domingo, 31 de março de 2013

Médicos e cabeleireiros


Médicos e cabeleireiros
Há algum tempo escrevi um texto para o jornal A Folha de São Paulo, que ainda não foi publicado, mas que ilustra bem esta situação. Segue abaixo em primeira mão para o Grupo ORL-BR.
- Como está agora?
- Bem melhor.
- Precisa cuidar direitinho. Tome cuidado, ok?
- Pode deixar.
- Te vejo no mês que vem?
- Com certeza.
- Quer deixar marcado?
- Melhor não. Não quero prender seu horário. Depois eu ligo e marco com mais certeza.
- OK. Até lá!
- Até...
Este foi meu último diálogo com um profissional que vejo quase todos os meses. Felizmente, não sofro de nenhuma doença crônica que precise de acompanhamento periódico. Nem tampouco sou hipocondríaco ou faço exames regulares com receio de algum mal maior. Este foi um fragmento de conversa com o profissional com quem corto o cabelo há mais de 10 anos.
Saindo do salão deixei um cheque no valor de R$ 40,00 referentes ao corte e mais 10% de gorjeta, como meu pai me ensinou: "Filho, estes profissionais ficam bem mais motivados a trabalhar, se você demonstrar satisfação".
Chegando ao consultório me deparo com uma situação constrangedora onde uma paciente recusava-se fornecer seu cartão do plano de saúde para ser feita a cobrança junto à seguradora, pois alegava que era retorno de consulta, onde ela apenas teria vindo para mostrar os exames que eu pedira há 2 meses atrás. Para contornar a situação, acabei orientando que não fosse feita a cobrança e que a atenderia assim mesmo. Afinal, poderia dar a impressão que eu estaria sendo mercenário ou que minha atitude não era digna de um médico com mais de 20 anos de formado.
Ao deitar para dormir à noite, algo me inquietava e afugentava o sono.
Eu pagara R$ 44,00 ao cabeleireiro e, no mesmo dia, tivera recusado pela paciente uma cobrança de R$ 34,00 referentes a uma consulta médica para avaliar alguns exames, que me orientariam na conduta frente a um diagnóstico de câncer e sua possibilidade de cura.
No mês seguinte, voltei ao salão para cortar o cabelo com um pouco menos de entusiasmo. Considerando o investimento em formação técnica e profissional, proporcionalmente, se eu recebo R$ 34,00 por uma consulta, deveria pagar não mais do que R$ 5,00 para cortar o cabelo.
Conversando com o Lúcio, ele me dizia que fizera um curso de 1 ano em escola de cabeleireiros, que vai anualmente a congressos para conhecer novas técnicas, novos produtos e se atualizar nos cortes da moda. Disse que tem que trabalhar até as 20 horas e também aos sábados. Realmente fiquei orgulhoso em saber que meu profissional é um sujeito atualizado.
Novamente a inquietude me tomou de assalto e não pude deixar de me comparar ao Lúcio. Certamente ele não tem curso superior. Nem tampouco pós-graduação. No entanto, isto não o faz uma pessoa menor. Maneja muito bem a tesoura e a máquina e dá o que o cliente quer: satisfação. Valoriza seu trabalho e investe na profissão.
Voltei a pensar em mim.
Ele está certo. O que motiva então esta comparação entre um médico e um cabeleireiro? Vejamos: ambos temos clientes. Os dele são mais fiéis do que os meus, pois os meus vieram até mim por intermédio do livrinho do convênio. Os dele são 100% particulares. Nós dois cuidamos da saúde das pessoas, claro que ele cuida dos cabelos e eu do resto. Vestimo-nos de branco impecavelmente. Manejamos a tesoura com habilidade. Está certo que as estruturas que eu corto, normalmente, sangram e doem, mas temos que ter certa habilidade para tanto. Em alguns momentos usamos luvas e máscaras, para nos proteger e até proteger o cliente. Trabalhamos bastante. Às vezes temos que atender em 15 minutos, mas normalmente damos conta do recado, neste período. Precisamos de infra-estrutura como pias, cadeiras, telefone, secretária, agenda, café, revistas, sala de espera, etc. Pagamos impostos sobre o serviço realizado. E quantos...
E nossas diferenças? Bem, fiz a faculdade em 6 anos, após muito estudo para enfrentar um dificílimo vestibular. Diploma em mãos, foi pra gaveta, pois nova prova era necessária para fazer uma especialidade, desta vez com funil ainda mais apertado. Mais 3 anos se foram. Aos meus 27 anos de idade, eu havia passado 1/3 deles na Santa Casa de São Paulo. Daí comecei a trabalhar como plantonista, diarista, funcionário e até professor, para finalmente montar meu próprio consultório. Clientes particulares não existem para médicos pobres mortais da minha geração. Devem estar sendo cuidados pelo IBAMA, para ver se se reproduzem em cativeiro.
O jeito é fazer alguns convênios, pois hoje ninguém que tenha algum recurso financeiro quer ser atendido pelo SUS. E, a julgar pelas moças bonitas e pelos homens de meia idade esbanjando saúde que aparecem nas propagandas, o plano de saúde deve ser uma maravilha. Descobriram a fonte da juventude!
Na outra ponta estamos nós, médicos de meia idade, recebendo valores que variam de R$ 18,00 a R$ 42,00 por consulta para decidir sobre a sua saúde, caro leitor. E não para por aí: se formos falar em cirurgias então, a coisa fica pior. Você pode não saber, mas se o seu plano de saúde te dá direito a quarto coletivo (enfermaria) o médico que faz a sua cirurgia recebe metade do valor combinado. Você deve estar se perguntando porquê? E nós também. Alguns exemplos: uma cirurgia comum como a amigdalectomia paga entre R$ 60,00 e R$ 85,00 se for plano enfermaria e, pasme, o dobro disto, se for plano apartamento. Isto você não sabia quando fez o plano, não é? E por aí vai: apendicectomias, partos, hérnias, histerectomias, tireoidectomias pagam em torno de
R$ 300,0 a R$ 450,00 no melhor plano..
E você achava que seu médico ganhava bem, né?
E os Pediatras, Clínicos, Reumatologistas, Pneumologistas, Cardiologistas que não fazem cirurgias? Ganham o quê? Consultas e apenas consultas...
Detalhe importante: cada vez que eu vou ao Lucio, eu pago. Se o paciente voltar em menos de 30 dias, o convênio não paga. Se vier uma ou dez vezes em um mês, o médico recebe apenas uma consulta. E aquela paciente não quis me deixar cobrar uma nova consulta após dois meses, para ver seus exames. Duas consultas por R$ 34,00 sai em média
R$ 17,00 cada uma, fora os impostos.
No salão do Lucio também tem manicure e pedicure. Mão e pé sai pela bagatela de R$ 30,00, mas eu não faço lá. As mulheres gastam bem mais em seus cabelos com tinturas, escovas, banhos de óleo, chapinhas, etc e nada disso sai por menos do que... uma consulta médica. Não que não devam fazer. Acho que devem se cuidar, se enfeitarem e serem vaidosas, com moderação. Apenas quero alertar para o conflito de valores. Nem vou comentar sobre preço de depilação sob pena de entrar em profunda depressão.
Outros serviços, como "quick massage", tem se popularizado nos shoppings. Meia hora por R$ 30,00. Sem impostos, recibos, notas fiscais, títulos de especialista, vigilância sanitária, conselho regional, associações de classe, sindicatos e convênios. E se voltar no dia seguinte, paga de novo.
Enfim, existe o problema e muitos médicos têm vergonha de falar sobre isto. Alguns querem manter a pose de ricos e bem sucedidos, quando na verdade estão mesmo é falidos.
Eu deixei de atender convênios e parei de ter insônia por este motivo. Agora o motivo é outro: como vou fazer para pagar minhas contas, se todos os pacientes querem passar com o "médico do convênio"?
Dr. Alexandre Hamam - Médico da Santa Casa de São Paulo

