco cardiovascular em algumas pessoas, observou Dr. Stanley.

Ele estimou que cerca de 3% da reserva de niacina em uma alimentação normal provém da ingestão de proteínas, mas que o percentual pode aumentar significativamente nas dietas hiperproteicas.

"Nossos dados corroboram a ideia de que, se diminuirmos nosso nível de 4PY em longo prazo, isso resultará na redução da incidência de doença cardiovascular. Mas isso ainda é apenas uma hipótese. Sabemos apenas que, se reduzirmos a ingestão de niacina, reduziremos o 4PY", afirmou Dr. Stanley.

O pesquisador disse que o estudo está em um estágio muito preliminar para gerar recomendações com fundamentação científica para o consumidor.

"Por nossas descobertas, eu orientaria as pessoas a evitar o uso de suplementos de niacina, ácido nicotínico ou nicotinamida, e a adotar uma alimentação equilibrada e sensata, talvez sem exagerar nas dietas hiperproteicas. Isso é tudo o que podemos dizer no momento."

Observando que a niacina também pode ser um dos principais componentes das bebidas energéticas, ele sugeriu que pode ser prudente limitar o consumo desses produtos.

Qual é a ingestão ideal?

Dr. Stanley observou que a dose alimentar diária recomendada para a niacina é bem conhecida — entre 14 e 18 mg —, mas que o estadunidense médio consome quatro vezes essa quantidade, e algumas pessoas têm ingestões significativamente mais altas, que chegam a até 50 vezes a recomendação diária, se estiverem tomando suplementos.

Embora o enriquecimento de alimentos com niacina possa ter sido útil no passado, o Dr. Stanley questionou se ainda deveria ser obrigatória.


"Nos EUA, não se pode comprar farinha, cereais ou arroz que não sejam enriquecidos [com essa substância]. E, se observarmos com atenção, alguns produtos têm níveis muito mais altos do que os recomendados. As empresas alimentícias anunciam isso como um benefício, mas não há dados confiáveis que comprovem essa afirmação. E se várias décadas de ingestão de niacina em excesso tiverem levado ao aumento das doenças cardiovasculares?"

O pesquisador não preconiza o fim do enriquecimento com niacina, "mas talvez pudéssemos ter a alternativa de escolher uma opção sem esse nutriente", disse.

Relação de causalidade não comprovada

Comentando para o Medscape, o Dr. John Guyton, médico e professor emérito de medicina no Duke University Medical Center, nos EUA, que participa da pesquisa sobre niacina há muitos anos, disse que o estudo publicado no periódico Nature Medicine mostrou "resultados interessantes e importantes", mas que até agora não provam uma relação de causalidade entre a ingestão de niacina e o risco de doença cardiovascular.

"Essas descobertas precisam ser investigadas mais a fundo, e mais estudos são certamente indicados, mas não acho que esse estudo, por si só, seja um argumento adequado para restringir a ingestão de niacina ou pensar em interromper o enriquecimento de alimentos com a substância", disse Dr. John.

Observando que a niacina está presente em abundância em muitos alimentos ultraprocessados, o comentarista sugeriu que os pesquisadores podem ter apenas percebido as consequências de uma alimentação pouco saudável.

"Se observarmos os alimentos que contêm grandes quantidades de niacina, a carne vermelha está no topo da lista. E se pensarmos em um hambúrguer, a niacina está presente em quantidades relativamente grandes tanto na carne quanto no pão. Portanto, essas descobertas podem ser apenas um reflexo de uma alimentação pouco saudável em geral", comentou.

Dr. John também destacou que os principais ensaios clínicos com niacina apresentaram resultados heterogêneos, e seu efeito sobre o risco cardiovascular ainda não é totalmente compreendido. Embora os ensaios clínicos HPS2-THRIVE e AIM-HIGH não tenham demostrado seus benefícios na redução de eventos cardiovasculares, um estudo anterior, o Coronary Drug Project, no qual a niacina foi administrada com alimentos, teve alguns efeitos positivos. Esta pesquisa mostrou reduções substanciais do infarto do miocárdio e do acidente vascular cerebral, e sugeriu uma redução da mortalidade em longo prazo no grupo da niacina vários anos após o término do estudo.

Nicotinamida na prevenção do câncer de pele

E quanto ao uso da nicotinamida na prevenção do câncer de pele?

Ao abordar essa questão, a Dra. Kristin Bibee, médica e professora assistente de dermatologia na Johns Hopkins University School of Medicine, nos EUA, indicou que a nicotinamida, embora intimamente relacionada com a niacina, pode ter efeitos diferentes. "Este estudo não aborda especificamente a suplementação de nicotinamida e os níveis de 4PY", disse a professora.

A Dra. Diona Damian, médica e professora de dermatologia na University of Sydney, na Austrália, disse ao Medscape que é difícil extrapolar essas descobertas sobre os níveis iniciais de niacina em uma coorte de pacientes com cardiopatia para recomendações sobre a administração de doses suprafisiológicas de nicotinamida usadas para a prevenção do câncer de pele.


Pode haver efeitos diferentes da complementação de niacina em comparação à nicotinamida, que não tem os efeitos vasodilatadores observados com a niacina, disse Dra. Diona. Ela acrescentou que seria interessante ver os resultados de doses terapêuticas mais altas de nicotinamida em pacientes com e sem doença cardíaca.

A médica destacou que os níveis baixos e altos de suplementação de nicotinamida podem ter efeitos diferentes e até mesmo opostos nos processos celulares, como a modulação positiva ou a inibição das enzimas de reparo do DNA. Em altas doses, a nicotinamida é anti-inflamatória na pele.

A Dr. Diona observou que dois estudos de fase 3 (ONTRAC e ONTRANS) com 500 mg de nicotinamida duas vezes ao dia para a prevenção do câncer de pele não encontraram aumento significativo dos eventos cardiovasculares em comparação ao placebo ao longo de 12 meses.

"Foi demonstrado que a nicotinamida oral reduz a incidência de câncer de pele — exceto o melanoma — em cerca de um quarto em pacientes com imunidade normal e vários tipos de câncer de pele. As doses usadas para a prevenção do câncer de pele estão bem acima dos níveis diários da alimentação, e o tratamento precisa ser contínuo para que os efeitos protetores se mantenham. A nicotinamida não deve ser recomendada como agente preventivo para pessoas que não tiveram diversos tipos de câncer de pele, mas deve ser reservada para quem tem alta carga desses tumores", comentou.

