terça-feira, 13 de agosto de 2024
Ingestão de bebidas açucaradas entre crianças e adolescentes em 185 países entre 1990 e 2018: estudo de base populacional
segunda-feira, 12 de agosto de 2024
Aliança metabólica: farmacoterapia e gestão de exercícios na obesidade
sábado, 10 de agosto de 2024
Em 2044 as estimativas são de que 3 em cada 4 brasileiros serão portadores de sobrepeso/obesidade
quinta-feira, 1 de agosto de 2024
Frutas, verduras e legumes: Agosto
Motivo 1: Se está na safra, provavelmente o preço está menor. Mais economia para o seu bolso.
Motivo 2: Tendem a ter maior densidade nutricional, a quantidade de nutrientes, em especial antioxidantes é maior, visto que, utiliza-se menos agrotóxicos e o vegetal precisa se adaptar a situações inóspitas (pragas, calor, frio, umidade, radiação solar, ventos). Ou seja, ele produz mais "defesas", nesse caso os polifenóis, que são antixodantes. Os alimentos da safra são colhidos no momento ideal de maturação, o que significa que estão no auge do seu sabor, textura e valor nutricional. Consumí-los garante que você esteja recebendo produtos frescos e de melhor qualidade.
Motivo 3: Safra = maior abundância. Provavelmente terá menos agrotóxicos (eu disse menos, não que não tenham). Se a está na safra, naturalmente naquela época do ano aquele alimento desenvolve mais facilmente. Não sendo necessário uso de agrotóxicos ou caso o agricultor utilize, a quantidade tende a ser menor. Menos agrotóxico, menos veneno. Em breve o Ministério da saúde publicará um guia sobre efeitos dos agrotóxicos na saúde humana. Tema totalmente negligenciado na Medicina.
Motivo 4: Os vegetais na safra são encontrados mais facilmente nas feiras e mercados. O Brasil é um país vasto e diversificado, com diferentes regiões climáticas que possibilitam o cultivo de uma grande variedade de alimentos ao longo do ano. Consumir alimentos da safra permite que você experimente uma ampla gama de frutas, legumes e verduras, aproveitando a diversidade da culinária brasileira.
Motivo 5: Sustentabilidade e apoio ao agricultores locais. Consumir os alimentos da safra vigente é um ato de sustentabilidade, pois respeita o tempo da natureza e economiza energia e recursos extras de forma intensiva ou no transporte por diferentes distâncias. Escolher alimentos da safra muitas vezes significa apoiar práticas agrícolas mais sustentáveis. Como esses alimentos estão disponíveis localmente e não precisam ser transportados por longas distâncias, há uma redução significativa na pegada de carbono associada ao seu consumo. Além disso, os produtores locais que cultivam alimentos da safra geralmente empregam técnicas agrícolas mais amigáveis ao meio ambiente. Comprar alimentos da safra de produtores locais contribui para fortalecer a economia da sua região. Ao apoiar os agricultores locais, você ajuda a manter empregos na comunidade e a promover um sistema alimentar mais justo e sustentável.