Couve


Pesquisa atesta males de praticar corrida sob ar poluído



Praticar corrida em ruas movimentadas de São Paulo, na presença de poluentes e de altas temperaturas, pode prejudicar atletas e amadores. A poluição por ozônio, associada ao calor e à umidade, leva a uma queda de performance dos corredores, além de resultar em danos precoces na mucosa que reveste todo o trato respiratório.

A conclusão é de uma pesquisa apresentada no mês passado no I Simpósio Brasileiro de Imunologia do Esporte, na Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). O estudo foi desenvolvido por uma pesquisadora brasileira na Universidade de Edimburgo Napier, na Escócia. Os resultados levaram a uma segunda pesquisa, que concluiu que suplementação com vitaminas C e E, por seu caráter antioxidante, pode minimizar o impacto da poluição na saúde e na performance dos atletas.

Participaram da pesquisa 10 atletas profissionais que se submeteram a corridas de 8 quilômetros na esteira em câmaras que simulavam condições climáticas distintas. A mesma distância foi percorrida em quatro ambientes que proporcionavam intensidades diferentes de exposição ao ozônio, à temperatura e à umidade.

A corrida no ambiente quente, úmido e poluído por ozônio trouxe piora no tempo dos atletas - uma média de 10% em relação ao dos que fizeram o exercício nas condições ideais. Os batimentos cardíacos também aumentaram sob a influência da poluição. Além disso, exames de sangue e testes feitos na secreção nasal dos participantes mostraram dano inflamatório no revestimento do trato respiratório e marcadores de estresse oxidativo.

"Quando a pessoa está fazendo exercício, inspira um volume de ar maior. Assim, inspira mais poluentes, que atingem níveis mais profundos do pulmão", diz Elisa.

Hipertensão. 

A médica Rica Buchler, coordenadora de cardiologia do SalomãoZoppi Diagnósticos, explica que os gases presentes na poluição competem com o oxigênio no sangue. Isso torna o atleta mais propenso à hipertensão, ao infarto e ao acidente vascular cerebral (AVC). Ela cita que alguns estudos também avaliam a possibilidade de o ozônio piorar o quadro de depósito de colesterol nas artérias, comprometendo ainda mais a saúde cardíaca. A poluição, além disso, aumenta os riscos de problemas pulmonares. "Quando a poluição é muito grande, recomenda-se que se faça exercício na academia", diz Rica.

Pablius Braga, coordenador do Centro de Medicina do Esporte do Hospital 9 de Julho, afirma que o principal problema decorrente da corrida em ambientes poluídos não é o efeito agudo em um único dia, mas a repetição da prática que pode tornar o atleta mais suscetível principalmente a problemas respiratórios, por causa do ressecamento das vias aéreas. "Também não dá para esperar resultados altamente expressivos quando se está em um ambiente assim", diz Braga.