"Por enquanto, seria razoável equilibrar os benefícios da redução do câncer de pele com os possíveis efeitos sobre os marcadores inflamatórios em pacientes com fatores de risco cardíaco, ao auxiliar os pacientes a decidir se o tratamento com nicotinamida é ou não apropriada para eles", acrescentou.

Ao mesmo tempo, Dr. Stanley disse que a parte mais empolgante dessa nova pesquisa é a descoberta de uma nova via que contribui para a doença cardiovascular e, possivelmente, um novo alvo para tratar o risco cardiovascular residual.

"Nossos resultados mostram que devemos medir os níveis de 4PY e que as pessoas com altos níveis precisam ser mais vigilantes para reduzir o risco cardiovascular."

A próxima etapa será confirmar esses resultados em outras populações e, em seguida, criar um teste diagnóstico para identificar pessoas com 4PY alto, disse o pesquisador.


sexta-feira, 29 de março de 2024

Hormonologia não é especialidade médica e nem área de atuação segundo Nota da Associação Médica Brasileira (AMB)

 


Fonte: https://amb.org.br/noticias/nota-amb-hormonologia-inexistencia-da-especialidade-ou-area-de-atuacao/

Várias sociedades médicas ligadas à AMB se posicionaram favorável à Nota, entre elas:


Associação Brasileira de Nutrologia: https://abran.org.br/publicacoes/posicionamento/nota-de-apoio-ao-posicionamento-da-amb-sobre-a-hormonologia

Implantes hormonais de gestrinona - A verdade

 

quarta-feira, 20 de março de 2024

CREMESP se posiciona sobre Soroterapia e Soro da beleza

 









Fadiga x Síndrome da Fadiga crônica: Qual a diferença ?

É comum os pacientes e leitores aqui do blog me perguntarem a diferença entre Fadiga e Síndrome da Fadiga crônica (SFC ou doença de intolerância ao esforço sistêmico - DIES). Como tem texto sobre ambos os temas aqui, postarei abaixo os links mas antes deixarei alguns ensinamentos.

Fadiga é um sintoma. SFC é um conjunto de sinais e sintomas que tem como peça central o sintoma fadiga, combinado com mal-estar após esforço e sensação de sono não reparador. Toda Síndrome da fadiga crônica (DIES) tem fadiga no seu quadro clínico, mas nem toda fadiga se encaixa na Síndrome da fadiga crônica. 

Na maioria dos casos, o diagnóstico de síndrome de fadiga crônica é um diagnóstico de exclusão, no qual a fadiga persiste por pelo menos 6 meses e de acordo com a Academia Nacional de Medicina, o diagnóstico de SFC requer a presença dos 3 sintomas abaixo e a intensidade dos sintomas deve ser moderada ou grave por pelo menos 50% do tempo:

  • Fadiga: diminuição ou prejuízo perceptível na capacidade de um paciente de se envolver em atividades que desfrutava antes do início da doença, com esse prejuízo continuando por mais de 6 meses e associado a fadiga grave de início recente, não relacionada ao esforço e não aliviado pelo repouso.
  • Mal-estar pós-esforço (PEM): Os pacientes apresentam piora dos sintomas e função após exposição a estressores físicos ou cognitivos que foram previamente bem tolerados.
  • Sono não reparador: Os pacientes se sentem tão cansados ​​após uma noite de sono.

O cumprimento do critério para o diagnóstico requer todos os 3 sintomas acima, juntamente com um dos   sintomas abaixo: 

  • Comprometimento cognitivo - Problemas com o pensamento ou função executiva, agravados por esforço, esforço ou estresse ou pressão do tempo.
  • Intolerância ortostática - Agravamento dos sintomas ao assumir e manter a postura ereta. Os sintomas são melhorados, embora não necessariamente eliminados, deitando-se ou elevando os pés.

Para ler mais sobre causas de fadiga, acesse esse texto: https://www.ecologiamedica.net/2022/03/conteudo-exclusivo-para-medicos-cansaco.html

terça-feira, 19 de março de 2024

SBD se manifesta sobre a prática de Soroterapia


A Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) vem a público se manifestar quanto a prática da SOROTERAPIA devido aos inúmeros questionamentos que temos recebido de veículos de imprensa e dos próprios pacientes nos consultórios dermatológicos.

Nos últimos anos, observamos uma crescente divulgação entre a população de novos métodos terapêuticos baseados no emprego de suplementos (como vitaminas, minerais, aminoácidos e outros compostos) para fins estéticos, de melhora da imunidade e desempenho esportivo, além de tratamentos, que deveriam ser prescritos por médicos dermatologistas, como o tratamento de alopecias (calvície). É importante dizer que esses métodos não possuem evidências clínico-científicas consistentes que comprovem a sua segurança e eficácia.

A soroterapia não faz parte do rol de procedimentos médicos. A prática da soroterapia com fins dermatológicos carece de estudos científicos na literatura médica.

Os medicamentos e nutrientes endovenosos podem ser muito úteis em casos específicos de prescrição para reposição em pacientes com deficiências. A reposição de vitaminas e minerais endovenosa deve ser realizada apenas quando o paciente não responde à reposição oral, sendo um procedimento aplicado em pacientes crônicos portadores de má absorção intestinal, além de outras condições e doenças clinicas e laboratorialmente diagnosticadas. O emprego de doses em excesso pode ser tóxico ao organismo do paciente, causando uma série de efeitos adversos indesejáveis.

As intervenções médicas sempre devem ter por base as melhores evidências clínico-epidemiológicas disponíveis, que indiquem que o efeito terapêutico benéfico é superior a potenciais efeitos adversos, preferencialmente através de estudos prospectivos e controlados. É vedado ao médico usar experimentalmente qualquer tipo de terapêutica ainda não liberada para uso em nosso país sem a devida autorização dos órgãos competentes e sem o consentimento do paciente ou de seu responsável legal, que devem estar devidamente informados da situação e das possíveis consequências.

terça-feira, 12 de março de 2024

Educação continuada em Nutrologia

Criei com meus afilhados um grupo de Educação continuada em Nutrologia (EDUCONUTRO) no telegram, totalmente gratuito. 

O espaço é destinado ao envio de artigos, divulgação de eventos na Nutrologia. Aqueles que quiserem contribuir com artigos serão bem-vindos. 