segunda-feira, 15 de julho de 2024
Salada 18: Salada Grega de pepino e molho cremoso
Introdução à salada:
https://www.ecologiamedica.net/2022/01/boracomersalada.html
Princípios básicos da salada:
https://www.ecologiamedica.net/2022/01/boracomersalada-post-1-principios.html
Salada 1: Berinjela com castanha do Pará (ou castanha do Brasil), uva-passa e hortelã:
Salada 2: Salada de inverno de abacate com frango cítrico:
http://www.ecologiamedica.net/2022/06/salada-2-salada-de-inverno-de-abacate.html?m=0
Salada 3: Salada de inverno de rúcula:
https://www.ecologiamedica.net/2022/06/salada-3-salada-de-inverno-de-rucula.html
Salada 4: Salada com legumes assados:
https://www.ecologiamedica.net/2022/07/salada-4-salada-de-legumes-assados.html
Salada 5: Salada de Picles de pepino com molho de alho:
https://www.ecologiamedica.net/2023/04/salada-5-salada-de-picles-de-pepino-com.html
Salada 6: Salada vegana de lentilha crocante:
https://www.ecologiamedica.net/2023/07/salada-6-salada-vegana-de-lentilha.html
Salada 7: Salada cítrica de grão de bico:
https://www.ecologiamedica.net/2023/07/salada-7-salada-de-grao-de-bico-citrica.html
Salada 8: Salada de frango com molho pesto de abacate:
https://www.ecologiamedica.net/2023/08/salada-8-salada-de-frango-com-molho-de.html
Salada 9: Salada de berinjela com passas e amêndoas:
https://www.ecologiamedica.net/2023/11/salada-9-salada-de-berinjela-com-passas.html?m=0
Salada 10: Salada com molho homus
https://www.ecologiamedica.net/2023/11/salada-10-salada-com-molho-homus.html
Salada 11: Salada de atum crocante:
https://www.ecologiamedica.net/2023/12/salada-11-salada-crocante-de-atum.html
Salada 12: Trigo cozido com especiarias
https://www.ecologiamedica.net/2024/02/salada-12-trigo-cozido-com-especiarias.html
Salada 13: Salada de Pequi com molho de mostarda e mel
https://www.ecologiamedica.net/2024/04/salada-13-salada-de-pequi-ao-molho-de.html
Salada 14: Salada de Quinoa com frango dourado
https://www.ecologiamedica.net/2024/05/salada-14-salada-de-quinoa-com-frango.html
Salada 15: Salada Waldorf
https://www.ecologiamedica.net/2024/05/salada-15-salada-waldorf.html
Salada 16: Salada de inverno cítrica
https://www.ecologiamedica.net/2024/06/salada-16-salada-de-inverno-citrica.html
Salada 17: Salada de inverno de cogumelos
https://www.ecologiamedica.net/2024/06/salada-17-salada-de-inverno-de-cogumelos.html
Salada 18: Salada Grega
https://www.ecologiamedica.net/2024/07/salada-18-salada-grega.html
segunda-feira, 1 de julho de 2024
Frutas, verduras e legumes: Julho
Motivo 1: Se está na safra, provavelmente o preço está menor. Mais economia para o seu bolso.
Motivo 2: Tendem a ter maior densidade nutricional, a quantidade de nutrientes, em especial antioxidantes é maior, visto que, utiliza-se menos agrotóxicos e o vegetal precisa se adaptar a situações inóspitas (pragas, calor, frio, umidade, radiação solar, ventos). Ou seja, ele produz mais "defesas", nesse caso os polifenóis, que são antixodantes. Os alimentos da safra são colhidos no momento ideal de maturação, o que significa que estão no auge do seu sabor, textura e valor nutricional. Consumí-los garante que você esteja recebendo produtos frescos e de melhor qualidade.
Motivo 3: Safra = maior abundância. Provavelmente terá menos agrotóxicos (eu disse menos, não que não tenham). Se a está na safra, naturalmente naquela época do ano aquele alimento desenvolve mais facilmente. Não sendo necessário uso de agrotóxicos ou caso o agricultor utilize, a quantidade tende a ser menor. Menos agrotóxico, menos veneno. Em breve o Ministério da saúde publicará um guia sobre efeitos dos agrotóxicos na saúde humana. Tema totalmente negligenciado na Medicina.
Motivo 4: Os vegetais na safra são encontrados mais facilmente nas feiras e mercados. O Brasil é um país vasto e diversificado, com diferentes regiões climáticas que possibilitam o cultivo de uma grande variedade de alimentos ao longo do ano. Consumir alimentos da safra permite que você experimente uma ampla gama de frutas, legumes e verduras, aproveitando a diversidade da culinária brasileira.
Motivo 5: Sustentabilidade e apoio ao agricultores locais. Consumir os alimentos da safra vigente é um ato de sustentabilidade, pois respeita o tempo da natureza e economiza energia e recursos extras de forma intensiva ou no transporte por diferentes distâncias. Escolher alimentos da safra muitas vezes significa apoiar práticas agrícolas mais sustentáveis. Como esses alimentos estão disponíveis localmente e não precisam ser transportados por longas distâncias, há uma redução significativa na pegada de carbono associada ao seu consumo. Além disso, os produtores locais que cultivam alimentos da safra geralmente empregam técnicas agrícolas mais amigáveis ao meio ambiente. Comprar alimentos da safra de produtores locais contribui para fortalecer a economia da sua região. Ao apoiar os agricultores locais, você ajuda a manter empregos na comunidade e a promover um sistema alimentar mais justo e sustentável.