Quem tem o hábito de correr na rua percebe o quanto a presença dos poluentes faz diferença. É o caso do engenheiro Alan de Almeida Flores Garcia, de 28 anos. Praticante de corrida há seis anos, ele não troca as ruas pela esteira. Ele costuma ir de Pinheiros até o Ibirapuera, onde pratica nas ruas ao redor do parque.

A consequência é que, em dias e locais poluídos, o desconforto é bem maior. "Não sinto tanta diferença no rendimento, mas sinto que estou me esforçando mais e também um incômodo na respiração." Semanalmente, ele corre de 18 a 25 quilômetros de manhã ou no fim da tarde.

Fonte: http://www.estadao.com.br/noticias/cidades,pesquisa-atesta-males-de-praticar-corrida-sob-ar-poluido,1015039,0.htm

domingo, 24 de março de 2013

Tempo de decomposição de alguns materiais

Tempo (aproximado) de decomposição de materiais 

A tabela de tempo de decomposição de materiais é um poderoso instrumento de sensibilização que, invariavelmente, faz as pessoas pensarem na sua responsabilidade individual com relação ao lixo. Há porém, muita variação da informação . Isso se deve ao fato de que o tempo de decomposição deverá variar de acordo com as condições do solo ou ambiente em que os materiais foram descartados. A campanha do Ziraldo por exemplo se refere a materiais descartados na água do mar que tem condições de acidez, oxidação entre outras que vão afetar o material diferentemente do descarte no solo. De qualquer maneira esses dados são incontestes no que se refere ao fato de que o lixo continua existindo depois que o jogamos na lixeira e devemos portanto verificar todas as possibilidades de reintroduzí-lo na cadeia produtiva da reciclagem ou de aumentar o seu ciclo de vida.
   
FONTE:
Campanha
Ziraldo
Comlurb website
SMA
São Sebastião
DMLU
POA
UNICEF
website
Material
Casca de banana ou laranja2 anos2 a 12 meses
Papel3 a 6 mesesDe 3 meses a vários anos2 a 4 semanas3 meses
Papel plastificado1 a 5 anos
pano6 meses a 1 ano
Ponta de cigarro5 anos10 a 20 anosDe 3 meses a vários anos1 a 2 anos
Meias de lã10 a 20 anos
Chiclete5 anos5 anos5 anos5 anos
Madeira pintada13 anos14 anos
Fralda descartável600 anos
NylonMais de 3 anos30 anos
Sacos plásticos30 a 40 anos
PlásticoMais de 100 anosMais de 100 anos450 anos450 anos
MetalMais de 100 anosAté 50 anos10 anos100 anos
CouroAté 50 anos
BorrachaTempo indeterminado
Alumínio80 a 100 anosMais de 1000 anos200 a 500 anos200 a 500 anos
Vidro1 milhão de anosIndefinidoMais de 10 mil anosIndeterminado4 mil anos
Garrafas plásticasIndefinido
Longa vida100 anos
Palito de fósforo6 meses
 Fonte: http://www.lixo.com.br/index.php?Itemid=252&id=146&option=com_content&task=view

sábado, 16 de março de 2013

Onde entregar óleo de cozinha usado?



Extraído do site: http://www.akatu.org.br/Temas/Residuos/Posts/Onde-entregar-o-oleo-de-cozinha-usado
Faz já algum tempo que nós, do Akatu, somos procurados, com frequência, por pessoas que querem saber onde podem entregar o óleo de cozinha usado, para evitar jogá-lo no ralo ou no lixo. Para atender a essa demanda, decidimos elaborar uma lista, de abrangência nacional, com endereços/sites de postos de coleta de óleo. Para esta tarefa, contamos com a colaboração de diversos internautas, que receberam nosso pedido de ajuda e enviaram os endereços que conheciam.
Apesar de contar com mais de 150 postos, espalhados por 11 estados, é claro que a lista não está completa. Por isso, voltamos a pedir que, caso você saiba de locais que prestam esse serviço e não constam em nossa relação, por favor escreva-nos informando o endereço/site. Mande um email para faleconosco@akatu.org.br. com o título “POSTO DE COLETA DE ÓLEO”. Agradecemos sua colaboração.

Bahia
Porto Seguro
Creche Vó Jurema (SOS Anjos da Guarda)
Rua das Palmeiras s/nº - Arraial d'Ajuda
(73) 3575-1950

Salvador
Renove
(71) 9979-2504


Recife
Bumerangue Reciclagem
Rua Itaituba s/nº lote 78 - Jd Prazeres - Jaboatão dos Guararapes
(81) 3479-2677
bumerangueservicos@gmail.com

Saga Consultoria
Rua Conselheiro Portela, nº 665/202
 (81) 3244-1312

Associação Meio Ambiente, Preservar e Educar (Amape)
Estrada do Arraial, s/nº em frente ao 4484
(81) 3268-7984
www.coletaseletiva.org.br


Centro-Oeste

Distrito Federal

Brasília
Ecobras
SHIS QI 26 bloco B lojas 110 a 115
0800 – 6455151 (outros 2000 endereços no DF)
(61) 3367 5264

Goiás

Goiânia
4 Elementos
Rua R18, n. 121, Setor Oeste, Goiânia
(62) 3098-1470
http://www.elementos4.altervista.org/

Supermercados EXTRA e PÃO de açúcar (no estacionamento há cabines onde se deposita o óleo dentro de garrafas PET).