Link do grupo: https://t.me/+2PuF9mZ6DbxhN2Qx

Autor: Dr. Frederico Lobo - Médico Nutrólogo Goiânia - Joinville
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sexta-feira, 1 de março de 2024

Lipedema: conceito, diagnóstico, tratamento e enganações


sábado, 24 de fevereiro de 2024

Como o vinho tinto perdeu seu ar de bebida saudável


Por uma ou duas décadas gloriosas, a bebida foi elogiada como boa para o coração. O que aconteceu?

Em um segmento de 1991 do "60 Minutes", o correspondente da CBS Morley Safer perguntou como poderia ser que os franceses desfrutassem de alimentos ricos em gordura como patê, manteiga e Brie triplo creme, mas tivessem taxas mais baixas de doenças cardíacas do que as pessoas nos Estados Unidos.

"A resposta ao enigma, a explicação do paradoxo, pode estar neste copo convidativo", disse o Sr. Safer, levantando um copo de vinho tinto para os telespectadores.

Os médicos acreditavam, disse o Sr. Safer, que o vinho tinha "um efeito de lavagem" que impedia que as células formadoras de coágulos sanguíneos se agarrassem às paredes das artérias. Isso, segundo um pesquisador francês que foi destaque no segmento, poderia reduzir o risco de bloqueio e, portanto, o risco de um ataque cardíaco.

Na época, vários estudos apoiavam essa ideia, disse Tim Stockwell, epidemiologista do Instituto Canadense de Pesquisa sobre o Uso de Substâncias. E os pesquisadores estavam descobrindo que a dieta mediterrânea, que tradicionalmente incentivava um ou dois copos de vinho tinto com as refeições, era uma maneira saudável de comer, acrescentou.

Mas não foi até o segmento do "60 Minutes" que a ideia de vinho tinto como uma bebida saudável e virtuosa se tornou "viral", disse ele.

Dentro de um ano após a exibição do programa, as vendas de vinho tinto nos Estados Unidos aumentaram 40 por cento.

Levaria décadas para o brilho do halo de saúde do vinho desaparecer.

• Como nossa compreensão sobre álcool e saúde evoluiu

A possibilidade de que um ou dois copos de vinho tinto pudessem beneficiar o coração era "uma ideia adorável" que os pesquisadores "abraçaram", disse o Dr. Stockwell. Isso se encaixava no corpo maior de evidências na década de 1990 que relacionava o álcool à boa saúde.

Em um estudo de 1997 que acompanhou 490.000 adultos nos Estados Unidos por nove anos, por exemplo, os pesquisadores descobriram que aqueles que relataram consumir pelo menos uma bebida alcoólica por dia tinham de 30 a 40 por cento menos probabilidade de morrer de doença cardiovascular do que aqueles que não bebiam. 

Eles também tinham cerca de 20 por cento menos probabilidade de morrer por qualquer causa.

Até o ano 2000, centenas de estudos haviam chegado a conclusões semelhantes, disse o Dr. Stockwell. "Eu pensei que a ciência estava estabelecida", disse ele.

Mas alguns pesquisadores vinham apontando problemas com esse tipo de estudo desde a década de 1980, questionando se o álcool era responsável pelos benefícios observados.

Talvez os bebedores moderados fossem mais saudáveis do que os não bebedores, eles diziam, porque tinham mais probabilidade de serem educados, ricos e fisicamente ativos, e mais probabilidade de terem seguro saúde e comerem mais vegetais.

Ou talvez, acrescentavam esses pesquisadores, fosse porque muitos dos "não bebedores" nos estudos na verdade eram ex-bebedores que haviam parado porque desenvolveram problemas de saúde.

Kaye Middleton Fillmore, pesquisadora da Universidade da Califórnia, São Francisco, estava entre aqueles que instavam uma análise mais cuidadosa da pesquisa. "É incumbência da comunidade científica avaliar cuidadosamente essa evidência", ela escreveu em um editorial publicado em 2000.

Em 2001, a Dra. Fillmore convenceu o Dr. Stockwell e outros cientistas a ajudá-la a analisar novamente os estudos anteriores e reanalisá-los de maneiras que pudessem considerar alguns desses viéses.

"Eu vou trabalhar com você nisso", lembrou-se o Dr. Stockwell de ter dito à Dra. Fillmore, que faleceu em 2013. Mas "eu estava realmente cético em relação a tudo isso", disse ele.

Como se viu, a equipe encontrou um resultado surpreendente: em sua nova análise, os benefícios anteriormente observados da ingestão moderada de álcool haviam desaparecido. Suas descobertas, publicadas em 2006, foram manchetes por contradizerem a sabedoria predominante: "Estudo Derruba a Crença de que um Pouco de Vinho Ajuda o Coração", relatou o Los Angeles Times.

"Isso perturbou muita gente", disse o Dr. Stockwell. "A indústria do álcool deu passos enormes e gastou muito dinheiro para combater essa mensagem um tanto incômoda que estava surgindo", acrescentou. 

Em questão de meses, um grupo financiado pela indústria organizou um simpósio para debater a pesquisa e convidou a Dra. Fillmore.

Em notas que o Dr. Stockwell guardou, a Dra. Fillmore escreveu que a discussão foi "acalorada e intensa, a ponto de eu sentir que precisava tirar meu sapato e bater na mesa com ele".

E quando dois organizadores do congresso publicaram um resumo do simpósio que dizia que "o consenso do congresso" era que o consumo moderado de álcool estava associado a uma melhor saúde, o Dr. Stockwell disse que a Dra. Fillmore "ficou furiosa" por suas opiniões não terem sido representadas.

Desde então, muitos estudos adicionais, incluindo um que o Dr. Stockwell e seus colegas publicaram em 2023, confirmaram que o álcool não é a bebida saudável que um dia se acreditou ser.

Em 2022, pesquisadores relataram notícias mais graves: não apenas não havia benefício cardiovascular em beber álcool, mas também poderia aumentar o risco de problemas cardíacos, disse a Dra. Leslie Cho, cardiologista da Clínica Cleveland.

Hoje, cada vez mais pesquisas mostram que até mesmo uma bebida por dia pode aumentar suas chances de desenvolver condições como pressão alta e ritmo cardíaco irregular, ambos os quais podem levar a derrame, insuficiência cardíaca ou outras consequências para a saúde, disse ela.

E as conexões do álcool com o câncer são claras - algo que a Organização Mundial da Saúde vem afirmando desde 1988.