domingo, 30 de junho de 2024
Fadiga - Como o nutrólogo pode te auxiliar
Elaborei um texto sobre o tema e postei no meu site. Para ler clique aqui: https://www.nutrologogoiania.com.br/fadiga-x-sindrome-da-fadiga-cronica-como-o-nutrologo-pode-te-auxiliar/
quarta-feira, 26 de junho de 2024
Aumento do risco de permanências na UTI para bebês nascidos de mães que usaram análogos de GLP-1 90 dias antes do início da gestação
terça-feira, 25 de junho de 2024
Quais são os fenótipos da obesidade?
- Peso normal com metabolismo não saudável (‘MUNW’ na sigla em inglês)
- Sobrepeso/obesidade metabolicamente saudável (MHO)
- Sobrepeso/obesidade metabolicamente não saudável (MUO)
- Obesidade sarcopênica (SO)
segunda-feira, 24 de junho de 2024
Salada 17: Salada de inverno de cogumelos
Amêndoas a gosto
Ccogumelo portobello (ou o cogumelo de sua preferência) a gosto ou cubos de frango
1 colher de chá de gengibre ralado
1 colher de chá de pasta de missô
Molho shoyu a gosto
2 colheres de sopa de azeite de oliva
Avocado ou abacate em lâminas
Folhas de alface romana
Folhas de couve kale
Folhas de coentro fresco
Creme de tofu:
Bata no liquidificador100 gramas de tofu amassado, sumo de ½ limão, 1 dente de alho, 3 colheres de sopa de azeite de oliva e sal.
Tempero de limão:
1 parte de limão para 2 partes de azeite e 1 parte de água. Sal refinado e 1 pitada de pimenta do reino moída na hora.
Modo de fazer:
Comece cortando as amêndoas em lascas e tempere com sal, azeite. Leve para uma assadeira e deixe por aproximadamente 10 minutos até torrar (cuidado para não deixar queimar).
Limpe os cogumelos com um pano ou guardanapo de papel (não lavar em água corrente pois irão absorver muita água). Corte os cogumelos ao meio, coloque em uma tigela grande e acrescente o gengibre ralado, o alho, a pasta de missô, o shoyu e o azeite.
Misture tudo e deixe marinando por no mínimo 10 minutos.
Cozinhe os cogumelos: Aqueça uma frigideira, adicione o azeite e os cogumelos marinados e não mexa por aproximadamente 1 minuto. Quando estiverem dourados misture e deixe refogar mais um pouco.
Introdução à salada:
https://www.ecologiamedica.net/2022/01/boracomersalada.html
Princípios básicos da salada:
https://www.ecologiamedica.net/2022/01/boracomersalada-post-1-principios.html
Salada 1: Berinjela com castanha do Pará (ou castanha do Brasil), uva-passa e hortelã:
Salada 2: Salada de inverno de abacate com frango cítrico:
http://www.ecologiamedica.net/2022/06/salada-2-salada-de-inverno-de-abacate.html?m=0
Salada 3: Salada de inverno de rúcula:
https://www.ecologiamedica.net/2022/06/salada-3-salada-de-inverno-de-rucula.html
Salada 4: Salada com legumes assados:
https://www.ecologiamedica.net/2022/07/salada-4-salada-de-legumes-assados.html
Salada 5: Salada de Picles de pepino com molho de alho:
https://www.ecologiamedica.net/2023/04/salada-5-salada-de-picles-de-pepino-com.html
Salada 6: Salada vegana de lentilha crocante:
https://www.ecologiamedica.net/2023/07/salada-6-salada-vegana-de-lentilha.html
Salada 7: Salada cítrica de grão de bico:
https://www.ecologiamedica.net/2023/07/salada-7-salada-de-grao-de-bico-citrica.html
Salada 8: Salada de frango com molho pesto de abacate:
https://www.ecologiamedica.net/2023/08/salada-8-salada-de-frango-com-molho-de.html
Salada 9: Salada de berinjela com passas e amêndoas:
https://www.ecologiamedica.net/2023/11/salada-9-salada-de-berinjela-com-passas.html?m=0
Salada 10: Salada com molho homus
https://www.ecologiamedica.net/2023/11/salada-10-salada-com-molho-homus.html
Salada 11: Salada de atum crocante:
https://www.ecologiamedica.net/2023/12/salada-11-salada-crocante-de-atum.html
Salada 12: Trigo cozido com especiarias
https://www.ecologiamedica.net/2024/02/salada-12-trigo-cozido-com-especiarias.html
Salada 13: Salada de Pequi com molho de mostarda e mel
https://www.ecologiamedica.net/2024/04/salada-13-salada-de-pequi-ao-molho-de.html
Salada 14: Salada de Quinoa com frango dourado
https://www.ecologiamedica.net/2024/05/salada-14-salada-de-quinoa-com-frango.html
Salada 15: Salada Waldorf
https://www.ecologiamedica.net/2024/05/salada-15-salada-waldorf.html
Salada 16: Salada de inverno cítrica
https://www.ecologiamedica.net/2024/06/salada-16-salada-de-inverno-citrica.html
Salada 17: Salada de inverno de cogumelos
domingo, 23 de junho de 2024
Lipedema - Conceito, diagnóstico, tratamento e como o nutrólogo pode te auxiliar?