Anápolis
4 Elementos
(63) 3098-1470
http://www.elementos4.altervista.org/

Aparecida de Goiânia
4 Elementos
(64) 3098-1470
http://www.elementos4.altervista.org/

Sul

Paraná

Curitiba
Igreja Batista do Bacacheri
Rua Amazonas de Souza Azevedo, 134 
(41) 3363-0327

Departamento de Limpeza Pública da Prefeitura de Curitiba
78 pontos do Câmbio Verde e 21 terminais de ônibus da cidade
(41) 3338-8399
www.curitiba.pr.gov.br

Praticamente todas as cidades do Estado
Procof
(42) 3027.7581 / (45) 3572.7581
www.vitare.ind.br

Londrina
Bothanica
Av. Harry Prochet, 1170
0800-400-0397 (informações sobre “ecopontos” na cidade)

Pinhais
Alpharoma Óleos Essenciais
Rua Jose de Alencar, 443 - Vargem Grande
(41) 3667 4153


Rio Grande do Sul

Porto Alegre
Departamento Municipal de Limpeza Urbana
Os postos de recolhimento e horários de atendimento: De segundas a sextas-feiras, das 8h às 18h, e ao sábados, das 8h às 12h:
- Belém Novo – Av. Juca Batista, 10400
- Câncio Gomes – Travessa Carmen, 111
- CAR Norte – Av. Bernardino Silveira Amorim esquina Bernardino Silveira Pastoriza
- Cavalhada – Av. Otto Niemeyer, 3206
- Coleta Seletiva – Av. Wenceslau Escobar , 1980
- Conceição – Rua Alberto Bins, sob a Elevada da Conceição
- Cruzeiro – Av. Caixa Econômica, 528
- Fátima – Rua Alfredo Ferreira Rodrigues, 975
- Freitas e Castro – Rua Profº Freitas e Castro, 95
- Gasômetro – Av. João Goulart, 158
- Humaitá – Rua José Aloísio Filho, 780
- IAPI- Av. Assis Brasil, 1715
- Ipanema – Av. Guaíba, 2027
- Lami – Rua Otaviano José Pinto S/Nº (Beco do Pontal)
- Lomba do Pinheiro – Estrada Afonso Lourenço Mariante, 4401
- Niterói – Rua Niterói, 19
- Nordeste – Rua Dom Jaime de Barros Câmara, 815
- Pereira Franco – Rua Pereira Franco, 135
- Porto Seco – Av. Plínio Kroeff, 752
- República – Rua da República, 711
- Restinga – Rua Rubens Torelli, 50
- Silva Só – Rua Silva Só esquina com Av. Protásio Alves, sob Elevada do Viaduto Tiradentes
- Tenente Alpoim – Rua José Luiz Rodrigues Sobral, 958
- Visconde do Herval – Rua Visconde do Herval, 945.
Postos com horários diversificados:
- Sede do DMLU: Avenida Azenha, 631, Bairro Azenha
Atendimento: Segunda - Sexta: 8h às 18h
- Comando Ambiental da Brigada Militar: Avenida Bento Gonçalves, 3.850, Bairro Partenon
Atendimento: todos os dias da semana, inclusive, domingos e feriados: 8h às 20h
- Departamento de Esgotos Pluviais - DEP: Rua Washington Luís, 215, Bairro Centro
Atendimento: Segunda - Sexta: 8h às 18h
- Escola Municipal de Ensino Fundamental Vila Monte Cristo: Rua Carlos Superti, 84 - Bairro Vila Nova
Atendimento: Segunda - Sexta (7h30min às 12h  e  13h30min às 22h)
- Escola Estadual de Ensino Fundamental Paulina Moresco: Rua Thomé de Souza, 160 - Bairro Campo Novo
Atendimento: Segunda - Sexta: 8h às 17h
- Instituto São Judas Tadeu: Rua Dom Diogo de Souza, 100 - Bairro Cristo Redentor
Atendimento: Segunda - Sexta (7h30min às 12h  e  13h30min às 18h)
- Secretaria Municipal de Obras e Viação: Avenida Borges de Medeiros, 2244 - Bairro Cidade Baixa
Atendimento: Segunda - Sexta (8h30min às 12h  e  14h às 17h)
- FASC - Centro Regional Norte: Rua Paulo Gomes de Oliveira, 200 - Bairro:Sarandi
Atendimento: Segunda - Sexta (8h às 12h e 13h às 17h)
- FASC - Módulo Farrapos
Rua Maria Trindade, 115- Bairro:Navegantes
Atendimento: Segunda - Sexta-feira (9h  às 17h30 min) 
- FASC - Módulo Ilhas: Rua da Cruz, 05 –  Ilha Grande dos Marinheiros
Atendimento: Segunda – Sexta (9h às 12h e 13h30min  às 17h)
- Unidade Básica de Saúde Divina Providência: Rua Cananéia, 220 - Vila Jardim
Atendimento: Segunda - Sexta (8h às 17h)
- Escola Municipal de Ensino Fundamental Neusa Goulart Brizola (aberta de março a dezembro): Rua Monsenhor Rubem Weiss, s/nº - Loteamento Cavalhada
http://www.portoalegre.rs.gov.br/

Santa Catarina

Florianópolis
Universidade Federal de Santa Catarina (Programa Família Casca)
Bairro Trindade
(48) 3721-9000