Esta é uma mensagem muito diferente daquela que os pacientes podem ter ouvido de seus médicos por anos, reconheceu a Dra. Cho. Mas o consenso mudou.

Nenhuma quantidade de álcool é segura, afirmaram a OMS e outras agências de saúde, independentemente de você estar bebendo vinho, cerveja ou destilados.

• Então, o vinho acabou?

Ao aconselhar seus pacientes com câncer, Jennifer L. Hay, cientista comportamental e psicóloga da saúde no Memorial Sloan Kettering Cancer Center, na cidade de Nova York, disse que muitos ficam "absolutamente chocados" ao descobrir que o álcool, incluindo o vinho, é um carcinógeno. 

Em um estudo de 2023, pesquisadores entrevistaram quase 4.000 adultos dos EUA e descobriram que apenas 20 por cento estavam cientes de que o vinho poderia causar câncer - em comparação com 25 por cento que sabiam que a cerveja poderia e 31 por cento que sabiam que os destilados poderiam.

Os pacientes cardíacos da Dra. Cho muitas vezes ficam surpresos quando ela sugere que devem reduzir o consumo de álcool, incluindo o vinho. 

"Eles ficam tipo, 'O quê? Eu pensei que deveria proteger contra doenças cardíacas'", ela disse.

O vinho tinto contém compostos chamados polifenóis, alguns dos quais podem ter propriedades antioxidantes e anti-inflamatórias.

Mas nenhum estudo, incluindo décadas de pesquisa sobre um polifenol chamado resveratrol, ligou definitivamente as quantidades obtidas do vinho tinto à boa saúde, disse a Dra. Cho.

E não há evidências sólidas de que o vinho seja menos prejudicial do que outros tipos de álcool, acrescentou.

"Isso pode ser realmente difícil de ouvir", reconheceu a Dra. Hay.

Sempre que ela diz às pessoas que estuda os riscos do álcool, "um clima pesado se instala na sala", ela disse.
Mas a Dra. Hay e outros pesquisadores não estão sugerindo uma "proibição" do álcool, acrescentou a Dra. Hay. 

Ela apenas quer que as pessoas estejam informadas sobre os riscos.

E para a maioria das pessoas, está tudo bem aproveitar um copo de vinho de vez em quando, disse a Dra. Cho.

Mas não ajuda o coração, disse ela. "É hora de abandonar essa crença."

Curso de Nutrologia para acadêmicos de Medicina (Programação, Inscrições)

Em 2025 voltaremos a ter o curso de Nutrologia para acadêmicos de Medicina. 