- Distribuição DESPROPORCIONAL da gordura corporal. Ou seja, acumulando mais em membros superiores ou inferiores
- Nenhuma ou limitada influência da perda de peso na distribuição da gordura nos membros
- Hipertrofia dos adipócitos bilateral, simétrica e desproporcional nos membros
- Poupa preservação das mãos e pés (fenômeno do manguito)
- Envolvimento dos braços aproximadamente 30%
- Sinal de Stemmer negativo
- Sensação de peso e tensão nos membros afetados
- Dor à pressão e ao toque nos membros
- Edema sem depressões
- Tendência acentuada para formação de hematomas
- Piora dos sintomas ao longo do dia
- Não é melhora da dor ou do desconforto com a elevação dos membros
- Telangiectasias e marcas vasculares visíveis ao redor dos depósitos de gordura
- Hipotermia da pele
- Tipo I (aumento da deposição em quadris e coxas),
- Tipo II (extensão até joelhos, principalmente em face interna),
- Tipo III (até tornozelo), t
- Tipo IV (acometimento de membros superiores): 30% dos casos
- Tipo V (apenas porção inferior das pernas é afetada).
- Estágio 1 (pequenos nódulos subcutâneos palpáveis sem alterações cutâneas),
- Estágio 2 (lipoesclerose nodular com irregularidades cutâneas),
- Estágio 3 (pele com textura irregular em aspecto “casca de laranja” com macronodulações subcutâneas palpáveis),
- Estágio 4 (lipolinfedema).
2) Alimentação saudável (nutricionalmente equilibrada, com boa ingestão de vegetais),
3) Medidas de alívio dos sintomas locais,
- Antioxidantes com N-acetilcisteína (NAC), Zinco, Selênio, Resveratrol, Ácido alfa lipóico (endovenoso): Ainda sem evidência
- Antiinflamatórios com o ômega 3, quercetina, pycnogenol, curcumina: Ainda sem evidência
- Tratamento do intestino com Glutamina, Cúrcuma, prebióticos, probióticos e enzimas digestivas: Ainda sem evidência.
- Uso de vitamina D e B12: Ainda sem evidência, só repor nas deficiências e quando os níveis estiverem no limite inferior.
- Aminas simpaticomiméticas como Venvanse e ritalina: teoricamente fariam contração de arteríolas levando a uma menor pressão intracapilar: sem evidência.
- Uso de hormônios como a gestrinona: Sem evidência de melhora e o tratamento hormonal pode agravar o quadro.
- Dieta mediterrânea: devido o padrão "antiinflamatório" há alguns estudos mostrando melhora nos quadros leves, reduzindo a dor, melhorando a mobilidade e o inchaço.
- Dieta cetogênica: melhora na composição corporal, relatos de caso evidenciando melhora da dor. Há alguns trabalhos com a VLCKD: Very low calorie ketogenic diet: Baixa evidência
- Suplementos que teoricamente alterariam a composição corporal: quitosana, L-carnitina, Cromo, Efedrina, Sinefrina, Piruvato e Ácido linoleico conjugado: Ainda sem evidência
- Drenagem linfática: pode atenuar os sintomas, aliviar a dor e reduzir o inchaço.