Posto Galo SL
Rua Jerônimo José Dias, 200 - Saco dos Limões
(48) 3333-5098
sl@postogalo.com.br
Posto Galo RT
Rodovia SC 405 - Km 6, 2953 - Rio Tavares
(48) 3237-4432
rt@postogalo.com.br

Posto Galo LA
Rua Henrique Veras do Nascimento, 270 - Lagoa da Conceição
(48) 3232-0156
la@postogalo.com.br
Posto Galo BA
Rua Jornalista Manoel de Menezes, 3007 - Barra da Lagoa
(48) 3232-3284
ba@postogalo.com.br

Posto Galo ES
Rua Eurico Gaspar Dutra, 865 - Estreito
(48) 3244-0057
in@postogalo.com.br

Posto Galo KO
Rua Almirante Lamego, 1076 - Centro
(48) 3225-4666
ko@postogalo.com.br
Posto Galo LA-BR
Av. Afonso Delambert, 240 - Lagoa da Conceição
(48) 3246-2466
Acif Regional Ingleses
Rua Intendente João Nunes Vieira 1683 - Ingleses
(48) 3269-4111
http://www.acif.org.br/projetos/view.php?cod=43#pev

CTRes Comcap
Rodovia Admar Gonzaga - Itacorubi
(48) 3334-1529
http://www.acif.org.br/projetos/view.php?cod=43#pev

Acadêmia Marcelo Amim
Rua Liberato Carionti,520 - Vilagem III - Lagoa da Conceição - Florianópolis/SC
(48) 3232-0939

Acif Regional Ingleses
Rua Intendente João Nunes Vieira 1683 - Ingleses – Florianópolis/SC
(48) 3269-4111
Pessoa para contato: Márcia/Lúcia

Acif Regional Canasvieiras
Rua Dr. João de Oliveira 743 - Canasvieiras – Florianópolis/SC
(48) 3266-2910
Pessoa para contato: Alzenir/Monique

Associação Ambientalista Comunitária e Espiritualista Patriarca de São José
Rua Nelso Leopoldo dos Santos, 500 - Vargem Grande - Florianópolis/SC
(48) 3269-5514
Pessoa para contato: Marisa

Bruxa da Ilha
Rua Laurindo Januário da Silveira, 604 - Canto da Lagoa – Florianópolis/SC
(48) 3232-21467
Pessoa para contato: Paulino

CEFET Unidade Continente
Rua 14 de julho, 150 - Coqueiros – Florianópolis/SC
(48) 3271-1418/3271-1419
Pessoa para contato: Angela

Colégio Santa Terezinha
Servidão Safira, 148 - Ingleses – Florianópolis/SC
(48) 3369-1893
Pessoa para contato: Lisiane

CTRes Comcap
Rodovia Admar Gonzaga - Itacorubi – Florianópolis/SC
(48) 3334-1529

Escola Praia do Riso
Rua Bento Goiá, 290 - Coqueiros – Florianópolis/SC
(48) 3348-3003
Pessoa para contato: Marilda

Floricultura Eden Garden
Rodovia Ademar Gonzaga, 3715 - Morro da Lagoa – Florianópolis/SC
(48) 3334-3810

Mercado e Sacolão Santinho
Est. Vereador Onildo Lemos, 1079 - Santinho – Florianópolis/SC
(48) 3369-3039

Posto Canasvieiras - Rede Alê
Av. das Nações, 139 - Canasvieiras – Florianópolis/SC
(48) 3266-32012

Posto Raio (Estreito)
Rua Santos Saraiva, 936 - Estreito - Florianópolis/SC
(48) 3248-1603

Posto Raio (Kobrasol)
Av. Lédio João Martins, 1300 - Kobrasol - São José/SC
(48) 3247-2844

Posto Raio (Cachoeira)
Rod. Luiz Boiteux Piazza, 2761 - Cachoeira do Bom Jesus - Florianópolis/SC
(48) 3284-5137

Posto Raio (Ponta das Canas)
Rod. Luiz Boiteux Piazza, 4174 - Cachoeira do Bom Jesus - Florianópolis/SC
(48) 3284-1917
Posto Raio (da Ilha)
Av. Hercilio Luz, 715 - Centro - Florianópolis/SC
(48) 3025-7861

Posto Raio (Barreiros)
Rua Eliane Motta, 2000 - Barreiros - São José/SC
(48) 3258-8293

Posto Raio (Ressacada)
Rodovia SC 405, 375 - Costeira do Pirajubaé - Florianópolis/SC
(48) 3226-5226

Posto Galo SL (Saco dos Limões)
Rua Jerônimo José Dias, 200 - Saco dos Limões – Florianópolis/SC
(48) 3333-5098
Pessoa para contato: Sandro

Posto Galo RT (Rio Tavares)
Rodovia SC 405 – Km 6, 2953 - Rio Tavares – Florianópolis/SC
(48) 3237-4432
Pessoa para contato: Juliano

Posto Galo LA (Lagoa)
Rua Henrique Veras do Nascimento, 270 - Lagoa da Conceição – Fpolis/SC
(48) 3232-0156
Pessoa para contato: Adilson

Posto Galo LA-BR (Lagoa)
Av. Afonso Delambert, 240 - Lagoa da Conceição – Florianópolis/SC
(48) 3246-2466
Pessoa para contato: Evandro

Posto Galo BA (Barra da Lagoa)
Rua Jornalista Manoel de Menezes, 3007 - Barra da Lagoa – Florianópolis/SC
(48) 3232-3284
Pessoa para contato: Joster