Abaixo a programação do curso de 2025. Serão cerca de 170 horas, duração de 2 anos, 100% EAD.
Público: Exclusivamente acadêmicos de Medicina do 4º ao 12º período.
Certificado: Presença em 75% das aulas. 
Valor: 3 caixas (12 leites cada caixa), destinadas ao meu grupo filantrópico (Filhos do Sr)
Aulas são via google meet, ao vivo. 
inscrições via e-mail: menutrologia@gmail.com (Enviar e-mail com Nome, Copia do comprovante de matrícula)
Para assistir algumas das aulas do último curso acesse: https://www.youtube.com/@DrFredericoLobo/videos
  1. Introdução à Nutrologia 
  2. Aspectos éticos da prática Nutrológica
  3. Nutrologia como especialidade médica
  4. Associação Brasileira de Nutrologia - O que é?
  5. Experiência como residente ou especializando em serviços de Nutrologia reconhecidos pela ABRAN
  6. Aula de experiência (USP-RP); Aula de experiência (USP);  Aula de experiência (Felicio Rocho); Aula de experiência IPSEMG); Aula de experiência (SSA); Aula de experiência (IAMSPE)
  7. Perspectivas profissionais da Nutrologia
  8. Aspectos éticos da prática Nutrológica
  9. Nutrologia e perícia judicial
  10. Digestão e absorção dos nutrientes, Produção de energia
  11. Necessidades energéticas e nutricionais básicas
  12. Anamnese nutrológica
  13. Avaliação do estado Nutrológico
  14. Exame físico em Nutrologia
  15. Métodos de avaliação corporal
  16. Laboratório em Nutrologia
  17. Nutrientes em Nutrologia: noções básicas para diagnóstico, prescrição
  18. Macronutrientes
  19. Metabolismo de Carboidratos
  20. Metabolismo de proteínas
  21. Metabolismo de lipídios
  22. B1
  23. B2
  24. B3
  25. B5
  26. B6
  27. B7
  28. B12
  29. Ácido fólico
  30. Vitamina C
  31. Vitamina A
  32. Vitamina D
  33. Vitamina E
  34. Vitamina K
  35. Ferro
  36. Cálcio
  37. Magnésio
  38. Fósforo
  39. Potássio
  40. Zinco
  41. Cobre
  42. Selênio
  43. Iodo, Boro, Cromo, Manganês
  44. Alumínio
  45. Sinais e sintomas de déficit nutricional
  46. Fibras alimentares
  47. Interação droga com nutrientes
  48. Prebióticos e Probióticos
  49. Crononutrição
  50. Manual de redes sociais para o acadêmico de medicina
  51. Introdução à Nutrologia hospitalar
  52. Triagem nutricional, risco nutricional
  53. Fisiopatologia do doente crítico
  54. Dispositivos para terapia nutricional
  55. Nutrição enteral: indicações contraindicações, 
  56. TNE complicações 
  57. Nutrição parenteral: indicações contraindicações,
  58. TNP complicações 
  59. Grandes queimados
  60. Colelitíase, Colecistite, e Colestase
  61. Insuficiência intestinal e Falência intestinal
  62. Fístulas digestivas
  63. A importância da EMTN
  64. HEART-M - Preabilitação cirúrgica 
  65. Nutroterapia no paciente cirúrgico 
  66. Diabetes mellitus tipo 2
  67. Diabetes mellitus tipo 1
  68. Diabetes gestacional
  69. Diabetes Mody e LADA
  70. Tratamento com hipoglicemiantes: oral
  71. Análogos de GLP1
  72. Insulinoterapia
  73. Tratamento nutricional no DM2
  74. Tratamento Nutricional no DM1: contagem de carboidratos
  75. Atividade fisica e DM
  76. Síndrome metabólica 
  77. Esteatose hepática 
  78. Nutroterapia nas doenças cardiológicas: HAS
  79. Nutroterapia nas doenças cardiológicas: Aterosclerose e ICC
  80. Comunicação médica
  81. Acolhimento do portador de obesidade
  82. Conceito e epidemiologia da obesidade
  83. Diagnóstico, Classificação 
  84. Complicações da obesidade
  85. Fisiopatologia da obesidade
  86. Tratamento dietético da obesidade
  87. Atividade física na obesidade
  88. Tratamento medicamentoso da obesidade
  89. Tratamento cirúrgico da obesidade
  90. Cirurgia bariátrica: o essencial para o médico generalista
  91. Terapias heterodoxas no tratamento da obesidade e suplementos sem evidência científica
  92. Gordofobia médica e abordagem comportamental da obesidade
  93. Dislipidemias: Hipercolesterolemia
  94. Dislipidemias: Hipertrigliceridemia
  95. Nutroterapia em TPM
  96. Nutroterapia na Menopausa
  97. Nutroterapia na gestação
  98. Hiperandrogenismo e Nutrologia
  99. Contraceptivos e composição corporal
  100. Lipedema e Nutrologia
  101. Endometriose e Nutroterapia
  102. Desnutrição
  103. Sarcopenia
  104. Caquexia
  105. Nutroterapia em Oncologia
  106. Magreza excessiva constitucional e perda de peso involuntária
  107. Nutroterapia em Hepatopatias
  108. DRC e Nutroterapia
  109. Litíase renal e Nutroterapia
  110. Gota e Hiperuricemia a abordagem Nutrológica
  111. Alteração em fâneros e pele - Aspectos Nutrológicos
  112. Fisiologia do trato digestivo
  113. Disbiose intestinal, SIBO, SIFO, IMO, LIBO
  114. Nutroterapia nas patologias do esôfago
  115. Nutroterapia em gastrite 
  116. Nutroterapia em Diarréia aguda e crônica
  117. Nutroterapia em constipação intestinal
  118. Nutroterapia em Síndrome do intestino irritável
  119. Síndrome do intestino curto
  120. Intolerâncias alimentares
  121. Intolerância histaminérgica e Síndrome de ativação mastocitária
  122. Hipermobilidade articular e Nutrologia e Síndrome de Ehlers Danlos
  123. Doença celíaca, Sensibilidade não celíaca ao glúten, Alergia ao trigo
  124. Doença de Crohn e Retocolite ulcerativa e nutroterapia
  125. Pancreatite aguda e nutroterapia
  126. Pancreatite crônica e nutroterapia
  127. Doenças anoretais e nutroterapia
  128. Alergias alimentares
  129. Jejum intermitente
  130. Dietas da moda
  131. Cetose e dieta cetogênica
  132. Dieta Low carb
  133. Mitos em Nutrologia
  134. Edulcorantes em Nutrologia
  135. Guia alimentar da população brasileira
  136. Nutrologia e fisiatria
  137. Psiquiatria Nutricional, neurotransmissores e estilo de vida
  138. Introdução aos Transtornos alimentares
  139. Anorexia
  140. Bulimia
  141. Transtorno de compulsão alimentar
  142. Ortorexia, vigorexia e TARE
  143. Síndrome do comer noturno
  144. Alimentos funcionais e compostos bioativos - Parte 1
  145. Alimentos funcionais e compostos bioativos - Parte 2
  146. Fitoterapia em Nutrologia
  147. Os nutracêuticos com mais evidência em Nutrologia 
  148. Reducitarianismo,Vegetarianismo e veganismo
  149. Nutroterapia em geriatria - particularidades na nutrição do idoso
  150. Nutroterapia na Osteopenia e osteoporose
  151. Nutroterapia na Doença de Alzheimer 
  152. Nutroterapia na Doença de Parkinson
  153. Nutroterapia na Esclerose múltipla 
  154. Nutroterapia em enxaqueca
  155. Nutrologia comportamental
  156. Nutrologia na ESF 
  157. Anemias carenciais
  158. Hiperferritinemia e hemocromatose
  159. Programação fetal e Alimentação nos primeiros 1000 dias
  160. Anemia na infância
  161. A criança que não come e seletividade alimentar
  162. APLV na infância 
  163. Intolerância à lactose na infancia
  164. Baixa estatura
  165. Baixo peso na infancia
  166. Fórmulas infantis e aleitamento materno
  167. Obesidade infantil - Diagnóstico e tratamento
  168. Síndrome metabólica na infância e adolescência 
  169. Epidemiologia em Nutrologia
  170. Como ler artigos em Nutrologia
  171. Nutrologia esportiva - Noções básicas
  172. Cafeína, Whey proteín,  Creatina
  173. Beta-alanina, Bicarbonato, HMB
  174. REDs
  175. Músculo como órgão endócrino
  176. Hipertrofia muscular em Nutrologia 
  177. Colágeno e músculo 
  178. Risco do uso de EAAs na Nutrologia 
  179. Ergoespirometria - aplicabilidade
  180. Nutroterapia no maratonista
  181. Nutroterapia no futebol, natação e lutas
  182. Exercício em jejum 
  183. Publicidade e redes sociais em Nutrologia
  184. Nutrologia e aspectos Jurídico

sexta-feira, 23 de fevereiro de 2024

Nutróloga esportiva - Dra. Helena Bacha e Dra. Lia Bataglini

Todos dias alguém tenta agendar consulta comigo, preenchendo o questionário pré-consulta (https://www.nutrologogoiania.com.br/consultas/como-agendar-sua-consulta/) e acabo negando o atendimento. Motivo: busca por hipertrofia, ganho de massa, melhora de performance, nutrologia esportiva. Infelizmente não trabalho com essa área e uma das poucas pessoas que confio são duas afilhadas: Dra. Helena Bacha e Dra. Lia Bataglini

Dra. Helena é médica pela ESCS-DF (2014-2019) - CRM-SP 230130. Especialização em Clínica Médica com Residência pela SES-DF (2020-2022) - RQE 104146. Especialização em Nutrologia com Residência pelo HCFMUSP (2022-2024). Certificação de acreditação internacional em Antropometria ISAK (International Society for the Advancement of Kinanthropometry) nível 1.Tem no seu currículo vários cursos na área de Nutrologia/Nutrição esportiva, além de ser atleta. 