- Uso de meias de compressão: pode aliviar o quadro, reduzir a dor e melhorar a mobilidade.
- Lipoaspiração tumescente: Tratamento com maior evidência, nos quadros moderados a graves. Feita por cirurgião plástico experiente. Promove melhora significativa da mobilidade, da dor e do inchaço.
- Di Renzo L, Cinelli G, Romano L, Zomparelli S, Lou De Santis G, Nocerino P, Bigioni G, Arsini L, Cenname G, Pujia A, Chiricolo G, De Lorenzo A. Potential Effects of a Modified Mediterranean Diet on Body Composition in Lipoedema. Nutrients. 2021 Jan 25;13(2):358. doi: 10.3390/nu13020358. PMID: 33504026; PMCID: PMC7911402. https://www.mdpi.com/2072-6643/13/2/358
- Aula da minha amiga Dra. Tatiana Abrão (Médica Nutróloga e Endocrinologista): https://www.youtube.com/watch?v=_eknmuqtIPQ
- Kruppa P, Georgiou I, Biermann N, Prantl L, Klein-Weigel P, Ghods M. Lipedema-Pathogenesis, Diagnosis, and Treatment Options. Dtsch Arztebl Int. 2020 Jun 1;117(22-23):396-403. doi: 10.3238/arztebl.2020.0396. PMID: 32762835; PMCID: PMC7465366. Disponível em: https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC7465366/pdf/Dtsch_Arztebl_Int-117_0396.pdf
- Keith L, Seo CA, Rowsemitt C, Pfeffer M, Wahi M, Staggs M, Dudek J, Gower B, Carmody M. Ketogenic diet as a potential intervention for lipedema. Med Hypotheses. 2021 Jan;146:110435. doi: 10.1016/j.mehy.2020.110435. Epub 2020 Nov 27. PMID: 33303304. https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/33303304/
- AMATO, ACM, et al. Criação de questionário e modelo de rastreamento de lipedema. J Vasc Bras. 2020;19: e20200114. https://doi.org/10.1590/1677-5449.200114
- Verde, L., Camajani, E., Annunziata, G. et al. Ketogenic Diet: A Nutritional Therapeutic Tool for Lipedema?. Curr Obes Rep 12, 529–543 (2023). https://doi.org/10.1007/s13679-023-00536-x
- CORREAT, et al. Lipedema e características relevantes: revisão de literatura. Brazilian Journal of Health Review, [S. l.], v. 6, n. 6, p. 30748–30761, 2023. DOI: 10.34119/bjhrv6n6-317. Disponível em: https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/article/view/65402.
- Dra. Ximene Antunes (Médica Endocrinologista): https://www.instagram.com/p/C4d2USuuYoW/?img_index=1
- https://abeso.org.br/lipedema-a-gordura-fora-de-lugar/
- Cannataro, R.; Michelini, S.; Ricolfi, L.; Caroleo, M.C.; Gallelli, L.; De Sarro, G.; Onorato, A.; Cione, E. Management of Lipedema with Ketogenic Diet: 22-Month Follow-Up. Life 2021, 11, 1402. https://doi.org/10.3390/life11121402
- Bonetti G, Herbst KL, Dhuli K, Kiani AK, Michelini S, Michelini S, Ceccarini MR, Michelini S, Ricci M, Cestari M, Codini M, Beccari T, Bellinato F, Gisondi P, Bertelli M. Dietary supplements for lipedema. J Prev Med Hyg. 2022 Oct 17;63(2 Suppl 3):E169-E173. doi: 10.15167/2421-4248/jpmh2022.63.2S3.2758. PMID: 36479502; PMCID: PMC9710418. https://www.jpmh.org/index.php/jpmh/article/view/2758/1022
- Vyas A, Adnan G. Lipedema. [Updated 2023 Jan 30]. In: StatPearls [Internet]. Treasure Island (FL): StatPearls Publishing; 2024 Jan-. Available from: https://www.ncbi.nlm.nih.gov/books/NBK573066/
quinta-feira, 20 de junho de 2024
Paciente ativo e responsável
- Crônica
- Recidivante
- Incurável
- Multifatorial na gênese
- Com forte componente genético, emocional
- Com necessidade de equipe multidisciplinar
- Abordagem nutricional, abordagem corporal (atividade física), medicamentosa e psicoterápica.