Posto Galo ES (Estreito)
Rua Eurico Gaspar Dutra, 865 - Estreito – Florianópolis/SC
(48) 3244-0057
Pessoa para contato: Júlio

Posto Galo KO (Koesa)
Rua Almirante Lamego, 1076 - Centro – Florianópolis/SC
(48) 3225-4666
Pessoa para contato: Evandro

São José
EcoAmbiental
Rua Arthur Mariano, s/nº
(48) 3247-1556
ecoambiental02@yahoo.com.br

Posto Galo SH
Rua Gerôncio Thives, nº 1099 - Barreiros
(48) 3246-2466
sh@postogalo.com.br
Posto Galo JB
Rua Josué di Bernardi, 891 - Campinas
(48) 3241-0014
jb@postogalo.com.br

Subhadra's Restaurante Natural
Praça Hercílio Luz,  177 - Centro Histórico - São José/SC
(48) 3247-5867


Palhoça
Posto Galo AR
Av. Bom Jesus de Nazaré, 2300
(48) 3342-0265
ar@postogalo.com.br

Sudeste

Espírito Santo
Cariacica
Politintas
Rod BR 262, Km 4 – Campo Grande
(27) 3246-3201 
falecom1@politintas.com.br

Guarapari
Politintas
Av Gov Jones dos Santos Neves, 2964, loja 1, Muquiçaba
(27) 3221-2222
falecom7@politintas.com.br

Vila Velha
Politintas
Avenida Carlos Lindenberg, 2340 - Lojas 12 e 13
(27) 3340-5711
falecom2@politintas.com.br

Vila Velha
Politintas
Rua Luciano das Neves, 1152 – Centro
(27) 3289-1200 
falecom5@politintas.com.br

Serra
Politintas
Rua São José, 304 – Jardim Limoeiro
(27) 3228-3499
falecom3@politintas.com.br

Vitória
Politintas
Avenida Leitão da Silva, 931 – Gurigica
(27) 3325-4541
falecom4@politintas.com.br


Minas Gerais

Viçosa
Rebusca - Ação Social Evangélica Viçosense
Av. P. H. Rolfs, 275 - centro
(31) 3891 3307

Rio de Janeiro

Volta Redonda
Prefeitura de Volta Redonda (Programa Ecoóleo)
Rua Vereador Francisco Evangelista Delgado, 1355 – São Cristóvão
(24) 3339-4226
http://www.portalvr.com/projetos/ecooleo.php

Rio de Janeiro e Grande Rio
Disque-Óleo
(21) 2260 3326
contato@disqueoleo.com.br

Rio de Janeiro
Secretaria de Meio Ambiente do Rio / Refinaria Manguinhos/ UFRJ
Cidade Universitária
(21) 2598-9242 (informações sobre outros postos na cidade)
prove.rj@gmail.com
www.ambiente.rj.gov.br/pages/sup_clim_carb/carbono_projetos/carbono_proj_prove.html

  
JW Dias Comércio de Óleo Vegetal e Gordura
R Sta Hilaire, 26 - Bonsucesso
(21) 2290-5517

Maricá
Instituto Ambiental Reciclar
Rua 116, lote 4 quadra 163 - Cordeirinho
(21) 2648-3758
www.iar.org.br

São Paulo

Grande São Paulo
Biobrás
Rua Cel. Souza Franco, 240 - sala 6 (Mogi das Cruzes)
(11) 4799-8199
www.biobras.org.br

ONG Trevo
(11) 3531-2116 / 6161-3867
www.trevo.org.br


São Paulo e ABCD
Instituto Lótus
(11)3499-7384

Instituto Triângulo
Rua João Ribeiro, 348, Campestre - Santo André
(11) 4991-1112
www.triangulo.org.br
ASSISBRAC
Rua dos Macucos, 14 - Parque dos Pássaros
Tel. (11) 4392.7492
www.assisbrac.org.br

São Paulo

Rede Carrefour
- Vila Gertrudes: Av. Nações Unidas,  15.187. Tel.  (11) 5186.8600
- Jardim Paulista: Rua Pamplona, 1704.  Tel. (11) 3882.0071 / 72
- Vila Leopoldina: R.José César de Oliveira. s/nº. Tel. (11) 3837.8701
- Santo Amaro: Av. Santo Amaro, 4815. Tel. (11)  5090-0302
- Pinheiros: Av. Rebouças,3970. Tel. (11) 3093-0002
- Bosque da Saúde: Rua Ribeiro Lacerda, 940. Tel. (11) 5067-6700

Instituto Viva Melhor de Responsabilidade Socioambiental do Hospital Bandeirantes.
- Hospital Bandeirantes (prédio administrativo): Rua Galvão Bueno, 430.
- Associação Comercial de SP: Rua Galvão Bueno, 83.
- Associação Cultural e Assistencial da Liberdade: Avenida Liberdade, 365.
- Fundação Orsa: Rua Barão de Iguape, 900. (11) 3345-2260

Parque Municipal São Domingos
Rua Pedro Sernagiotti, 125 - Parque São Domingos
(11) 3831-7083