Dra. Helena Bacha Junho Aires
CRMSP 230130 RQE
Fone:   (11) 99209-6679
Consultório: Livance Paulista - Av. Paulista, 2064 - 21º andar - Bela Vista, São Paulo - SP
Atende também por Telemedicina

Dra. Lia Bataglini
CRM-SP 207304 | RQE 101292
Fonte: (15) 991111435
Consultório presencial em São Paulo e Laranjal Paulista
Atende também por Telemedicina


Dra. Lia é médica pela Faculdade de Medicina de Jundiai -SP (2014-2019) - CRM-SP 207304. Especialização em Clínica Médica com Residência pelo Hospital Ipiranga -SP (2020-2022) - RQE 101292. Especialização em Nutrologia com Residência pelo HCFMUSP (2022-2024). Tem no seu currículo cursos e congressos na área de Nutrologia/Nutrição esportiva, é atleta amadora e apaixonada por esportes e exercício físico em geral.   

Novas abordagens terapêuticas estão surgindo para tratar o Diabetes mellitus tipo 1

Onde estão as ilhotas de Langerhans? é uma pergunta capciosa que aparece de vez em quando em questionários. 

A resposta não pode ser encontrada nos atlas de geografia, mas sim nos de anatomia, pois as chamadas ilhotas são, na verdade, aglomerados de células espalhadas pelo pâncreas. Lá eles sintetizam e liberam uma série de hormônios, incluindo a insulina, que regula os níveis de glicose e, portanto, o metabolismo.

Os produtores de insulina das ilhotas são chamados de células beta. (Os tipos de células alfa, gama, delta e épsilon realizam outras tarefas.) Eles são as únicas fontes corporais desse hormônio. Portanto, se o número deles diminuir, problemas surgirão. E diminui, na condição conhecida como diabetes tipo 1. Isto acontece quando, num fenômeno chamado autoimunidade, o próprio sistema imunitário do corpo ataca o seu complemento de células beta, eliminando até 80%.

Sem um fornecimento alternativo de insulina, alguém com diabetes tipo 1 morrerá. (Na diabetes tipo 2, a insulina continua a ser produzida, mas as células do corpo adquirem resistência.) A insulina suplementar pode ser administrada por injeção ou através de um dispositivo denominado bomba de insulina. Mas uma maneira melhor seria substituir as células beta ausentes e protegê-las de alguma forma do ataque imunológico.

Alguns pacientes sortudos conseguem, de fato, ter as suas células beta substituídas – através de transplantes de dadores humanos. E a Vertex Pharmaceuticals, uma empresa de Boston, está testando células beta cultivadas a partir de células-tronco para o mesmo propósito. Mas nenhuma das abordagens inclui proteção imunológica. Isto significa que ambos requerem a administração de medicamentos imunossupressores para prevenir a rejeição que se segue a qualquer transplante, muito menos aquele em que a autoimunidade está em jogo. 

Uma das sessões da reunião deste ano da Associação Americana para o Avanço da Ciência, em Denver, analisou, portanto, como as células beta transplantadas poderiam tornar-se hipoimunogênicas – por outras palavras, invisíveis para o sistema imunitário de um paciente.

Sonja Schrepfer, que trabalha na Universidade da Califórnia, em São Francisco (UCSF), e também na Sana Biotechnology, com sede em Seattle, propõe uma abordagem dupla, para lidar com o fato do sistema imunitário ter dois braços.

Um deles, o braço adaptativo, é a base da rejeição tecidual. 

Este braço adaptativo pode reconhecer a assinatura do “ego” fornecida pelas proteínas HLA de um indivíduo. 

Estas moléculas contêm as chamadas regiões hipervariáveis, que diferem de indivíduo para indivíduo. 

Se o sistema imunológico se deparar com proteínas HLA não próprias, ele reconhece as células que as apresentam como intrusas e ataca, usando tropas de choque chamadas células T assassinas e anticorpos.

A primeira parte da abordagem do Dr. Schrepfer é, portanto, impedir a produção de proteínas HLA em células beta cultivadas em laboratório destinadas a transplante. Isto pode ser feito editando dois genes envolvidos na sua produção, tornando teoricamente as células em questão invisíveis ao braço adaptativo.

A falta de proteínas HLA, no entanto, chama a atenção de uma célula para o outro braço da imunidade, o sistema inato. 

Suas tropas são chamadas de células nk (assassinas naturais) e macrófagos, e um dos sinais de alerta aos quais ele reage é a ausência de qualquer tipo de HLA. No entanto, pode ser evitado pela expressão excessiva de uma proteína chamada CD47, algo que a equipe do Dr. Schrepfer também conseguiu através da manipulação genética das suas células beta.

Parece funcionar. Numa experiência cujos resultados foram anunciados pouco antes da reunião, a equipe primeiro induziu diabetes num macaco de laboratório e depois injetou as suas células beta modificadas num dos seus músculos. 

O diabetes desapareceu e permaneceu ausente por mais de seis meses. 

Agora eles passaram para as pessoas. Num ensaio prestes a começar no Hospital Universitário de Uppsala, na Suécia, versões humanas das células modificadas serão transplantadas no antebraço de um único paciente.

Interromper a expressão HLA das células beta não é a única abordagem possível para desviar o sistema imunitário adaptativo. Hasna Maachi, da Universidade Técnica de Munique, na Alemanha, descreveu na reunião como ela e o seu mentor, Matthias Hebrok, estão tentando desenvolver uma alternativa. 

Isso introduz uma terceira parte, chamada célula supressora, para fazer a proteção.

As células supressoras “conversam” com as células T assassinas e as acalmam. O grupo do Dr. Hebrok está, portanto, trabalhando com Wendell Lim, da UCSF, que está projetando células supressoras especificamente ativadas por uma proteína na superfície das células beta, para desenvolver alguma proteção para as células beta. 

Neste caso não há necessidade de construir um nível de proteção contra o sistema imunitário inato, uma vez que este não irá notar nada de errado.

O grupo Hebrok também está, explicou o Dr. Maachi, trabalhando em uma maneira de turbinar as células beta. 

Isto envolve uma proteína chamada MAFA, que regula a expressão do gene da insulina. 

Níveis suprimidos de MAFA são um sintoma de diabetes tipo 1, portanto, aumentar a sua presença parecia uma abordagem promissora. Até agora, os investigadores demonstraram que o aumento dos níveis de MAFA nas células beta derivadas de células estaminais parece aumentar a quantidade de insulina produzida.

Os números apresentados por Lori Sussel, da Universidade do Colorado, sugerem que o diabetes tipo 1 afeta um em cada 500 americanos.

A média global pode estar mais próxima de um em 1.000. 