- Estar mais informado sobre a própria doença (obesidade).
- Ter um maior controle e participação nas escolhas e decisões. Qual abordagem dietética se enquadra mais na sua realidade financeira? Qual abordagem medicamentosa se encaixará melhor no seu padrão alimentar?
- Sentir-se mais seguro, confiante e preparado para enfrentar o tratamento e todas as decisões necessárias.
- Saber lidar com as reais expectativas, principalmente na elaboração de metas a serem atingidas.
- Assumir compromisso em seguir o que foi acordado: seja dieta, atividade física, uso de medicação. Check list de hábitos.
E como posso ser um paciente mais PAR?
- Diante do diagnóstico de obesidade, tenha calma e respire. Internalize que a obesidade é uma doença, que não tem cura, mas tem tratamento e controle.
- Essa doença impactará a sua vida e quanto mais precoce for a intervenção ( e duradoura), maiores as chances de sucesso. Durante um tempo, principalmente no primeiro ano, você sentirá que a vida perdeu o sentido, afinal fazer dieta não é legal. Principalmente para aqueles que possuem a comida como fonte central de prazeres.
- Leia sobre o tema, tenho um texto pautado em evidências científicas que ajuda os pacientes a terem um panorama melhor sobre a complexidade da obesidade: https://www.nutrologogoiania.com.br/doencas-e-a-nutrologia/obesidade/
- Informe-se sobre todas as abordagens terapêuticas da obesidade, o texto acima pode te ajudar. Quanto mais você aprende sobre obesidade, mais você se sentirá confiante. Eduque-se, não tenha medo da informação, mas também não acredite em qualquer informação na internet. A maioria das informações em saúde que estão nas redes sociais, YouTube, sites não são informações confiáveis. Não é porque o médico tem muitos seguidores que ele é um bom médico. Podem ser seguidores comprados. Busque o currículo do médico que você escolheu para chamar de "seu". Primeiro veja se ele é realmente especialista, ou seja, se ele tem Registro de qualificação de especialista (RQE) em Nutrologia ou Endocrinologia. Segundo, veja se ele propaga tratamentos milagrosos ou questionados/proibidos pelo Conselho Federal de Medicina. Aqui uma lista de coisas que não fazem parte da Nutrologia e muita gente acha que faz: https://abran.org.br/imprensa/comunicado/comunicado-sobre-o-rol-de-procedimentos
- Peça ao seu médico indicação de livros, sites, textos sobre o tema. Material que ele confia.
- Antes das consultas anote todas as suas dúvidas no whatsApp. Questione o seu médico. Não tenha vergonha de perguntar, as vezes dúvidas que parecem bobas, podem ser determinantes no seu sucesso.
- Solicite um número de telefone para que você possa ligar em casos de urgência.
- Seja transparente com o médico sobre o seu estilo de vida, realidade financeira e principalmente sobre seus sintomas. Você deve contar ao médico sobre o seu histórico de doenças familiares, o médico deve examiná-lo e solicitar exames, de acordo com o seu caso. Se ele pediu determinado exame, faça. Ou seja, assuma a responsabilidade de agendar seus exames, consultas médicas e buscar os resultados. Não espere que façam isso por você. Mas, caso esteja fragilizado saiba que você pode pedir ajuda a alguém do seu círculo e não precisa passar por tudo isso sozinho.
- Saiba que o planejamento semanal é um dos maiores determinantes do seu sucesso. Ou seja, tire um tempo para planejar as refeições.
- Seja realista em relação ao tempo para obter resultados. Não se compare com outras pessoas, você é único e cada pessoa responde de uma forma à dieta e medicações.
- Crie o hábito de preencher Check list de hábitos, o bom médico que lida com obesidade sabe da importância desses check lists e recordatórios alimentares.
- O Médico/Nutricionista/Profissional da Ed. física/Psicólogo podem até dar as orientações, mas quem trilhará o caminho é você. Ou seja, se você acha que será emagrecido, melhor rever suas expectativas, você é o polo Ativo, você é o PAR.
Autor: Dr. Frederico Lobo – Médico Nutrólogo – CRM-GO 13192 – RQE 11915 – CRM-SC 32949 – RQE 22416