- Pão de Açúcar Borba Gato: Av. Santo Amaro, 5460
- Pão de açúcar Brooklin:  Av. Santo Amaro, 3271
- Pão de Açúcar Ricardo Jafet: Rua Prof. Serafim Orlandi, 299
- Pão de Açúcar Carneiro da Cunha: Rua Carneiro da Cunha, s/nº
- Pão de Açúcar Portal: Rua Marechal Hastinfilo de Moura, 30
- Pão de Açúcar Real Parque: Av. Major Sylvio de Magalhães Padilha, 13000
- Pão de Açúcar Pedroso: Rua Pedroso, 215
- Pão de Açúcar Santo Amaro: Av. Santo Amaro, 4530. Tel. 0800-7-732-732

Associação Nossa Escola
Rua Marques de Praia Grande, 115 - Vila Prudente
(11) 6965-9259  
www.anossaescola.org.br


Santos
Federação Bandeirante do Brasil - Núcleo Santos
Rua Jurubatuba, 157
http://movimentobandeirante.blogspot.com/

São Vicente
Secretaria de Saúde São Vicente
Rua Martim Afonso, 214 - Centro
(13) 3569-5700

Prefeitura Municipal de São Vicente
Todas as creches e escolas municipais

Indaiatuba
Prefeitura de Indaiatuba (Projeto Biodiesel Urbano)
0800 7722195

Campinas
Cidade dos Meninos / Apro-Cima
Praça XV de Novembro, 18 Cambuí
Rua Regente Feijó, 1483
(19) 3201-3020

Santana do Parnaíba
Avemare (Associação Vila Esperança de Materiais Recicláveis) / Instituto Tamboré
Rua João Santana Leite, 417
(11) 4154-4190
contato@avemare.org.br

Diadema
BIOAUTO IND;COM
Av. Álvares Cabral, 680
(11) 4043-2125

São José do Rio Preto
Microlins Franchising
Rua Antônio de Godoy, 3277 - Centro
(17) 3212 1530

Santo André
COOP
Av. Industrial, 2001 - Bairro Campestre

Sorocaba
COOP
Rua Padre Madureira, 255 - Bairro Árvore Grande

COOP
Av. Itavuvu, 3799 - Bairro Itavuvu

Lorena
Semear (Secretaria do Meio Ambiente, Agricultura e Desenvolvimento Social)
todas as escolas municipais;Centro Unisal; Colégio São Joaquim; a FATEA; EEL-USP; ACIAL; Associação dos Engenheiros; Obelix Distribuidora de Água
(12) 31853518
http://www.lorena.sp.gov.br/semear/noticia.php?acao=1&id=1236

Itapecerica
ADRA – Agência Adventista de Desenvolvimento e Recursos Assistenciais
Rua Felipe Carrillo Puerto, 96 - Próximo à 47ª Distrito Policial na Estrada de Itapecerica.
(11) 5823-4993

Pirassununga
FOCINHOS & CIA PET SHOP / Lirium
R. José Bonifácio, 1540 Bairro do Rosário
(19) 3562-6767

Aparecida
Cooperativa dos Catadores de Materiais Recicláveis de Aparecida e APAE – Aparecida
Rua Chico Palma, s/nº (próximo à Farmácia Popular e Estação de Trem)
0800-7700.793 ou (12) 3105-4469

Itu
COMAREI - Cooperativa de Recicláveis
(11) 4025-2590
www.itu.com.br/comarei

Taubaté
Barretti Soluções
Av. Padre Fischer, 1523 - Bairro Parque São Luiz
(12) 3622.4348
barretti@hotmail.com




quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

Estudo mostra que sedentarismo está criando 1ª geração de jovens que viverá menos que seus pais