Isto representa ao mesmo tempo um grande sofrimento humano e um mercado tentador para quem conseguir inventar algo que se assemelhe a uma cura, em vez de um tratamento. 

Embora ainda haja um caminho a percorrer, as células beta hipoimunogênicas podem, muito possivelmente, aproximar isso.

Fonte: https://www.economist.com/science-and-technology/2024/02/20/new-treatments-are-emerging-for-type-1-diabetes

terça-feira, 20 de fevereiro de 2024

Influência da alimentação na aterosclerose por Dra. Vanessa Sinnott

 


domingo, 18 de fevereiro de 2024

Salada 12: Trigo cozido com especiarias

Hoje faremos uma salada de trigo com especiarias que te surpreenderá.

Ingredientes:
• 6 xícaras (chá) de água
• 1 xícara (chá) de trigo em grãos
• 300 g de peito de frango cozido e desfiado
• 1 cebola roxa cortada em cubos pequenos
• 4 colheres (sopa) de pimentão vermelho cortado em cubos pequenos
• 1 colher (chá) de canela em pó
• Sal e pimenta a gosto
• 2 colheres (sopa) de requeijão light
• 1 colher (sopa) de hortelã fresca picada

Modo de fazer:
Em uma panela grande, ferva a água. Junte o trigo e cozinhe por 45 minutos ou até ficar macio, sem desmanchar. Retire do fogo, escorra e reserve até esfriar.

Passe para uma tigela e junte a cebola, o pimentão, e o peito de frango desfiado. Tempere com o sal, a canela e a pimenta.

Acrescente o hortelã e o requeijão light. Misture até ficar homogêneo. Reserve.

Para servir, coloque um pouco da mistura em uma folha de alface e a feche, como fiz no vídeo; ou se preferir, forre o fundo de um prato grande com as folhas, cubra com a mistura e sirva em seguida.

Para quem ainda não leu os posts publicados:

Introdução à salada: 

https://www.ecologiamedica.net/2022/01/boracomersalada.html

Princípios básicos da salada: 

https://www.ecologiamedica.net/2022/01/boracomersalada-post-1-principios.html

Salada 1: Berinjela com castanha do Pará (ou castanha do Brasil), uva-passa e hortelã: 

https://www.nutrologogoiania.com.br/salada-1-berinjela-com-castanha-do-para-ou-castanha-do-brasil-uva-passa-e-hortela

Salada 2: Salada de inverno de abacate com frango cítrico: 

http://www.ecologiamedica.net/2022/06/salada-2-salada-de-inverno-de-abacate.html?m=0

Salada 3: Salada de inverno de rucula: 

https://www.ecologiamedica.net/2022/06/salada-3-salada-de-inverno-de-rucula.html

Salada 4: Salada com legumes assados: 

https://www.ecologiamedica.net/2022/07/salada-4-salada-de-legumes-assados.html

Salada 5: Salada de Picles de pepino com molho de alho:

 https://www.ecologiamedica.net/2023/04/salada-5-salada-de-picles-de-pepino-com.html

Salada 6: Salada vegana de lentilha crocante: 

https://www.ecologiamedica.net/2023/07/salada-6-salada-vegana-de-lentilha.html

Salada 7: Salada cítrica de grão de bico: 

https://www.ecologiamedica.net/2023/07/salada-7-salada-de-grao-de-bico-citrica.html

Salada 8: Salada de frango com molho pesto de abacate: 

https://www.ecologiamedica.net/2023/08/salada-8-salada-de-frango-com-molho-de.html

Salada 9: Salada de berinjela com passas e amêndoas: 

https://www.ecologiamedica.net/2023/11/salada-9-salada-de-berinjela-com-passas.html?m=0

Salada 10: Salada com molho homus

https://www.ecologiamedica.net/2023/11/salada-10-salada-com-molho-homus.html

Salada 11: Salada de atum crocante: 

https://www.ecologiamedica.net/2023/12/salada-11-salada-crocante-de-atum.html

Salada 12: Trigo cozido com especiarias

https://www.ecologiamedica.net/2024/02/salada-12-trigo-cozido-com-especiarias.html


sexta-feira, 16 de fevereiro de 2024

Médicos estão parando de examinar seus pacientes

Fora de alcance

…[T]ocar era o verdadeiro segredo profissional, nunca reconhecido como a habilidade central e essencial, sempre obscurecido... mas sempre ocupado com a imposição de mãos. Aí, penso eu, está o ato mais antigo e eficaz dos médicos, o toque.

Lewis Thomas

A pele é o nosso maior órgão sensorial e o tato é o mais interativo de todos os sentidos. Não é de surpreender que a imposição das mãos tenha sido uma parte importante do conjunto de ferramentas do médico desde os primórdios dos cuidados médicos. Do Papiro Ebers de cerca de 1550 a.C. aos “curandeiros manuais” da Grécia clássica (cujo nome kheirourgos acabou por gerar o nosso termo moderno “cirurgiões”), o toque tem sido o “segredo profissional” do médico. Não mais.

Primeiro, a obsolescência da interação à beira do leito devido à atração da tecnologia de diagnóstico, depois o “distanciamento social” da COVID-19 e, em última análise, a expansão da telemedicina contribuíram para nos separar dos pacientes.

As preocupações de que a proximidade possa ser mal interpretada como avanço sexual levaram as instituições a oferecer acompanhantes para áreas “não sensíveis” do exame, enquanto alguns médicos começaram a usar luvas para interações que normalmente não as exigiriam. 

O resultado é um tal declínio no contato pele com pele que nos resta perguntar se os médicos de hoje estarão mais interessados ​​em impor ferramentas em vez de mãos. 

O editor e autor norte-americano Norman Cousins ​​ofereceu a perspectiva do paciente: “O médico comemora a tomografia computadorizada. O paciente comemora a mão estendida.” 

Na verdade, a verdadeira questão é se o fim do contato físico pode ter prejudicado a relação médico-paciente.

Allogrooming é onipresente entre primatas e mamíferos. 

("Allogrooming" pode ser traduzido para o português como "allogrooming", pois é um termo técnico usado na etologia (o estudo do comportamento animal) para descrever comportamentos de higiene social entre membros de uma mesma espécie, como a limpeza mútua de pelos em primatas, por exemplo.)

No entanto, nos seres humanos, o contato físico é frequentemente um fenômeno cultural, com algumas sociedades apreciando-o mais do que outras.