edentarismo já ameaça reduzir expectativa de vida – Estudo internacional que inclui o Brasil mostra que inatividade física está criando primeira geração de jovens que viverá menos que seus pais
Um estudo que analisa dados de Brasil, Estados Unidos, Grã-Bretanha, China e Índia alerta que o crescente sedentarismo nestes países ameaça formar a primeira geração de jovens que viverá menos que seus pais. O trabalho, que tem o American College of Sports Medicine como coautor, conclui que em 2030 a inatividade física pode abreviar em até cinco anos a expectativa de vida, caso seja mantido o ritmo atual. Matéria de Bruno Deiro e Pedro Proença, em O Estado de S.Paulo.
As projeções, que tiveram a participação de 70 especialistas ligados às áreas de saúde e educação física, indicam que em 18 anos o Brasil terá diminuído em cerca de 34% os níveis de atividade física desde o começo da década passada. Somente entre 2002 e 2007, a queda foi de 6%.
Segundo Lisa MacCallum Carter, executiva global da Nike, que também é coautora da pesquisa, o País começa a sofrer os males que já são sentidos há algumas décadas pelos países mais desenvolvidos – de 1965 a 2009, a queda da atividade física nos Estados Unidos foi de 32%.
“As máquinas e carros têm feito as atividades físicas por nós, e isso é uma coisa boa, pois apreciamos o padrão de vida moderno. Mas é preciso observar a quantidade de movimento que é perdida por isso e buscar formas de compensar”, afirma a executiva. “Se uma criança está ameaçada de viver uma vida mais curta que seus pais, este é o oposto do progresso humano.”
Segundo Lisa, as estatísticas levam em conta outros fatores, como nutrição, mas o sedentarismo tem papel central, especialmente em países desenvolvidos ou em desenvolvimento. Ela lembra que as dez doenças que mais matam nos 50 países mais ricos do mundo estão relacionadas à falta de atividade física.
“À medida que as economias crescem, os níveis de atividade física diminuem”, explica. “No Brasil, cuja economia teve um forte crescimento nos últimos anos, esperamos que isso ocorra em um período bem menor de tempo. Mas ainda há tempo de evitar isso”, acrescenta.
Mobilidade. Entre os países em desenvolvimento, os problemas são diferentes entre si. Na China, que nos últimos 20 anos teve uma queda de 45% nos níveis de atividade física, o principal vilão tem sido o excesso de pessoas que trocaram a vida rural pelas cidades. No país, os pesquisadores apontam as deficiências das grandes metrópoles, que estimulam o transporte motorizado.
O estudo também aponta um viés econômico: a avaliação é de que a inatividade física traz gastos diretos e indiretos de quase US$ 150 bilhões por ano, apenas nos Estados Unidos.
Segundo o médico Carlos Alberto Machado, da Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC), a associação com a obesidade é o fator mais preocupante do sedentarismo. Nos EUA, o índice de americanos obesos mais que dobrou nas últimas três décadas e deve atingir 42% da população até 2030. Além disso, cerca de um terço dos americanos estará com sobrepeso, fazendo com que as pessoas com peso ideal ou magras se tornem uma minoria no país.
Machado relaciona uma pesquisa da SBC, que mostrou que 49% dos brasileiros são sedentários, com dados do Ministério da Saúde que revelam que 64% da população do País está com excesso de peso. “O obeso que faz atividade física diminui o risco. E quem sai da situação de sedentário para pouco ativo (30 minutos de exercícios em 5 dias da semana) reduz em 66% o risco cardiovascular”, lembra ele.
No Estado de São Paulo, de 2004 até este ano, o Núcleo de Estudos da Obesidade da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) fez um trabalho com 300 adolescentes obesos e concluiu que metade deles tinha tendência à diabete e 32% sofriam de síndrome metabólica (pressão alta, diabete e colesterol elevado). “Esses adolescentes têm fortes fatores de riscos mórbidos. Ou seja: têm grande chances de morrer cedo”, afirma Ana Dâmaso, coordenadora do Núcleo.
Fonte: http://www.ecodebate.com.br/2012/11/05/estudo-mostra-que-sedentarismo-esta-criando-1a-geracao-de-jovens-que-vivera-menos-que-seus-pais/

quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

Cientistas sugerem ligação entre poluição do ar e ocorrência de autismo


Pesquisa liga autismo à poluição atmosférica – Uma pesquisa [Traffic-Related Air Pollution, Particulate Matter, and Autism] realizada na Califórnia, Estados Unidos, sugere que o autismo está ligado à poluição gerada por veículos.
O estudo envolveu mais de 500 crianças e as descobertas foram apresentadas na revista especializada Archives of General Psychiatry.
Os pesquisadores da Universidade do Sul da Califórnia usaram dados da Agência de Proteção Ambiental dos Estados Unidos para calcular os níveis de poluição registrados nos endereços escolhidos para participar da pesquisa.
Os dados foram usados para comparar a exposição à poluição no útero e durante o primeiro ano de vida. Foram analisadas 279 crianças com autismo e 245 crianças sem o problema.
De acordo com os cientistas, as crianças que viviam nas casas expostas à uma quantidade maior de poluição “tinham três vezes mais chances de ter autismo, comparadas às crianças que moravam em casas com níveis mais baixos de exposição” à poluição.
Os pesquisadores da Califórnia alertam que esta constatação pode ter implicações mais amplas, pois a poluição do ar é “comum e pode ter efeitos neurológicos duradouros”.
Outras variantes
Outros pesquisadores questionaram como a poluição pode alterar o desenvolvimento do cérebro de uma criança e levar ao autismo.
“Me parece muito improvável que a associação (entre poluição do ar e autismo) seja causal”, afirmou Uta Frith, professora de desenvolvimento cognitivo do University College de Londres.
Para a professora, o estudo californiano não “nos fez avançar em nada, pois não apresenta um mecanismo convincente pelo qual os poluentes podem afetar o desenvolvimento do cérebro para resultar em autismo”.
Um dos problemas com estudos deste tipo é que é difícil analisar todos os aspectos da vida de uma pessoa que podem afetar a probabilidade de desenvolver autismo, como o histórico familiar, por exemplo.
Isto significa que o estudo não pode afirmar que o autismo é causado por poluição gerada por veículos, apenas que pode haver uma ligação entre as duas coisas.
Mas, para Sophia Xiang Sun, do centro de pesquisas em autismo da Universidade de Cambridge, diminuir a poluição seria uma boa ideia.
“Sabemos que a poluição do ar relacionada ao trânsito de veículos pode contribuir com muitas outras doenças e é biologicamente plausível que também tenha um papel no desenvolvimento do autismo”, afirmou.
“No entanto, existindo ou não uma associação potencial entre autismo e poluição do ar, a redução desta poluição relacionada ao trânsito seria boa para a saúde pública”, acrescentou.
Traffic-Related Air Pollution, Particulate Matter, and Autism ONLINE FIRST
Heather E. Volk, PhD, MPH; Fred Lurmann; Bryan Penfold; Irva Hertz-Picciotto, PhD; Rob McConnell, MD
Arch Gen Psychiatry. 2012;():1-7. doi:10.1001/jamapsychiatry.2013.266.
http://archpsyc.jamanetwork.com/article.aspx?articleid=1393589#Abstract
Matéria de James Gallagher, Repórter de ciência da BBC News,