No comumente citado estudo “Coffee House” de 1966, o psicólogo Sidney Jourard contou quantas vezes casais em cafés se tocavam em vários países. Em Paris, eram 110 vezes por hora; em Londres, nunca; em San Juan, Porto Rico, foi mais de 180 vezes; e em Gainesville, Flórida, duas vezes.

Embora este estudo tenha recebido críticas, a maioria dos sociólogos concordaria que as culturas mediterrânicas, como as de Espanha, França, Itália e Grécia, sentem-se mais confortáveis ​​com a proximidade do que as sociedades do norte, como os EUA ou o Reino Unido.

As sociedades resistentes ao contato podem sublimar a sua necessidade de toque na posse de animais de estimação.

Por exemplo, 66% dos agregados familiares dos EUA tinham animais de estimação em 2023, em comparação com apenas 15% na Grécia.

Ainda assim, quando as pessoas estão angustiadas, elas querem ser tocadas. 

“Algumas pessoas não gostam de ser tratadas por outras pessoas”, escreveu o médico e ensaísta norte-americano Lewis Thomas, “mas não, ou quase nunca, pessoas doentes. Eles precisam ser tocados, e parte do desânimo de estar muito doente é a falta de contato humano próximo. Pessoas comuns, mesmo amigos próximos, até mesmo familiares, tendem a ficar longe dos doentes, tocando-os com a menor frequência possível por medo de interferir, ou de contrair a doença, ou apenas por medo de azar. A habilidade mais antiga do médico no comércio era colocar as mãos sobre o paciente [grifo nosso].”

No entanto, existem indivíduos que permanecem excepcionalmente resistentes ao toque. Indivíduos com transtornos do espectro do autismo, por exemplo, apresentam uma sensibilidade patológica ao contato e, portanto, resistem a ele. No entanto, as pessoas doentes anseiam pelo toque. Pode haver razões emocionais e fisiológicas. Desde o seu efeito calmante no tratamento do câncer até à libertação de endorfinas, serotonina e ocitocina, o toque desencadeia uma série de eventos que resultam numa sensação de relaxamento, confiança e cooperação. 

Essas mudanças podem ter valor terapêutico. Na verdade, o toque estimula o sistema imunológico, aumentando as células assassinas naturais; reduz a pressão arterial; ativa o nervo vago; diminui os níveis de cortisol induzidos pelo estresse; reduz a ansiedade; e ao modular o sistema opiáceo endógeno, alivia a dor. Não é de admirar que a realeza de Inglaterra e de França tenha confiado durante séculos no toque para convencer os seus súbditos dos poderes divinos e curativos dos reis.

O toque também é crucial para o desenvolvimento humano. Na década de 1950, Harry Harlow realizou uma série de experimentos pioneiros que mostraram como bebês macacos rhesus separados de suas mães ainda conseguiam prosperar através do contato com um substituto de tecido atoalhado. Desde então, vários estudos em bebês humanos demonstraram que o toque é um componente fundamental do desenvolvimento fisiológico, emocional e cognitivo. Na verdade, pode prevenir a deterioração cognitiva. Na verdade, a falta de contato carinhoso pode ter consequências devastadoras. Por exemplo, pré-escolares e adolescentes privados de toque afetuoso por parte dos pais e colegas apresentam um comportamento mais agressivo, o que é relevante para os nossos tempos porque o contato físico entre os adolescentes foi substituído pela ligação “virtual” e a solidão está a aumentar. Perto de metade dos “screenagers” relatam que a sua “vida social terminaria ou seria muito piorada se não pudessem usar mensagens de texto”. Esta visão é contra-intuitiva porque as mensagens de texto não têm a ligação emocional do toque e podem prejudicar as competências sociais. De qualquer forma, o toque amável e gentil é uma forma tão benéfica de comunicação humana que a pele tem sido chamada de “órgão social”.

O toque não foi a única vítima dos cuidados médicos modernos. O contato visual foi igualmente reduzido. Os formandos de hoje, por exemplo, passam apenas 13,8% do seu tempo à beira do leito, sendo que 50,6% olham para telas de computador e apenas 9,4% olham para pacientes.

Além de interferir na coleta de informação clínica, a perda de visão olho-no-olho a interação pode dificultar a conexão empática, o que seria lamentável porque pode haver ligações benéficas entre a empatia do médico e os resultados médicos.

Revisões sistemáticas do cuidado centrado no paciente mostraram que os comportamentos verbais e não-verbais dos médicos (como garantia e apoio, mas também balançar a cabeça, inclinar-se para a frente e tocar) estão de fato associados a uma maior satisfação do paciente e à adesão à terapia.

Eles podem até estar curando. Há dois mil e quinhentos anos, Hipócrates escreveu que “alguns pacientes, embora conscientes de que a sua condição é perigosa, recuperam a saúde simplesmente através da satisfação com a bondade do médico”.

É por isso que o desaparecimento do exame físico é uma grande perda para a arte da medicina: nos priva da nossa principal oportunidade de tocar os pacientes. Além de fornecer informações clínicas valiosas, o exame físico pode promover confiança e comunicação. O ato de tocar os pacientes demonstra que somos médicos minuciosos e competentes, que podemos ser confiáveis e que não temos medo da proximidade. O ex-presidente do Departamento de Medicina de Família da Universidade de Miami, Lynn Carmichael, resumiu simplesmente: "O bom médico é um bom cuidador."

Portanto, se estas formas não-verbais de comunicação são cruciais para a cura, o que podemos fazer para preservá-las? Como sempre, a conscientização é o primeiro passo: a tecnologia está nos separando dos pacientes. No entanto, a tecnologia não é o problema. Só quando se torna um fim e não um meio é que corremos o risco de perder séculos de tradição médica, o que seria prejudicial não só para os pacientes, mas também para nós. Na verdade, questiona-se se o distanciamento poderá ter contribuído para a epidemia de esgotamento. Um editorial recente sugeriu que formas mais “envolvidas” de praticar medicina poderiam ser emocionalmente desgastantes, mas, em última análise, mais gratificantes.

Em tempos em que a solidão se tornou epidêmica e a empatia está em declínio, estender a mão e tocar alguém pode trazer enormes benefícios.

quinta-feira, 8 de fevereiro de 2024

Soro da beleza: Anvisa alerta para novo golpe em clínicas de estética

 


Para saber mais sobre Soroterapia, acesse: https://www.ecologiamedica.net/2023/11/soroterapia-modinha-repaginada-aspectos.html